Depois de mais de dois meses sem vencer em casa, o Figueirense sofreu, não jogou bem, mas derrotou de virada o lanterninha América-MG, por 2 a 1, neste sábado, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado manteve o time catarinense em oitavo lugar, com iguais 44 pontos do Inter, que tem saldo de gols melhor (11 contra 2), mas com esperanças de alcançar uma vaga na Taça Libertadores do próximo ano. Rodriguinho fez o gol dos visitantes, e Júlio César, os dois da equipe da casa.
Ao time mineiro, que ainda não venceu fora de casa na competição, resta lutar muito nas próximas rodadas para evitar o que parece certo: o rebaixamento para a Série B, um ano após o acesso. O Coelho continua em último lugar, com apenas 24 pontos. A renda do jogo somou R$ 81.985,00 para um público pagante de 7.421 torcedores (7.532 presentes). O próximo jogo do time catarinense será no próximo sábado contra o Palmeiras, no Canindé. O da equipe mineira será no mesmo dia, em Sete Lagoas (MG), contra o Grêmio.
O América-MG começou o jogo com a marcação adiantada, o que dificultava muito a troca de passes do meio de campo do Figueirense. Ambas as equipes tinham dificuldades imensas de penetração, mas a equipe mineira se saía um pouco melhor que a catarinense. Porém, Alessandro chutou mal duas vezes da entrada da área e facilitou a vida de Wilson, isso antes dos dez minutos.
O Figueira tocava a bola com lentidão e no ataque explorava muito as jogadas para Wellington Nem, mas aos poucos foi ocupando mais o campo ofensivo que o América-MG. Tanto que o primeiro bom lance da partida foi um chute de Júlio César que Neneca
espalmou para escanteio, aos 21 minutos. Logo depois, o goleiro do time mineiro fez defesa milagrosa, após cabeçada de Edson Silva.
A resposta do América-MG veio com uma bomba de Thiago Carleto que explodiu no travessão. A partir desse lance, que ocorreu aos 25, os visitantes mostraram que não se conformavam em ficar só na defesa. Mas isso abriu espaços para o Figueira e Juninho recebeu belo passe de Júlio César, penetrou na área adversária e só não fez o gol porque se enrolou com a bola. Logo depois, Júlio César fez outra ótima jogada e serviu Nem, que jogou a bola na rede pelo lado de fora.
Mas a equipe mineira estava viva em campo e chegou ao gol após uma grande arrancada do zagueiro Willian Rocha que terminou em perfeita conclusão de Rodriguinho, aos 36. O time da casa buscou a reação, mas sem criatividade e velocidade, por isso terminou o primeiro tempo com a desvantagem no placar e as vaias de sua torcida.
Júlio César, autor dos gols do Figueirense, tenta se livrar da marcação
O Figueira tocava a bola com lentidão e no ataque explorava muito as jogadas para Wellington Nem, mas aos poucos foi ocupando mais o campo ofensivo que o América-MG. Tanto que o primeiro bom lance da partida foi um chute de Júlio César que Neneca
espalmou para escanteio, aos 21 minutos. Logo depois, o goleiro do time mineiro fez defesa milagrosa, após cabeçada de Edson Silva.
A resposta do América-MG veio com uma bomba de Thiago Carleto que explodiu no travessão. A partir desse lance, que ocorreu aos 25, os visitantes mostraram que não se conformavam em ficar só na defesa. Mas isso abriu espaços para o Figueira e Juninho recebeu belo passe de Júlio César, penetrou na área adversária e só não fez o gol porque se enrolou com a bola. Logo depois, Júlio César fez outra ótima jogada e serviu Nem, que jogou a bola na rede pelo lado de fora.
Mas a equipe mineira estava viva em campo e chegou ao gol após uma grande arrancada do zagueiro Willian Rocha que terminou em perfeita conclusão de Rodriguinho, aos 36. O time da casa buscou a reação, mas sem criatividade e velocidade, por isso terminou o primeiro tempo com a desvantagem no placar e as vaias de sua torcida.
Júlio César, autor dos gols do Figueirense, tenta se livrar da marcação
Figueira começa mal a segunda etapa, mas vira após entrada de Aloísio
Para tentar mudar o panorama da partida, o técnico Jorginho fez duas substituições no Figueirense: para a segunda etapa: Wilson Pittoni e Fernandes entraram nos lugares de Túlio e Elias, respectivamente. No entanto, quem começou melhor foi o América-MG, que ameaçou logo no início com uma conclusão de Fábio Júnior, que passou à esquerda de Wilson.
A equipe catarinense só chegou com perigo em cobrança de falta feita por Júlio César, que deixou Neneca em situação difícil, aos 10. Mas o time da casa errava muitos passes e irritava seus torcedores, que voltaram a vaiá-lo durante o segundo tempo. Para piorar, deu o azar de não ver o árbitro Wagner do Nascimento expulsar Thiago Carleto, aos 15. O lateral-esquerdo do Coelho deu uma entrada violentíssima em Bruno Vieira e só levou o amarelo.
Sentindo seu time sem força ofensiva, Jorginho tirou o meia Maicon e pôs o atacante Aloísio, aos 21. E surtiu efeito imediato: na primeira jogada do reserva, ele foi derrubado na entrada da área e na cobrança Júlio César empatou o jogo. Apesar disso, o time mineiro continuava com mais volume de jogo, mas sem muita penetração na defesa adversária. Para melhorar a movimentação de seu ataque, o técnico Givanildo Oliveira substituiu o veterano Fábio Júnior por Léo, aos 29.
Não deu certo. Preto falhou feio, após cabeçada de Aloísio, e Júlio César se aproveitou para virar o marcador: 2 a 1. Na base do desespero, o América-MG tentou empatar, mas só fez abrir buracos no seu sistema defensivo. Assim, o Figueirense, que havia vencido pela última vez em casa no dia 3 de agosto (2 a 0 no Botafogo), ficou mais perto do terceiro. Não conseguiu, mas os 2 a 1 foram suficientes para acabar com o jejum.
Veja os gols
Nenhum comentário:
Postar um comentário