Agora, sim. A Portuguesa está de volta à Série A do Brasileirão, três anos depois do rebaixamento. A vitória por 3 a 2 sobre o Americana, de virada, neste sábado à tarde, no estádio Decio Vitta, em Americana, pela 32ª rodada, garantiu o acesso à Lusa, que já vinha festejando desde o triunfo sobre o Vitória, terça-feira passada, no Canindé. Agora, a matemática confirma o retorno do time rubro-verde, que foi o melhor da Série B desde o início da competição, destacando-se principalmente pelo ataque, com 68 gols em 32 jogos.
- Isso é muito bom para o clube, para a torcida e para nós, jogadores. Estamos vivendo um momento feliz, tudo deu certo. Mesmo quando jogamos contra uma equipe difícil, nós nos superamos e no final tudo dá certo. Agora é comemorar com a torcida - disse o meia-atacante Edno, um dos destaques da campanha.
Torcida da Portuguesa marca presença em Americana
A Portuguesa foi a 67 pontos e não sai mais do grupo dos quatro melhores, mesmo que perca todos os seis jogos que ainda tem pela frente. A equipe luta agora pelo título da Série B. O Americana permanece com 50, ainda em quarto, graças à derrota do Sport para o Goiás.
Lusa dorme, e Americana assusta
Torcida da Portuguesa marca presença em Americana
A Portuguesa foi a 67 pontos e não sai mais do grupo dos quatro melhores, mesmo que perca todos os seis jogos que ainda tem pela frente. A equipe luta agora pelo título da Série B. O Americana permanece com 50, ainda em quarto, graças à derrota do Sport para o Goiás.
Lusa dorme, e Americana assusta
Com a classificação encaminhada, a Portuguesa entrou em campo distraída. Embora tivesse a bola e criasse boas chances, sempre em jogadas armadas pelo meia Marco Antônio, a equipe rubro-verde apresentava vacilos na marcação. Deixava um enorme espaço entre a defesa e o meio de campo, mas parecia não ligar muito para isso.
O Americana, precisando vencer para se manter no G-4, estava mais atento. Mesmo errando alguns passes no meio de campo, o time da casa apresentava uma ambição maior, tentando interromper uma sequência de quatro jogos sem vitórias. De técnico novo (Roberto Fernandes substituiu Sérgio Guedes, demitido na última terça-feira), o time do interior, mais incisivo, abriu o placar aos 22 minutos, quando Válber recebeu lançamento na direita, avançou, cortou para o pé esquerdo e chutou forte. A bola desviou na defesa da Lusa e enganou o goleiro Weverton.
O Americana chegou a estar na frente
O Americana, precisando vencer para se manter no G-4, estava mais atento. Mesmo errando alguns passes no meio de campo, o time da casa apresentava uma ambição maior, tentando interromper uma sequência de quatro jogos sem vitórias. De técnico novo (Roberto Fernandes substituiu Sérgio Guedes, demitido na última terça-feira), o time do interior, mais incisivo, abriu o placar aos 22 minutos, quando Válber recebeu lançamento na direita, avançou, cortou para o pé esquerdo e chutou forte. A bola desviou na defesa da Lusa e enganou o goleiro Weverton.
O Americana chegou a estar na frente
O gol sofrido acordou o time do Canindé, que, enfim, passou a se interessar pela partida. Adiantou a sua marcação e começou a provocar erros na defesa americana, sobretudo no jogo aéreo. Os jogadores da Portuguesa ganhavam todos os lances pelo alto. Quando conseguiu alcançar um cruzamento da Lusa, o time da casa acabou jogando contra. Aos 27, Marco Antônio cobrou falta da esquerda. Léo Silva subiu e desviou para o próprio gol.
As coisas para a Portuguesa entrariam nos trilhos? Uma bola na trave em cabeçada de Leandro Silva parecia confirmar isso. No entanto, num novo cochilo da defesa lusitana, o segundo gol do Americana. Magal cruzou da esquerda, a zaga cortou, mas ninguém vigiava Marcinho que, aos 47, dominou e chutou de pé esquerdo.
Ainda não era possível à Lusa comemorar definitivamente a volta à Série A.
Virada garante acesso
A Portuguesa não é o melhor time da Série B à toa. Bastou um pouquinho de correção nos passes e uma porção maior de ambição para que o time comandado pelo técnico Jorginho garantisse a vitória e o acesso à Série A. Marco Antônio empatou aos 13, após dominar no peito, dentro da área, girar sobre o zagueiro e mandar o chute seco de pé direito. Aos 21, Ivo, que havia entrado no intervalo, disparou da direita para esquerda, abriu o espaço e mandou a bomba de pé esquerdo, de fora da área.
As coisas para a Portuguesa entrariam nos trilhos? Uma bola na trave em cabeçada de Leandro Silva parecia confirmar isso. No entanto, num novo cochilo da defesa lusitana, o segundo gol do Americana. Magal cruzou da esquerda, a zaga cortou, mas ninguém vigiava Marcinho que, aos 47, dominou e chutou de pé esquerdo.
Ainda não era possível à Lusa comemorar definitivamente a volta à Série A.
Virada garante acesso
A Portuguesa não é o melhor time da Série B à toa. Bastou um pouquinho de correção nos passes e uma porção maior de ambição para que o time comandado pelo técnico Jorginho garantisse a vitória e o acesso à Série A. Marco Antônio empatou aos 13, após dominar no peito, dentro da área, girar sobre o zagueiro e mandar o chute seco de pé direito. Aos 21, Ivo, que havia entrado no intervalo, disparou da direita para esquerda, abriu o espaço e mandou a bomba de pé esquerdo, de fora da área.
A torcida rubro-verde, que lotou cinco ônibus e não parou de gritar um segundo sequer, explodiu: "A Lusa voltou, a Lusa voltou". Mesmo faltando pelo menos mais 24 minutos (e mais os acréscimos) para o apito final. A vitória garantiria a volta à elite. O empate, não.
O Americana, que não tinha nada com a festa portuguesa nas arquibancadas, se mandou para o ataque e encurralou a Lusa. A bola vinha de todos os lados e o goleiro Weverton se virava para salvar. A pressão era enorme, a pronto de os jogadores rubro-verdes começarem a bater boca. Henrique e Marcelo Cordeiro discutiram após uma chance desperdiçada pelo time da casa, um achando que o outro falhou na marcação de Válber.
Apesar da pressão, o time da casa não foi capaz de igualar o placar. A Portuguesa, valente, se segurou bem e deu fim à angústia. Depois de três anos, a Lusa voltou.
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