Ele entrou em campo de cabeça baixa. Afinal, mesmo com 12 desfalques, Rivaldo começou a partida deste sábado, contra o Figueirense, no banco de reservas do São Paulo. Mas coube ao camisa 10 o papel de herói do duelo. Ele entrou no intervalo e, na única chance que teve, esbanjou categoria, fez um golaço e garantiu a vitória por 2 a 1, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O resultado acabou com uma sequência de cinco jogos sem vitória dos paulistas no Campeonato Brasileiro e recolocou o time de Adilson Batista na vice-liderança.
O resultado comprova a fama de visitante indigesto do Tricolor. Se dentro de casa o time vai mal, fora tudo funciona muito bem. Em 11 partidas, conquistou sete vitórias, dois empates e perdeu apenas duas vezes, o que dá um aproveitamento de 70% dos pontos disputados.
O São Paulo foi aos 38 pontos, dois a menos que o líder Corinthians. Mas ainda pode ser ultrapassado por Vasco e Flamengo, que enfrentarão América-MG e Bahia, respectivamente, neste domingo. O Figueirense, que sofreu sua oitava derrota, caiu para oitavo, com 28. Os dois times voltarão a campo no meio da semana. Na quarta-feira, o Tricolor receberá a visita do Atlético-MG no Morumbi, na partida que marcará o milésimo jogo do goleiro e capitão Rogério Ceni. O Figueirense terá de viajar até Goiânia para encarar o Atlético-GO, no mesmo dia.
São Paulo pouco ataca, mas sai de campo com vantagem no primeiro tempo
São Paulo vence com sufoco o Figueirense em Florianópolis
Os dois times entraram em campo com posturas táticas diferentes. No Figueirense, Jorginho escalou a equipe no 4-5-1, com dois volantes e três homens de criação e movimentação (Maicon, Wellington Nem e Elias), que tinham liberdade para encostar em Julio Cesar, mais à frente. No São Paulo, Adilson Batista, precavido por causa de tantos desfalques, voltou a utilizar a formação com três volantes (Rodrigo Caio, Casemiro e Carlinhos Paraíba), colocou Cícero como único meia e apostou no ataque formado por Henrique e Willian José, campeões na Seleção Brasileira sub-20.
Quando a bola rolou, o Figueirense começou tentando explorar o lado direito da defesa do São Paulo, que não tinha lateral. Ora a função era ocupada por João Filipe, ora por Casemiro. Aos 11, o Figueirense desceu pelo setor, e Juninho assustou em chute cruzado. Seis minutos depois, em falha de Casemiro, Julio Cesar acertou a trave de Rogério Ceni. Na sobra, Wellington Nem só não marcou porque chutou em cima de Rhodolfo, que estava na linha. Aos 23, Maicon sentiu lesão e deixou o gramado para a entrada de Leandro Chaves. O time da casa perdeu força.
O São Paulo não tinha saída de jogo. Cícero, no meio, era anulado por Ygor. Não havia lances pela lateral esquerda, onde Henrique Miranda mostrava timidez. A alternativa era fazer ligação direta da defesa para o ataque para usufruir da altura de Willian José (1,87m). Como isso também não deu certo, o time só foi dar seu primeiro chute aos 39, com Casemiro, que recebeu passe de Cícero e bateu errado, à direita da meta de Wilson. A essa altura, o Figueirense também já havia diminuído seu ímpeto.
Quando o jogo já se encaminhava para o fim do primeiro tempo, o Tricolor achou um gol. Carlinhos Paraíba cobrou falta pela esquerda, a bola raspou em Cícero, que estava em posição duvidosa, bateu no joelho de João Paulo Goiano e entrou: 1 a 0 e alívio tricolor na saída para o intervalo.
Rivaldo entra e marca um golaço
Os dois times voltaram com alterações. No Figueirense, Jorginho sacou Leandro Chaves, que havia entrado no primeiro tempo no lugar de Maicon, machucado, e foi substituído pelo grandalhão Somália. No São Paulo, Adilson tirou o apagado Henrique para colocar Rivaldo. No primeiro ataque, o time da casa chegou ao empate com o zagueiro João Paulo, após sobra na área de uma cobrança de escanteio.
Mesmo com a igualdade, o time do Morumbi melhorou em campo. Com Rivaldo no meio, passou a segurar a bola no meio e permitiu a movimentação de Casemiro e a aproximação de Rodrigo Caio, que se soltou um pouco mais. Aos 15, após troca de passes, Casemiro deu passe primoroso para Rivaldo, que, como um centroavante, ficou cara a cara com Wilson e, com muita categoria, deu uma cavadinha e fez um golaço: 2 a 1.
O jogo ganhou em emoção. O Figueirense foi para o ataque em busca do empate e passou a deixar espaços para o São Paulo contra-atacar. Aos 23, Rogério Ceni fez grande defesa em cabeçada de Somália. A partir dos 30, o time da casa voltou a subir de produção. Adilson Batista, então, trancou a equipe com a entrada de mais um zagueiro (Luiz Eduardo) na vaga do lateral Henrique Miranda. Apesar da pressão catarinense, o time do Morumbi conseguiu segurar a importante vitória, que afasta o princípio de crise que ameaçava se instalar.
Quando a bola rolou, o Figueirense começou tentando explorar o lado direito da defesa do São Paulo, que não tinha lateral. Ora a função era ocupada por João Filipe, ora por Casemiro. Aos 11, o Figueirense desceu pelo setor, e Juninho assustou em chute cruzado. Seis minutos depois, em falha de Casemiro, Julio Cesar acertou a trave de Rogério Ceni. Na sobra, Wellington Nem só não marcou porque chutou em cima de Rhodolfo, que estava na linha. Aos 23, Maicon sentiu lesão e deixou o gramado para a entrada de Leandro Chaves. O time da casa perdeu força.
O São Paulo não tinha saída de jogo. Cícero, no meio, era anulado por Ygor. Não havia lances pela lateral esquerda, onde Henrique Miranda mostrava timidez. A alternativa era fazer ligação direta da defesa para o ataque para usufruir da altura de Willian José (1,87m). Como isso também não deu certo, o time só foi dar seu primeiro chute aos 39, com Casemiro, que recebeu passe de Cícero e bateu errado, à direita da meta de Wilson. A essa altura, o Figueirense também já havia diminuído seu ímpeto.
Quando o jogo já se encaminhava para o fim do primeiro tempo, o Tricolor achou um gol. Carlinhos Paraíba cobrou falta pela esquerda, a bola raspou em Cícero, que estava em posição duvidosa, bateu no joelho de João Paulo Goiano e entrou: 1 a 0 e alívio tricolor na saída para o intervalo.
Rivaldo entra e marca um golaço
Os dois times voltaram com alterações. No Figueirense, Jorginho sacou Leandro Chaves, que havia entrado no primeiro tempo no lugar de Maicon, machucado, e foi substituído pelo grandalhão Somália. No São Paulo, Adilson tirou o apagado Henrique para colocar Rivaldo. No primeiro ataque, o time da casa chegou ao empate com o zagueiro João Paulo, após sobra na área de uma cobrança de escanteio.
Mesmo com a igualdade, o time do Morumbi melhorou em campo. Com Rivaldo no meio, passou a segurar a bola no meio e permitiu a movimentação de Casemiro e a aproximação de Rodrigo Caio, que se soltou um pouco mais. Aos 15, após troca de passes, Casemiro deu passe primoroso para Rivaldo, que, como um centroavante, ficou cara a cara com Wilson e, com muita categoria, deu uma cavadinha e fez um golaço: 2 a 1.
O jogo ganhou em emoção. O Figueirense foi para o ataque em busca do empate e passou a deixar espaços para o São Paulo contra-atacar. Aos 23, Rogério Ceni fez grande defesa em cabeçada de Somália. A partir dos 30, o time da casa voltou a subir de produção. Adilson Batista, então, trancou a equipe com a entrada de mais um zagueiro (Luiz Eduardo) na vaga do lateral Henrique Miranda. Apesar da pressão catarinense, o time do Morumbi conseguiu segurar a importante vitória, que afasta o princípio de crise que ameaçava se instalar.
Jorginho considera derrota injusta e explica substituições
Próximos Jogos!
O São Paulo tem um jogo histórico no feriado de quarta-feira. Ao entrar em campo para a partida que começa às 16h, contra o Atlético-MG, Rogério Ceni comemorará a marca de mil jogos com a camisa do São Paulo. O Figueirense vai a Goiânia, às 21h50 do mesmo dia, para pegar o Atlético-GO.
Melhores momentos da vitória tricolor em Florianópolis
Figueirense 1 x 2 São Paulo
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Melhores momentos da vitória tricolor em Florianópolis
Figueirense 1 x 2 São Paulo
Figueirense | 1 | x | 2 | São Paulo |
Figueirense
Wilson;
Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho;
Ygor, Jônatas, Maicon (Leandro Chaves, depois Somália) e Elias;
Wellington Nem (Fernandes) e Júlio César.
Técnico: Jorginho Campos.
São Paulo
Rogério Ceni;
João Filipe, Rhodolfo, Xandão e Henrique Miranda (Luiz Eduardo);
Rodrigo Caio, Carlinhos, Casemiro e Cícero;
Henrique (Rivaldo) e William José (Bruno).
Técnico: Adílson Batista.
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