A festa da torcida da Portuguesa estava armada. Com direito até a balões. O Vitória até ameaçou estragar a folia, mas, de virada, a Lusa superou o time baiano por 3 a 2 nesta terça-feira, no Canindé. Em uma noite de belos gols, a Portuguesa deixou o campo sob os gritos de “eu estou na primeira” e está cada vez mais próxima da elite nacional. Para a torcida não importam as contas. A Lusa virou o jogo e a torcida virou as faixas do Canindé, que assistiram à campanha da Portuguesa de ponta-cabeça.
Com mais uma vitória, a 18ª da Portuguesa nesta Segundona, o time do técnico Jorginho chega aos 64 pontos. Agora, o retorno à Série A é questão de tempo. Já são 16 pontos de vantagem em relação ao Sport, atual quinto colocado. A Lusa segue tentando carimbar de vez a vaga na Série A no próximo sábado, às 16h20m, quando encara o Americana fora de casa.
O Vitória, por sua vez, se complica na briga por uma vaga na elite nacional. Com 44 pontos, a equipe baiana desperdiça a chance de se aproximar do G-4 e segue seis pontos atrás do Americana, que abre a zona de acesso à Série A. No próximo sábado, às 16h20m, o Rubro-Negro baiano recebe o Náutico, concorrente direto por uma vaga na elite nacional.
Bela festa nas arquibancadas, belos gols em campo
Antes de a bola rolar, a torcida da Portuguesa fez uma grande festa no Canindé. Foram muitos balões lançados na fria noite paulistana. Um deles trazia a frase “Vamos subir, Lusa!” Dentro de campo, porém, demorou um pouquinho para os jogadores retribuírem a beleza do espetáculo nas arquibancadas, mas depois corresponderam à altura.
Muita cautela para os dois lados nos minutos iniciais da partida. Cada um com sua meta, nenhum time se dava ao luxo de ceder espaços para o adversário. Enquanto a anfitriã buscava chegar ao pontos mínimos que, no ano passado, garantiram o acesso ao fim da Série B, o visitante tentava se manter vivo na disputa por uma vaga na elite nacional. Resultado: um jogo truncado.
Aos poucos, a Lusa começou a se soltar, investindo nas jogadas pelas pontas e no bom toque de bola de Marco Antônio e Henrique. No entanto, foi o Vitória, no contra-ataque, que abriu o placar. Aliás, abrindo também a série de belos gols. Aos 14 minutos, Preto arrancou e fez um lançamento milimétrico para Gilberto, que, livre na grande área, chutou rasteiro sem dar chances ao goleiro Weverton. Uma pintura.
O Vitória, por sua vez, se complica na briga por uma vaga na elite nacional. Com 44 pontos, a equipe baiana desperdiça a chance de se aproximar do G-4 e segue seis pontos atrás do Americana, que abre a zona de acesso à Série A. No próximo sábado, às 16h20m, o Rubro-Negro baiano recebe o Náutico, concorrente direto por uma vaga na elite nacional.
Bela festa nas arquibancadas, belos gols em campo
Antes de a bola rolar, a torcida da Portuguesa fez uma grande festa no Canindé. Foram muitos balões lançados na fria noite paulistana. Um deles trazia a frase “Vamos subir, Lusa!” Dentro de campo, porém, demorou um pouquinho para os jogadores retribuírem a beleza do espetáculo nas arquibancadas, mas depois corresponderam à altura.
Muita cautela para os dois lados nos minutos iniciais da partida. Cada um com sua meta, nenhum time se dava ao luxo de ceder espaços para o adversário. Enquanto a anfitriã buscava chegar ao pontos mínimos que, no ano passado, garantiram o acesso ao fim da Série B, o visitante tentava se manter vivo na disputa por uma vaga na elite nacional. Resultado: um jogo truncado.
Aos poucos, a Lusa começou a se soltar, investindo nas jogadas pelas pontas e no bom toque de bola de Marco Antônio e Henrique. No entanto, foi o Vitória, no contra-ataque, que abriu o placar. Aliás, abrindo também a série de belos gols. Aos 14 minutos, Preto arrancou e fez um lançamento milimétrico para Gilberto, que, livre na grande área, chutou rasteiro sem dar chances ao goleiro Weverton. Uma pintura.
Mas a Portuguesa não se abateu. Embalados pelos gritos de a “Lusa é o time da virada”, os comandados do técnico Jorginho deram o troco com um gol ainda mais bonito. Aos 24 minutos, com um drible desconcertante, Edno deixou seu marcador para trás e tocou para Marco Antônio, que se enfiava na grande área pela esquerda. O capitão apenas tirou do goleiro para Henrique escorar para o gol no lado oposto. Uma bela triangulação que resultou no décimo gol de Henrique nesta Segundona.
E não parou por aí. Atendendo aos pedidos vindos da arquibancada, Leandro Silva tratou de colocar a anfitriã em vantagem no placar. O zagueiro, que substituía Mateus, lesionado, entrou livre na pequena área para, de chapa, apenas empurrar para a rede o escanteio cobrado com perfeição por Marcelo Cordeiro. Não foi tão bonito quanto os outros gols do confronto, mas deu a virada à Portuguesa.
Virada da bandeira
O Vitória, que pouco conseguia atacar no fim do primeiro tempo, seguiu pressionado pela Lusa. A dona da casa voltou do intervalo com a corda toda e um Edno a mil. Mal o juiz apitou o recomeço e atacante quase marcou em duas ocasiões, em cobrança de falta e após bate-rebate na grande área rubro-negra.
Aos poucos, o time baiano foi retomando seu rumo e cresceu muito com a entrada de Xuxa no lugar de Zé Luis. O jogo ficou aberto. Ivo escapou pela esquerda e tocou para Marco Antônio. O meia, livre, em vez de chutar em gol, preferiu recuar para o arremate de Marcelo Cordeiro, que acabou sendo desarmado. A resposta do Vitória foi quase imediata. Xuxa, que mal tinha entrado em campo, arriscou da entrada da grande área e carimbou o travessão do goleiro Weverton.
Os dois times partiram para o ataque. Xuxa, mais uma vez ele, tirou tinta da trave da Lusa em mais um chute da entrada da grande área. Edno também chegou perto do gol logo depois. Mesmo com o jogo aberto, o momento para a torcida paulista era de comemorar. Para eles, a Lusa já está na Série A. Aos 36 minutos do segundo tempo, eles promoveram a virada das faixas, que estavam de ponta cabeça durante toda a Segundona e só voltariam à posição de origem quando o acesso chegasse. Mesmo sem a certeza, a torcida mostrou confiança no time e fez a cerimônia da "virada".
A festa ficou completa aos 40 minutos. Edno, de tanto tentar, enfim acertou o alvo. Foi o terceiro da Lusa, que já gritava “eu estou na primeira”. Maurício ainda diminuiu para o Vitória, mas não estragou a festa portuguesa.
Durão com elenco da Lusa, Jorginho chora ao falar sobre drama familiar
Técnico não contém as lágrimas e explica que passa por problemas pessoais
O técnico Jorginho faz o estilo durão. Apesar de a Portuguesa estar sobrando na liderança da Série B, o comandante rubro-verde mantinha o time na rédea curta. Nada de cantar vitória antes da hora. Nesta terça-feira, porém, o treinador se desmanchou em lágrimas após o triunfo sobre o Vitória, por 3 a 2. Ele, que perdeu um filho em 2008 em um acidente de moto, enfrenta outros dramas familiares. Mesmo fragilizada, a família é o porto seguro do técnico.
- Hoje está mais fácil superar isso. Duro foi quando estava aqui e minha esposa estava fazendo uma microcirurgia no peito no mesmo dia e minha mãe também tendo de ser operada na hora do jogo – conta Jorginho, que interrompe a entrevista coletiva para conter as lágrimas.
Muito emocionado, o treinador juntou forças para enaltecer o apoio que tem recebido da família.
- Nesses momentos quatro pessoas vêm na minha cabeça. Dona Elvira, minha mãe, que me dá suporte para aguentar tudo. Deus me deu dois anjos, que são a minha esposa Suzana e o meu filho Lucas. E o meu filho Leonardo.
Leonardo jogava nas categorias de base do Palmeiras quando aconteceu o acidente fatal.
Veja os gols do Jogo
E não parou por aí. Atendendo aos pedidos vindos da arquibancada, Leandro Silva tratou de colocar a anfitriã em vantagem no placar. O zagueiro, que substituía Mateus, lesionado, entrou livre na pequena área para, de chapa, apenas empurrar para a rede o escanteio cobrado com perfeição por Marcelo Cordeiro. Não foi tão bonito quanto os outros gols do confronto, mas deu a virada à Portuguesa.
Virada da bandeira
O Vitória, que pouco conseguia atacar no fim do primeiro tempo, seguiu pressionado pela Lusa. A dona da casa voltou do intervalo com a corda toda e um Edno a mil. Mal o juiz apitou o recomeço e atacante quase marcou em duas ocasiões, em cobrança de falta e após bate-rebate na grande área rubro-negra.
Aos poucos, o time baiano foi retomando seu rumo e cresceu muito com a entrada de Xuxa no lugar de Zé Luis. O jogo ficou aberto. Ivo escapou pela esquerda e tocou para Marco Antônio. O meia, livre, em vez de chutar em gol, preferiu recuar para o arremate de Marcelo Cordeiro, que acabou sendo desarmado. A resposta do Vitória foi quase imediata. Xuxa, que mal tinha entrado em campo, arriscou da entrada da grande área e carimbou o travessão do goleiro Weverton.
Os dois times partiram para o ataque. Xuxa, mais uma vez ele, tirou tinta da trave da Lusa em mais um chute da entrada da grande área. Edno também chegou perto do gol logo depois. Mesmo com o jogo aberto, o momento para a torcida paulista era de comemorar. Para eles, a Lusa já está na Série A. Aos 36 minutos do segundo tempo, eles promoveram a virada das faixas, que estavam de ponta cabeça durante toda a Segundona e só voltariam à posição de origem quando o acesso chegasse. Mesmo sem a certeza, a torcida mostrou confiança no time e fez a cerimônia da "virada".
A festa ficou completa aos 40 minutos. Edno, de tanto tentar, enfim acertou o alvo. Foi o terceiro da Lusa, que já gritava “eu estou na primeira”. Maurício ainda diminuiu para o Vitória, mas não estragou a festa portuguesa.
Durão com elenco da Lusa, Jorginho chora ao falar sobre drama familiar
Técnico não contém as lágrimas e explica que passa por problemas pessoais
O técnico Jorginho faz o estilo durão. Apesar de a Portuguesa estar sobrando na liderança da Série B, o comandante rubro-verde mantinha o time na rédea curta. Nada de cantar vitória antes da hora. Nesta terça-feira, porém, o treinador se desmanchou em lágrimas após o triunfo sobre o Vitória, por 3 a 2. Ele, que perdeu um filho em 2008 em um acidente de moto, enfrenta outros dramas familiares. Mesmo fragilizada, a família é o porto seguro do técnico.
- Hoje está mais fácil superar isso. Duro foi quando estava aqui e minha esposa estava fazendo uma microcirurgia no peito no mesmo dia e minha mãe também tendo de ser operada na hora do jogo – conta Jorginho, que interrompe a entrevista coletiva para conter as lágrimas.
Muito emocionado, o treinador juntou forças para enaltecer o apoio que tem recebido da família.
- Nesses momentos quatro pessoas vêm na minha cabeça. Dona Elvira, minha mãe, que me dá suporte para aguentar tudo. Deus me deu dois anjos, que são a minha esposa Suzana e o meu filho Lucas. E o meu filho Leonardo.
Leonardo jogava nas categorias de base do Palmeiras quando aconteceu o acidente fatal.
Veja os gols do Jogo
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