domingo, 25 de agosto de 2013
EM JOGO TRUNCADO, GRÊMIO BATE O FLA POR 1 A 0 E VENCE A QUARTA SEGUIDA
Mais organizada taticamente, equipe gaúcha
dá poucos espaços ao time rubro-negro e segue
em ascensão no Campeonato Brasileiro
Numa partida com poucas chances de gol, um lance de bola parada pode ser decisivo. E foi numa falta cobrada por Pará, aos sete minutos de jogo, que o Grêmio venceu o Flamengo por 1 a 0, neste sábado, no Mané Garrincha, pela 16ª rodada do Brasileirão. O placar, no entanto, não traduziu a superioridade do Tricolor Gaúcho, ainda que a partida tenha sido de razoável nível técnico e bem truncada.
O Grêmio de Renato Gaúcho consolidou o resultado num esquema com três zagueiros e três volantes no qual deu poucos espaços ao adversário. O Flamengo de Mano Menezes, que teve péssima atuação, saiu de campo com apenas duas chances de gol no fim da partida, ambas do atacante Hernane. Certamente, foi a pior atuação da equipe na competição, ainda mais com a ausência do melhor jogador da equipe, o apoiador Elias - o Grêmio também teve desfalque, tanto de Vargas quanto de Elano e Zé Roberto.
Com o resultado, o Tricolor Gaúcho conseguiu sua quarta vitória seguida e, em terceiro lugar, pula para 28 pontos ganhos. O Flamengo se mantém nos 19 pontos ganhos, em 13º - deverá ser ultrapassado no domingo -, e perdeu a invencibilidade no Mané Garrincha (vencera dois e empatara quatro dos outros seis jogos lá realizados). O público foi de 20.580 pagantes, numa renda de R$ 951.590,00. Os dois clubes voltam a jogar no Brasileirão no próximo fim de semana.
No sábado, o Tricolor Gaúcho receberá a Ponte Preta na Arena do Grêmio. No domingo, o Rubro-Negro enfrentará o Corinthians, no Pacaembu. Antes disso, tanto o Fla quanto o Grêmio terão duelos difíceis pela Copa do Brasil na quarta-feira, quando receberão Cruzeiro e Santos, e terão de descontar as derrotas por 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente. Pelo que se viu neste sábado, a tarefa rubro-negra promete ser bem mais difícil. Na saída de campo, o time gaúcho mostrou ter consciência de que o esquema e a tranquilidade são fundamentais.
- Mudou a mentalidade do grupo. Fechamos o time, não deixando eles jogarem. O nosso grupo tem consciência e sabe o que tem que fazer. - afirmou o atacante Barcos, que teve duas boas chances de gol e deu trabalho à zaga rubro-negra. Hernane, que entrou na segunda etapa e também teve duas oportunidades de empatar, lamentou o resultado. - Tomamos o gol ali no primeiro tempo e tínhamos que buscar o empate. O Mano tentou colocar nós dois (ele e Moreno) ali para chegar a bola e a gente finalizar. Tentamos, mas não conseguimos fazer o gol.
COM GOL DE BICICLETA, CRICIÚMA VENCE O CORITIBA E DEIXA A ZONA DA DEGOLA
Impedido, Fabinho faz golaço, Tigre abre
vantagem e segura os paranaenses, que chegam
à quarta partida sem vencer no Brasileirão
Ainda que os gols sejam bonitos, ganharia quem fizesse mais. Melhor para o Criciúma. Os donos da casa marcaram dois e o Coritiba apenas um: 2 a 1. Quantidade suficiente para aliviar a pressão sobre o time catarinense. O Tigre chega aos 17 pontos, em 15º, e deixa a zona de rebaixamento com a quinta vitória no Campeonato Brasileiro, conquistada diante de 6.204 torcedores no Heriberto Hülse, na noite deste sábado. Triunfo que o Coxa, em 6º com 24 pontos, segue sem saborear, agora há quatro jogos -- aumentando a distância do G-4 que frequentou na arrancada do Brasileirão.
Mais leve com a demissão do técnico Vadão na véspera da partida, o Criciúma pareceu não se incomodar com o baixo rendimento do Brasileirão. Estudou o Coxa, suportou o toque de bola nos minutos iniciais e começou a percorrer a trilha para a vitória com velocidade na lateral direita.
Na quarta descida do ala Sueliton, o jogador mandou para o gol e abriu o placar de forma bonita. Marcador ampliado no instante seguinte, num duro golpe aos paranaenses. Fabinho fez um golaço de bicicleta, num impedido não marcado. Vantagem que obrigaria o Coritiba a buscar novos caminhos. Trilha aberta no segundo tempo, na falta cobrada com maestria por Julio Cesar.
Para tentar ficar distante da zona de rebaixamento, o Criciúma vai tentar sua primeira sequência de vitória ao enfrentar o Vitória no Barradão, na 17ª rodada do Brasileirão. O Coxa também tem uma meta 'antiga', dar fim à série de partidas sem vencer diante do Internacional, no Couto Pereira. Os dois jogos estão marcados para as 16h de domingo. Antes, os times jogam pela Copa Sul-Americana. Na terça-feira, o Coxa pega o próprio time baiano, em casa, e o Tigre encara a Ponte Preta, fora.
COM A 11 DE NEYMAR, GABIGOL MARCA DE NOVO E SANTOS BATE VITÓRIA: 2 A 0
Joia santista conta com falha do goleiro Wilson
para abrir o placar na Vila. Resultado encerra
série de seis jogos sem vitória do Peixe no
Brasileiro
Número 11 nas costas, comemoração de gol com estilo, torcida em êxtase na Vila Belmiro... O personagem poderia ser Neymar. Mas não é. Trata-se de Gabriel, apontado como sucessor do astro. O garoto, que completa 17 anos na próxima sexta-feira, mostrou outra vez que tem estrela e justificou o apelido "Gabigol", abrindo caminho para o triunfo santista por 2 a 0 sobre o Vitória, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na quarta, foi de Gabriel o gol que assegurou a vitória diante do Grêmio, pela Copa do Brasil. Neste sábado, o garoto estreou como titular e não decepcionou, deixando o gramado muito aplaudido no segundo tempo. Outro destaque da noite, Cícero também deixou sua marca e ajudou o Alvinegro a se livrar uma série de seis jogos sem triunfos no Brasileirão, distanciando a equipe, agora com 19 pontos, da zona de rebaixamento.
O Vitória, por sua vez, repetiu erros que têm feito o time ser pior visitante da competição: foram só quatro pontos somados em oito partidas longe do Barradão. Na Vila, o Rubro-negro baiano sofreu com a marcação no meio-campo e a falta de criatividade dos armadores Renato Cajá e Vander. O resultado impediu que a equipe se aproximasse do G-4, estacionada nos 22 pontos.
Pelo Brasileirão, as equipes voltam a campo no próximo final de semana. O Santos joga sábado, às 21h (de Brasília), contra o Fluminense, no Maracanã. Já o Vitória recebe o Criciúma no domingo, às 16h (de Brasília), no Barradão. O Peixe, no entanto, tem compromisso na quarta-feira: às 21h50m (de Brasília), visita o Grêmio, na Arena, na partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
BOA VENCE, SOBE NA TABELA E QUEBRA SÉRIE DE INVICTA DO PALMEIRAS Série B
Com gol de Karanga, no início do jogo, time
mineiro bate o líder da Série B. Apático no
primeiro tempo, Palmeiras só joga bem na
etapa final
Melhor principalmente no primeiro tempo, quando fez seu gol aos três minutos, com Fernando Karanga, o Boa Esporte venceu o Palmeiras por 1 a 0, neste sábado, no estádio Melão, em Varginha (MG), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Com o resultado, o time mineiro foi a 29 pontos, em quinto lugar, e acabou com a série invicta do Verdão, que durava 12 partidas - incluindo Copa do Brasil. Apesar da derrota, o Palmeiras, que poupou cinco jogadores (Mendieta entrou apenas no segundo tempo), segue na liderança, com 40 pontos.
O Boa volta a campo no sábado que vem, quando enfrentará o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife, pela Série B. Já o Verdão volta suas atenções para a Copa do Brasil. Quarta-feira, o time faz o jogo de volta das oitavas de final contra o Atlético-PR, em Curitiba. Na primeira partida, o Verdão venceu por 1 a 0. Pode empatar e até perder por um gol de diferença, desde que marque, para avançar às quartas.
ATLÉTICO-GO SAI À FRENTE, MAS PERMITE EMPATE DO AMÉRICA-MG EM GOIÂNIA Serie B
Após primeiro tempo alucinante, clubes
perdem intensidade na etapa final e ficam no
1x1; Dragão segue sem vencer no Serra, e
Coelho descola do G-4
A cada rodada disputada, o pesadelo de atuar no Serra Dourada apenas aumenta para o Atlético-GO, que neste sábado até saiu à frente, mas cedeu empate e ficou no 1 a 1 com o América-MG. Jorginho marcou para o Dragão, e Nikão selou o placar em igualdade ainda no primeiro tempo, bastante intenso. Totalmente oposto à etapa final, sem grandes emoções.
Com o resultado, o Atlético-GO completou sete jogos sem vencer em Goiânia e segue ameaçado pela zona de rebaixamento. Com 17 pontos, os goianos estão na 16ª posição. Já o América-MG foi a 27, mas caiu para o sétimo lugar e se distanciou do G-4. Na próxima rodada, o Dragão joga de novo em casa e pega o Oeste, sexta-feira, às 21h. Já o Coelho encara o Joinville antes, na terça, às 21h50m, no Independência.
COM GOLAÇO DE GEOVANNI, BRAGA ACABA COM SÉRIE INVICTA DA CHAPE Serie B
Meia, em cobrança magistral de falta, marca o
único gol da partida na vitória por 1 a 0, que
deixa o Bragantino na nona colocação da Série
B
Em um jogo morno e com poucas oportunidades, o Bragantino venceu a Chapecoense por 1 a 0 na tarde deste sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, em duelo válido pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida foi marcado pelo experiente meia Geovanni, que acertou um golaço em cobrança de falta. Tarde negativa para a Chapecoense. Além de perder uma invencibilidade de cinco partidas, a equipe também sofreu com a perda do atacante Bruno Rangel, que deixou a partida mancando após o primeiro tempo e ainda teve Athos expulso antes dos 45 minutos iniciais.
Com este resultado, o Bragantino sobe para a nona colocação na tabela, com 25 pontos. Apesar da derrota, o Verdão segue na vice-liderança da competição, com 36 pontos, quatro atrás do líder Palmeiras, que também foi derrotado na rodada. As duas equipes voltam a jogar no próximo sábado. Em casa, na Arena Condá, a Chapecoense tenta a reabilitação diante do Icasa, às 16h20. No mesmo horário e no Nabizão, o Bragantino quer manter o embalo diante do Paysandu.
AVAÍ TEM SEGUNDO TEMPO EFICIENTE E VIRA PARA CIMA DO AMÉRICA-RN: 3 A 2 Serie B
Após abrir 2 a 0, Alvirrubro vê catarinenses
chegarem à vitória na volta do intervalo. Time
potiguar segue no Z-4, e Leão chega ao 7º jogo
sem perder
Se o primeiro tempo seria de tristeza para o Avaí e festa para o América-RN, o final do jogo foi justamente o contrário. Após ver os donos da casa abrirem 2 a 0 na etapa inicial, o time catarinense conseguiu a virada, venceu por 3 a 2 sob a regência do meia Marquinhos, que ajudou o Leão a manter a arrancada rumo à sua sétima partida seguida sem uma derrota sequer. O confronto, válida pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, foi realizada no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim.
Com o triunfo, o Avaí chegou aos 26 pontos, na sétima posição, se aproximando ainda mais do G-4. Já o Mecão permanece afundado na penúltima colocação, com os mesmos 15 pontos. O time catarinense volta a campo na próxima sexta-feira, contra o outro time potiguar, o ABC. A partida será realizada na Ressacada, em Florianópolis. Já o América-RN fará o último jogo no Barretão antes de voltar a Goianinha. A derradeira partida em Ceará-Mirim será na terça-feira, contra a Chapecoense. O duelo é confronto adiado da 15ª rodada.
PAYSANDU ABRE O PLACAR, MAS LEVA A VIRADA E ICASA VENCE NA CURUZU ( Serie B )
Resltado deixa o time paraense na zona de
rebaixamento pela sexta rodada consecutiva.
Verdão permanece no meio da tabela, em 10º
No primeiro encontro de Paysandu e Icasa pela Série B do Brasileiro, os cearenses fizeram valer o retrospecto e garantiram mais uma vitória sobre o alviceleste paraense jogando na Curuzu, em Belém. O Papão teve amplo domínio na primeira etapa, mas abusou em desperdiçar chances. No segundo tempo, o Verdão tomou o primeiro e resolveu partir para o ataque, conseguindo a virada por 2 a 1. Raul marcou para os donos da casa, enquanto Juninho Potiguar e Tadeu garantiram a vitória do time cearense.
A partida entre Paysandu e Icasa já mostrava suas doses de emoção antes mesmo da bola rolar. O técnico do time paraense, Arturzinho, só liberou a escalação do time faltando dez minutos para o jogo começar. Do outro lado, Sidney Moraes entrou no clima e também só revelou da equipe após os donos da casa. O motivo do atraso foram a confirmações de dois jogadores no time alviceleste: o goleiro titular, Marcelo, ficou no banco por conta de uma conjuntivite e Paulo Rafael vestiu a camisa 1. No ataque, Marcelo Nicácio garantiu condições físicas e começou entre os 11.
O meia Geraldo, contratado durante a semana, fez sua estreia pelo Icasa, entrando no decorrer da partida. Pelo lado alviceleste, outros dois atletas também estrearam: o volante Fabiano Silva e o lateral-esquerdo Gilton. Com o resultado, o Icasa vai aos 25 pontos e sobe uma posição na tabela, ficando em 10º. Já o Paysandu se mantém, pela sexta rodada consecutiva, na zona de rebaixamento. O Verdão volta a campo no próximo sábado, contra a Chapecoense, em Santa Catarina. Já o Paysandu viaja ao interior de São Paulo para enfrentar o Bragantino, também no sábado.
CRUZEIRO FAZ O SIMPLES, DORME LÍDER E DEIXA PONTE MAIS AMEAÇADA PELO Z-4
Macaca perde a segunda partida consecutiva
no Moisés Lucarelli e torce contra Criciúma e
Portuguesa no domingo. Raposa fica de olho
no Botafogo
Ser líder é mais do que ocupar a primeira posição. É saber a hora de avançar, o momento de acalmar. Não se intimidar com gramado, estádio e torcida adversários. E, especialmente, ser preciso quando não está em um dia tão inspirado. Se desta vez não teve golaço ou grande atuação como contra o Flamengo, o Cruzeiro foi simples. Mesmo jogando em Campinas, envolveu a Ponte desde o início, fez 2 a 0 e não levou sustos. Atuação suficiente para reassumir a ponta do Campeonato Brasileiro, ao menos por algumas horas.
A equipe de Marcelo Oliveira volta para a Toca da Raposa com 31 pontos, a segunda vitória consecutiva no Brasileirão e uma vantagem rasa para o Botafogo - que, com 29, fecha a 16ª rodada no domingo contra o Atlético-PR, em Curitiba. O título de melhor ataque segue intacto, mas, nesta noite, coube a um zagueiro garantir o resultado: Dedé, de cabeça, superou a falha no meio de semana e marcou o primeiro pela Raposa.
Enquanto mineiros festejam, paulistas se preocupam ainda mais. Única equipe a entrar em campo neste sábado entre as ameaçadas pelo rebaixamento, a Ponte Preta estaciona nos 15 pontos graças à segunda derrota consecutiva no Moisés Lucarelli. Após a partida, Carpegiani entregou o cargo e aumentou a crise em Campinas.
A missão de pontepretanos e cruzeirenses não acaba após o duelo direto desta noite. Os dois elencos ficam de olho no complemento da rodada - um para seguir na liderança, outro para escapar da degola. Caso não tenham sucesso na torcida, terão nova chance de alegrar a torcida no meio de semana, mas em outro torneio.
Terça-feira, a Ponte recebe o Criciúma e precisa de um empate simples para avançar à segunda fase da Copa Sul-Americana. Um dia depois e na mesma situação, o Cruzeiro visita o Flamengo no Maracanã para alcançar as quartas de final da Copa do Brasil. Pelo Brasileiro, os dois clubes jogam no fim de semana: a Macaca enfrenta o Grêmio, sábado, em Porto Alegre, enquanto a Raposa encara o Vasco, domingo, em Belo Horizonte.
domingo, 18 de agosto de 2013
JADSON PERDE PÊNALTI NO FIM, E FLAMENGO E SÃO PAULO FICAM NO 0 A 0
Felipe defende cobrança aos 42 minutos do
segundo tempo e evita derrota rubro-negra.
Tricolor paulista chega a 12 partidas sem
vencer no Brasileiro
Flamengo e São Paulo correram, lutaram até o último minuto pelo gol. Mas em muitos casos só dedicação e suor não são suficientes. Talento e qualidade técnica ainda são partes importantes. E sem um lampejo, uma fagulha sequer para fazer a diferença, o 0 a 0 prevaleceu na partida disputada no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jadson teve a chance de acabar com a série sem vitória do Tricolor Paulista, que agora chega a 12 partidas, mas o goleiro Felipe defendeu a cobrança de pênalti aos 42 minutos do segundo tempo. O bom público (44.164 torcedores, com renda de R$ 2.713.965,00) saiu sem conseguir soltar o grito de gol, embora a torcida rubro-negra tenha acabado o jogo cantando, aliviada pela derrota evitada.
Este foi o terceiro pênalti seguido desperdiçado pelo São Paulo. Rogério já havia perdido contra o Bayern de Munique, na excursão tricolor ao exterior, e diante da Portuguesa, pelo Brasileiro. Com o resultado, o time de Paulo Autuori continua na zona de rebaixamento, com 11 pontos. O Flamengo segue sem perder, agora há cinco jogos, mas são duas vitórias e três empates, o que rende apenas a 12ª posição, com 19 pontos, e impede o time de se aproximar dos primeiros colocados.
Herói rubro-negro no empate, o goleiro Felipe reconheceu que o São Paulo teve as melhores chances no fim do jogo e comemorou o ponto conquistado, apesar da situação difícil pela qual o adversário passa. - Nos 15 minutos finais do segundo tempo o São Paulo mereceu, jogou melhor. É uma equipe de qualidade, que não vai ficar nessa situação por muito tempo. A gente tinha que aproveitar mais esse momento do São Paulo, mas esse ponto acabou ficando de bom tamanho para nós.
O volante Wellington lamentou a oportunidade perdida de encerrar a série sem vitórias, que poderia representar o início da virada do São Paulo no Brasileiro, mas mandou um recado para a torcida: - Nós estamos lutando, estamos tendo a oportunidade de ganhar os jogos. Não adianta ficar lamentando o que errou. Ninguém está feliz com essa situação. Mas o torcedor está nos apoiando, e quero dizer para eles que nós estamos lutando.
O Rubro-Negro volta a campo no meio de semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Mineirão. Compromisso pelo Brasileiro, apenas no próximo sábado, diante do Grêmio, às 16h (de Brasília), novamente no Mané Garrincha. Já o São Paulo tem semana livre e enfrenta o Fluminense no Morumbi, domingo, às 16h (de Brasília).
DA DISCUSSÃO AOS GOLS: BOTA VENCE A PORTUGUESA E MANTÉM A LIDERANÇA
Seedorf e Gilberto se desentendem no primeiro
tempo, mas terminam o jogo como
responsáveis pelos passes na vitória por 3 a 1
no Canindé
O Botafogo voltou a comemorar uma vitória neste domingo, depois de três empates seguidos no Campeonato Brasileiro. Mesmo com grande dificuldade e em um dia de pouca inspiração, o time conseguiu fazer 3 a 1 na Portuguesa e continuou na liderança, agora com 29 pontos, um a mais do que o Cruzeiro. Os paulistas também mantiveram sua posição: 18º lugar, na zona de rebaixamento.
O confronto ficou marcado por uma intensa discussão entre Seedorf e Gilberto no primeiro tempo. O lateral recebeu uma bronca e esticou os braços em direção ao holandês, que os abaixou com um tapa. Depois do intervalo, os dois foram os responsáveis pelos passes para os três gols da vitória, marcados por Bolívar, Rafael Marques e Elias. Luis Ricardo marcou para a Lusa. - Fundamentais esses três pontos. Entramos no primeiro tempo muito abaixo do que vínhamos jogando. No intervalo conversamos, voltamos para o segundo tempo mais agressivos e conseguimos os três gols - avaliou Jefferson.
A Portuguesa volta a campo na quinta-feira em sua estreia na Copa Sul-Americana, contra o Bahia, no Canindé. O Botafogo joga no mesmo dia, contra o Atlético-MG, no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Pelo Campeonato Brasileiro, os times atuam no domingo, contra Atlético-MG e Atlético-PR, respectivamente, ambos fora de casa.
COM PÊNALTI POLÊMICO, CORINTHIANS VENCE CORITIBA NO FIM E VOLTA AO G-4
Em jogo truncado na maioria do tempo,
Danilo sofre penalidade aos 45 do segundo
tempo e Guerrero marca. Coxa sai insatisfeito
Um pedido da torcida foi o responsável por colocar o Corinthians mais uma vez no G-4 do Campeonato Brasileiro. Insatisfeitos com a atuação de Alexandre Pato, os mais de 31 mil alvinegros no estádio clamaram por Guerrero e foram atendidos por Tite e pelo ídolo peruano. O centroavante entrou, sofreu um pênalti polêmico e definiu a vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, aos 45 do segundo tempo, neste domingo, no Pacaembu.
Na saída do gramado, o árbitro Péricles Bassols, do Rio de Janeiro, teve de ser escoltado por policiais para resistir à revolta dos jogadores do Coxa. Sem ligar para isso, os corintianos comemoraram o retorno ao grupo dos quatro melhores do Brasileiro -- com 25 pontos, um acima do próprio Coritiba, que agora deixa o G-4. O Timão volta a campo pelo Brasileiro no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Vasco, no Mané Garrincha. Já o Coritiba pega o Criciúma, sábado, às 21h, em Santa Catarina.
Com facilidade, Cruzeiro atropela o Vitória em casa e dorme na liderança
Time de Marcelo Oliveira perde chance de
aplicar goleada ainda maior, mas faz dever de
casa. Baianos correm risco de cair na tabela
Após duas rodadas, o Cruzeiro voltou a vencer no Brasileirão. E de mão cheia. Goleou o Vitória por 5 a 1, nesta sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte. Léo, Mayke, Borges, Ricardo Goulart e Vinícius Araújo marcaram para a Raposa, que desperdiçou outras várias chances de gol (algumas delas incríveis). Dinei descontou para os baianos, que podem ficar mais longe do G-4, enquanto os mineiros reassumiram a liderança do Brasileirão.
O Cruzeiro chegou aos 28 pontos, em 15 jogos. O time mineiro tem dois a mais que o Botafogo, que enfrenta a Portuguesa, neste domingo, no Canindé, em São Paulo. Já o Vitória, com 22 pontos, pode cair de quinto para até décima posição, na pior das combinações da rodada.
O próximo compromisso do Cruzeiro será pela Copa do Brasil. A Raposa encara o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Pelo Brasileirão, o próximo jogo será no sábado, contra a Ponte Preta, em Campinas. Já o Vitória terá compromisso pela Copa Sul-americana. Também na quarta, às 21h50m, no Barradão, em Salvador, enfrentará o Coritiba. No sábado, o rubro-negro vai até Santos encarar o Peixe.
AGUERRIDO, GRÊMIO SUPERA O VASCO NO RIO E SE FIRMA NO G-4 DO BRASILEIRO
Barcos marca duas vezes na vitória por 3 a 2.
Estreante vascaíno, Cris falha no lance do
primeiro gol e chega a ser vaiado em São
Januário
O Grêmio jogou com inteligência e muita eficiência, conseguindo assim uma importante vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, em São Januário. Mantém-se no G-4, agora na terceira posição, com 25 pontos, três atrás do líder Cruzeiro. Barcos marcou duas vezes, e Ramiro fez o outro gol da equipe de Renato Gaúcho, enquanto Alex Telles, contra, e André anotaram para os cruz-maltinos, que caíram para a décima posição, com 19 pontos. Em resposta à campanha da diretoria nas redes sociais, 12.370 torcedores pagaram ingresso (15.781 presentes), com renda de R$ 305.720.
O Tricolor gaúcho consegue pela primeira vez no nacional uma sequência de três resultados positivos - dois deles fora de casa - e se mostra em ampla evolução. - Estamos numa sequência e precisamos continuar dessa maneira. Estamos crescendo, e o grupo é muito forte. O que o Renato fez com o grupo... ele se deu conta de que pode. E o resultado dentro de campo está aparecendo. Vamos passo a passo e sabemos que se jogarmos assim teremos sucesso - disse Barcos, agora autor de cinco gols no campeonato.
Em sua estreia pelo Vasco, Cris teve uma noite difícil contra o ex-clube. Jomar sofreu com uma indisposição na concentração e foi vetado. O experiente zagueiro foi escalado em cima da hora, mas falhou logo em sua primeira jogada, no gol de Barcos. No empate vascaíno, em lance iniciado em cobrança de falta de Juninho, o Reizinho se dirigiu ao zagueiro, dando força ao companheiro. Na etapa final, algumas vaias puderam ser ouvidas para o camisa 13, principalmente depois que ele não conseguiu desarmar Barcos no lance do terceiro gol.
- A derrota é a confirmação de que o time ainda não recuperou a confiança para jogar em casa, e essa é uma realidade que temos que aceitar. Mas uma vez fica o espírito de luta e a vontade de todo o grupo - avaliou Juninho, responsável por quatro das 11 finalizações do time.
O Vasco teve quebrada uma invencibilidade de três partidas. Juninho jogou com a camisa 115, em homenagem ao aniversário do clube, que será comemorado na quarta-feira. A escolha do jogador a usar o número foi feita pela internet, com votação dos torcedores. Um bandeirão com menção à data também foi estendido na arquibancada de São Januário.
Vasco e Grêmio têm compromissos no meio da semana pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O primeiro volta a campo na terça-feira para enfrentar o Nacional-AM, em Manaus, às 21h50m (de Brasília), enquanto os gaúchos visitam o Santos na quarta-feira, às 19h30m, na Vila Belmiro. Jogos pelo Brasileiro, só no fim de semana: no sábado, o Tricolor pega o Flamengo, no Mané Garrincha, e no domingo o Vasco recebe o Corinthians também na capital federal.
SAMUEL FAZ GOLAÇO, CAVALIERI SALVA, E FLUMINENSE BATE NÁUTICO POR 1 A 0
Em jogo de baixo nível técnico, Tricolor repete
enredo de 2012 e garante sua primeira vitória
fora de casa. Timbu chega ao quarto jogo sem
vencer
O jogo na Arena Pernambuco foi de baixo nível técnico, com poucas chances de gol, muitos passes errados e faltas aos montes. Mas teve também um roteiro que traz boas recordações para uma das torcidas. O Fluminense repetiu a história de 2012 e venceu o Náutico por 1 a 0, com um gol de Samuel - uma pintura, aliás - e defesas salvadoras do goleiro Diego Cavalieri, na noite deste sábado, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi o primeiro triunfo fora de casa dos tricolores e a terceira derrota dos alvirrubros como mandantes.
No ano passado, Samuel fez os dois gols do 2 a 0 nos Aflitos. Desta vez, fez um gol que vale por dois. Quatro minutos depois de entrar em campo, no segundo tempo, ele recebeu passe de Felipe na entrada da área, deu um bonito drible em João Filipe, um corte seco em Jean Rolt e soltou a bomba de perna direita para estufar a rede do ex-goleiro tricolor Ricardo Berna.
- Foi um golaço, dei os parabéns pra ele. Gol de gênio, mostrando muita maturidade e muita tranquilidade dentro da área - reverenciou Fred, que teve apenas uma finalização no jogo, uma cabeçada para fora. O Náutico, na estreia do técnico Jorginho, produziu bem mais do que o adversário, acertou a trave uma vez (em conclusão de Maikon Leite) e teve a chance de empatar já nos acréscimos, mas Derley viu sua bomba ser defendida por Cavalieri. O time se mantém na lanterna, com oito pontos. O Fluminense subiu para o 11º lugar, com 18.
- Faltou um pouco de sorte. Fizemos o que tinha que ser feito, mas o Cavalieri foi muito bem. Tivemos a bola do Maikon Leite na trave, o chute do João Filipe, mas a bola não quis entrar - avaliou Derley, o mais caçado em campo (seis faltas sofridas). Os dois times entram em campo no meio da semana por outras competições. O Náutico pega o Sport, às 19h30m de terça-feira, na Ilha do Retiro, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. No dia seguinte, o Fluminense enfrenta o Goiás, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, o compromisso de ambos será no próximo domingo: o Flu vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, e o Timbu encara o Bahia na Arena Fonte Nova.
sábado, 17 de agosto de 2013
No Anacleto, Boa Esporte marca no fim e amplia crise do São Caetano
Em um jogo fraco, mineiros levam a melhor
com um gol aos 42 minutos do segundo tempo.
Azulão fica cada vez mais próximo da degola
O São Caetano queria mostrar serviço após o técnico Marcelo Veiga ser demitido, mas não conseguiu. O Boa Esporte aproveitou a crise do rival para voltar a vencer. Entretanto, os mineiros precisaram de paciência. Em um jogo fraco no Anacleto Campanella, a rede só foi balançar aos 42 minutos do segundo tempo, quando Juba bateu entre as pernas de Rafael Santos.
Após 16 partidas, o Azulão segue com 16 pontos, um a mais que o primeiro time dentro da zona de rebaixamento, que ainda entra em campo pela rodada. Já o Boa Esporte chega a 26 e encosta no Paraná, o primeiro do G-4 e que também ainda joga neste sábado. Na próxima rodada, os mineiros tentam se manter em ascensão diante do líder Palmeiras, em Varginha. Já o São Caetano, que ainda não tem técnico definido, visita o Joinville, em Santa Catarina.
APÓS EXPULSÃO DE VETERANO, CEARÁ ARRANCA EMPATE COM AVAÍ EM FLORIPA
Leão larga na frente com Marquinhos, mas
perde Eduardo Costa por dar cotovelada.
Lulinha sai do banco e deixa placar igual na
Ressacada
O que Avaí e Ceará não queriam era empatar. Enquanto um sonhava colar de vez no G-4, o outro queria uma vitória para ficar longe da zona de rebaixamento e acabar com a sequência de dois jogos sem vitória na Série B. Mas se nesta sexta-feira, pela 16ª rodada, o duelo em Florianópolis terminou 1 a 1, não foi por falta de chances criadas, especialmente no segundo tempo. Os 4.797 torcedores presentes no estádio da Ressacada viram a igualdade com méritos divididos entre goleiros e atacantes, estes por falta de pontaria.
A partida também serviu para mostrar que nem sempre idade é sinônimo de experiência. Quando o Leão da Ilha vencia, Eduardo Costa, 30 anos, ex-Seleção Brasileira, foi expulso por uma cotovelada enquanto se ajeitava para atrapalhar a barreira do Vozão. Sete anos mais jovem, Lulinha saiu do banco de reservas e mostrou que pode não ser mais uma grande promessa, mas os cinco clubes na carreira lhe deram bagagem para fazer o gol de empate após um ótimo contra-ataque -- Marquinhos marcou para os catarinenses.
O técnico Hemerson Maria terá uma semana livre para trabalhar. O Avaí, com 25 pontos, só volta a campo na próxima sexta-feira, às 21h (de Brasília), diante do América-RN, em Natal. Retornando ao Castelão, o Ceará, que agora soma 18 pontos na tabela, entra em campo antes. Já na terça-feira recebe o Guaratinguetá, às 19h30m.
SPORT BATE O ATLÉTICO-GO, POR 3 A 2, E SE MANTÉM FIRME NO G-4 DA SÉRIE B
Rubro-negro volta a vencer com dificuldade,
mas permanece em 3º lugar, enquanto o
Dragão se aproxima da zona de rebaixamento
O Sport deu a falsa impressão de que teria uma noite tranquila na Ilha do Retiro, ao abrir o placar com apenas um minuto de jogo. Chegou a ter 3 a 1, mas viu o Atlético-GO marcar o segundo gol e tornar tenso boa parte do segundo tempo. No fim, a vitória por 3 a 2 manteve o time pernambucano firme no G-4 da Série B, ainda em 3º lugar, agora com 30 pontos. Quase o dobro da pontuação do time goiano. Em 15º, com apenas 16, o Dragão pode entrar na zona de rebaixamento após o complemento da 16ª rodada, neste sábado.
Se nas últimas vitórias Marcos Aurélio foi decisivo com gols com gols, desta vez o baixinho encarnou o papel de garçom. Os três gols do Leão saíram de passes açucarados do camisa 10. Do outro lado, Pipico, autor de dois gols, deu muito trabalho à zaga rubro-negra. O Sport, apesar da boa campanha, segue sendo dos times vazados da Segundona. Na próxima rodada, encara o Paraná, em Curitiba, no sábado. No mesmo dia o Atlético recebe o América-MG, em Goiás. Antes, o Leão encara um clássico eletrizante contra o Náutico, pela Copa Sul-Americana, terça-feira, na Ilha do Retiro.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Invicto, Guarani-2013 repete roteiro das últimas campanhas de acesso
Em 2009, Bugre alcançou 11 jogos sem perder
e arrancou na Série B do Brasileiro. Dois anos
depois, ficou 17 partidas sem derrota, 11 pela
Série A2
O Guarani fechou o primeiro turno da Série C do Campeonato Brasileiro com vários motivos para festejar. Segue invicto, não sofreu gols nas nove partidas que disputou - o que garante um novo recorde no Brinco de Ouro - e ocupa a liderança do Grupo B, com vantagem para o quinto colocado Vila Nova. O roteiro, muito bem escrito até aqui, coloca o Bugre como um dos favoritos ao acesso à segunda divisão. Se depender dos números feitos em campanhas anteriores, o torcedor pode ficar otimista, já que o elenco atual segue a trilha de sucesso dos times de 2009 e 2011.
Nas duas últimas vezes que conquistou o acesso em torneios oficiais, o Guarani também ficou várias rodadas sem ser derrotado. Em 2009, a equipe dirigida por Vadão arrancou na Série B com 11 partidas de invencibilidade, o que garantiu a liderança do campeonato (foram oito vitórias e três empates). O desempenho caiu na sequência do torneio, mas o alto aproveitamento no início fez com que o Bugre não deixasse o G-4 em momento algum. O acesso, como esperado, veio em novembro.
Dois anos depois, o fato se repetiu. Sob a direção de Vilson Tadei, contratado para recolocar o clube na elite do futebol paulista, o Guarani ficou três meses sem perder na temporada. De 13 de março a 10 de junho, foram 17 partidas, entre Série A2 do Paulista, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro. Na segunda divisão do Estadual, o Bugre repetiu as 11 rodadas de invencibilidade, o que garantiu o acesso ao Paulistão.
A versão 2013 do Guarani tenta manter o bom retrospecto no Brinco. Os comandados de Tarcísio Pugliese completaram no domingo a nona partida invicta, ao empatar sem gols com o Crac, em Catalão. Para ao menos igualar os dois outros times, o Bugre precisa evitar derrotas contra o Madureira (sábado, em Campinas) e o Mogi Mirim (dia 25, na casa do adversário). Para ser ainda melhor, tem que passar pelo Caxias, dia 31 de agosto, novamente no interior paulista.
O aproveitamento do Guarani é o melhor entre todos os 21 clubes da Série C. Até agora, a equipe conquistou 70,4% dos pontos que disputou, superior até mesmo ao Sampaio Corrêa-MA, líder do Grupo A e que fez 20 pontos em dez partidas (66,7%). Para ao menos manter essa média,o Bugre volta a campo no fim de semana, contra o Madureira, às 19h, no Brinco de Ouro.
Confira as invencibilidades do Bugre:
Série B do Brasileiro de 2009 09/05/09 - Fortaleza 2 x 4 Guarani 16/05/09 - Guarani 1 x 0 América-RN 19/05/09 - Campinense 1 x 2 Guarani 29/05/09 - Guarani 3 x 2 Bragantino 05/06/09 - Figueirense 0 x 1 Guarani 13/06/09 - Guarani 0 x 0 Vasco 20/06/09 - Ponte Preta 0 x 1 Guarani 26/06/09 - Guarani 1 x 0 São Caetano 03/07/09 - Vila Nova 0 x 0 Guarani 07/07/09 - Guarani 2 x 1 Brasiliense 14/07/09 - Duque de Caxias 1 x 1 Guarani Série A2 do Paulista de 2011 13/03/2011 - Guarani 3 x 0 Rio Branco 20/03/2011 - Red Bull 3 x 3 Guarani 23/03/2011 - Guarani 1 x 0 São José 27/03/2011 - União Barbarense 1 x 1 Guarani 03/04/2011 - Guarani 2 x 0 São José 06/04/2011 - Rio Preto 1 x 3 Guarani 09/04/2011 - Comercial 1 x 1 Guarani 16/04/2011 - Guarani 3 x 3 Comercial 24/04/2011 - Guarani 4 x 2 Rio Preto 01/05/2011 - São José 2 X 3 Guarani 07/05/2011 - XV de Piracicaba 2 x 2 Guarani
INTERNACIONAL ARRANCA EMPATE NO FIM, MAS BOTA REASSUME A LIDERANÇA
Vitória fica nas mãos do Alvinegro até último
lance do jogo com gols de Vitinho (dois) e Seedorf, mas
Fabrício iguala. Scocco também faz dois
Um jogo muito equilibrado, cheio de alternativas e emoção até o fim. O empate por 3 a 3 entre Botafogo e Internacional na noite desta quinta-feira, no Maracanã, deu bons exemplos de por que os dois times lutam na parte de cima da tabela. Vitinho (duas vezes) e Seedorf marcaram para o Botafogo. Scocco anotou seus dois primeiros gols com a camisa do Colorado, e Fabrício igualou no último lance. O público pagante foi de 11.033 torcedores, com renda de R$ 479.645,00.
O resultado, apesar do sabor amargo para a torcida alvinegra, devolveu a liderança ao time de Oswaldo de Oliveira, agora com 26 pontos, um a mais do que o Cruzeiro. O Colorado, que tem um jogo a menos que a maioria dos concorrentes, ocupa a oitava posição, com 21, mas apenas um ponto atrás do quarto colocado, o arquirrival Grêmio.
- Jogo difícil, estávamos perdendo. Conseguimos virar, tomamos a virada de novo. Difícil jogar contra o Botafogo no Rio, brigando pela liderança. Mas conseguimos esse empate no fim - disse Fabrício, autor do gol salvador para o Inter.
Esta foi a terceira vez que o Botafogo deixa uma vitória escapar no final do jogo no Brasileiro (já havia acontecido contra Flamengo e Atlético-MG). Apesar da ducha de água fria, Seedorf procurou ver o lado bom, e preferiu ressaltar a recuperação da liderança. - Os pontos podem fazer falta, mas o nosso time está lutando, crescendo. Jogamos contra um time muito talentoso, muito esperto. Tomamos a primeira posição de novo, o que é muito importante. Vai ficar essa imagem do gol no final, mas o time está de parabéns e a torcida também - disse Seedorf.
O Botafogo volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra a Portuguesa, no Canindé. No mesmo dia, às 18h30m (de Brasília), o Internacional recebe o Atletico-MG no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo (RS).
Em duelo particular, Walter e Chicão marcam no 1 a 1 entre Goiás e Fla
Atacante goiano chega ao quinto gol no
Brasileiro, todos no Serra Dourada, enquanto
zagueiro rubro-negro marca em cobrança de
falta na sua estreia
Antes da partida, um dos duelos previstos era entre o artilheiro gordinho Walter, do Goiás, e o experiente zagueiro Chicão, que fazia sua estreia pelo Flamengo. O embate aconteceu dentro da área rubro-negra, mas também se projetou no placar. O artilheiro do Centro-Oeste deixou o seu no primeiro tempo, e o camisa 3 do time de Mano Menezes respondeu na etapa final na sua especialidade, a cobrança de falta. No final, 1 a 1 no Serra Dourada, para um público de 32.049 pagantes, com renda de R$ 769.400. Walter chegou aos cinco gols no Campeonato Brasileiro e, embora tenha cansado no segundo tempo, mostrou mais uma vez que pode ser muito útil ao time esmeraldino, mesmo acima do peso. Tem 92kg, segundo o site do clube, embora aparente mais. Já Chicão tem o que comemorar na estreia: voltou a balançar a rede depois de mais de três anos. O seu último gol em cobrança de falta havia sido pelo Corinthians, em maio de 2010.
- Fico feliz não pelo gol, mas pelo desempenho de procurar ajudar ali. São quatro jogos sem perder, e no segundo tempo não demos chances para o Goiás e conseguimos empatar. É complicado jogar no domingo e na quarta, é difícil recuperar o atleta. E quem acaba perdendo é o torcedor, pois o nível acaba caindo - analisou Chicão, que não cometeu falta, nem roubou bola em sua estreia.
Com o resultado, o time do Goiás segue invicto em casa no Brasileiro, agora com três vitórias e quatro empates em sete partidas. Está em 12º lugar, com 18 pontos. O Flamengo está logo acima, em 11º, com os mesmos 18 pontos, mas um saldo de gols superior (de um contra cinco negativo). Mas continua sem vencer o adversário. Desde 2007, são quatro empates e três derrotas em sete jogos. O time de Mano Menezes também continua sem conseguir duas vitórias seguidas no Brasileiro. O Goiás volta a jogar no domingo, às 16h (de Brasília), contra a Ponte Preta, em Campinas. O Flamengo entra em campo no mesmo dia e horário, contra o São Paulo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha (DF).
Walter comanda o Goiás e abre o placar Com a marcação avançada, no campo do adversário, o Goiás começou sufocando a saída rubro-negra para o ataque. Quando tinham a bola, os esmeraldinos procuravam tocar a bola em velocidade, comandados por Walter, que não se limitou a ficar fixo na área, como centroavante. Muitas vezes ele pôde ser visto caindo pelas pontas, principalmente pelo lado direito, ou começando os contra-ataques com passes precisos. Inofensivo pelas pontas, pois Nixon e Gabriel não acertavam nada, o Flamengo afunilava o jogo pelo meio e, embora André Santos tenha feito um bom primeiro tempo, não conseguiu encontrar espaço no congestionamento de defensores goianos.
O técnico Mano Menezes optou pelo volante Cáceres no lugar de Luiz Antonio, justamente para reforçar a marcação na frente da área rubro-negra, já que Chicão fazia sua estreia e formava a zaga pela primeira vez com Wallace. A dificuldade no posicionamento do trio ficou clara logo nos primeiros minutos e foi justamente naquele setor do campo que Walter ficou livre para abrir o placar. Após cruzamento da direita, um chute seco da entrada da área, de primeira, sem chance para Felipe. A partir daí o Flamengo até passou a controlar mais a bola, mas não chegou a criar uma oportunidade sequer que oferecesse perigo ao gol de Renan. Desesperado, Mano gritava da linha lateral para o time explorar as laterais, sem resultado. Chicão faz gol de falta da estreia
A dinâmica do jogo mudou logo no início do segundo tempo, em um lance de bola parada. Quando Hernane sofreu falta na entrada da área, a torcida imediatamente pensou em Chicão para a cobrança. Estreante da noite, o zagueiro bateu com sutileza. A bola, quase em câmera lenta, fugiu do alcance de Renan e ainda bateu no travessão antes de entrar. O Goiás sentiu o empate e não repetiu a postura agressiva da primeira etapa. A bola passou a ficar mais com o Flamengo, mas a falta de qualidade na criação - Elias não repetiu as boas atuações de jogos anteriores - prejudicava as ações ofensivas da equipe.
Com Paulinho e Rafinha nos lugares de Gabriel e Nixon, Mano tentou dar sangue novo ao time. O Goiás, por sua vez, buscava sair nos contra-ataques, mas o excesso de peso começou a jogar contra Walter, que já não conseguia disputar as jogadas com o mesmo vigor da etapa inicial. Assim, a bola pouco parava no ataque. Enderson Moreira lançou o jovem Erik no lugar de Renan Oliveira para aumentar o poder de fogo dos goianos. O jogo seguiu muito disputado, mas caiu muito em qualidade. E apenas na base da vontade, as equipes não conseguiram mexer novamente no placar do Serra Dourada.
Dida pega pênalti, Grêmio supera líder Cruzeiro e dorme no G-4
Werley, Barcos e Kleber marcam para o
Tricolor. Nilton desconta
O que significa ganhar do líder? No caso do Grêmio, muito mais do que três pontos. Na vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, gols de Werley, Barcos e Kleber - Nilton descontou -, na fria noite desta quarta-feira, o torcedor gremista ainda viu Dida defendendo pênalti e um time forte mesmo não sendo brilhante. O triunfo determinou o ingresso, ao menos temporário, no G-4 e as pazes com a torcida. A Raposa torce por tropeço do Botafogo para se manter na ponta do Brasileirão.
Não foi uma grande atuação, é verdade, porém, deu um tempo nas vaias da última partida em casa -- derrota para o Coritiba - e reconhecimento do público pela zona da Libertadores, graças ao empate do Corinthians com o Fluminense. O empenho, aliado à infantil expulsão de Souza, mostrou um time ainda em formação. Com um homem a menos, o Cruzeiro deixou de aproveitar o que até então era uma boa apresentação. Será, então, com ânimos diferentes que as equipes irão à 15ª rodada. No sábado, às 21h, no Rio, o time gaúcho desafia o Vasco. No mesmo, mas às 18h30m, em Belo Horizonte, o mineiro recebe Vitória.
Dida salvador A temperatura em Porto Alegre era de 9ºC, a partida, quente. Muito quente. Muita luta pela bola e disposição. Mas o Cruzeiro é um time bem treinado por Marcelo Oliveira. Os jogadores se conhecem, sabem onde se posicionam. Resultado: os erros de passes são mínimos. Dessa forma, dominou o dono da casa nos primeiros minutos. Comandado por Éverton Ribeiro. Foi o meia, aos três minutos, após driblar três marcadores e chutar para defesa de Dida, quem criou a primeira oportunidade. Luan perderia boa chance em chute cruzado. O Grêmio, que teve as baixas inesperadas dos lesionados Adriano e Elano, esteve afoito. Não criou uma chance de gol. Errou demais. E foi assim que Bressan cometeu pênalti.
Eram 31 minutos. Egídio cruzou da esquerda, Vinicius chutou no travessão. No rebote, o zagueiro tricolor colocou a mão na bola. Pois Dida defendeu o chute de Éverton (o primeiro desde sua contratação), lembrando os tempos de Seleção, ao cair no canto esquerdo e mandar a escanteio. A expulsão boba de Souza, depois de segurar a camisa de Barcos, o segundo amarelo, mudou a partida no segundo tempo.
Quem pressiona, marca O intervalo durou 30 minutos, já que os refletores do lado Oeste da Arena se apagaram no momento em que Paulo Cesar de Oliveira iria reiniciar o jogo. Depois de 15 minutos de espera, a luz voltou. E o Grêmio pressionou. A Raposa, que não passava do meio campo, suportou 12 minutos já com Leandro Guerreiro na vaga de Vinicius, a recomposição do treinador. Guilherme Biteco, que substituiria Bressan, cruzou da esquerda. Rhodolfo cabeceou, Fábio deu rebote e Werley completou: 1 a 0. Cinco minutos mais tarde, Barcos ganhou na corrida de Bruno Rodrigo, após lançamento de Pará, e encobriu o goleiro para fazer 2 a 0.
Parecia liquidado o jogo. Mas Nilton, em forte cobrança de falta, deu esperança. Que durou seis minutos. Também de bola parada, Alex Telles obrigou Fábio a fazer boa defesa. No rebote, Kleber determinou os 3 a 1. Agora, as equipes torcem na quinta para manter as posições. O Cruzeiro precisa que o Inter derrote o Botafogo para continuar em primeiro. Inter e Atlético-PR não podem ganhar de Botafogo e São Paulo, respectivamente, para o Grêmio continuar em quarto.
Com Maracanã vazio, Flu e Timão ficam no zero e estacionam na tabela
Em jogo fraco, com poucas chances, time de
Luxa fica com um a menos e segura empate no
fim. Público decepciona em clássico de
campeões
O novo Maracanã mal saiu do papel e já recebeu um dos piores jogos em sua fase moderna. A noite desta quarta-feira só teve de bom o próprio estádio, bem arrumado, digno de Copa do Mundo. Com um público pequeno (13.237 presentes, 10.558 pagantes), Fluminense e Corinthians não fizeram questão de provar que o confronto dos últimos dois campeões brasileiros poderia ter mais torcida, ainda mais diante da má fase tricolor, que viveu uma semana conturbada até com protesto de torcedores nas Laranjeiras após a péssima atuação no Fla-Flu. Um 0 a 0 pobre, arrastado, que não beneficia nenhuma das duas equipes neste Brasileirão.
Cheio de desfalques - nove no total -, o Flu fez o que pôde. Manteve a posse de bola na maior parte do tempo, criou as melhores chances, mas perdeu Gum na metade do segundo tempo, expulso. Aí, o empate virou lucro. A equipe de Vanderlei Luxemburgo chegou aos 15 pontos, apenas um acima da zona do rebaixamento, em 14º lugar. Sem Fred, Jean e Carlinhos, era o que dava para fazer. - Tivemos chances claras de fazer o gol, o jogo estava bom, mas depois, com um a menos, era normal ter eles em cima. Estão todos de parabéns pela luta, pela entrega, e o placar foi justo pelo que as equipes fizeram em campo - avaliou Cavalieri, autor de uma defesa difícil na partida.
O Corinthians manteve sua costumeira irregularidade. Após jogarem bem contra o Vitória, no domingo, os comandados de Tite tiveram mais uma atuação para esquecer. A igualdade fez o Timão sair do G-4, posição que havia atingido na rodada passada. Caiu para o sexto lugar, com 22 pontos. - Tínhamos um jogador a mais um volume bom de jogo. Do meu ponto de vista não foi um bom resultado - comentou Emerson, que falou também das cinco faltas sofridas, uma delas que resultou no cartão vermelho de Gum. - Isso já era esperado pela rivalidade. O Fluminense volta a campo no próximo sábado, contra o Náutico, às 18h30m (de Brasília), na Arena Pernambuco. O Corinthians recebe o Coritiba no domingo, às 16h, no Pacaembu.
Flu começa bem; Timão em marcha lenta Quando um time em crise enfrenta o Corinthians, a receita é quase sempre a mesma: cuidado total na defesa e aposta nos contra-ataques e velocidade. Com o Flu, foi diferente. Mesmo cheia de desfalques, a equipe de Vanderlei dominou a posse de bola no primeiro tempo e contou com um Felipe inspirado para organizar as principais jogadas - incluindo um passe para Diguinho que quase resultou em gol.
O Timão aceitou o jogo do rival e fez muito pouco até os 20 minutos. Até uma arrancada de Renato Augusto, um passe para Alexandre Pato e a primeira boa defesa de Diego Cavalieri. Aí, o volume de jogo cresceu, e a equipe alvinegra mostrou sua maior qualidade: a perfeição dos movimentos nas trocas de passes, que confundiram a remontada defesa do Flu. Mesmo assim, faltou aproximação entre Pato, Emerson e Romarinho.
O clima em um Maracanã vazio não ajudava a incendiar o jogo. Ao Fluminense, um empate parecia interessar, mesmo em casa, mas diante de um dos candidatos ao título. Ao Corinthians, a igualdade também parecia de bom tamanho. Gum é expulso, mas placar termina zerado Luxa tinha deixado o Fluminense bem protegido, com Edinho fazendo o papel de terceiro zagueiro. A falta de ofensividade do
Corinthians era tanta que o técnico tricolor percebeu e liberou até o volante para ajudar na frente. Pelas laterais, a equipe achou as brechas entre os irregulares Edenílson e Fábio Santos. A partir daí, abriu-se o espaço para o garoto Igor Julião, grande destaque do Flu. Sem medo de ir para cima, o lateral foi à linha de fundo em vários momentos e criou a melhor chance: um chute cruzado, aos 17 minutos, que exigiu grande defesa de Cássio.
No banco de reservas, Tite chamou Douglas para tentar aumentar a posse de bola. Saiu Alexandre Pato, que sequer foi notado. Romarinho passou à função de centroavante. Depois, Danilo substituiu Guilherme. E no meio disso tudo, Gum foi expulso após carrinho muito perigoso em Emerson Sheik. O cenário ficou montado para uma pressão corintiana, que não se concretizou. Muito afoito, sem lembrar seus grandes momentos, o Timão tentou muitas jogadas individuais e foi presa fácil para a defesa bem montada do Flu, mesmo com um homem a menos.
EM CASA, CORITIBA SOFRE PARA ARRANCAR EMPATE COM A PORTUGUESA NO FIM
Mesmo com um a menos, Lusa sai na frente no
Couto Pereira, mas deixa Bill empatar aos 49
minutos do segundo tempo .
O Coritiba sofreu até os 49 minutos do segundo tempo, mas conseguiu arrancar empate por 1 a 1 com a Portuguesa, nesta quarta-feira à noite, no Couto Pereira, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com um a menos, a Lusa saiu na frente, com Gilberto, mas não teve força para segurar o resultado: Bill empatou a segundos do fim. O Coritiba, sem Alex e mais cinco desfalques, chega aos 24 pontos, em terceiro lugar. Já a Portuguesa deixa escapar a chance de sair da zona do rebaixamento - está em 18º, com 13. As duas equipes voltam em campo no domingo, às 16h (de Brasília), com jogos na capital paulista. No Pacaembu, o Coxa enfrenta o Corinthians; no Canindé, a Lusa recebe o Botafogo.
Ataque do Coxa x defesa e contra-ataque da Lusa A Lusa foi para o Couto Pereira com a intenção clara de se defender. Com nove ou dez homens atrás da bola, a Portuguesa não queria tomar gol do Coritiba, deixando claro que o empate já seria um bom resultado. Com o retorno de Cañete ao time, o meia era a principal esperança nas ligações de rápidos contra-ataques.
Só que do outro lado o Coritiba não sofreu só com a retaguarda da Lusa, mas com a falta de entrosamento de uma equipe desfalcada. Sem seis jogadores, Marquinhos formou um ataque com Zé Rafael (no lugar da estrela Alex), Deivid e Bill. A posse de bola era alviverde, mas o time pecou no toque, mostrando desencontro entre os escalados. Com dificuldade no último passe do Verdão, quem teve mais finalizações foi a Portuguesa, com chutes fracos de Luis Ricardo e Diogo. A Portuguesa teve que se sacrificar para manter a marcação bem fechada e forte. Cañete e Diogo tomaram cartões amarelos, suspensos para o duelo contra o Botafogo. Já o zagueiro Moisés Moura foi advertido duas vezes e expulso, após dar uma tesoura em Zé Rafael, aos 45 minutos do segundo tempo.
Azar do Coritiba, e sorte na única finalização da Lusa Todas as previsões apontavam uma etapa final otimista para o Coritiba, que tinha um a mais em campo. Mas, logo no início, o atacante Deivid sentiu uma fisgada no joelho esquerdo, desanimando a equipe. Arthur foi para o campo. Na sequência, o zagueiro Leandro Almeida também sentiu uma dor na lombar e precisou ser substituído por Emerson. Para tentar dar mais velocidade, o técnico Marquinhos Santos sacou o volante Sérgio Manoel para colocar o meia Luizinho. Só que quem se deu bem foi a Portuguesa no único ataque que teve. O lance começou com um escorregão de Victor Ferraz, que possibilitou o avanço de Diogo, que tocou para Gilberto. O atacante chutou colocado, tirando o goleiro Vanderlei da jogada. 1 a 0 para o visitante.
Após o gol da Lusa, a pressão foi total do Coritiba, mas o time não mostrou organização, abusando demais dos chutes de fora da área. Mas foi na bagunça mesmo que o Coxa empatou no último minuto, quando Bil pegou a sobra na pequena área para decretar o empate: 1 a 1. O gol ainda gerou polêmica, pois o atacante alviverde estava impedido quando recebe, mas o zagueiro da Lusa toca na bola antes, deixando o lance para a interpretação do assistente. No final, o árbitro validou, para a bronca dos paulistas, o empate alviverde.
De virada, Vitória bate a Ponte Preta e encosta nos primeiros colocados
Em jogo de reencontros e despedida, Macaca
sai na frente do placar com artilheiro William,
mas Pedro Oldoni, Vander e Marquinhos
definem placar
A noite era de reencontros, despedida e homenagem. Paulo César Carpegiani, Rildo e William voltavam ao Barradão após defender o Vitória. O zagueiro Gabriel Paulista fazia seu último jogo com a camisa do Rubro-Negro antes de ir para a Espanha. E o Leão estreava o terceiro uniforme relembrando a fundação do clube. No fim das contas, somente os visitantes deixaram o estádio sem ter o que comemorar. Invicto dentro de casa, o Vitória bateu a Ponte Preta por 3 a 1 e encostou no G-4 do Brasileirão. William bem que tentou fazer valer seu conhecimento do Barradão para deixar o time paulista em vantagem. Mas Pedro Oldoni, Vander e Marquinhos garantiram a virada do time baiano no segundo tempo. Garantiram também uma despedida festiva de Gabriel Paulista, que vestiu a camisa do Vitória 142 vezes e, a partir de agora, é o novo reforço do Villareal.
- O clube me deu oportunidade, e eu sempre fiz gol. Não seria o tempo parado que iria mudar isso -- disse Pedro Oldoni. Gabriel Paulista deixa o Vitória na briga por uma vaga na Taça Libertadores. Com 22 pontos, o Rubro-Negro é o quinto colocado - tem a mesma pontuação do Grêmio, primeiro do G-4, mas perde no saldo de gols (quatro contra cinco). No entanto, pode perder mais duas posições, caso Atlético-PR e Internacional vençam seus jogos contra São Paulo e Botafogo, respectivamente. No próximo sábado, o Leão enfrenta o Cruzeiro no Mineirão, às 18h30m. A Ponte Preta, que não perdia há três jogos, está na 13ª colocação com 18 pontos, e no domingo, às 16h, recebe o Goiás no Moisés Lucarelli. - Jogar contra o Vitória sempre foi difícil. Eles fizeram os gols em erros nosso e estão de parabéns - comentou William ao fim do jogo.
William reencontra redes do Barradão A noite de reencontros com um ar retrô começou com um filme nada agradável para o torcedor do Vitória. Os seis desfalques pesaram em campo. As ausências de Nino Paraíba, Danilo Tarracha, Michel, Escudero, Maxi Biancucchi e Dinei deixaram uma equipe desentrosada e sem ritmo dentro de campo. À Ponte Preta sobrava vontade. Inspirado com a primeira chance como titular, Luis Alberto começou apoiando bastante. Até acertou a trave do goleiro Roberto. O estreante Euller também tentou suas arrancadas pela esquerda. Em vão. Quem teve sucesso mesmo foi William. Na volta ao Barradão, o atacante aproveitou uma chance clara após bobeira de Cáceres na intermediária. De frente para o gol, lembrou como balançar as redes do Barradão. Só que em lado oposto.
Após a vantagem no placar, a Ponte manteve a tranquilidade em campo. O time paulista ainda chegou em alguns lances de perigo com Rildo. Do outro lado, não era só o uniforme alvinegro que deixava o Vitória diferente. O Rubro-Negro, nos 45 minutos iniciais, foi irreconhecível também dentro de campo. Virada e festa rubro-negra .
A ida para o vestiário fez bem para o Vitória. O uniforme continuou o mesmo, mas o futebol... Quanta diferença. Rômulo deu lugar a Pedro Oldoni, e foi exatamente este quem iniciou o caminho da virada baiana. Após toque de cabeça de Renato Cajá, mandou de joelho para empatar o jogo.
O Vitória cresceu, e a torcida, apesar de pequena (foram 8.410 pessoas no Barradão), foi junto. O gol logo no começo do segundo tempo minimizou os problemas do entrosamento. E aí apareceu a qualidade individual. Vander ajeitou a bola na entrada da área, cortou o zagueiro e bateu colocado. Bola no ângulo e festa na arquibancada: 2 a 1.
O Vitória não voltou a apresentar o melhor de seu futebol no segundo tempo. Mas não precisou tanto. A Ponte Preta não esboçou reação. Superior na segunda etapa, o Rubro-Negro ainda fez o terceiro gol com Marquinhos. O apito final serviu para deixar claro para os ex-rubro-negros que é preciso ser Vitória para mandar no Barradão.
Santos e Vasco perdem muitos gols, mas zagueiros salvam: 1 a 1
Em jogo aberto, equipes abusam das chances
desperdiçadas e precisam recorrer a Dracena e
Rafael Vaz para resolver problema na Vila
Belmiro
Santos e Vasco não pouparam esforços para chegar à vitória, em duelo franco na noite desta quarta-feira. Mas esbarraram na pontaria até a reta final, com muitas chances jogadas fora. Até que Edu Dracena e Rafael Vaz, dois zagueiros, aventuraram-se no ataque e resolveram o problema, garantiram o empate por 1 a 1 para não ficar feio para ambos os lados. Apesar da chuva antes da partida, a bola rolou macia, e o número de faltas foi relativamente baixo (15 dos mandantes, e 14 dos visitantes). Muito por causa disso, não houve um cartão sequer. O pequeno público na Vila Belmiro - 3.898 pagantes e renda de R$ 110.061 - viu o estreante Montoya perder dois gols feitos, na cara de Aranha, apesar da intensa movimentação. E sofreu com o jejum santista, que agora chega a cinco rodadas - e mais de um mês.
- Não pode perder ponto do jeito que estamos pegando. Contra o Coritiba foi a mesma coisa. Essses pontos vão fazer falta - afirmou Edu Dracena, que abriu o placar aos 31 minutos do segundo tempo. O outro goleador da noite, Rafael Vaz, lembrou que o Vasco passou duas vezes pela mesma situação do Santos nesta noite - contra Ponte Preta e Goiás, jogos em que sofreu o gol de empate já perto do fim. E enalteceu o espírito de luta do time, apesar das falhas.
- Sabemos que erramos bastante, tanto na frente quanto atrás. Mas estamos de parabéns, é um time de guerreiros, e o resultado vem, fruto do trabalho. O empate fez o Santos cair mais um degrau na tabela, indo para o 16º lugar, colado na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Na próxima rodada, o adversário é o Bahia, no domingo, às 18h30m (de Brasília), na Fonte Nova. Já o Vasco permanece no meio da tabela, na nona colocação, com 19 pontos, e agora vai receber o Grêmio no sábado, às 21h, em São Januário.
Jogo aberto e chances perdidas Ainda em busca da primeira vitória após a vexatória goleada sofrida para o Barcelona, em amistoso na Europa, o Santos esbanjou vontade no início, marcando com firmeza a saída de bola do Vasco e criando, pelo alto, duas boas chances de abrir o placar. O time carioca, sem a mesma eficiência do jogo contra o Coritiba, errava muitos passes e passou metade da etapa sem se aproximar da área rival. A única tentativa bem-sucedida foi em chute de longe de Montoya, aos 15 minutos, defendido com dificuldade por Aranha.
Também foi do colombiano a principal oportunidade. Eder Luis deu belo passe pelo meio, mas o estreante tocou para fora, de pé esquerdo. A essa altura, o domínio já era cruz-maltino. Rafael Vaz, de falta, Fagner e André contribuíram para que a estatística de finalizações chegasse a 11 no intervalo, número igual ou maior do que em sete partidas inteiras do clube nesse campeonato. Depois de muito espaço cedido pelo Vasco, era a vez do apagão da defesa do Peixe. Toque de drama com gols no fim
O técnico Claudinei dos Santos adiantou o seu time, com o meia Leandrinho na vaga do cabeça de área Alan Santos. Tornou a equilibrar as ações, mas viu Neilton tropeçar na bola na linha de fundo. Em outro lance, Diogo Silva vacilou, e Jomar consertou, tirando de carrinho antes de Edu Dracena empurrar para a rede. O jovem atacante foi substituído em seguida, quase ao mesmo tempo em que Montoya saiu. Antes, o colombiano comprovou que bater de direita não faz parte de seu repertório e jogou fora outra oportunidade claríssima, ao ajeitar o corpo para a canhota.
O drama era sério. O Vasco não se cansava de perder gols na Vila. Wendel, Eder Luis... a lista só crescia. E sofreu o castigo: aos 31 minutos, Edu Dracena subiu sozinho e finalmente tirou o zero do marcador. Em desvantagem, o time de Dorival Júnior insistiu, já sem organização, esbarrando no ferrolho imposto pelos paulistas. Até que, no apagar da luzes, em bobeira geral, Rafael Vaz apareceu para completou e igualou. De tanto errar, ninguém merecia vencer.
TORCIDA COMPARECE, MAS SÃO PAULO FICA NO EMPATE COM O ATLÉTICO-PR
Mais de 25 mil torcedores vão ao Morumbi
nesta quinta-feira. Resultado amplia série
negativa dos paulistas e aumenta
invencibilidade do Furacão
A crise não está disposta a deixar o São Paulo em paz no Campeonato Brasileiro. Depois de um bom início de jogo, o Tricolor entrou em parafuso com seguidos erros defensivos e permitiu o empate do Atlético-PR por 1 a 1, nesta quinta-feira, no Morumbi. Foi a 11ª partida sem vitória dos paulistas e a sétima de invencibilidade dos paranaenses, que mesmo jogando fora de casa podem lamentar o resultado, já que em caso de vitória poderiam até entrar no G-4.
O cenário parecia desenhado para os são-paulinos reagirem: a torcida compareceu em bom número, mais apoiou do que vaiou, e o time abriu vantagem com um gol polêmico de Rodrigo Caio que Aloísio quase atrapalhou (de novo). Durou 20 minutos. Antes do fim do primeiro tempo, Rafael Toloi cometeu pênalti bobo em Marcelo. Paulo Baier empatou e acabou com o bom momento do rival.
O resultado mantém o Tricolor em uma crise sem precedentes - são agora seis partidas seguidas sem vencer em casa, somando a Recopa. O time fica cada vez mais distante dos rivais que estão fora da zona do rebaixamento. Com apenas dez pontos, a equipe dirigida por Paulo Autuori tem cinco abaixo do Santos, o 16º. No domingo, pega o Flamengo, às 16h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O Atlético-PR não cumpre a meta de entrar no grupo dos quatro melhores, mas volta a Curitiba com um ponto que o deixa em sétimo, com 21, apenas um abaixo do Grêmio, quarto neste momento. A chegada ao G-4 pode acontecer no fim de semana, quando enfrenta o Criciúma, domingo, às 18h30m, no estádio Durival de Britto.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Brasil perde para a Suíça por 1 a 0 com gol contra
Dani Alves faz contra, e Brasil cai para Suíça
após título das Confederações
Lateral bate Jefferson de cabeça no 2º tempo, e europeus carimbam faixa de campeão da Seleção. Neymar tem pênalti não marcado na etapa inicial
O gol foi da seleção brasileira. A vitória, não. Em seu primeiro desafio depois da incontestável conquista da Copa das Confederações, o time de Luiz Felipe Scolari perdeu para a Suíça por 1 a 0, na Basileia, nesta quarta-feira. Graças a um gol contra de Daniel Alves, no início do segundo tempo, e à falta de poder de reação contra a bem armada defesa suíça (confira o lance no vídeo ao lado).
Líder do seu grupo nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, a Suíça tem apenas um gol sofrido na competição. A tarefa era realmente difícil para a Seleção, e a falta de pontaria, em especial de Hulk e Neymar no primeiro tempo, prejudicou os planos da equipe de Felipão. Aos 39 do primeiro tempo, o novo craque do Barcelona foi puxado na área por Klose, mas o árbitro errou e não marcou pênalti que poderia ter dado resultado diferente ao primeiro tempo. Esse tropeço é apenas o segundo do Brasil na nova era Felipão. Sob seu comando, tinha perdido só na estreia, por 2 a 1 para a Inglaterra.
É o fim, então, de uma invencibilidade de 11 partidas, contando as seis vitórias consecutivas nas Confederações. É a primeira vez também que não faz gol. No próximo mês de setembro, a seleção brasileira tem mais dois amistosos de preparação para a Copa do Mundo. No dia 7 de setembro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Brasil recebe a Austrália. Depois, no dia 10, em Boston, nos Estados Unidos, encara Portugal.
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Defesas, confusão e bola no travessão
Felipão prometeu e apareceu com novidades na escalação para o duelo contra os suíços. Além da já prevista entrada de Dante no lugar de David Luiz, poupado do único treinamento na Basileia por conta de um problema no joelho, o técnico da Seleção colocou Jefferson no lugar de Julio César no gol.
O goleiro do Botafogo, aliás, fez defesas importantes no primeiro tempo. Todas em chutes de longa distância do adversário. Shaqiri, por exemplo, exigiu duas vezes de Jefferson. Mas na batida de Xhaka, aos 26 minutos, ele defendeu em dois tempos e deu um susto na torcida brasileira.
No ataque, o entrosamento conquistado na Copa das Confederações mostrou que ainda está presente nos jogadores. Mas faltou pontaria. Hulk teve três ótimas oportunidades, mas concluiu mal. Fred atuou bem no pivô e abriu o jogo. Neymar, por sua vez, mostrou talento, mas pecou também nas finalizações.
O craque do Barcelona, aliás, se envolveu em pequena confusão aos 22 minutos. Ele chegou forte em Lichtsteiner. Marcelo tomou as dores do atacante, e outros suíços apareceram para criar o tumulto. Advertido com o cartão amarelo, Neymar começou a tentar revidar na bola, com jogadas de efeito. Não deu certo.
A melhor jogada do craque foi um cruzamento para Paulinho, aos 38. O volante desviou de cabeça e acertou o travessão. Depois, o atacante do Barça entrou bem na área, driblou um zagueiro e parou na jogada, reclamando de puxão. Pênalti não dado e vaias da torcida dos donos da casa.
Daniel Alves 'garante' a vitória da Suíça
Se no primeiro tempo Jefferson conseguiu defender os chutes de Shaqiri e Xhaka, aos dois minutos da etapa final ele não teve como evitar que uma cabeçada de Daniel Alves entrasse no gol. É isso mesmo: após cruzamento de Seferovic, o lateral-direito mandou contra o próprio gol na tentativa de afastar: belo gol contra para a Suíça.
Rapidamente, Daniel Alves pediu desculpas. Mas o lance desestabilizou a Seleção e deu mais moral aos suíços, que já estavam bem na partida. Em outro momento de desatenção da defesa, Jefferson se atrapalhou com bola recuada e teve de dividir com o atacante para evitar o segundo gol dos donos da casa. Logo aos 11 minutos, então, Felipão mudou triplamente na seleção brasileira. Tirou Fred, Marcelo e Luiz Gustavo para as entradas de Jô, Maxwell e Fernando. Pouco depois, mais uma alteração: Hernanes no lugar de Oscar. E outra: Lucas na vaga de Hulk, que segundos antes de sair teve grande chance e mandou por cima.
Apesar das novas peças, a postura continuou igual. Muitos erros de passe e dificuldade enorme de furar o bloqueio suíço. Na tentativa, então, de dar mais força e gás novo à lateral direita, o técnico da Seleção sacou Daniel Alves e escalou Jean. Foi a última alteração de Scolari, que previu utilizar todas nos amistoso.
Eufórica com a vitória da Suíça, os torcedores europeus faziam festa na arquibancada. Gritavam até olé e aplaudiam cada roubada de bola dos anfitriões. E o Brasil não acordava. Felipão, à beira do campo, pedia mais ação a Lucas. Os suíços, no entanto, conseguiram se segurar e vencer os campeões da Copa das Confederações.
SUÍÇA 1 X 0 BRASIL
Benaglio; Lichsteiner (Lang), Senderos (Schar), Klose e Rodriguez; Dzemalli (Schwegler), Behrami, Shaqiri (Mehmedi) e Xhaka; Stocker (Barnetta) e Seferovic (Gravanovic). Técnico: Ottmar Hitzfeld
Jefferson, Daniel Alves (Jean), Thiago Silva, Dante e Marcelo (Maxwell); Luiz Gustavo (Fernando), Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Lucas), Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Daniel Alves (contra), aos 2 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Senderos (Suíça); Neymar e Fernando (Brasil) Árbitro: Aytekin Deniz (Alemanha)
Local: St. Jakobstadium, na Basileia (Suíça)
Público: 31.100 pagantes
PALMEIRAS TESTA ELENCO, BATE JOINVILLE FORA E AUMENTA GORDURA NA LIDERANÇA
Sem Kardec e Valdivia, substitutos Mendieta e
Ananias dão conta do recado na quinta vitória
seguida do Verdão na Série B do Brasileirão
O elenco do Palmeiras passou no teste e superou o Joinville por 1 a 0, na noite desta terça-feira, na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela 15ª rodada da Série B do Brasileirão. Sem Valdivia e Alan Kardec, suspensos, o Verdão teve nos reservas Mendieta e Ananias as suas principais figuras. O atacante sofreu a falta que originou o gol do paraguaio na quinta vitoria consecutiva do Verdão na campeonato.
Com o resultado, o time paulista aumenta a sua gordura na liderança da Segundona, agora com 37 pontos, cinco a mais do que a vice-líder Chapecoense, que tem dois jogos a menos, e 12 à frente do América-MG, primeira equipe fora do G-4. O Joinville, por sua vez, perdeu a chance de encostar no pelotão dos quatro mais bem classificados: com 21 pontos, está em décimo lugar.
O anfitrião fez primeiro tempo ruim e só cresceu na etapa final, junto com a chuva em Santa Catarina. Apesar da pressão no fim do jogo, não soube aproveitar as chances criadas, principalmente nas bolas paradas. O JEC volta a campo na sexta-feira, quando enfrenta o Oeste, em Itápolis, às 21h50m. O Palmeiras recebe o Paysandu, sábado, às 16h20m, no Pacaembu.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
FLA DOMINA O CLÁSSICO, FAZ GOL DE LETRA E VENCE O FLU NO MARACANÃ: 3 A 2
Rubro-Negro tem boas atuações de Hernane,
Elias e do estreante André Santos. Tricolor
perde seu terceiro clássico no Campeonato
Brasileiro
Se o clássico tem o poder de tirar um time da crise e afundar o outro nela, a semana começará de forma tranquila na Gávea e mais tensa ainda nas Laranjeiras. No primeiro Fla-Flu do novo Maracanã, a equipe rubro-negra mostrou maior organização, mandou no jogo e, com um gol de letra de Hernane, venceu um apático Tricolor por 3 a 2, neste domingo, pela 13ª rodada do Brasileiro. Elias e Hernane, outra vez, completaram a vitória. Sobis fez os dois do Flu.
Enfrentar os rivais cariocas tem feito bem ao Flamengo no nacional. Este foi seu terceiro clássico, com duas vitórias e um empate - nos acréscimos, diante do Botafogo. O resultado melhora o astral no clube e a posição na tabela (agora são 17 pontos, em 11º lugar), mas além disso dá esperanças aos torcedores. O Rubro-Negro dominou o meio de campo e imprimiu enorme velocidade, encurralando o Fluminense. O estreante André Santos, lateral-esquerdo de origem mas atuando como meia, compôs bem o setor e distribuiu as jogadas. Ele participou do confuso terceiro gol do Flamengo, em que ele e Hernane praticamente chutaram juntos. O placar do Maracanã apontou gol de André Santos, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira depois confirmou a autoria para o atacante.
- O André tentou, errou a passada, achei que não ia chutar mais, e eu preferi chutar. O gol é importante nessa hora, o importante é fazer o gol - explicou o lance o Brocador, que além dos dois gols deu assistência para Elias e deve ser titular novamente diante do Goiás, na quarta, às 21h50m, no Serra Dourada.
Já o estreante do Fluminense não foi bem. Escalado pela primeira vez neste Brasileiro desde o início no lugar de Wagner, o jovem Eduardo esteve apagado em campo e foi mais notado ao levar caneta de Leo Moura no segundo gol rubro-negro. O Tricolor, com 14 pontos e perto do Z-4, em 14º lugar, voltou a apresentar enorme lentidão para levar a bola ao ataque, o que irritou seu torcedor. Dúvida até momentos antes do jogo, Diego Cavalieri teve boa atuação e evitou uma derrota maior.
O time perdeu seus três clássicos no Brasileiro - no ano, são seis derrotas, dois empates e nenhuma vitória contra os rivais. Luxemburgo, que perdeu pela primeira vez no comando do Fluminense justamente contra seu ex-clube, coleciona desfalques para o duelo da próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no Maracanã. Fred e Jean estarão na Seleção para amistoso com a Suíça, e Carlinhos recebeu o terceiro amarelo.
- Trocaria tudo pela vitória, mas infelizmente levamos a virada no primeiro tempo. Ali matou o jogo. O terceiro gol foi uma casualidade, bate-rebate. Se o nosso segundo gol tivesse saído uns cinco minutos antes... - lamentou Rafael Sobis, que completou cem jogos pelo clube no clássico.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
COM HOMENAGEM AOS PAIS, TIMÃO BATE O VITÓRIA E ENCOSTA NOS LÍDERES
Com um gol em cada tempo, Corinthians
vence confronto direto, deixa baianos para trás
e entra no G-4. Pato faz no Pacaembu e sai
ovacionado
Nas camisas dos muito corintianos no Pacaembu, os nomes dos pais. Em homenagem a eles e a outros tantos presentes entre os 25 mil pagantes no estádio, o Corinthians voltou a jogar bem, de forma segura, e derrotou o Vitória por 2 a 0 na tarde deste domingo. Com gols de Ralf e Alexandre Pato, um em cada tempo, o Timão superou seu primeiro confronto direto na luta por um lugar no G-4.
O resultado levou a equipe de Tite ao quarto lugar, com 21 pontos, a apenas quatro dos líderes Cruzeiro, que empatou sem gols com o Santos, e Botafogo. A série de dez pontos dos últimos 12 disputados satisfaz o técnico. Mais do que isso, satisfez o comandante a boa atuação diante de centenas de famílias que foram comemorar o Dia dos Pais no Pacaembu. E daqueles homenageados pelos jogadores nas camisas.
O Vitória de Caio Júnior estaciona na tabela, com 19 pontos, em oitavo lugar. Com muitos desfalques no setor ofensivo, o artilheiro Maxi Biancucchi ficou isolado no ataque e mal conseguiu se livrar da defesa alvinegra. Fica de lição para os próximos jogos. O técnico da equipe baiana precisa de alternativas ao primo de Messi. Na próxima rodada, o Corinthians vai ao Rio de Janeiro pegar o Fluminense, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã. E o Vitória enfrenta a Ponte Preta, também na quarta, às 21h, no Barradão.
Botafogo x Goiás termina em empate no Mané Garrincha
O Estádio Nacional Mané Garrincha presenciou neste sábado uma festa alvinegra, apesar do empate por 1x1 entre Botafogo e Goiás. Mais de 23 mil botafoguenses -- o maior público do clube até agora -- acompanharam o jogo que colocou o Glorioso na liderança do Brasileirão, com 25 pontos. A equipe, no entanto, pode ser superada pelo Cruzeiro ou pelo Coritiba ainda hoje. Com 17 pontos, o Goiás subiu para a 9ª posição.
A partida O jogo começou quente: aos 10 minutos do primeiro tempo, Elias mandou a bola para o fundo do gol. O passe, no entanto, estava impedido. A equipe goiana também assustou com jogadas de Walter e Hugo, que calaram a torcida do Botafogo, mas o time alvinegro foi salvo pelo goleiro Jefferson.
O placar morno começou a esquentar no segundo tempo. Os seis primeiros minutos culminaram com uma bola na travessão e um gol de Rafael Marques para o Botafogo. A comemoração, no entanto, foi atrapalhada por um dos próprios jogadores do Glorioso: Renan Oliveira cruzou na área e André Bahia tocou para o próprio gol ao tentar o corte. Jefferson até tentou salvar a equipe, mas não adiantou. A rede já balançava e o empate estava marcado.
O nervosismo tomou conta da equipe. Uma bolana trave, chutada por Walter, voltou a assustar. Hugo, do Verdão, foi expulso. O clube alvinegro se esforçava para não permitir que a bola passasse do meio do campo. Uma falta na área animou a torcida do Botafogo, mas Seedorf bateu na barreira. A agonia só terminou quando o juiz apitou o fim do jogo,às 20h30, em Brasília.
Vitória merecida e desarme essencial: o clássico para Ricardinho e Aelson
Laterais do Avaí vibram com a vitória por 3 a
1 sobre o Figueirense, dentro da casa do rival,
em jogo marcado por lance primordial e
também perigoso
Clássico é marcante para todos os atletas, ainda mais quando seu time vence. Para um em especial, aliás, a vitória sobre o Figueirense por 3 a 1, no Orlando Scarpelli, vai ficar marcada em dose dupla.
Aos 31 minutos do segundo tempo, quando o Avaí vencia por 2 a 1, o goleiro Diego deu um susto na torcida avaiana, ao deixar a bola escapar das mãos, em bola de Ricardinho, e ver quase chegar nos pés do atacante alvinegro Ricardo Bueno, que só não empatou o clássico porque o lateral-esquerdo Aelson leu bem a jogada, se esticou e tocou na bola antes do camisa 11 do Figueira, mandando a bola para escanteio, em lance primordial para o Leão, mas ao mesmo tempo perigoso para o lateral Aelson. - Tive a felicidade de salvar aquela bola, foi quase um gol que fiz, me 'estabaquei' na trave, mas o que vale são os três pontos aqui dentro de Scarpelli. É comemorar essa noite, que terça-feira tem mais uma batalha para a gente - contou o jogador à CBN/Diário, sobre o lance em que acabou se chocando com a trave da meta azurra; Aelson chegou a ser atendido em campo.
Outro lateral, o direito, Ricardinho teve trabalho com seu rival na partida, o lateral-esquerdo do Figueirense Wellington Saci. No segundo tempo, sobrecarregado por ter de marcar também o atacante e seu xará Ricardinho, aberto pela esquerda, o jogador avaiano acabou punido com o cartão amarelo, o que fez o técnico Hemerson Maria optar por substituí-lo. Mesmo não ficando até o final do clássico, Ricardinho comemorou os três pontos com a mesma alegria de todos. - Importante, a equipe jogou bem, foi merecedora da vitória, isso que deixa a gente mais satisfeito - falou ele à CBN/Diário.
Valdivia e Wesley comandam virada do Palmeiras sobre o Paraná
Tricolor sai na frente com gol contra de
Charles. Inspirado, Mago comanda a virada
com passes precisos. Volante fecha o placar
A torcida do Palmeiras lotou o Pacaembu, neste sábado, para rever Valdivia, poupado contra o São Caetano, torcendo pela manutenção da série invicta e da liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. Tudo isso aconteceu, mas não foi fácil. Porque do outro lado estava o aplicado Paraná, do técnico Dado Cavalcanti. De virada, o Verdão venceu por 2 a 1, gols de Juninho e Wesley (Charles, contra, fez para o Paraná), para festa dos palmeirenses que compareceram em peso: 29.012 pagantes - recorde de público nesta Série B.
Agora, o Palmeiras está há nove jogos invicto - lidera a competição, com 34 pontos. Já o Paraná vê quebrada a sua série de nove partidas sem derrotas, mas se mantém em quarto, com 23 pontos. Na próxima terça-feira, o Palmeiras enfrenta o Joinville, na Arena Joinville. No mesmo dia, o Paraná faz o confronto direto pelo G-4 com o Boa Esporte, que também tem 23 pontos, mas está em quinto porque tem saldo de gols menor (9 a 0).
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