Aos 22 anos, camisa 10 do time de Felipão já tem 30 gols com a amarelinha
Com o hat-trick anotado na última quarta-feira, no Soccer City, diante da África do Sul, Neymar entrou para uma lista de craques imortais. Aos 22 anos, o camisa 10 do Brasil é agora o 11º maior artilheiro da história da seleção canarinho, com 30 gols. Ele se igualou ao ídolo Zizinho, craque da Copa de 50, e deixou para trás os contemporâneos Kaká e Luis Fabiano, cada um deles com 29 gols anotados.
Na frente de Neymar, com 32 gols, aparecem dois grandes craques do passado: Tostão (foto), que atuou na seleção entre 1966 e 1972 e foi um dos heróis do Tri; e Ademir de Menezes, o Queixada, artilheiro da Copa do Mundo em 1950 com nove gols
Jairzinho e Ronaldinho Gaúcho (foto) vêm logo depois, com 33 gols. Ponta-de-lança do Botafogo, Jairzinho ganhou o apelido de Furacão da Copa em 1970, no México, e participou também dos Mundiais de 1966 e 1974. Ronaldinho Gaúcho segue em atividade e pode aumentar este número nos próximos anos
Com 34 gols, o sexto colocado da lista é Rivaldo. O pernambucano vestiu pela primeira vez a amarelinha em dezembro de 1993, marcando o gol da vitória em um amistoso diante do México. Ele foi campeão em 2002 e despediu-se da seleção em 2003, diante do Uruguai
Tretracampeão do mundo com a seleção brasileira em 94, Bebeto aparece na quinta posição, com 39 gols. Sua marca registrada era o voleio, que ficou consagrado na Copa América de 1989, no Maracanã, em um golaço contra a Argentina. Outro memorável tento nesse estilo saiu contra a África do Sul, em 1996, no jogo que ficou famoso pelo aviãozinho de Zagallo
Zico é o maior artilheiro do Maracanã e o quarto maior da seleção. O Galinho balançou as redes 48 vezes. A primeira delas ocorreu há 38 anos, em uma cobrança de falta, na entrada da área, contra o Uruguai, em Montevidéu, no estádio Centenário. O jogo valia a Taça do Atlântico. “Aquela história a gente nunca esquece. Teve uma falta no canto da área, eu bati e dei a vitória ao Brasil na minha estreia”, disse Zico, recentemente, à Rádio Estadão. Em cinco oportunidades, Zico marcou três ou mais gols numa partida
Na frente do Galinho vem o Baixinho. O craque dos 1000 gols fez 55 deles pela seleção principal e recebeu uma homenagem em sua despedida. “Fico muito agradecido. Por mais problemas que tivemos, sei que todos me ajudaram a chegar aonde cheguei. É o momento mais importante da minha carreira”, disse Romário, bastante emocionado, em novembro de 2004. Vinte anos antes, ele havia sido o principal responsável pelo Treta canarinho
O Fenômeno não recebeu este apelido à toa. Ronaldo é o segundo maior artilheiro da seleção brasileira, com 68 gols. Estreou cedo, aos 17 anos, e foi protagonista da conquista do Penta. Não bastasse, ele é o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, com 15 bolas na rede
Na primeira colocação, o óbvio: Pelé. Com 77 gols e três Copas do Mundo (1958. 1962 e 1970), o Rei escreveu seu último capítulo com a canarinho em 18 de julho de 1971. Ao todo foram 14 anos defendendo as cores do Brasil. Ele ainda detém outros recordes: mais jovem campeão da Copa do Mundo (em 1958, tinha apenas 17 anos), mais jovem bicampeão da Copa do Mundo (tinha 21 anos em 1962), único jogador tricampeão da Copa do Mundo (conquistou o feito com o título de 1970) e único a marcar gols em quatro Copas do Mundo (12 gols marcados nos mundiais de 1958, 1962, 1966 e 1970)
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