FLAMENGO VENCE BONSUCESSO SEM SUSTOS PARA SOMENTE 375 PAGANTES
Alecsandro, artilheiro do Carioca ao lado do vascaíno Edmílson, e Nixon fazem os gols rubro-negros. Público é o menor dos grandes no estadual
A Quarta-feira de Cinzas foi de nova vitória tranquila para o Flamengo. Em noite chuvosa no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o Rubro-Negro fez do Bonsucesso a sua nova vítima: 2 a 0, gols de Alecsandro e Nixon. Mas o que chamou a atenção foi o público pagante: apenas 375 torcedores, o pior em jogos envolvendo os quatro grandes neste Campeonato Carioca – no total, houve 450 presentes. A renda foi de R$ 11.710.
Alecsandro chegou ao sétimo gol no estadual, mantendo-se na artilharia, posto que divide com Edmílson, do Vasco. Já classificado às semifinais, o Rubro-Negro soma 31 pontos, com dez vitórias, um empate e apenas uma derrota.
O próximo compromisso é no domingo, às 18h30m (de Brasília), no clássico contra o Botafogo. O técnico Jayme de Almeida escalou um time misto na partida. O zagueiro Samir foi um dos titulares que não foram poupados e teve mais uma atuação segura na defesa do Fla.
– Entrei focado no jogo e tenho que dar meu melhor. Se der mole, outros ocupam meu lugar. Quero continuar a ajudar o Flamengo. Fico grato à torcida pelo carinho e, enquanto tiver saúde, vou honrar a camisa do time – disse o jovem. O Bonsucesso, por sua vez, soma 11 pontos e ainda está ameaçado de rebaixamento. O time encara na próxima rodada o Vasco, em São Januário, no sábado, às 18h30m.
Três ótimas chances desperdiçadas
O Flamengo não foi brilhante no primeiro tempo, mas esteve muito perto de ir para o intervalo com a vantagem. No entanto, pecou nas finalizações. Logo aos cinco minutos, Chicão recebeu livre na marca do pênalti, só que chutou fraquinho. Pouco depois, Everton cruzou para Mugni, que, sem marcação, errou inacreditavelmente a cabeçada.
O argentino se redimiu mais tarde com passe preciso para Gabriel, que testou à queima-roupa. Rodrigo voou para realizar ótima defesa. O Bonsucesso também não fez uma etapa inicial ruim, mas Felipe só precisou trabalhar em cobrança de falta feita por Nill. Apesar da distância, a bola ganhou potência, e o camisa 1 rubro-negro buscou no canto direito.
Nixon fundamental
Mugni cresceu na etapa final. Antes dos 20 minutos, já havia arrematado bem contra o gol de Rodrigo, descolado um grande lançamento para o Léo e iniciado jogada que terminou com bola no travessão em chute de André Santos. Melhor do que Mugni foi Nixon, que entrou aos 15.
No primeiro gol rubro-negro, recebeu pela esquerda, segurou bem a bola e cruzou rasteiro para Alecsandro abrir o placar. Pouco depois, o artilheiro do Carioca retribuiu a gentileza. Recebeu de Chicão, conduziu até a meia-lua e rolou. De costas, Nixon girou e colocou no ângulo: golaço e caixão fechado no Raulino.
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