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FUTEBOL NA NEET

domingo, 30 de outubro de 2011

VITÓRIA E SENTIMENTO DE VINGANÇA NO OLÍMPICO: GRÊMIO VENCE FLA DE R10

No retorno ao estádio onde foi criado, jogador vê o Flamengo levar virada no segundo tempo, depois de abrir 2 a 0
 (Roberto Vinicius / Ag. Estado)
Não tente convencer um torcedor do Grêmio de que foi sobre o Flamengo a vitória de 4 a 2 na tarde deste domingo, no Olímpico. Para cada um dos tricolores existentes no universo, foi um triunfo contra Ronaldinho Gaúcho. Foi sobre ele, o maior dos desafetos azuis, a virada deste 30 de outubro. Vaiado como talvez jamais um jogador tenha sido em Porto Alegre, xingado como talvez jamais um jogador tenha sido no futebol brasileiro, o camisa 10 rubro-negro foi o núcleo de um jogo histórico. Ronaldinho, pela primeira vez, foi ao Olímpico como adversário. E perdeu. Jogou bem no primeiro tempo, sumiu no segundo. E perdeu.
O Flamengo passeou na largada do jogo. Fez 2 a 0, com Thiago Neves sobrando: passe para o primeiro, de Deivid, e autoria do segundo. Mas aí surgiu André Lima. Ainda no primeiro tempo, o Grêmio empatou com o atacante, que também marcaria o segundo, na etapa final. Douglas ampliou. Miralles, com um golaço, fechou.
Com o resultado, o time carioca se manteve na zona de classificação para a Libertadores, no quinto lugar, com 52 pontos. O Grêmio, com 46, é o nono. O Tricolor volta a campo no sábado, em Sete Lagoas, contra o Atlético-MG. Um dia depois, o Flamengo recebe o Cruzeiro.

Como se fosse mais um jogo na vida de Ronaldinho...

Roth elogia torcida e aposta que R10 sentiu pressão
Roth elogia torcida e aposta que R10 sentiu pressão
Do silêncio absoluto, fez-se o som. Eram 20 minutos do primeiro tempo em um Olímpico que chacoalhava a cada toque de Ronaldinho Gaúcho na bola. Gilberto Silva errou. Recuou fraco. Thomás acionou Deivid, que logo encontrou o camisa 10 dentro da área. Estava desenhado o gol. Ronaldinho fintou Fernando e mirou Victor. Por um segundo, não se ouviu um suspiro no Olímpico. Nada. Nem o barulho dos cílios em um piscar de olhos. Absolutamente nada. E aí fez-se o som. Quando Gilberto Silva entrou de carrinho em Ronaldinho e mandou a bola a escanteio, os gremistas se uniram em um urro coletivo. Não, não foi gol de Ronaldinho.
Nada poderia ser pior para uma torcida enraivecida, magoada, do que ver seu maior desafeto marcar no Olímpico. Não aconteceu no primeiro tempo, mas sobraram riscos. Antes de Gilberto Silva salvar a jogada que ele mesmo estragou, Ronaldinho teve cobrança de falta. Mandou no travessão, com desvio de Victor. O temor no estádio se tornou palpável, quase sólido. Porque o camisa 10, chamado de pilantra, xingado de mercenário, jogou com a naturalidade com que respira.
R10: 'Se comparar com torcida do Fla, não é barulho'
R10: 'Se comparar com torcida do Fla, não é barulho'
Ronaldinho fez estragos. Mário Fernandes e Saimon raramente encontraram o meia-atacante. Ele distribuiu passes, circulou, incomodou. Com um passe, deixou Deivid na cara do gol. O desvio foi para fora. Com uma passada, deixou Saimon a ver navios. Tocou para Junior Cesar, que mandou para Thomás, que emendou o chute. Victor espalmou.
Gremistas usam cédulas, moedas e cifrões contra R10
Gremistas usam cédulas, moedas e cifrões para provocar
O Flamengo venceu o primeiro tempo. E o curioso é que Ronaldinho, nos lances do gol, foi coadjuvante. Neles, quem chamou o jogo foi Thiago Neves. Primeiro, ao dar um tapa na bola, perfeito para Deivid fazer 1 a 0. Depois, ao receber de Léo Moura e mandar o chute de direita, que ainda desviou em Fernando, para marcar o segundo.
O Grêmio, mal na defesa, teve contrapartida ofensiva. Douglas teve dois bons chutes, ambos espalmados por Felipe, um deles à queima-roupa, com uma agilidade de cair o queixo. Mas a ressalva para um primeiro tempo preocupante veio com André Lima. Quando o período se encaminhava para o final, o atacante recebeu de Mário Fernandes e girou para o gol. O Tricolor estava vivo.

Histórico: Grêmio vira

Veio o segundo tempo, e André Lima fez um gol que Ronaldinho Gaúcho faria. Frente a frente com Renato Abreu, o atacante tocou a bola entre os calcanhares do marcador. Passou reto por ele. E aí já emendou o chute, colocado, no cantinho. Golaço.
Luxa exalta Grêmio e repete: ‘Projeto é Libertadores’
Luxa exalta Grêmio e repete: ‘Projeto é Taça Libertadores’
O gol sintetizou uma mudança de panorama na partida. Com Adílson no lugar de Saimon e Gilberto Silva recuado para a zaga, o Grêmio melhorou. O Flamengo decaiu. Ronaldinho ficou mais discreto. A defesa carioca passou a ser mais acossada do que a gaúcha.
Foi então que caiu a casa para Ronaldinho. Escudero já poderia ter virado. Perdeu o gol duas vezes no mesmo lance. Douglas, em chute preciso, virou com um golaço. O Olímpico entrou em surto. Era o sentimento de vingança que movimentava uma torcida que fazia o estádio, sem exageros, balançar.
Torcedor do Grêmio cai no fosso do Olímpico
Torcedor do Grêmio cai no fosso do Olímpico
E viria mais. Celso Roth chamou Miralles, o argentino tão querido pela torcida e tão ignorado por ele. E sabe quem fez o quarto? Ele mesmo. Uma pancada. Uma pintura. Mais um golaço. Comemorar o gol de Miralles, para os gremistas, foi um sinônimo de comemorar a derrota de Ronaldinho.
O resto foi festa no Olímpico. Ronaldinho se acendeu no jogo, mas não conseguiu levar o Flamengo à reação. No estádio onde o craque foi criado, a torcida celebrou a vitória. Vitória contra Ronaldinho – não tente convencer um gremista do contrário.

Veja os gols do jogo
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INTER VENCE O ATLÉTICO-GO E GANHA FÔLEGO NA BRIGA PELA LIBERTADORES

Kleber marca o único gol na vitória colorada sobre o Dragão no Serra Dourada
 (Ueslei Marcelino / Reuters)
Cada vez mais empolgado na briga por uma vaga na Libertadores no ano que vem, o Internacional foi mais eficiente do que o Atlético-GO, neste domingo, no Serra Dourada, e venceu por 1 a 0. O gol foi marcado por Kleber. Com o resultado, o Colorado ultrapassa o São Paulo, chega ao sexto lugar com 51 pontos e ganha mais motivação para a reta final do Campeonato Brasileiro, quando terá confrontos diretos com rivais pela Libertadores, como Flamengo, Fluminense e Botafogo. O Dragão está em 12º lugar com 42 pontos.
A partida marcou o retorno de Leandro Damião ao time 39 dias após a lesão na coxa direita. O atacante, que levou um amarelo no primeiro minuto de bola rolando, teve uma atuação apagada. Bem marcado, ele conseguiu duas finalizações, ambas para fora. O camisa 9 foi substituído já nos acréscimos do jogo.
OS NÚMEROS DE DAMIÃO
Finalizações 2
Cabeceios 2
Passes certos 4
Passes errados 2
Bolas levantadas 5
Faltas cometidas 3
Faltas sofridas 2
Roubadas de bola 1

No próximo domingo, às 19h (de Brasília), o Colorado enfrenta o Fluminense no Beira-Rio. No mesmo dia e no mesmo horário, o Dragão via até a Arena da Baixada para encarar o Atlético-PR.

Equipes se alternam nas chances de gol

A partida se notabilizou pelo grande equilíbrio, inclusive nas chances de gol. Na base da velocidade, as equipes souberam explorar a grande dimensão do gramado do Serra Dourada e se alternaram na hora de criar as melhores chances de gol. O primeiro foi Ernandes, que arriscou de longe e a bola passou rente à trave esquerda de Muriel. A resposta colorada veio com Tinga, que recebeu cruzamento de Kleber e, na entrada da pequena n área, mandou de peixinho para fora.

Mais objetivo, o Dragão criou nova boa oportunidade com Anselmo, que finalizou de carrinho após cruzamento de Felipe e só não marcou porque Muriel fez grande defesa. Sempre que o Atlético ameaçava, o Inter devolvia na mesma moeda. Andrezinho quase surpreendeu Márcio com um cruzamento despretensioso de perna esquerda que caiu em cima da rede do gol colorado.
Atuação discreta no retorno não incomoda Damião
Atuação discreta no retorno não incomoda Leandro Damião
Os gaúchos ainda tiveram a chance de ir para o vestiário em vantagem, mas aí foi a vez de Márcio aparecer. O goleiro rubro-negro fez ótima defesa no chute de Oscar e ainda impediu que Tinga marcasse no rebote.

Kleber garante a vitória colorada

Na segunda etapa, o panorama de equilíbrio da partida não mudou muito. O Atlético teve uma boa chance com Pituca, mas Muriel se antecipou e evitou que o adversário finalizasse. O Inter foi mais eficiente. Aos 14 minutos, Oscar recebeu na esquerda e tocou para Kleber. Dentro da área, o lateral chutou forte e balançou a rede do Dragão: 1 a 0. A bola passou por baixo do goleiro Márcio, que não conseguiu defender.
Atlético-GO cai diante do Inter no Serra Dourada: 1 a 0
Atlético-GO cai diante do Inter no Serra Dourada: 1 a 0
Em desvantagem, o Atlético se lançou de vez ao ataque para tentar o empate, mas a pontaria dos homens de frente não estava calibrada. O Inter, na base dos contra-ataques, também levava perigo. Bolatti, de cabeça, quase marcou. Depois foi a vez de Damião tentar de meia-bicicleta, mas a bola foi por cima do gol.
Diante da dificuldade dos dois times de penetrar na defesa adversária, a alternativa mais utilizada pelas equipes foi o chute de longa distância. Pelo lado colorado, Andrezinho e João Paulo tentaram, mas mandaram por cima. No Rubro-Negro, Marino arriscou da entrada da área de perna esquerda e a bola passou raspando.
Após derrota, Hélio dos Anjos admite: 'Não foi um dia bom'
Após derrota, Hélio dos Anjos admite: 'Não foi um dia bom'
Aos 48 minutos, Marcão, do Atlético, perdeu uma chance incrível de frente para o gol de Muriel. Apesar dos sustos até o fim, o Inter conseguiu segurar a vitória e está mais forte na briga por uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Veja os gols do jogo
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COM UM A MENOS, TIMÃO VIRA SOBRE O AVAÍ E VOLTA SER LÍDER DO BRASILEIRÃO

Sem Castán desde os cinco minutos do segundo tempo, Corinthians sofre, mas consegue vitória sofrida para reconquistar o primeiro lugar do torneio

Na raça, o Corinthians conseguiu uma virada, neste domingo, no Pacaembu, e voltou à liderança do Campeonato Brasileiro. Jogando mal e com um jogador a menos desde os cinco minutos do segundo tempo, quando Leandro Castán foi expulso, o Timão apostou na garra para fazer 2 a 1 sobre o Avaí e recuperou a primeira colocação. Róbson, após passe do impedido Willian, fez para os catarinenses. Emerson e Liedson, com requintes de drama, comandaram a festa dos mais de 30 mil alvinegros presentes.
Além de superar seus próprios erros para vencer, o Corinthians contou também com a ajuda do rival São Paulo, que empatou com o Vasco, em São Januário. Ambos somam agora 58 pontos, mas o Timão leva vantagem sobre o time carioca no número de vitórias: 17 a 16. No próximo domingo, o Alvinegro enfrenta o lanterna América-MG, às 17h, em Uberândia.
Corinthians faz homenagem a Lula no Pacaembu
Corinthians faz homenagem a Lula no Pacaembu
Já o Avaí perdeu a chance de continuar sua recuperação, depois de derrotar o Botafogo. O time de Santa Catarina permanece na penúltima posição, com 29 pontos, e vai precisar de uma ótima sequência de resultados para escapar da degola. Domingo, recebe o também ameaçado Ceará, às 17h, em Florianópolis.

Timão erra muito. Róbson marca

Toda a dificuldade esperada por Tite se confirmou em um primeiro tempo de muitos erros e nervosismo do Corinthians. O Timão se lançou ao ataque nos minutos iniciais, mas esbarrou na forte marcação catarinense. Danilo e Paulinho foram seguidos de perto por Júnior Urso e Diogo Orlando, respectivamente, e quase não criaram. Jorge Henrique, substituto de Alex, machucado, também pouco apareceu.
Timão perde zaga titular para jogo com América-MG
Timão perde zaga titular para jogo com América-MG
Com Weldinho e Fábio Santos liberados para apoiar, o Corinthians abriu espaços em demasia e sofreu com a velocidade dos três armadores do Avaí. Em uma bobeira da defesa em cobrança de falta rápida de Lincoln, os azuis ficaram em vantagem no placar. Willian dominou na área em posição irregular e ajeitou para Róbson chutar forte, rasteiro, acertando o canto esquerdo de Julio Cesar.

O Corinthians não conseguiu reagir imediatamente. Pior, passou a errar passes com a chuva que caiu sobre o estádio, cometeu falhas infantis e praticamente não ofereceu perigo a Felipe. Liedson arriscou uma bicicleta que passou à esquerda do goleiro. Os problemas quase aumentaram logo em seguida. A fragilidade defensiva do Timão em bolas cruzadas voltou a aparecer em escanteio que, por sorte, William cabeceou por cima sem marcação.
Não deu: Avaí é derrotado pelo Corinthians, de virada
Não deu: Avaí é derrotado pelo Corinthians, de virada
Aos 30 minutos, os paulistas perderam Jorge Henrique, com uma lesão na coxa direita. Emerson, afastado há cinco jogos por um problema no mesmo local, entrou, mas não conseguiu modificar o comportamento da equipe sob um temporal que desabou na região do Pacaembu. A melhora só veio quando a chuva deu uma trégua. Leandro Castán, em cabeçada para fora, e Sheik, em chute que desviou na zaga, tiveram as melhores oportunidades.

Do jeito que a Fiel mais gosta

O Corinthians voltou para o segundo tempo tentando impor a mesma pressão da etapa inicial. Emerson apareceu mais pelo lado direito e tendo mais velocidade. Logo aos cinco minutos, porém, o Timão recebeu um duro golpe. Último homem da defesa, Leandro Castán cometeu falta em Lincoln na intermediária e foi expulso pelo árbitro Leandro Pedro Vuadem.
Liedson encerra jejum e decreta liderança do Timão
Liedson encerra jejum e decreta liderança do Timão
Todo o equilíbrio alvinegro acabou após o lance. O time passou a jogar na base da garra, mas sofria com o excessivo número de erros de passe. A situação só não piorou ainda mais por causa da linda defesa de Julio Cesar em chute forte de William na área. O mesmo centroavante perdeu um gol claro pouco tempo depois ao furar na pequena área um cruzamento vindo da esquerda.

O empate corintiano veio em uma falha de marcação do Avaí. Os catarinenses se abriram em um lance ofensivo e ofereceram o contra-ataque aos paulistas, aos 16. Willian disparou pela direita e deu ótimo passe na área para Emerson soltar a bomba na saída de Felipe.
Tite vê aplicação do time para virar com um a menos
Tite vê aplicação do time para virar com um a menos
No embalo da torcida, o Corinthians foi para cima do Avaí na busca da virada. O sofrimento acabaria em um lance "chorado", aos 32 minutos. Felipe saiu mal do gol, Liedson cabeceou, o goleiro tentou fazer a defesa, mas a bola já havia passado pela linha. Explosão de alegria e alívio no Pacaembu. Nos minutos finais, o Avaí foi para cima, mas perdeu duas boas chances de empatar. Quanto sofrimento, Fiel!

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GALO SE IMPÕE NA ARENA DO JACARÉ, FAZ 2 A 1 NO PALMEIRAS E SOBE NA TABELA

Vitória deixa o Atlético-MG na 14ª colocação, na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Palmeiras segue em má fase e ainda pode cair

Uma vitória que parecia tranquila, mas que teve momentos dramáticos no fim, fez o Atlético-MG respirar no Campeonato Brasileiro. Os 2 a 1 sobre o Palmeiras, neste domingo, na Arena do Jacaré, deixaram o Galo quatro pontos à frente do Z-4. Empurrado pelos gritos dos mais de 17 mil torcedores que lotaram as arquibancadas, o time mineiro partiu para cima, em busca da vitória. E ela veio, importante como nunca, com gols de Neto Berola, no primeiro tempo, e Fillipe Soutto, no segundo. Luan ainda descontou no fim da partida.
Além da apreensão do torcedor atleticano, a partida teve outros motivos para ser dramática e polêmica. No primeiro gol do Galo, comissão técnica e jogadores do Verdão não se conformaram e reclamaram bastante de uma possível posição de impedimento de Neto Berola. Mas o auxiliar acertou no lance. No decorrer do jogo, Maurício Ramos e Valdívia, ambos por faltas violentas, foram expulsos pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. No fim, mesmo com dois a menos, o Palmeiras fez uma pressão incrível e quase empatou.

Com o resultado, o Galo chegou aos 36 pontos, se aproveitou de uma rodada perfeita - já que Bahia, Cruzeiro, Ceará, Atlético-PR, Avaí e América-MG perderam - e deu um salto na tabela de classificação. O time mineiro chegou à 14ª posição, já na zona de classificação à Copa Sul-Americana. Já o Palmeiras, com mais uma derrota, permaneceu com 41 e ainda corre um risco, mesmo que pequeno, de ser rebaixado.
Os dois times voltarão a campo no próximo fim de semana. No sábado, às 19h (de Brasília), o Atlético-MG receberá o Grêmio na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. No domingo, também às 19h, o Palmeiras terá seu algoz na Copa do Brasil, o Coritiba, pela frente. O jogo será realizado na Arena Barueri.
Neto Berola comemora gol do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Neto Berola comemora gol do Atlético-MG

Galo melhor e mais efetivo

O primeiro momento interessante do jogo se deu logo após a saída de bola. Uma interferência no sistema de som da Arena do Jacaré fez com que uma emissora de rádio fosse retransmitida pelos alto-falantes. A arbitragem paralisou a partida por cerca de dois minutos.
Depois que a bola rolou, o jogo se desenvolveu em um roteiro que já era esperado. O Atlético-MG, pressionado pela posição dramática na tabela, demonstrava mais interesse e buscava o gol com maior constância. A dupla de meias Bernard e Daniel Carvalho estava inspirada, buscava espaços e construía boas jogadas para Neto Berola. O problema é que André não estava no mesmo ritmo.
Palmeiras amarga derrota para o Galo em Minas
Por outro lado, o Palmeiras, mesmo sem grandes objetivos no Brasileirão, não estava morto. Ainda que não fosse tão efetivo no ataque, levava perigo a Renan Ribeiro. O goleiro atleticano, aliás, evitou gol certo do Verdão, quando Fernandão, da entrada da pequena área, bateu forte. Renan fez uma defesa salvadora.
Mas o futebol não perdoa. E no primeiro ataque do Galo após o erro de Fernandão, Neto Berola abriu o placar, aos 36 minutos, aproveitando lindo passe do jovem Bernard. Os palmeirenses reclamaram bastante de impedimento.
Após o gol, o Palmeiras se encolheu e, nos minutos finais do primeiro tempo, foi dominado pelo time mineiro, que tentou ampliar o placar, mas não conseguiu. A vitória parcial foi justa e premiou o time que mais jogou bola nos primeiros 45 minutos.

Vitória no sufoco
Valdivia e Maurício Ramos viram desfalques no Verdão
Valdivia e Maurício Ramos viram desfalques no Verdão

O segundo tempo começou com o Palmeiras mais ligado na partida e o Atlético-MG passivo em campo. O problema do time paulista continuava com a lentidão de Fernandão. O jogador, que tem no cabeceio sua principal característica, era refém de um esquema de jogo que não privilegiava a bola aérea.
Porém, o Galo equilibrou o jogo. E bastou deixar as ações parelhas para ampliar o placar. Aos 17 minutos, Fillipe Soutto arrancou com a bola, de cabeça erguida, tabelou com André, e recebeu livre na área. Com muita frieza, tocou no canto de Deola, para dar tranquilidade ainda maior ao Atlético-MG.
Felipão fica na bronca com arbitragem em Sete Lagoas
Felipão fica na bronca com arbitragem em Sete Lagoas

O Palmeiras sentiu o golpe. Felipão mandou Maikon Leite e João Vitor para o jogo mas, logo depois, Maurício Ramos foi expulso. O Atlético-MG, senhor da partida, tocava a bola tranquilamente, colocando o adversário na roda. Até que Valdívia perdeu a cabeça, recebeu o segundo cartão amarelo, após um carrinho por trás em Pierre, e também foi expulso.
Quando parecia que o jogo caminharia tranquilo para uma vitória do Galo, foi o Palmeiras quem marcou, com Luan, aos 38 minutos, após boa jogada de Maikon Leite. O Verdão ainda esboçou um sufoco para cima do Galo. Teve uma sequência de escanteios, pressionou e quase empatou. Mas os torcedores atleticanos puderam comemorar uma importante vitória.

Veja os gols do jogo

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RUIM PARA OS DOIS: VASCO E SÃO PAULO EMPATAM EM SÃO JANUÁRIO

Em jogo sem gol, time carioca perde a liderança do Campeonato Brasileiro, enquanto Tricolor paulista está cada vez mais distante da briga pelo título
 (ArteEsporte)
A festa estava pronta. A torcida, que esgotou a carga total de ingressos (23.468) e bateu o recorde de público no Campeonato Brasileiro deste ano em São Januário, fez sua parte. Em campo, no entanto, o Vasco esteve aquém das expectativas e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Encontrou pela frente um valente São Paulo que, mesmo desfalcado de três de seus principais jogadores, jogou de igual para igual e segurou o 0 a 0 fora de casa.
O resultado não foi bom para as pretensões do Vasco. Com a vitória sobre o Avaí, o Corinthians reassumiu a ponta do Brasileirão. O time da Colina, agora, é o segundo colocado, com 58 pontos. A mesma pontuação do time paulista, porém, com uma vitória a menos.

Com o empate, o São Paulo, que não vence há oito jogos, chegou a 50 pontos, mas está cada vez mais fora da disputa pelo título. A vaga na Libertadores, no entanto, ainda é bem possível. O time está na sétima colocação, a dois pontos do Flamengo, último time da zona de classificação.

Jogo truncado

Antes da partida, princípio de confusão entre as duas torcidas nos arredores de São Januário. Em campo, muitos desfalques. Enquanto o Vasco não contou com Fagner e Diego Souza, suspensos, o Tricolor não teve seu ataque titular (Luis Fabiano e Dagoberto) e seu capitão (Rogério Ceni). Com tantos problemas, Leão teve de mexer no esquema, escalando três zagueiros e apenas Willian José na frente.
Vasco e São Paulo empatam em São Januário: 0 a 0
No Vasco, Cristóvão Borges surpreendeu e escalou Fellpe Bastos na vaga do suspenso Diego Souza, deixando Bernardo no banco. Juninho, porém, não estava sozinho na armação, uma vez que Felipe – escalado na lateral -, foi um meia esquerda na prática, com Jumar fazendo sua cobertura. E foi justamente nas costas de Felipe que surgiu a primeira chance do jogo. Lucas caiu por ali e achou Carlinhos Paraíba livre para soltar a canhota de fora da área. Prass foi bem e colocou para escanteio.
A ousadia inicial logo transformou-se em precaução, e o São Paulo optou por recuar e aguardar o Vasco no campo de defesa, apostando nos contra-ataques. Deu certo. Com o meio-campo abarrotado de tricolores, o time carioca errou muitos passes, Juninho pouco criou, enquanto a equipe paulista chegou com perigo em chutes de William José, Marlos e Carlinhos Paraíba. O Vasco, por sua vez, ameaçou apenas em uma conclusão de Juninho, defendida por Dênis. Antes do intervalo, o Cruz-Maltino soltou-se um pouco e tentou com Eder Luis e Elton, que acertou uma cabeçada rente à trave.

O momento de maior vibração da torcida, no entanto, foi quando o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí, contra o Corinthians, no Pacaembu. Os vascaínos foram à loucura e comemoraram ao gritos de "Aloha".
Cristóvão: mudança tática de Leão atrapalhou o Vasco (Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Cristóvão: mudança tática de Leão atrapalhou o Vasco

Vasco ataca, placar erra e Dênis brilha

No volta para o segundo tempo, os nomes eram os mesmos, mas as posturas mudaram. Mais soltos, os dois times se mandaram ao ataque, deixando o jogo escancarado. O Vasco, porém, era mais perigoso. Allan, em linda jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou forte para uma espetacular defesa de Dênis. Foi a senha para incendiar o “caldeirão”. Embalado pela torcida, o time carioca pressionou. Rômulo e Juninho arriscaram e tiveram muito perto do gol inaugural.
Quando Juninho sentiu dor na panturrilha direita, aos 15 minutos, o técnico mexeu três vezes quase simultaneamente . Primeiro, Nilton entrou no lugar do “Reizinho”. Em seguida, para abastecer o ataque, Bernardo substituiu Jumar, e Felipe saiu para a entrada do zagueiro Douglas. Leão também mexeu. Trocou Marlos pelo argentino Cañete, Lucas por Henrique, e William José por Rivaldo.
Apesar do empate, Leão vê melhora na postura do time (Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Apesar do empate, Leão vê melhora na postura do time

As mudanças desestruturaram o jogo taticamente, mas o Vasco não parou de atacar. O problema foi outro e tem nome: Dênis. Sem jogar uma partida oficial há 805 dias, o goleiro substituiu Rogério Ceni à altura e foi o principal responsável pelo placar sem gol em São Januário. Em duas cabeçadas de Elton, Dênis, inspirado, se esticou todo e evitou o tento vascaíno.
Aos 43, Allan invadiu a área e chocou-se com Juan, em lance polêmico. O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro mandou seguir e deu cartão para o lateral do Vasco, que reclamou muito da jogada.
Antes do fim do jogo, quando o Vasco pressionava, os vascaínos vibraram quando o placar eletrônico de São Januário anunciou o segundo gol do Avaí no Pacaembu. No entanto, por engano ou não, o gol era o da virada do Corinthians, o que gerou uma grande frustração e custou a perda da liderança a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.

Veja so gols do jogo

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FERNANDES SAI DO BANCO E GARANTE VIRADA DO FIGUEIRENSE SOBRE O BAHIA

Time baiano sai na frente, mas não consegue segurar o placar e é derrotado por 2 a 1 no estádio Orlando Scarpelli
Fernandes sai do banco e garante virada do Figueira
Goleador no Figueirense tem um nome. Julio César pode até ser o jogador do clube com mais gols nesta Série A do Campeonato Brasileiro – já foram nove marcados –, mas ninguém tira a marca do camisa 10 Fernandes. Honrando o posto de maior artilheiro da história do clube, o meia saiu do banco de reservas para garantir a vitória do time catarinense sobre o Bahia, por 2 a 1, no Orlando Scarpelli.
Apenas 16 minutos em campo bastaram para que Fernandes deixasse a torcida do Figueira feliz da vida. Com dois chutes de fora da área, o meia virou o jogo em cima do Bahia – Diones abriu o placar para os baianos – e fez com que os catarinenses chegassem à marca de 11 jogos invictos e se mantivessem na briga por uma vaga na Libertadores do próximo ano.
Já no lado tricolor, a marca é negativa. O Bahia conseguiu acabar com o jejum de três jogos sem balançar as redes, mas com a derrota, o time de Joel Santana chegou ao quinto jogo sem saber o que é vencer. A última vitória foi no dia 1º de outubro, diante do Avaí, em Pituaçu. Desde então, já se vai quase um mês.
Bahia sai na frente, mas leva virada e perde mais uma
Com a virada, o Figueirense chegou aos 50 pontos, na sétima colocação. Já o Bahia, é o 15º e tem 36. A situação só não ficou mais desconfortável porque os adversários diretos também perderam na rodada e a distância para a zona de rebaixamento continua sendo de seis pontos.
Na próxima rodada, o Figueirense vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, no Engenhão. Já o Bahia recebe o São Paulo em casa. As duas partidas acontecerão no sábado.

Toques, toques, chutes e nada de gol

Bem ao estilo Joel Santana, o Bahia entrou em campo para segurar o ataque do Figueirense e garantir a igualdade no primeiro tempo. E foi assim que o time se postou em campo. Enquanto o Figueira tentou chegar com Elias e Wellington Nem, o Tricolor se fechou na defesa e explorou os contra-ataques, principalmente com Dodô e Gabriel pelo lado esquerdo.
Com esse cenário, a primeira metade do jogo foi marcada por um jogo forte no meio de campo, duas defesas bem postadas e uma falta de criatividade constante em ambos os lados. Apesar de não ter nenhum jogador de criação no meio, foi o Bahia quem criou mais oportunidades, mas não soube aproveitá-las.
‘Não tem o que falar’, lamenta lateral Dodô após derrota
Dodô lamenta derrota para o Figueirense pela Série A

No entanto, a chance mais perigosa saiu dos pés de Wellington Nem. Após erro de Camacho na saída de bola, o atacante aproveitou bobeira da zaga do Bahia e chutou cruzado. Nem tirou tanto de Marcelo Lomba que acertou a trave esquerda do goleiro.
Do outro lado, na base da velocidade, Gabriel teve boa oportunidade aos 16 minutos, mas ficou em dúvida entre chutar no gol e cruzar para Souza. Na indecisão, mandou nas mãos do goleiro Wilson. Fora esse lance, as outras duas vezes que a torcida tricolor se levantou na arquibancada foram nos chutes de Dodô e Hélder, mas nenhum dos dois conseguiu passar pelo goleiro do Figueirense.
Jorginho elogia torcida e quer ver casa cheia sempre (Agência Estado)
Jorginho elogia torcida e quer ver casa cheia sempre

Fernandes: o artilheiro

Na volta do intervalo, o cenário mudou. Os dois times partiram para cima e os chutes de fora da área se repetiram. Primeiro, Elias arriscou de longe e Marcelo Lomba espalmou. Na sequência, os jogadores acertaram a pontaria.
Diones chutou da entrada da área, após receber passe de Souza, e contou com um desvio da zaga para abrir o placar. Mas a comemoração baiana não durou muito. Na saída da bola, Fernandes percebeu o goleiro do Bahia adiantado e arriscou de longe para empatar com um belo gol.
Com o vento a favor, o Figueirense continuou arriscando de fora da área. Em uma dessas jogadas, Fernandes chutou com força no canto direito de Marcelo Lomba, que sequer esboçou ir na bola, e virou o placar para o time da casa.
Joel Santana lamenta falta de maturidade do Bahia
Treinador critica falta de maturidade dos jogadores do Bahia

A vantagem no placar fez com que a torcida catarinense aumentasse a pressão no estádio e Joel Santana partisse para o tudo ou nada. O treinador do Bahia optou pelas entradas de Nikão e Jones, nos lugares de Camacho e Hélder, respectivamente.
No entanto, a tentativa de partir para cima de Joel Santana não surtiu efeito. O Bahia continuou sem criatividade, enquanto o Figueirense passou a ter o domínio da partida e esperou o apito final para festejar.

Veja os gols do jogo

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DE VIRADA, CORITIBA VENCE E AFUNDA O DESESPERADO AMÉRICA-MG: 3 A 1

Coelho sai na frente com Kempes, mas Coxa vira com Rafinha, Davi e Jéci. Paranaenses seguem em décimo. Já os mineiros ficam na lanterna
Coritiba vence o América-MG de virada: 3 a 1 (Futura Press)
No duelo da tranquilidade contra o desespero, melhor para o Coritiba, que venceu o lanterna América-MG por 3 a 1 na tarde deste domingo, no Couto Pereira, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Coelho saiu na frente com Kempes, mas o Coxa virou com Rafinha, Davi e Jéci.
Com o resultado, o Coritiba permanece na décima posição, agora com 45 pontos. Ele está 13 pontos à frente do Z-4 e sete atrás do G-5. Já o América-MG se afunda na última posição, com apenas 25 pontos.
Coritiba e América-MG voltam a campo no próximo domingo, dia 6. Às 19h (horário de Brasília), o Coxa visita o Palmeiras na Arena Barueri, em Barueri-SP. Mais cedo, às 17h (também de Brasília), o Coelho recebe o Corinthians em Uberlândia-MG.
O início da partida foi uma caricatura de cada equipe no Campeonato Brasileiro. Tranquilo no meio da tabela, os mandantes trocavam passes e chagavam com facilidade ao gol adversário. Antes dos dez minutos, Bill perdeu duas oportunidades, uma ao errar o cabeceio e outra em chute da entrada da área, que passou perto.
Já o Coelho, que começou a rodada oito pontos atrás do primeiro fora do Z-4, errava na saída de bola e pouco ameaçava. O time mineiro só melhorou quando o Coxa diminuiu a pressão. O América-MG cresceu e, aos 17 minutos, abriu o placar com Kempes. O atacante recebeu no meio-campo, avançou livre, passou com facilidade por Léo Gago e bateu forte, sem chance para Vanderlei.
A reação do Coritiba não demorou. O time voltou a exercer a pressão do início e, aos 19, chegou ao empate. Rafinha fez fila na marcação e bateu cruzado. Neneca ainda tocou na bola, mas não evitou o gol. O Coxa manteve o ritmo e demorou apenas cinco minutos para virar. Davi, da entrada da área, soltou a bomba e fez Coritiba 2 a 1.
Coritiba tem pior público dele no Brasileirão (Fernando Freire/GLOBOESPORTE.COM)
Chuva afasta torcida, e Coxa tem pior público

No 4-2-3-1, o time paranaense passou a administrar o resultado. Ele trocava passes no meio-campo, sem objetividade. Já o América-MG, no 3-5-2, tentava o segundo gol nos contra-ataques, principalmente pelas alas, com o improvisado Rodriguinho na direita e com Gilson na esquerda. O clube mineiro também arriscou de longe, mas uma finalização foi para fora e a outra parou em Vanderlei. Na última chance clara da etapa inicial, Amaral cobrou falta por cima, com perigo.
Antes do intervalo, a torcida alviverde ainda teve tempo de comemorar o primeiro gol do Atlético-MG, concorrente do rival Atlético-PR na luta contra o rebaixamento.

Coritiba administra

Assim como no primeiro tempo, o Coritiba iniciou a etapa final melhor. Apesar dos passes errados no meio-campo, a equipe de Marcelo Oliveira assustou com Rafinha, que nem bateu no gol, nem cruzou para Davi, livre na área. Depois, o ritmo da partida despencou. O Coxa se acomodou na vantagem. Já o América-MG parecia abatido em campo. Apesar da pressão pela situação na tabela, o Coelho só foi assustar, pela primeira vez no segundo tempo, aos 17. Gilson chutou para boa defesa de Vanderlei.
O jogo só voltou a esquentar após confusão no setor ofensivo do Coritiba. Dois jogadores do Coelho - William Rocha e Gilson - receberam cartões por faltas. A torcida passou a gritar mais forte, e o Coritiba partiu em busca do terceiro gol. Porém, Everton Costa, após cruzamento da direita e em chute por cima, e Léo Gago, em cobrança de falta, desperdiçaram. Na sequência, Everton Costa bateu para fora a terceira chance seguida dele, para desespero da torcida alviverde.
Coxa perde Rafinha e Bill para pegar o Palmeiras
Coxa perde Rafinha e Bill para pegar o Palmeiras

Para tentar mudar o panorama da partida, o técnico Givanildo Oliveira trocou William Rocha e Fabrício por Sheslon e Irênio. Porém, as alterações não deram resultado. Marcelo Oliveira respondeu com Geraldo no lugar de Marcos Aurélio. Antes do fim, Jéci ainda fez o terceiro, de cabeça. Para alegria da torcida alviverde. Para desespero do América-MG.

Veja os gols do jogo
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sábado, 29 de outubro de 2011

ALÔ, BARCELONA! NEYMAR FAZ QUATRO, E PEIXE GOLEIA O FURACÃO NO PACAEMBU

Em partida com polêmicas de arbitragem, Santos faz 4 a 1 no Atlético-PR com show de sua maior estrela. Torcida já provoca possível rival no Mundial
 (ArteEsporte)
O Campeonato Brasileiro acabou neste sábado para o Santos com uma exibição antológica de Neymar. Em dia de uma arbitragem questionada pelos dois times, a maior revelação brasileira dos últimos anos exibiu toda sua genialidade, marcou quatro vezes e comandou a goleada por 4 a 1 sobre o Atlético-PR, no Pacaembu. Curiosamente, Messi, possível adversário de Neymar na final do Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão, havia feito três também neste sábado, pelo Barcelona, na vitória por 5 a 0 sobre o Mallorca, pelo Espanhol. Mas foi superado pelo brasileiro.
A seis rodadas do fim e longe da zona de rebaixamento, o clube do litoral paulista inicia agora a preparação para o Mundial. Nas arquibancadas, a festa já começou com os gritos de: "Barcelona, pode esperar, a sua hora vai chegar!" Neymar que o diga!

A partida ficou marcada também pela polêmica atuação de Francisco Carlos Nascimento (BA) no apito. Os atleticanos reclamam do pênalti de Cleber Pereira que resultou no gol de Neymar no início do primeiro tempo. Já os santistas questionam a anulação de outro no fim da etapa inicial, que seria o quinto da joia alvinegra. O juiz chegou a validar o lance, mas decidiu cancelar após consultar o auxiliar Fábio Pereira (TO), alegando impedimento de Alan Kardec, que deixou a bola passar para o companheiro.
Estrela diz que juiz pediu camisa, mas Durval levou (Miguel Schincariol / Ag. Estado)
Estrela diz que juiz pediu camisa, mas Durval levou

O triunfo alça o Santos para os 45 pontos, número considerado satisfatório pela comissão técnica para a equipe não correr qualquer risco de cair de divisão. A partir dos próximos jogos, alguns atletas devem passar a ser poupados já visando o torneio internacional. No domingo, o Peixe recebe o Vasco, às 17h, na Vila Belmiro, em duelo que deve marcar o retorno de Paulo Henrique Ganso e de Muricy Ramalho (afastado por causa de uma hérnia de disco).
Já o Atlético-PR continua seu calvário, cada vez mais próximo da queda. O Rubro-Negro vinha de uma vitória sobre o Ceará, mas não consegue dar continuidade à recuperação e permanece com 31 pontos, ainda na zona da degola. Agora, vai precisar de uma grande série de vitórias para escapar do grupo dos quatro últimos. Também no domingo, recebe o Atlético-GO, às 19h, na Arena da Baixada.

Pouco futebol e muita polêmica

Toda a estratégia defensiva elaborada por Antônio Lopes ao longo da semana acabou em apenas dois minutos de jogo. O Santos foi a campo decidido a resolver a partida rapidamente. Logo no primeiro ataque, Renan Rocha fez ótima defesa em chute cruzado de Alan Kardec. No rebote, Cleber Santana deslocou Neymar na área e o árbitro marcou pênalti. O craque bateu e fez 1 a 0. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.
Após espetáculo, Neymar ganha folga até quarta-feira (Ag. Estado)
Após espetáculo, Neymar ganha folga até quarta-feira

A desvantagem obrigou o Furacão a abandonar a cautela e procurar o ataque. A velocidade de Guerrón nas costas de Durval, improvisado na lateral esquerda, foi a principal arma do Rubro-Negro. Faltou força ofensiva. Nieto ficou preso entre Edu Dracena e Bruno Rodrigo e pouco apareceu, enquanto o capitão Paulo Baier esteve longe de ser aquele que tanto assustou. O melhor que o time curitibano conseguiu foi um chute de longe de Cleber Santana que Rafael colocou para escanteio.
A esperança da torcida em uma goleada santista não se confirmou. O Santos teve problemas na ligação do setor ofensivo. Rentería e Alan Kardec erraram muitos passes e prejudicaram os contra-ataques. Por isso, Lopes tratou de colocar o Furacão mais à frente com o meia Marcinho no lugar do volante Wendel. Nieto perdeu boa chance ao desviar por cima do gol um chute cruzamento de Paulo Baier.
Aos 42 minutos, a grande polêmica da partida. Danilo cruzou rasteiro, Alan Kardec, impedido, deixou a bola passar dentro da área e Neymar marcou na saída de Renan. O árbitro validou o gol, mas decidiu por anulá-lo logo em seguida. Pressionado por atletas do Atlético-PR, o auxiliar Fábio Pereira (TO) chamou o juiz, que decidiu invalidar o lance, alegando que Alan Kardec participou da jogada.

Guérron assusta, Neymar resolve

A revolta pelo gol anulado não foi capaz de fazer o Santos melhorar no início do segundo tempo. Com muitos erros ofensivos, o Peixe permitiu que o Atlético-PR reagisse. Mais ligado, Paulo Baier foi decisivo para que o Furacão chegasse à igualdade. O meia bateu escanteio fechado com precisão, a bola passou por Rafael e, antes de entrar, Guerrón apareceu para desviar e empatar o confronto.
O empate serviu como um choque para o Santos. Imediatamente, o Peixe foi para cima e garantiu a vitória em apenas dois minutos. Aos nove, Edu Dracena foi empurrado por Cleber Santana na área. Neymar bateu o pênalti e fez 2 a 1. Logo em seguida, mais um dele. O camisa 7 foi lançado em velocidade, o zagueiro Manoel caiu na disputa e a bola sobrou limpa para o craque bater no canto direito de Renan.
Tata: Neymar 'aliviou juiz'; Muricy liga e dá parabéns (Ag. Estado)
Tata: Neymar 'aliviou juiz'; Muricy liga e dá parabéns

Com a vitória praticamente assegurada, o Santos passou a jogar tranquilo. Neymar ignorou a vantagem no placar e ainda encontrou disposição para mais. Aos 24, ele disparou pela intermediária, passou por Deivid, invadiu a área e chutou sem chances para o goleiro. Golaço!

E poderia ter sido mais. O Santos ainda perdeu, pelo menos, mais duas chances claras de marcar. O Atlético-PR respondeu com uma cabeçada de Nieto e uma cobrança de falta de Paulo Baier na trave, mas nada capaz de tirar o brilho da goleada do Peixe e de Neymar. Abre o olho, Messi!

Veja os gols do jogo

Elogios ao craque(Tata, auxiliar técnico do Santos: 'Neymar é fantástico')

Brincando de jogar (Neymar: 'Amo jogar futebol e me sinto uma criança jogando bola')
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FRED DESEQUILIBRA, SOBIS DECIDE, E FLU DERROTA O NERVOSO CEARÁ EM FORTALEZA

Tricolor vence por 2 a 1, com dois gols do camisa 23, e mantém vivo o sonho do tetracampeonato brasileiro. Vozão segue na zona do rebaixamento
 (ArteEsporte)
Um dia de papéis trocados. Com Sobis artilheiro (dois gols) e Fred desequilibrando no papel de garçom, o Fluminense derrotou de virada um nervoso Ceará, por 2 a 1, na noite deste sábado, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em falha do zagueiro Márcio Rosário, que não acertou quase nada na partida, Felipe Azevedo havia aberto o placar para o Vozão.
A derrota na reestreia do técnico Dimas Filgueiras, que assumiu o time pela 40ª vez, manteve o Ceará na zona de rebaixamento da competição nacional, com 32 pontos. Já são seis partidas sem vitória. O resultado positivo, por sua vez, manteve o Tricolor vivo na briga pelo título brasileiro, com 53 pontos, a quatro do líder Vasco, que enfrenta neste domingo o São Paulo, em São Januário. O time do técnico Abel Braga manteve ainda a liderança do segundo turno, com nove vitórias em treze jogos.

O Ceará volta a campo no próximo domingo, às 17h (de Brasília), para enfrentar o Avaí, na Ressacada. No mesmo dia, o Fluminense vai a Porto Alegre para encarar o Internacional, às 19h, no Beira-Rio.

Erro de Rosário, Fred de garçom

O jogo era de tudo ou nada. Se o Ceará precisava da vitória para sair da zona de rebaixamento, o Fluminense necessitava dos três pontos para seguir sonhando com o título brasileiro. E o Tricolor até começou se impondo no toque de bola. Logo no primeiro ataque, Rafael Sobis recebeu boa bola de Fred e quase abriu o placar. Mas quem festejou primeiro foi a torcida do Ceará. Márcio Rosário errou a saída de bola e praticamente deu o gol ao time da casa. Felipe Azevedo invadiu a área sem marcação e chutou por baixo do goleiro Diego Cavalieri para incendiar o Estádio Presidente Vargas.
Rafael Sobis e Fred comemoram gol do Fluminense (Foto: Agência Photocâmera)
Rafael Sobis e Fred comemoram gol do Fluminense

Um gol de desvantagem nos minutos iniciais da partida e ainda mais em um erro individual era tudo o que Fluminense não contava em um caldeirão como o PV. O placar adverso desestabilizou a equipe carioca, que seguiu dominando a posse de bola, mas continuou errando as saídas e propiciando perigosos contra-ataques do Ceará. Com personalidade, o jovem Elivélton, de apenas 19, que fazia sua estreia como titular, conseguiu consertar duas lambanças e evitar mais bolas na rede de Cavalieri. O desespero era tamanho que o técnico Abel Braga mandou o volante Diguinho para o aquecimento antes dos 15 minutos.

Incentivado por sua torcida, o Ceará aproveitava o nervosismo tricolor. O segundo gol quase saiu após nova bobeada, dessa vez do lateral-esquerdo Carlinhos. Ele recuou a bola nos pés de Felipe Azevedo, que avançou e tocou para Vicente. Atento, Cavalieri dividiu com o adversário e evitou o segundo gol cearense.

Até aquela altura, a estratégia do reestreante técnico Dimas Filgueiras parecia dar certo. Com dois atacantes rápidos, Osvaldo e Felipe Azevedo, a equipe da casa infernizava a defesa do Fluminense. O atual campeão brasileiro, no entanto, aos poucos conseguiu colocar a cabeça no lugar. E logo Fred começou a aparecer na partida. Trabalhando como pivô, o camisa 9 tricolor já tinha feito algumas boas jogadas. Até que aos 31 minutos ele deixou Rafael Sobis na cara do gol. O atacante só teve o trabalho de vencer Fernando Henrique e sair para o abraço.

O empate sobre o Ceará teve o mesmo efeito que o erro de Márcio Rosário conseguiu sobre o Fluminense: desestabilizar a equipe. No minuto seguinte, Fred quase decretou a virada após cobrança de escanteio. O artilheiro das Laranjeiras ainda teve outra chance de cabeça antes de colocar o seu lado garçom em prática novamente e deixar Marquinho na cara de FH. Mesmo livre, o apoiador chutou para fora.

Sobis marca outro e resolve. Ceará sofre, Flu sonha

A etapa final começou como o resumo da primeira: Ceará nervoso e Fred servindo os companheiros. Logo com um minuto o camisa 9 deixou Rafael Sobis novamente na cara do gol, mas dessa vez Fernando Henrique fez uma bela defesa para salvar o Vozão. Como nos tempos de Laranjeiras, a cada boa intervenção FH vibrava efusivamente.
Contando apenas com os lampejos de Osvaldo e Felipe Azevedo, o time de Dimas Filgueiras pouco criava. E a pressão tricolor continuava. Em uma boa sequência de chances, Fred acertou uma cabeçada na trave e Deco perdeu uma ótima oportunidade na pequena área. Mais uma defesa de Fernando Henrique. Mais uma comemoração efusiva.
Deco no jogo do Fluminense contra o Ceará (Foto: Agência Photocâmera)
Deco recebe combate de Edmílson: duelo de ex-atletas do Barça

Atrás da vitória para sair da zona do rebaixamento, o Ceará conseguiu colocar a bola no chão e ensaiar uma pressão. Foi quando recebeu o segundo golpe de Rafael Sobis. Em rápida jogada pela esquerda, Carlinhos fez o papel de Fred e deixou o camisa 23 na cara de Fernando Henrique. Dessa vez, nada de defesa ou comemoração com a torcida. O ex-goleiro das Laranjeiras repetiu um erro que costumava dar calafrio nos tricolores: passo para o lado errado e ângulo todo aberto para o atacante chutar: 2 a 1.
Em vantagem no placar, o Fluminense recuou para explorar os contra-ataques.

E seguiu sua sina de perder gols fáceis na partida. Na defesa, Márcio Rosário continuava errando quase tudo, mas o Ceará não conseguiu aproveitar. A melhor chance saiu em um chutaço de Eusébio, que passou raspando o ângulo esquerdo de Cavalieri. Sobrava vontade ao Vozão, mas faltava qualidade, o que ficava ainda mais evidenciado pelos constantes erros de passe nas saídas de bola. Antes do fim, Fred ainda quase deixou o seu em bonita cabeçada defendida por FH. No jogo do tudo ou nada, do desespero contra o sonho, melhor para o Tricolor, que segue vivo na luta pelo tetracampeonato.

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LOCO ABREU PÕE O BOTAFOGO DE VOLTA À BRIGA PELO TÍTULO BRASILEIRO

Com 1 a 0, Alvinegro encosta no Corinthians, e Cruzeiro permanece perto da zona de rebaixamento do Brasileirão
 (Ag. Estado)
Na batalha travada neste sábado, no Engenhão, entre o time que luta pela glória e o que só briga para escapar do degredo, melhor para o Botafogo. Com um gol de Loco Abreu, o Alvinegro derrotou o Cruzeiro, por 1 a 0, e após duas derrotas seguidas (para Santos e Avaí) retorna forte à luta pelo título brasileiro. Já o time mineiro continua perto da zona de rebaixamento do Brasileirão, com os mesmos 34 pontos que tinha antes do jogo.

A equipe carioca chegou aos 55 pontos, o mesmo que o Corinthians, o segundo colocado, mas com um gol de saldo a menos. Se o Timão for derrotado pelo Avaí, neste domingo, no Pacaembu, o Botafogo passará à vice-liderança no saldo ou no número de gols marcados. A próxima partida do Alvinegro será no sábado contra o Figueirense, novamente no Engenhão. Já o Cruzeiro terá o Flamengo pela frente no dia seguinte, no mesmo local.

O time carioca começou a partida tentando demonstrar que não queria perder muito tempo para encontrar o gol. E em três minutos conseguiu três escanteios. No entanto, boa chance de marcar mesmo não veio, e o Cruzeiro passou a ter mais posse de bola e a tocando travou o ímpeto alvinegro, que confundindo velocidade com pressa passou a errar passes bobos.

Montillo e Roger atuavam soltos, o que representava perigo para a defesa do Botafogo, embora o argentino não viva uma boa fase. A equipe carioca conseguia algumas boas penetrações na área adversária com jogadas de velocidade, como uma com Renato aos 20 minutos, mas os arremates, como neste lance, e cruzamentos eram defeituosos. Outra possibilidade boa para o ataque alvinegro vinha dos presentes que a defesa cruzeirense dava em algumas saídas de bola.
Elkeson no jogo do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)
Elkeson tenta tirar a bola de Marquinhos Paraná

Mas o primeiro lance de perigo foi do Cruzeiro, já com meia hora de partida: Anselmo Ramon foi lançado na área por Charles, mas Jefferson foi mais rápido e salvou o Botafogo. No contra-ataque, Herrera perdeu uma chance incrível, na pequena área, após boa jogada de Elkeson. Quando a partida voltava ao marasmo anterior, o Botafogo obteve duas boas oportunidades consecutivas: numa falta bem cobrada por Maicosuel e numa penetração na área de Herrera, que deu um chute inqualificável diante de Fábio.

Aos 45, a torcida alvinegra teve muitos motivos para vaiar o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Diego Renan claramente recuou a bola para Fábio, que a agarrou quase em cima da linha de gol. No entanto, Sampaio considerou que o lateral do Cruzeiro não teve a intenção de passar a bola para o goleiro. Nenhum botafoguense que viu o lance ficou impassível, só o goleiro Jefferson, que ao fim do primeiro tempo disse ter também considerado o lance normal.

Caio Jr. é expulso na volta a campo, mas Loco marca de cabeça
Caio Junior no jogo do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)
Caio Junior reclama com o quarto árbitro

Na volta para a segunda etapa, o técnico Caio Júnior recebeu a notícia de que estava expulso, juntamente com o médico do Botafogo, Luis Fernando Medeiros, por terem reclamado veementemente do polêmico lance do fim do primeiro tempo. Antes, o treinador alvinegro trocara Herrera por Caio.
A configuração da partida havia mudado um pouco na etapa final, com o Cruzeiro buscando mais os contra-ataques rápidos em vez da chegada ao ataque na base do toque de bola. Mas aos 9 Loco Abreu abriu o marcador para o Botafogo aproveitando em bela cabeçada um cruzamento perfeito de Elkeson, na primeira chance que o time da casa teve neste período da partida.

O Alvinegro cresceu em campo e quase chegou ao segundo em bonita jogada individual de Maicosuel. O jogo ficou mais aberto, a torcida do Botafogo (12.397 pagantes - 15.724 no total - com renda de R$ 255.790,00) passou a incentivar mais o seu time e os lances de gol foram surgindo para os dois lados. Mas com a desvantagem no placar, o Cruzeiro foi obrigado a adiantar sua marcação e passou a pressionar mais o adversário, que só ia à frente em contra-ataques.
Loco Abreu comemora gol do Botafogo contra o Cruzeiro (Foto: Fábio Castro / Divulgação Agif)
Loco Abreu comemora seu gol com os companheiros do Botafogo

De tanto esbarrar na defesa adversária e em suas prórpias limitações, o Cruzeiro diminuiu o ritmo e quase levou mais um: Loco Abreu chegou a driblar Fábio, mas Naldo salvou o time mineiro quase em cima da linha do gol. Aos 44, Caio perdeu gol feito diante de Fábio e só pôde se lamentar. Mas não muito, porque pouco tempo depois a partida acabou com a vitória alvinegra.

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Náutico vence o Sport por 2 a 0 e segue sem perder nos Aflitos

Gols de Marlon e Elicarlos deixam o Timbu firme no G-4; Leão cai para a oitava colocação e se distancia da vaga para a Série A
 (ArteEsporte)
O Náutico mostrou que é mesmo imbatível dentro de casa e levou a melhor no clássico contra o Sport, neste sábado, pela 33ª rodada da Série B do Brasileiro. O Timbu venceu o Leão por 2 a 0, e seguiu na terceira colocação, agora com 56 pontos. O Alvirrubro é a única equipe que ainda não foi derrotada em seus domínios na competição. No time rubro-negro, a derrota ampliou a crise, empurrando o clube para a oitava colocação, com 48 pontos, e deixando ainda mais distante o sonho de conquistar uma vaga na Série A.
A vitória alvirrubra foi construída no primeiro tempo. O primeiro gol foi marcado pelo zagueiro Marlon, de cabeça, aos 23 minutos. Elicarlos, numa bela jogada, fechou o placar oito minutos depois. Aos 30 minutos do segundo tempo, o Leão ainda teve um jogador expulso, quando Renato tomou o cartão vermelho.
O Sport volta a jogar agora na próxima sexta-feira quando recebe o Boa Esporte, concorrente direto por uma vaga no G-4. A partida será às 20h30 (horário de Brasília), na Ilha do Retiro, no Recife. O Náutico entra em campo no sábado diante do ASA. O confronto será às 16h20 (horário de Brasília), no estádio Municipal de Arapiraca.

Surpresas na escalação e início veloz

Antes do apito inicial, três surpresas na escalação do Sport. O atacante Bruno Mineiro acabou mesmo ficando fora da partida por conta da lesão na bacia que o afastou dos treinos durante a semana. Assim, Júnior Viçosa, que nem vinha sendo relacionado, vestiu a camisa 9. As outras modificações foram por opção técnica nas laterais. PC Gusmão deixou o Wellington Saci entre os reservas, escalando o jovem Diogo. Na ala direita, Moacir apareceu no lugar de Thiaguinho, que ficou fora até mesmo do banco. No Náutico apenas a ausência esperada do zagueiro Ronaldo Alves, com uma fratura no nariz.
Elicarlos, volante do Náutico (Foto: Aldo Carneiro)
Elicarlos comemora o belo gol, o segundo na vitória contra o Sport.

Com a bola rolando, o clássico começou num ritmo acelerado, já que as duas equipes precisavam da vitória. Logo no primeiro minuto, Derley arriscou da entrada da área e mandou a bola no canto esquerdo de Magrão. A resposta leonina veio no lance seguinte, aos dois minutos. O zagueiro Marlon falhou ao tentar cortar um lance dentro da área e deixou a bola nos pés de Branquinho. O atacante rubro-negro dominou, mas acabou finalizando na trave, levantando a torcida rubro-negra.

Apesar do início indicar um jogo aberto, nos minutos seguintes as duas equipes preferiram adotar uma postura mais cautelosa. No Timbu, o volante Everton passou a atuar como um terceiro zagueiro, enquanto Elicarlos teve a função de se transformar numa sombra para Marcelinho Paraíba.
Tanto que Gideão só voltou a ter trabalho aos 21 minutos, quando Marcelinho Paraíba arriscou de fora da área. O goleiro timbu se esticou e conseguiu espalmar a bola que tinha o canto direito como endereço.

Marlon e Elicarlos fazem a festa da torcida timbu

Além dos chutes de longe, os lances de bola parada se transformaram em opções de ataque. E deu certo para o Náutico, que abriu o placar aos 23 minutos. Eduardo Ramos cobrou uma falta para a área e o zagueiro Marlon apareceu no meio da zaga leonina para cabecear para as redes, fazendo 1 a 0, nos Aflitos.
Elicarlos, volante do Náutico (Foto: Aldo Carneiro)
Elicarlos faz a festa com a torcida após o gol que fechou placar do clássico

O gol animou o Timbu que chegou ao segundo gol, aos 31 minutos, numa bela arrancada do volante Elicarlos. Ele invadiu a área, passou por quatro marcadores e tocou no canto esquerdo de Magrão, que nada pode fazer, para evitar o 2 a 0.
Em desvantagem o Sport partiu para cima, mas acabou esbarrando na parede alvirrubra.Tanto que só conseguiu levar perigo aos 42 minutos, quando Marcelinho Paraíba cobrando falta quase na linha da grande área. O meio-campo bateu rasteiro e com força, mas Gideão conseguiu fazer a defesa em dois tempos.

Sport volta para o segundo tempo com mudanças

Insatisfeito com o desempenho do time, o técnico PC Gusmão voltou para o segundo tempo logo com duas alterações. Todas nas laterais. Saíram Moacir e Diogo para as entradas de Renato e Wellington Saci. As mudanças não deram resultados e o treinador do Sport fez a última substituição ainda aos 11 minutos do segundo tempo, com Willians entrando no lugar de júnior Viçosa.
Náutico x Sport (Foto: Antônio Carneiro)
Náutico segue como único time que ainda não perdeu dentro de casa.

Com o Náutico fechado, só restou ao Sport arrisca de longe. Aos 15 minutos, Wellington Saci arriscou de longe, mas acabou mandando a bola por cima do gol de Gideão. Três minutos depois, foi a vez de Willians soltar a bomba da entrada da área. A bola ainda tocou na trave, antes de sair, assustando o goleiro alvirrubro.
Após o lance, o técnico Waldemar Lemos fez a primeira mudança na equipe. Para tentar frear o crescimento do Sport, o treinador timbu tirou Elicarlos para a entrada do volante Lenon, renovando o fôlego da marcação.

Renato perde a cabeça e acaba expulso

Aos 30 minutos a situação ficou ainda mais complicada para o Sport, quando o lateral-direito Renato, que havia entrado no segundo tempo, tomou o cartão vermelho após agredir o meio-campo Eduardo Ramos. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca viu o lance onde o atleta deu uma cotovelada no meio-campo timbu e o expulsou.
Náutico x Sport (Foto: Antônio Carneiro)
Expulsão de Renato tira poder de reação do Sport.

Com um jogador a mais, Waldemar Lemos decidiu fechar a equipe, tirando o meio-campo Eduardo Ramos para a entrada do volante Elton, aos 34 minutos. E ainda, aos 45 minutos, ele tirou o atacante Rogério para a entrada do zagueiro Gustavo. Fechado, o Náutico passou então a administrar a vantagem e assegurou a vitória por 2 a 0, nos Aflitos.

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Postado por Unknown às 20:07 0 comentários
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