Santos e Ceará entraram em campo pressionados, neste domingo à tarde, no Pacaembu, pela 15ª rodada do Brasileirão. Vinham de derrotas consecutivas e levando muitos gols. O time de Muricy Ramalho havia sofrido dez em seus três últimos jogos. O de Vagner Mancini sofreu oito no mesmo periodo. Marcação era prioridade. No fim, prevaleceu a melhor qualidade técnica dos donos da casa, que venceram por um magro 1 a 0.
O Santos ainda foi uma equipe sem criatividade, amarrada, mas ao menos venceu, o que não acontecia desde o dia 16 de julho, quando bateu o Atlético-MG por 2 a 1. Já o Ceará acumula sua terceira derrota consecutiva.
Com o triunfo, o Santos sai da zona de rebaixamento. Pula da 18ª para a 16ª posição, com 14 pontos. Volta a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Corinthians, na Vila Belmiro, em jogo atrasado da quinta rodada. O Ceará, com 18, está em 12º lugar e também tem como próximo adversário o Timão, mas no domingo, no Pacaembu, pela 16ª rodada.
Mexida melhora o Peixe
O Santos começou o jogo adormecido, como foi contra Vasco e Atlético-PR. Uma equipe presa, sem a menor criatividade, com Borges isolado à frente, sozinho. Sem Neymar, suspenso, Muricy Ramalho optou por cinco jogadores no meio de campo, todos com bom toque de bola: Arouca, o estreante Henrique, Ibson, Ganso e Elano. No entanto, ficou evidente a falta de entrosamento. Atrapalhados, os meias ocupavam uns os lugares dos outros. Erros de passe a torto e a direito.
O Ceará buscava surpreender atacando pela esquerda, com Egídio e Osvaldo caindo às costas do lateral-direito Leandro Silva, que também estreava. Perdido, o ala santista não sabia para onde correr. Era envolvido facilmente. Quando tinha espaço para atacar, não conseguia completar os lances. Percebendo que sua equipe sofria riscos por causa da instabilidade de Leandro, Muricy mexeu na equipe. Tirou o novato, colocou o atacante Diogo e passou Arouca para a lateral direita. Fosse um jogo de xadrez, o treinador alvinegro teria dado um xeque-mate.
Mexida melhora o Peixe
O Santos começou o jogo adormecido, como foi contra Vasco e Atlético-PR. Uma equipe presa, sem a menor criatividade, com Borges isolado à frente, sozinho. Sem Neymar, suspenso, Muricy Ramalho optou por cinco jogadores no meio de campo, todos com bom toque de bola: Arouca, o estreante Henrique, Ibson, Ganso e Elano. No entanto, ficou evidente a falta de entrosamento. Atrapalhados, os meias ocupavam uns os lugares dos outros. Erros de passe a torto e a direito.
O Ceará buscava surpreender atacando pela esquerda, com Egídio e Osvaldo caindo às costas do lateral-direito Leandro Silva, que também estreava. Perdido, o ala santista não sabia para onde correr. Era envolvido facilmente. Quando tinha espaço para atacar, não conseguia completar os lances. Percebendo que sua equipe sofria riscos por causa da instabilidade de Leandro, Muricy mexeu na equipe. Tirou o novato, colocou o atacante Diogo e passou Arouca para a lateral direita. Fosse um jogo de xadrez, o treinador alvinegro teria dado um xeque-mate.
Com Arouca pela direita, o Peixe cresceu. Ganhou em marcação no setor e em presença de um jogador fazendo as jogadas pela ponta direita. Em seu primeiro lance na nova função, Arouca criou a lance do gol de Borges. Desceu como um ponta, chutou cruzado, o goleiro Diego deu rebote, e o camisa 9 santista estava lá para marcar o seu oitavo gol no Brasileirão. Na comemoração, o artilheiro pegou a câmera do repórter fotográfico do GLOBOESPORTE.COM, Marcos Ribolli.
- Fui tirar umas fotos da torcida! - comentou o atacante.
O Ceará tentou responder na base do abafa, mas errou demais o último passe e não conseguiu ameaçar efetivamente Rafael.
Ceará melhora, mas não ameaça
O Vovô voltou para o segundo tempo com sua marcação mais adiantada, dificultando as saídas de bola do adversário. Borges voltou a ficar isolado como nos primeiros minutos da etapa inicial. No entanto, embora tivesse mais a bola, a equipe cearense não tinha qualidade para criar jogadas perto da área. Passes errados, chutes tortos.
- Fui tirar umas fotos da torcida! - comentou o atacante.
O Ceará tentou responder na base do abafa, mas errou demais o último passe e não conseguiu ameaçar efetivamente Rafael.
Ceará melhora, mas não ameaça
O Vovô voltou para o segundo tempo com sua marcação mais adiantada, dificultando as saídas de bola do adversário. Borges voltou a ficar isolado como nos primeiros minutos da etapa inicial. No entanto, embora tivesse mais a bola, a equipe cearense não tinha qualidade para criar jogadas perto da área. Passes errados, chutes tortos.
O Santos, mais qualificado tecnicamente, chegava menos, mas com mais perigo. Elano, por exemplo, exigiu excelente defesa de Diego num chute de esquerda já dentro da área. Faltava ao Peixe, porém, um pouco mais de ambição para buscar ao menos o segundo gol. Tinha espaço, pois o Ceará se lançava à frente, mas faltava gana. Assim, a equipe de Muricy Ramalho levou o jogo em banho-maria até o fim.
Melhores momentos da vitória do Santos sobre o Ceará: confira
O gol de Santos 1 x 0 Ceará pela 15ª rodada do Brasileirão 2011
O gol de Santos 1 x 0 Ceará pela 15ª rodada do Brasileirão 2011
Santos | 1 | x | 0 | Ceará |
Santos
Rafael;
Leandro Silva (Diogo), Durval, Edu Dracena e Pará;
Henrique, Ibson (Adriano), Elano, Arouca e Paulo Henrique Ganso;
Borges (Bruno Aguiar).
Técnico: Muricy Ramalho
Ceará
Diego;
Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luís e Egídio;
Michel, Heleno, Rudnei e Thiago Humberto (Enrico);
Osvaldo e Roger (Washington).
Técnico: Vágner Mancini
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