Um dono para cada tempo, um ponto para cada lado. Neste domingo, o Botafogo esteve brilhante nos primeiros 45 minutos contra o São Paulo. Elkeson e Maicosuel inspirados, dois gols de Loco Abreu. Na segunda metade da partida, no entanto, o Tricolor foi para cima, fez pressão, aproveitou as falhas alvinegras e acabou premiado com o empate no último minuto do tempo regulamentar. Henrique diminuiu, e Rivaldo marcou o gol decisivo: 2 a 2. O Bota sai do confronto direto em quarto lugar, com 45 pontos (tem um jogo a menos). Os são-paulinos ficam com 46, em terceiro. Ambos foram ultrapassados pelo Corinthians, que venceu o Bahia por 1 a 0 na 26ª rodada do Brasileirão.
Os alvinegros deixaram o gramado do Engenhão vaiados. Autor de dois gols no confronto, Loco Abreu teve chance de liquidar a partida aos 14 minutos do segundo tempo, quando o time vencia por 2 a 0. Após linda jogada de Elkeson, o uruguaio perdeu oportunidade incrível. Sozinho na pequena área, quase sob as traves, conseguiu chutar por cima da meta de Rogério Ceni.
O goleiro, aliás, teve participação direta no gol de empate. Foi dele a cobrança de falta na cabeça de Rivaldo. O camisa 10 começou a partida como reserva e deu o toque de qualidade ao time na segunda etapa. O atacante Henrique, outro que saiu do banco para marcar, também teve participação importante.
Rivaldo entra no intervalo e ajuda time a buscar o empate
No próximo domingo, o Botafogo vai a Goiânia para enfrentar o Atlético-GO, às 18h. Às 16h, o São Paulo recebe o Flamengo, no Morumbi.
Mandante com "M" maiúsculo no 1º tempo
Do melhor mandante do campeonato, o que se espera é atitude dentro de casa. Sobrou ao Botafogo contra o São Paulo. Bastou a bola rolar para o time de Caio Júnior partir ao ataque. Não que fosse fácil superar a marcação são-paulina, mas o Alvinegro fez uso da velocidade e das ultrapassagens pelas laterais para tentar facilitar a missão. Com Elkeson aberto pela direita, Maicosuel pela esquerda, e Loco Abreu e Herrera em constante movimentação na frente, a equipe de Caio Júnior foi incisiva e perigosa. Foram três chances em sequência: chute de longe e cabeçada de Elkeson, e cabeçada de Lucas na trave.
Elkeson lamenta empate no final: 'Quem não faz, leva'
Mandante com "M" maiúsculo no 1º tempo
Do melhor mandante do campeonato, o que se espera é atitude dentro de casa. Sobrou ao Botafogo contra o São Paulo. Bastou a bola rolar para o time de Caio Júnior partir ao ataque. Não que fosse fácil superar a marcação são-paulina, mas o Alvinegro fez uso da velocidade e das ultrapassagens pelas laterais para tentar facilitar a missão. Com Elkeson aberto pela direita, Maicosuel pela esquerda, e Loco Abreu e Herrera em constante movimentação na frente, a equipe de Caio Júnior foi incisiva e perigosa. Foram três chances em sequência: chute de longe e cabeçada de Elkeson, e cabeçada de Lucas na trave.
Elkeson lamenta empate no final: 'Quem não faz, leva'
Do melhor visitante, o que se espera é o equilíbrio entre cautela e ousadia. O São Paulo, apesar dos três volantes - Wellington, Denílson e Carlinhos Paraíba -, deu campo ao Bota e investiu nos contra-ataques. Tudo bem que demorou 20 minutos para assustar, mas o fez com força. Ex-jogador do Flamengo, o lateral-esquerdo Juan foi vaiado sempre que tocou na bola. Numa dessas vezes, cruzou na cabeça de Cícero. Na área, ele se agigantou diante de Fábio Ferreira, ganhou pelo alto e cabeceou bonito. Renan, substituto do suspenso Jefferson, espalmou por cima do travessão.
O lance demonstrou ao Botafogo que seria preciso manter o ritmo sem descuidar da retaguarda. O jogo ficou franco a partir da metade do primeiro tempo. Em três minutos, três grandes chances. Elkeson fez linda jogada pela esquerda, cruzou rasteiro, e Herrera chutou em cima de Rhodolfo. No troco imediato, Marlos e Lucas partiram em velocidade contra quatro marcadores, o camisa 7 teve ótima chance de marcar, mas fracassou na tentativa de encobrir Renan. No minuto seguinte, aos 24, o gol alvinegro saiu. Desta vez foi Maicosuel quem passeou pela “Avenida Piris” e encontrou Loco Abreu livre na segunda trave. Cruzamento rasteiro, bola na rede: 1 a 0.
Os cariocas não se acomodaram e sequer deram a chance de reação aos paulistas. Em novo ataque perigoso, Loco Abreu foi encontrado por Herrera na área, bateu forte, mas Rogério Ceni defendeu. Na sequência do lance, Renato ficou com o rebote e acabou tocado por Wellington sobre a linha da grande área. A arbitragem marcou pênalti. Loco fez o segundo em cobrança colocada: 2 a 0, aos 39. Com oito gols, o uruguaio é o artilheiro do time no campeonato ao lado de Elkeson. A partir dali, Adilson Batista chamou Rivaldo para uma conversa à beira do campo. Seria preciso mudar. E não só as peças. Cícero, Marlos e principalmente Lucas foram mais do que discretos nos primeiros 45 minutos.
Loco erra feio, e São Paulo se levanta
Depois do papo com Adilson no fim do primeiro tempo, Rivaldo voltou no lugar de Juan. Carlinhos Paraíba foi deslocado para ocupar a lateral esquerda. O São Paulo até melhorou, trocou passes na intermediária alvinegra, mas sempre com muitas dificuldades para conseguir as infiltrações. Nem Lucas, destaque do time, deu jeito. O garoto esteve apagadíssimo.
Os refletores do Engenhão também se apagaram. Metade deles. A arbitragem, no entanto, julgou que seria possível seguir com 50%¨da iluminação. O Botafogo continuava aceso, principalmente Elkeson. Aos 14, em jogada individual pela esquerda, o camisa 9 deixou Loco Abreu na cara do gol. Praticamente sob as traves, o uruguaio conseguiu chutar por cima. Custaria caro.
Em jogos decisivos, o desperdício é um risco. O erro de Loco despertou os são-paulinos, que tiveram três chances seguidas. Renan também errou. Após domínio de Marcelo Mattos na área com o pé esquerdo, a bola sobrou entre eles, e o goleiro pegou com as mãos. A arbitragem marcou recuo. Na cobrança, Rivaldo parou em todos os jogadores alvinegros sobre a linha. No rebote, Antônio Carlos salvou de peixinho e comemorou como se fosse um gol. Na sequência da jogada, o São Paulo quase marcou com Xandão. O zagueiro subiu livre, cabeceou bonito, mas Renan defendeu.
Aos 20, em nova falha de Renan, o Tricolou diminuiu. Cícero chutou de longe, o goleiro deu rebote, e Henrique, que acabara de entrar no lugar do inoperante Marlos, fez o dele: 2 a 1. Quatro minutos depois, Wellington criou ótima chance. Em jogada individual, o volante passou por dois marcadores na área e bateu rasteiro. A bola explodiu na trave.
Caio explica empate com ‘momentos psicológicos’
O lance demonstrou ao Botafogo que seria preciso manter o ritmo sem descuidar da retaguarda. O jogo ficou franco a partir da metade do primeiro tempo. Em três minutos, três grandes chances. Elkeson fez linda jogada pela esquerda, cruzou rasteiro, e Herrera chutou em cima de Rhodolfo. No troco imediato, Marlos e Lucas partiram em velocidade contra quatro marcadores, o camisa 7 teve ótima chance de marcar, mas fracassou na tentativa de encobrir Renan. No minuto seguinte, aos 24, o gol alvinegro saiu. Desta vez foi Maicosuel quem passeou pela “Avenida Piris” e encontrou Loco Abreu livre na segunda trave. Cruzamento rasteiro, bola na rede: 1 a 0.
Os cariocas não se acomodaram e sequer deram a chance de reação aos paulistas. Em novo ataque perigoso, Loco Abreu foi encontrado por Herrera na área, bateu forte, mas Rogério Ceni defendeu. Na sequência do lance, Renato ficou com o rebote e acabou tocado por Wellington sobre a linha da grande área. A arbitragem marcou pênalti. Loco fez o segundo em cobrança colocada: 2 a 0, aos 39. Com oito gols, o uruguaio é o artilheiro do time no campeonato ao lado de Elkeson. A partir dali, Adilson Batista chamou Rivaldo para uma conversa à beira do campo. Seria preciso mudar. E não só as peças. Cícero, Marlos e principalmente Lucas foram mais do que discretos nos primeiros 45 minutos.
Loco erra feio, e São Paulo se levanta
Depois do papo com Adilson no fim do primeiro tempo, Rivaldo voltou no lugar de Juan. Carlinhos Paraíba foi deslocado para ocupar a lateral esquerda. O São Paulo até melhorou, trocou passes na intermediária alvinegra, mas sempre com muitas dificuldades para conseguir as infiltrações. Nem Lucas, destaque do time, deu jeito. O garoto esteve apagadíssimo.
Os refletores do Engenhão também se apagaram. Metade deles. A arbitragem, no entanto, julgou que seria possível seguir com 50%¨da iluminação. O Botafogo continuava aceso, principalmente Elkeson. Aos 14, em jogada individual pela esquerda, o camisa 9 deixou Loco Abreu na cara do gol. Praticamente sob as traves, o uruguaio conseguiu chutar por cima. Custaria caro.
Em jogos decisivos, o desperdício é um risco. O erro de Loco despertou os são-paulinos, que tiveram três chances seguidas. Renan também errou. Após domínio de Marcelo Mattos na área com o pé esquerdo, a bola sobrou entre eles, e o goleiro pegou com as mãos. A arbitragem marcou recuo. Na cobrança, Rivaldo parou em todos os jogadores alvinegros sobre a linha. No rebote, Antônio Carlos salvou de peixinho e comemorou como se fosse um gol. Na sequência da jogada, o São Paulo quase marcou com Xandão. O zagueiro subiu livre, cabeceou bonito, mas Renan defendeu.
Aos 20, em nova falha de Renan, o Tricolou diminuiu. Cícero chutou de longe, o goleiro deu rebote, e Henrique, que acabara de entrar no lugar do inoperante Marlos, fez o dele: 2 a 1. Quatro minutos depois, Wellington criou ótima chance. Em jogada individual, o volante passou por dois marcadores na área e bateu rasteiro. A bola explodiu na trave.
Caio explica empate com ‘momentos psicológicos’
Com o time apático e pressionado, Caio Júnior decidiu mudar. Felipe Menezes entrou na vaga de Maicosuel, e Cidinho, na de Herrera. Fôlego para fazer a bola girar e voltar a levar perigo ao adversário. Não foi suficiente para segurar a vantagem. Aos 45, em cobrança de falta do lado direito de ataque, Rogério Ceni cruzou para a área, e Rivaldo cabeceou para empatar: 2 a 2. O camisa 10 ainda teve chance aos 48, mas a tentativa de encobrir Renan saiu por muito pouco.
Botafogo | 2 | x | 2 | São Paulo |
Local: estádio João Havelange, o 'Engenhão', no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25/09/2011 (Domingo)
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fábio Pereira (TO)
BOTAFOGO: Renan, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel e Elkeson; Herrera e Loco Abreu
Técnico: Caio Júnior
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Denilson, Wellington, Carlinhos e Cícero; Lucas e Henrique
Técnico: Adilson Batista
Data: 25/09/2011 (Domingo)
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fábio Pereira (TO)
BOTAFOGO: Renan, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel e Elkeson; Herrera e Loco Abreu
Técnico: Caio Júnior
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Denilson, Wellington, Carlinhos e Cícero; Lucas e Henrique
Técnico: Adilson Batista
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