Jogadas ríspidas, cartões vermelhos, pênaltis, polêmica e tensão. O duelo entre Atlético-PR e Fluminense, neste sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, não primou pela técnica, mas teve emoção até o último minuto. No fim, o 1 a 1 acabou sendo melhor para o Tricolor carioca, que conseguiu a igualdade aos 47 do segundo tempo, com Fred, e se segurou no G-5. Paulo Baier abriu o placar para o Furacão, que continua em situação complicada na sua luta contra o rebaixamento.
Ao término da partida, a revolta da torcida atleticana com a arbitragem fez com que o mato-grossense Wagner Reway deixasse o gramado protegido por forte aparato policial. A atitude intempestiva muito se deve à posição do Atlético-PR na tabela: está em 18º lugar, com 24 pontos e apenas cinco vitórias em 26 jogos. No próximo domingo, o compromisso é novamente na Arena da Baixada, às 16h (de Brasília), contra o Internacional.
O Fluminense, por sua vez, tem o que comemorar. O gol marcado no fim o manteve na zona de classificação para a Libertadores, vaga que ia ficando com o Flamengo após a vitória sobre o América-MG. A equipe de Abel Braga subiu para 41 pontos e leva vantagem sobre o rival no número de vitórias: 13 a 10. No sábado que vem, o duelo é contra o Santos de Muricy Ramalho, às 18h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Pênalti perdido e nada mais no primeiro tempo
Muita correria, marcação e faltas, mas pouco futebol. O primeiro tempo de Fluminense e Atlético-PR na Arena da Baixada esteve longe de ser empolgante. Com a corda no pescoço, o Furacão se mandou ao ataque com muita disposição e nenhuma criatividade. Precavido até demais, Abel Braga mandou o Tricolor a campo com três volantes, deixando Lanzini e Deco no banco de reservas. O resultado? Um justo 0 a 0, com direito a pênalti desperdiçado pelo time paranaense.
Furacão perde quatro jogadores para jogo com Inter
Sem tempo a perder e empurrado pela torcida, o Atlético-PR até conseguia se manter no ataque e pressionar o Flu. A falta de qualidade, somada à ansiedade para resolver os problemas, no entanto, fez com que Diego Cavalieri tivesse pouquíssimo trabalho. As raras jogadas de perigo dependiam da bola parada de Paulo Baier. E neste quesito o Tricolor deu muita chance para o azar: foram 13 faltas cometidas nos 45 minutos iniciais, a maioria perto da área.
Curiosamente, entretanto, na melhor oportunidade para o time do Paraná, justamente em uma jogada de bola parada, o camisa 10 não foi responsável pela cobrança. Pior para o Furacão. Aos 30, quando deixou de centralizar as jogadas e apostou em Wagner Diniz na lateral direita, a equipe conseguiu pênalti - bem marcado pela arbitragem, mas cobrado bisonhamente por Cléber Santana, no meio do gol, para defesa de Diego Cavalieri.
Já o Fluminense se aventurava no ataque com velocidade, apostando quase sempre em Mariano e Carlinhos pelos flancos. A bola, porém, pouco chegava a Fred e Rafael Sobis, e a maioria das sete finalizações tricolores aconteceu em chutes de longa distância. Nada que fizesse Renan Rocha trabalhar.
Paulo Baier de um lado, Fred do outro: 1 a 1
Na volta para o segundo tempo, uma situação inusitada: passando mal, com problemas intestinais, Mariano permaneceu no intervalo mesmo após o retorno da equipe, e Souza estava pronto para entrar em campo quando o lateral surgiu correndo antes que a bola rolasse - pelo atraso, o jogador tricolor recebeu cartão amarelo. O episódio engraçado contrastou com as jogadas ríspidas nos dez minutos iniciais. Nervosos, os atletas das duas equipes questionavam, e muito, a arbitragem, principalmente os tricolores, após solada de Deivid em Rafael Sobis. O volante foi punido com amarelo, e ficou barato.
Com os ânimos mais acalmados, o Fluminense passou a mandar no jogo e deu a impressão de que marcaria o seu gol. A empolgação, no entanto, fez com que os cariocas dessem espaços na defesa. Foi justamente neste momento que o Furacão golpeou em contra-ataque bem armado, aos 17 minutos. Na entrada da área, Cléber Santana e Paulo Baier tabelaram, até o camisa 10, aos 36 anos, receber na área e tocar na saída de Cavalieri: 1 a 0.
A desvantagem fez com que Abel Braga, enfim, mudasse a equipe, trocando Marquinho e Diogo por Lanzini e Martinuccio. A estratégia foi facilitada com a expulsão de Rafael Santos pelo segundo amarelo, após colocar a mão na bola em lance polêmico, no qual os tricolores pediram pênalti, aos 24. A infração, no entanto, foi marcada na entrada da área. Daí para frente, a partida praticamente se tornou ataque contra defesa.
Curiosamente, entretanto, na melhor oportunidade para o time do Paraná, justamente em uma jogada de bola parada, o camisa 10 não foi responsável pela cobrança. Pior para o Furacão. Aos 30, quando deixou de centralizar as jogadas e apostou em Wagner Diniz na lateral direita, a equipe conseguiu pênalti - bem marcado pela arbitragem, mas cobrado bisonhamente por Cléber Santana, no meio do gol, para defesa de Diego Cavalieri.
Já o Fluminense se aventurava no ataque com velocidade, apostando quase sempre em Mariano e Carlinhos pelos flancos. A bola, porém, pouco chegava a Fred e Rafael Sobis, e a maioria das sete finalizações tricolores aconteceu em chutes de longa distância. Nada que fizesse Renan Rocha trabalhar.
Paulo Baier de um lado, Fred do outro: 1 a 1
Na volta para o segundo tempo, uma situação inusitada: passando mal, com problemas intestinais, Mariano permaneceu no intervalo mesmo após o retorno da equipe, e Souza estava pronto para entrar em campo quando o lateral surgiu correndo antes que a bola rolasse - pelo atraso, o jogador tricolor recebeu cartão amarelo. O episódio engraçado contrastou com as jogadas ríspidas nos dez minutos iniciais. Nervosos, os atletas das duas equipes questionavam, e muito, a arbitragem, principalmente os tricolores, após solada de Deivid em Rafael Sobis. O volante foi punido com amarelo, e ficou barato.
Com os ânimos mais acalmados, o Fluminense passou a mandar no jogo e deu a impressão de que marcaria o seu gol. A empolgação, no entanto, fez com que os cariocas dessem espaços na defesa. Foi justamente neste momento que o Furacão golpeou em contra-ataque bem armado, aos 17 minutos. Na entrada da área, Cléber Santana e Paulo Baier tabelaram, até o camisa 10, aos 36 anos, receber na área e tocar na saída de Cavalieri: 1 a 0.
A desvantagem fez com que Abel Braga, enfim, mudasse a equipe, trocando Marquinho e Diogo por Lanzini e Martinuccio. A estratégia foi facilitada com a expulsão de Rafael Santos pelo segundo amarelo, após colocar a mão na bola em lance polêmico, no qual os tricolores pediram pênalti, aos 24. A infração, no entanto, foi marcada na entrada da área. Daí para frente, a partida praticamente se tornou ataque contra defesa.
Lopes não gosta de ataque centralizado do Furacão
Foram jogadas pelas laterais, chutes de longa distância, bate e rebate na área, até que, aos 46, a pressão surtiu efeito. Após lindo passe de peito de Fred, Lanzini foi derrubado por Manoel na área: penalidade bem marcada para o Flu, e revolta do lado paranaense. Fred, que não tinha nada com isso, pegou a bola e cobrou com precisão no canto direito de Renan Rocha: 1 a 1.
Fim de jogo, e os cariocas se seguram no G-5, enquanto o Furacão vê a Série B se aproximando. Jogadores e integrantes da comissão técnica, inclusive o treinador Antônio Lopes, cercaram o árbitro Wagner Reway, que mostrou cartão vermelho para Fabrício. A revolta tomou conta dos torcedores, e o trio de arbitragem conseguiu sair do gramado apenas depois que policiais fizeram uma parede entre a arquibancada e o túnel.
Atlético-PR 1 X 1 Fluminense
Fim de jogo, e os cariocas se seguram no G-5, enquanto o Furacão vê a Série B se aproximando. Jogadores e integrantes da comissão técnica, inclusive o treinador Antônio Lopes, cercaram o árbitro Wagner Reway, que mostrou cartão vermelho para Fabrício. A revolta tomou conta dos torcedores, e o trio de arbitragem conseguiu sair do gramado apenas depois que policiais fizeram uma parede entre a arquibancada e o túnel.
Atlético-PR 1 X 1 Fluminense
Atlético | 1 | x | 1 | Fluminense |
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 1 X 1 FLUMINENSE-RJ
Local:Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 24 de setembro de 2011 (Sábado)
Horário:18h (de Brasília)
Público: R$ 161.950,00
Renda: 12.224 espectadores
Árbitro:Wagner Reway (MT)
Assistentes:Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Joadir Pimenta (MT)
Cartões amarelos:Fred, Mariano, Rafael Santos e Deivid (Atlético-PR); Renan Rocha, Wagner Diniz, Edinho e Diogo (Fluminense);
Cartões vermelhos:Rafael Santos e Pablo (Atlético-PR)
Gols:
ATLÉTICO-PR: Paulo Baier, aos 17 minutos do segundo tempo.
FLUMINENSE: Fred, aos 47 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR:Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Deivid, Renan, Cléber Santana e Paulo Baier (Wendell); Guerrón (Fabrício) e Santiago García (Pablo)
Técnico:Antônio Lopes
FLUMINENSE:Diego Cavalieri; Mariano, Gum (Márcio Rosário), Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo (Lanzini), Diguinho e Marquinho; Rafael Sobis (Martinuccio) e Fred
Técnico:Abel Braga.
ATLÉTICO-PR 1 X 1 FLUMINENSE-RJ
Local:Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 24 de setembro de 2011 (Sábado)
Horário:18h (de Brasília)
Público: R$ 161.950,00
Renda: 12.224 espectadores
Árbitro:Wagner Reway (MT)
Assistentes:Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Joadir Pimenta (MT)
Cartões amarelos:Fred, Mariano, Rafael Santos e Deivid (Atlético-PR); Renan Rocha, Wagner Diniz, Edinho e Diogo (Fluminense);
Cartões vermelhos:Rafael Santos e Pablo (Atlético-PR)
Gols:
ATLÉTICO-PR: Paulo Baier, aos 17 minutos do segundo tempo.
FLUMINENSE: Fred, aos 47 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR:Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Deivid, Renan, Cléber Santana e Paulo Baier (Wendell); Guerrón (Fabrício) e Santiago García (Pablo)
Técnico:Antônio Lopes
FLUMINENSE:Diego Cavalieri; Mariano, Gum (Márcio Rosário), Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo (Lanzini), Diguinho e Marquinho; Rafael Sobis (Martinuccio) e Fred
Técnico:Abel Braga.
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