Time não toma conhecimento do adversário e lidera grupo 7 da Libertadores
A vitória na estreia da competição traz alívio para a Raposa, que fez o dever de casa, somou três pontos e lidera o grupo 7 ao lado do Deportes Tolima, da Colômbia, que venceu o Guaraní, do Paraguai, por 1 a 0, na primeira rodada. A Raposa é líder pelo saldo de gols.
O triunfo ameniza a derrota no clássico para o Atlético-MG, pelo Estadual, no último sábado, por 4 a 3. Agora, o Cruzeiro volta a campo pela Libertadores na próxima terça-feira, quando encara o Guaraní, ainda em Sete Lagoas. Pelo Mineiro, a Raposa vai até Ipatinga enfrentar o Tigre, sábado.
Pelo segundo jogo consecutivo, torcedores do Cruzeiro atiraram objetos no gramado. No clássico somente com a torcida cruzeirense, pedras foram atiradas contra os jogadores atleticanos. Dessa vez, um chinelo foi atirado ao gramado e o Cruzeiro corre o risco de perder mando de campo.
Foi só Verón pisar no gramado da Arena do Jacaré para sentir a revolta da torcida, ainda ressentida pela derrota na final de 2009. Os cruzeirenses não pouparam o maior ídolo do Estudiantes, que escutou muitos palavrões.
O técnico Cuca surpreendeu a todos na escalação: sacou o lateral-esquerdo Diego Renan para colocar o experiente Gilberto na posição. Com isso, Roger uma vaga no meio-campo.
No ataque, Cuca apostou em Wallyson, que vem entrando bem no Estadual, e deixou Thiago Ribeiro no banco. E não demorou nem um minuto para a estrela do técnico Cuca - e, também, do atacante - brilhar. Wallyson recebeu na entrada da área, chutou em cima do zagueiro e a bola encobriu o goleiro Orion.
Após o gol, o Cruzeiro deu campo ao Estudiantes, que não soube aproveitar. Aos 17 minutos, Montillo se livrou da marcação e lançou Roger, que driblou Verón e chutou rasteiro no canto direito para ampliar. O segundo gol jogou um balde de água fria nos argentinos. E a Raposa passou a abusar dos contra-ataques pelo lado direito, nas costas de Re. Montillo e Roger comandavam as ações do jogo.
E foi em mais um contra-ataque que o Cruzeiro marcou o terceiro. Dessa vez pela esquerda, Roger recebeu de Henrique, cruzou rasteiro para Montillo, que driblou o goleiro e só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Mais dois pra fechar
Com o placar construído, o Cruzeiro apenas se preocupou em continuar saindo nos contra-ataques. E logo aos 14 minutos, Montillo ampliou o placar em um falha bisonha de Orión. O argentino chutou rasteiro de longe e o arqueiro do Estudiantes aceitou.
O Estudiantes estava completamente entregue. Os argentinos não conseguiam armar nenhuma jogada que levasse perigo ao gol de Fábio. Somente Pérez conseguiu sair na cara de Fábio em uma falha de Victorino, mas o atacante argentino chutou em cima do goleiro celeste.
A cada escanteio ou falta perto do alambrado, vários torcedores corriam para ficar mais perto do jogador para xingá-lo. E aos 38 minutos, Wallyson fechou o placar após boa jogada de Thiago Ribeiro e lavou a alma dos cruzeirenses. Mão cheia em Sete Lagoas.
Fábio; Pablo, Gil, Victorino e Gilberto (Diego Renan); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Dudu) e Montillo; Wallyson e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro). | Orion; Frederico Fernandez, Desábato e Re; Mercado, Braña, Leandro Benitez, Nelson Benitez (Nunez) e Verón; Pérez e Gastón Fernandez |
Técnico: Cuca | Técnico: Eduardo Berizzo |
Motivo: Taça Libertadores. Data: 16/02/2011. Horário: 22h (de Brasília). Árbitro: Carlos Amarilla | |
Público: 10.955 pagantes Cartões amarelos: Wellington Paulista, Marquinhos Paraná, Gil, Henrique (Cruzeiro); Braña, Fernandéz, Desábato, Benitez (Estudiantes) | |
Gols: Walyson (Cruzeiro), aos 50 segundos; Roger (Cruzeiro), aos 18 e Montillo (Cruzeiro) aos 39 do primeiro tempo; Montillo, aos 14, e Wallyson, aos 37 minutos do segundo tempo |
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