Uma constatação: o Figueirense, mesmo jogando no Canindé, entrou como favorito contra o Palmeiras e, com bela atuação, confirmou esse favoritismo, garantindo uma vitória tranquila, sem sustos. Feliz momento da equipe catarinense. Triste rotina alviverde no Campeonato Brasileiro.
Neste sábado, o Figueira manteve sua ótima fase na competição e, com enorme facilidade, fez 2 a 1 no Verdão. Há dez jogos sem perder, o time treinado por Jorginho vê cada vez mais vivo o sonho por uma vaga na Taça Libertadores. E até o palmeirense admite: deu a lógica.
O Figueira chegou aos 47 pontos, mesmo número do Internacional, e vai chegando nos ponteiros. Na rodada passada, o time comemorava o fim do risco de rebaixamento. Uma semana depois, a conversa já é outra, e bem mais animada. Os artilheiros Wellington Nem e Júlio César jogaram muito e deixaram um gol cada. Ricardo Bueno diminuiu nos acréscimos para o Palmeiras.
Ricardo Bueno: 'Está tudo difícil demais pra gente'
O Figueira chegou aos 47 pontos, mesmo número do Internacional, e vai chegando nos ponteiros. Na rodada passada, o time comemorava o fim do risco de rebaixamento. Uma semana depois, a conversa já é outra, e bem mais animada. Os artilheiros Wellington Nem e Júlio César jogaram muito e deixaram um gol cada. Ricardo Bueno diminuiu nos acréscimos para o Palmeiras.
Ricardo Bueno: 'Está tudo difícil demais pra gente'
O time de Luiz Felipe Scolari segue com 41 pontos. A sete rodadas do fim, até a vaga na Copa Sul-Americana já está em perigo. Sem se encontrar no segundo turno, o Palmeiras completou o sexto jogo sem vitória. Nas arquibancadas, ninguém foi poupado. Todos saíram vaiados de campo - só Valdivia foi "poupado" por uma parte da torcida.
Na próxima rodada o Verdão tenta a reação contra o Atlético-MG no domingo que vem, às 18h (de Brasília), na Arena do Jacaré. No mesmo dia, o Figueirense recebe o Bahia no Orlando Scarpelli, às 16h.
Juninho, do Figueirense, e Maikon Leite, do Palmeiras, em disputa de bola
Na próxima rodada o Verdão tenta a reação contra o Atlético-MG no domingo que vem, às 18h (de Brasília), na Arena do Jacaré. No mesmo dia, o Figueirense recebe o Bahia no Orlando Scarpelli, às 16h.
Juninho, do Figueirense, e Maikon Leite, do Palmeiras, em disputa de bola
Alguém para o Wellington? Nem...
A timidez do atacante Wellington Nem na saída do gramado no primeiro tempo contrastou com seu comportamento dentro de campo. Endiabrado, ele foi peça-chave do Figueirense no Canindé e a todo momento segurou os zagueiros Maurício Ramos e Henrique apenas em sua marcação. Muito pouco para deter o jogador mais habilidoso da equipe catarinense.
Para Felipão, apático Palmeiras 'aceitou' a derrota
O Palmeiras parecia tranquilo demais para uma equipe que só venceu uma partida no segundo turno do Brasileirão. A apatia alviverde foi rapidamente percebida pelo Figueirense, quando Jorginho deixou Túlio na proteção da zaga e liberou Jônatas para avançar. Sem marcação alguma no meio-campo, ele rapidamente se destacou e fez um lançamento primoroso para Wellington Nem.
Aos 10 minutos, o atacante deu corte seco em Henrique e abriu o placar com tranquilidade.
Sem reação alguma, o Palmeiras deu campo para Wellington Nem brilhar. Deu tempo de driblar, dançar e até ensaiar um chute no vácuo, marca registrada do palmeirense Valdivia. Henrique, Maurício Ramos e Cicinho não conseguiram parar o atacante, que foi soberano pelo lado esquerdo do ataque.
Mesmo sem brilhar, Valdivia foi o único a tentar algo diferente. Ricardo Bueno, escalado para dar mais opções de jogadas ao Mago, sequer conseguia acertar um chute na direção do gol. Só foi percebido quando prendeu a chuteira em uma placa de publicidade. Retrato de um Palmeiras completamente perdido e sem imaginação. Nas arquibancadas, o torcedor sentiu o golpe. Pouco vaiou a equipe na saída do gramado e se limitou a aplaudir o acesso da Portuguesa à Série A, anunciado pelo sistema de som do Canindé.
Irritação que só aumenta
Mesmo sem brilhar, Valdivia foi o único a tentar algo diferente. Ricardo Bueno, escalado para dar mais opções de jogadas ao Mago, sequer conseguia acertar um chute na direção do gol. Só foi percebido quando prendeu a chuteira em uma placa de publicidade. Retrato de um Palmeiras completamente perdido e sem imaginação. Nas arquibancadas, o torcedor sentiu o golpe. Pouco vaiou a equipe na saída do gramado e se limitou a aplaudir o acesso da Portuguesa à Série A, anunciado pelo sistema de som do Canindé.
Irritação que só aumenta
Satisfeito com o 1 a 0, o Figueira começou o segundo tempo na dele, só esperando as investidas do Palmeiras. E com que dificuldade esse Palmeiras arma jogadas... Aos trancos e barrancos, em bolas divididas, e nas já famosas bolas paradas. Mesmo sem Marcos Assunção, o time apostou nas jogadas aéreas para tentar o empate. Muito pouco para animar os 3.897 pagantes que acompanharam o duelo no Canindé (renda de R$ 116.475,00).
Enquanto o Figueira tocava a bola com facilidade e embalava os gritos de “olé” dos poucos torcedores alvinegros no estádio, os palmeirenses já começavam a fazer contas. Se antes a preocupação era com título e vaga na Taça Libertadores, agora até mesmo a presença na Copa Sul-Americana passa a ser dúvida. Os mais pessimistas já olham até para a zona de rebaixamento.
Enquanto o Figueira tocava a bola com facilidade e embalava os gritos de “olé” dos poucos torcedores alvinegros no estádio, os palmeirenses já começavam a fazer contas. Se antes a preocupação era com título e vaga na Taça Libertadores, agora até mesmo a presença na Copa Sul-Americana passa a ser dúvida. Os mais pessimistas já olham até para a zona de rebaixamento.
Torcedores de Lusa e Verdão brigam no Canindé
A revolta aumentou aos 30 minutos, quando Wellington Nem (de novo), deixou Cicinho para trás e encontrou Júlio César sozinho na área: 2 a 0 Figueira, oito gols para Nem, nove para Júlio. No Figueira, a guerra é para saber quem vai terminar o Brasileirão como artilheiro da equipe.
No Palmeiras, a guerra e os problemas são bem mais profundos. Nome a nome, parte da torcida xingou todos os jogadores presentes em campo, inclusive Valdivia. Uma parte maior rebateu e começou a gritar o nome do Mago. Não deu nem para comemorar o golzinho de Ricardo Bueno, nos acréscimos. Nem nas arquibancadas os palmeirenses se entenderam, em mais um dia melancólico, em mais um dia que já vai se tornando rotina no cotidiano alviverde.
Veja os gols do jogo
Veja os gols do jogo
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