Com estreante Souza expulso no 1º tempo, Tricolor leva sustos e garante três pontos graças a gol de Fred após bela jogada de Tartá
Um mês e 15 dias depois da vitória sobre o Guarani que garantiu o título brasileiro, o Fluminense voltou ao Engenhão, para encarar o Bangu, pela primeira rodada da Taça Guanabara. A importância da partida desta quinta-feira não era a mesma, o estádio não estava lotado, o craque da equipe, Conca, não estava presente, mas em campo o desenrolar da história foi parecido com o de 5 de dezembro. Tenso e afobado em campo, o Tricolor sofreu, criou poucos lances e venceu: 1 a 0.
Na mesma trave em que Emerson se transformou herói e também no segundo tempo, Fred foi o autor do gol salvador. Com três pontos, o Tricolor é o terceiro colocado do Grupo A, atrás de Macaé e Botafogo nos critérios de desempate. O próximo rival é o Olaria, domingo, às 19h30m (de Brasília), novamente no Engenhão, pela segunda rodada. Já o Bangu é o sexto colocado e tem pela frente o Madureira, também domingo, às 17h, em Conselheiro Galvão.
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Provocação alvinegra; celebração tricolor
A noite tricolor no Engenhão começou com provocação alvinegra. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Duque de Caxias, parte da torcida do Botafogo permaneceu no estádio para o jogo de fundo e não perdoou um torcedor que apareceu com a camisa do Flu na ala oeste (destinado aos botafoguenses). Muito xingado, o tricolor se viu obrigado a trocar de camisa para ter paz.
Minutos depois, foi a vez da equipe de Muricy Ramalho entrar em campo e as vaias botafoguenses darem lugar ao incentivo tricolor. Pela primeira vez no gramado do Engenhão após o título do Brasileirão, o Fluminense foi recebido aos gritos de “tricampeão”. E além de todos os jogadores escalados, Conca e Washington foram ovacionados. Uma semana depois de anunciar a aposentadoria dos gramados, o Coração Valente foi homenageado no campo durante o intervalo.
Flu em ritmo lento. Bangu ousado.
As lembranças da partida contra o Guarani, porém, ficaram nos gritos de campeão em todo o primeiro tempo. Em ritmo lento e sem inspiração, o Tricolor se mostrou sem inspiração diante de um adversário ousado. Errando muitos passes, o Flu não conseguia levar a melhor no meio-campo e as ações ofensivas ficaram restritas às jogadas de bola parada, que saíam do pé direito de Souza. Fosse em faltas ou escanteios, o estreante cobrava com precisão.
O mesmo não aconteceu nas conclusões de Deco, duas vezes, e Fred. Enquanto isso, o time de Moça Bonita não se intimidava, tocava bem a bola e chegava com perigo muitas vezes no mano a mano com Gum, Leandro Euzébio e Valencia. Vaiado pelos botafoguenses, Diguinho não era o mesmo, e o time da Zona Oeste pressionava.
Após a parada técnica, só deu Bangu, e ficaram faltando centímetros para que Ricardinho abrisse o placar em duas oportunidades em chutes da entrada da área. Na beira do campo, Muricy Ramalho não gostava do que via e gritava bastante, principalmente com o setor defensivo.
Destaque da pré-temporada, Souza começou a partida dando indícios de que teria uma estreia empolgante. Melhor em campo, tentava levar o Flu ao ataque com bons passes e era certeiro nas bolas paradas. O excesso de vontade, porém, abreviou sua primeira exibição com a camisa tricolor. Ao tentar ajudar a defesa, o apoiador mostrou que não tem muito cacoete para marcação e, com dois cartões amarelos em um intervalo de três minutos, foi expulso aos 38.
Fred garante o sorriso tricolor
O panorama da partida não mudou no segundo tempo: o Fluminense dependente de bolas paradas, e o Bangu sem medo de se arriscar. Do lado tricolor, Marquinhos, que substituiu Mariano, que saiu com um problema na coxa, assumiu faltas e escanteios. E foi bem. Fred e Gum, porém, não mostraram boa pontaria e desperdiçaram as oportunidades.
Na base da velocidade, o Bangu levava (muito) perigo. Ricardo Berna e a sorte evitaram o pior. Se o goleiro parou Pipico e Leandro Costa, a bola no travessão após cabeçada de Thiago Galhardo representou o melhor lance alvirrubro. E o maior susto para os tricolores.
Thiago Leal, China, Diego Padilha, Raphael e Fabiano Silva; Joziel, Thiago Galhardo (Thiago Neiva), André Barreto e Ricardinho (Abílio); Somália (Leandro Costa) e Pipico. | Ricardo Berna, Mariano (Marquinhos), Gum, Leandro Euzébio e Julio Cesar (Carlinhos); Valencia, Diguinho, Souza e Deco (Rodriguinho); Tartá e Fred. |
Técnico: Gabriel Vieira. | Técnico: Muricy Ramalho. |
Gols: Fred, aos 36 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Joziel, Diego Padilha, China, Abílio e Raphael (BANG) Leandro Euzébio, Julio Cesar e Souza (FLU). Cartão vermelho:Souza (FLU) e Raphael (BAN). | |
Público presente: 19.206. Público pagante: 15.454. Renda: R$ 315.170,00 | |
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 20/01/2011.Arbitragem:Péricles Bassols Cortez, auxiliado por Ricardo Maurício Ferreira e Eduardo de Souza Couto. |
Xodó das provas, galo corredor tem nome, time, registro e leva vida de rei
Galo tricolor é xodó e destaque das provas de corrida
Torcedora do Flu, aposentada participa das corridas com a ave na coleira e avisa: 'Se eu fosse flamenguista, ia pedir licença para correr com um urubu'
Em meio a 4.000 pessoas, o galo batizado de Paquito Rafael Pereira da Silva chamou a atenção dos corredores que disputaram a etapa Paço Imperial do Circuito Rio Antigo no último domingo, no Rio de Janeiro. Com direito a roupa do Fluminense e registro no Ibama, a ave, que há oito anos participa de corridas como companhia da dona, Maria de Lourdes Pereira, virou o grande xodó dos participantes após percorrer os 5 km da disputa. A corredora de 69 anos não vê problema que peguem o animalzinho, só não abre a chance para que ele vire casaca.- Ele é Fluminense. Se eu fosse flamenguista, ia pedir licença ao Ibama para correr com um urubu - diz a aposentada, que corre há 20 anos e carrega o galo por uma coleira.
Atualmente, a dupla participa dos eventos apenas caminhando. Mas nem sempre foi assim. Antigamente, quando mais jovens, ambos completavam o trajeto correndo. Ela, por orientação médica, pega mais leve agora. O galo, doado à aposentada por um amigo há quase 9 anos, também não está mais no auge de sua “forma física”. Nada que incomode: segunda Maria, o veterinário disse que ele não passaria dos 4 anos, e ela acrescenta.
- Espero que ele viva até os 11 anos - diz a aposentada, que fica desesperada quando perde o amigo de vista e carrega consigo o documento de autorização da veterinária para não ter problemas .
Cuidadosa, Maria leva comida, água e não deixa faltar nada para o amigo. Fora das pistas, a ave tricolor tem uma vida de rei. No apartamento onde vive a dupla, ele tem um quarto, que divide com uma galinha um pouco mais jovem, mas que não corre.
Após lesões, Abel treina com o Flu com Ciro e Rosário entre os titulares
Abel testa o Flu com Ciro e Rosário entre os titulares
Zagueiro treina no lugar de Leandro Euzébio, jovem entra na vaga de Araújo e Souza substitui Deco. Os dois primeiros farão suas estreias contra o BahiaO Fluminense terá caras novas na partida contra o Bahia, no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Após a série de lesões que atingiu o Tricolor no fim de semana, o técnico Abel Braga começou na tarde desta terça-feira a preparar o time para enfrentar a equipe baiana com algumas novidades. O zagueiro Márcio Rosário e o atacante Ciro, por exemplo, deverão fazer suas estreias. Souza é outro que pode ganhar uma chance desde o início.
Em certo momento da atividade, o volante Valencia se chocou com o zagueiro Elivélton e seguiu para o vestiário. Diguinho entrou em seu lugar. Enquanto isso, os quatro goleiros se revezavam entre as duas equipes. O time principal treinou com: Mariano, Gum, Márcio Rosário e Julio Cesar; Valencia (Diguinho), Edinho, Souza e Conca; Ciro e Fred.
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