Para quem ainda luta para se livrar da perigosa região da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o empate sem gols entre Bahia e Cruzeiro, na noite desta quarta-feira, em Pituaçu, não foi um resultado satisfatório para nenhuma das equipes. Ainda em situações complicadas na tabela de classificação, os times fizeram uma partida sem muitas chances de gol, disputada basicamente no meio-campo e com falhas absurdas de finalização.
Na primeira etapa, o predomínio foi da equipe baiana, e o duelo entre o atacante Souza e o goleiro Fábio foi o destaque. Em duas oportunidades, o centroavante tricolor cabeceou em direção à meta cruzeirense, mas o goleiro celeste, em uma fase extraordinária, impediu que o Bahia inaugurasse o marcador.
No segundo tempo, no entanto, o Cruzeiro voltou bem diferente e valorizou mais a posse de bola. Com a entrada de Élber, o argentino Montillo subiu de produção, e os mineiros tiveram muito mais presença no ataque. Porém, em raríssimos momentos, a Raposa esteve perto de marcar.
Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 31 pontos e, embora ainda não tenha conquistado nenhuma vitória no returno do Campeonato Brasileiro, se manteve na 16ª colocação. O time mineiro, mesmo se Atlético-MG e Atlético-PR vencerem seus compromissos nesta quinta-feira, não figurará entre os quatro últimos colocados. Já o Bahia, com mais um ponto, chegou aos 35, em 14º lugar.
Agora, na próxima rodada, o Bahia vai ao Paraná, onde encara o Coritiba, no Couto Pereira, às 18h (de Brasília), no próximo domingo. E o Cruzeiro receberá o Corinthians, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Fábio salva o Cruzeiro
O clima de rivalidade começou antes mesmo do início da partida, com a tradicional provocação entre as torcidas. Para os torcedores do time da casa, um certo ar de revanche, por conta do rebaixamento do Bahia em 2003. Na ocasião, o time mineiro goleou por 7 a 0 e sacramentou a queda baiana na última rodada. Foi o último encontro entre as duas equipes em Salvador.
E a expectativa da torcida parece ter contagiado o Bahia, que começou em cima dos mineiros e quase abriu o placar, logo no primeiro lance, com Souza, que cabeceou na pequena área para a boa defesa de Fábio. E o goleiro celeste ainda faria uma defesa quase idêntica, no decorrer da partida, em outra finalização de Souza.
Torcida comparece ao estádio para incentivar o time
O Bahia neutralizou as jogadas dos meias Montillo e Roger e chegava com facilidade pelas laterais. Everton, improvisado na lateral esquerda, tinha muito trabalho para conter Jones Carioca e Gabriel, assim como Vítor, na direita, que não conseguia parar as investidas de Camacho e Maranhão.
A tensão também foi um dos ingredientes, já que o confronto era de duas equipes que lutam para fugir da proximidade da zona de rebaixamento. O volante Fahel e o atacante Wellington Paulista trocaram empurrões e xingamentos, mas foram contidos pelo árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca.
Desorganizado, o Cruzeiro finalizou pela primeira vez contra o gol de Marcelo Lomba apenas aos 30 minutos de jogo. E o chute foi reflexo do futebol apresentado pela equipe na primeira etapa. Roger cobrou falta da entrada da área, mas no momento do chute, escorregou, e a bola quicou lentamente para as mãos do goleiro tricolor.
Raposa um pouco melhor
O jogo piorou na segunda etapa no quesito técnica. A cada minuto, a ansiedade tomava conta dos jogadores. O Bahia errava passes infantis no ataque, assim como o Cruzeiro não conseguia armar jogadas. Roger chegou a assustar o time da casa ao completar um cruzamento de Montillo, mas a bola foi pelo lado de fora das redes de Marcelo Lomba. O meia Élber, que entrou no lugar de Roger, em seu primeiro lance, acertou a trave. O Bahia recuou a marcação, e o jogo voltou a ficar equilibrado.
A tensão também foi um dos ingredientes, já que o confronto era de duas equipes que lutam para fugir da proximidade da zona de rebaixamento. O volante Fahel e o atacante Wellington Paulista trocaram empurrões e xingamentos, mas foram contidos pelo árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca.
Desorganizado, o Cruzeiro finalizou pela primeira vez contra o gol de Marcelo Lomba apenas aos 30 minutos de jogo. E o chute foi reflexo do futebol apresentado pela equipe na primeira etapa. Roger cobrou falta da entrada da área, mas no momento do chute, escorregou, e a bola quicou lentamente para as mãos do goleiro tricolor.
Raposa um pouco melhor
O jogo piorou na segunda etapa no quesito técnica. A cada minuto, a ansiedade tomava conta dos jogadores. O Bahia errava passes infantis no ataque, assim como o Cruzeiro não conseguia armar jogadas. Roger chegou a assustar o time da casa ao completar um cruzamento de Montillo, mas a bola foi pelo lado de fora das redes de Marcelo Lomba. O meia Élber, que entrou no lugar de Roger, em seu primeiro lance, acertou a trave. O Bahia recuou a marcação, e o jogo voltou a ficar equilibrado.
Mancini lamenta pontos perdidos: 'Foi péssimo'
Vendo sua equipe perder o fôlego, o técnico Joel Santana colocou Lulinha e Reinaldo, e o Bahia voltou a incomodar a Raposa. O jogo ficou franco, com as duas equipes em busca do gol, já que o empate não favorecia ninguém na tabela de classificação.
Em um raro ataque do Bahia, o atacante Souza reclamou de uma falta, que teria sido cometida por Victorino. O time inteiro reclamou de pênalti, que não foi marcado pelo árbitro. Na sequência do lance, Lulinha saiu na cara de Fábio, mas chutou no rosto do goleiro. Revolta dos torcedores nas arquibancadas, que não perdoaram o árbitro aos gritos de ‘ladrão’.
Até o fim, Bahia e Cruzeiro tentaram, mas esbarraram nos próprios erros. Nos últimos minutos, Maranhão, sem condições físicas, ficou em campo no sacrifício. O 0 a 0 foi um resultado ruim para duas equipes, que ainda não se livraram do pesadelo da queda à Série B.
Em um raro ataque do Bahia, o atacante Souza reclamou de uma falta, que teria sido cometida por Victorino. O time inteiro reclamou de pênalti, que não foi marcado pelo árbitro. Na sequência do lance, Lulinha saiu na cara de Fábio, mas chutou no rosto do goleiro. Revolta dos torcedores nas arquibancadas, que não perdoaram o árbitro aos gritos de ‘ladrão’.
Até o fim, Bahia e Cruzeiro tentaram, mas esbarraram nos próprios erros. Nos últimos minutos, Maranhão, sem condições físicas, ficou em campo no sacrifício. O 0 a 0 foi um resultado ruim para duas equipes, que ainda não se livraram do pesadelo da queda à Série B.
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