quinta-feira, 31 de julho de 2014
Flamengo 1 x 0 Botafogo ( 12ª RODADA )
À BASE DA LUTA, FLA VENCE O BOTAFOGO NA REESTREIA DE LUXA E ENCERRA JEJUM
Em partida com forte marcação nas saídas de bola e muita disputa no meio de campo, gol de Alecsandro de cabeça encontra brecha na falta de talento
Não foi uma partida para ser lembrada como bem jogada a deste domingo no Maracanã. Mas a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Botafogo pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, na reestreia de Vanderlei Luxemburgo na equipe da Gávea, poderá servir para os rubro-negros como um recomeço no Campeonato Brasileiro, ainda que a equipe esteja longe, muito longe, de mostrar um bom futebol. Na verdade, a partida debaixo de forte chuva pode ter luta como palavra-chave.
Superior em boa parte do primeiro tempo, principalmente a partir dos 30 minutos, quando o time teve no argentino Mugni uma pequena luz de inspiração e em Alecsandro o faro de gol - marcou numa linda cabeçada, aos 32 -, o time acabou dominado em parte da segunda etapa por um Botafogo também lutador.
Mas no lance final, quando o zagueiro rubro-negro Marcelo falhou na saída de bola, faltou estrela ao atacante Zeballos para empatar a partida - na sequência, houve até impedimento do atacante ao receber de Wallyson, mas ele poderia ter decidido na primeira conclusão, defendida por Paulo Victor.
O resultado até seria mais justo pelo equilíbrio tanto na marcação forte das equipes no campo de ataque como na briga pela posse de bola no meio de campo.
O Flamengo, que encerra um jejum de oito partidas sem vencer, vai a 10 pontos ganhos. Continua na zona de rebaixamento, mas sai da lanterna e passa para o 18º lugar na tabela. Com a derrota, o Botafogo, que mostrou uma equipe insatisfeita com atrasos de salários - o time entrou com uma faixa de protesto antes da partida -, fica em 13º lugar, com 12 pontos.
A equipe alvinegra melhorou sensivelmente com as alterações na segunda etapa, quando Zeballos entrou no lugar de Bollati e deixou o time mais ofensivo.
Yuri Mamute, muito mal, também foi trocado por Daniel, nem tão bem. E Wallyson no lugar de Carlos Alberto - o meia foi muito bem marcado - deu mais poder de fogo à equipe, que no entanto foi muito desorganizada ao atacar.
O jogo Foi um primeiro tempo de muita disputa e pouca inspiração o do clássico no Maracanã. O Flamengo de Vanderlei entrou mais ligado e foi superior a partir dos 30 minutos, quando Mugni começou a se livrar melhor da forte marcação - aliás, uma tônica nas duas equipes - e encontrar nas laterais a melhor posição para desenvolver as jogadas.
Com os times bem ligados no meio de campo, os erros de passes prejudicaram as sequências dos lances. O Botafogo teve a sua, quando Carlos Alberto, bem marcado, conseguiu ser o garçom para Emerson Sheik bater com perigo.
O Flamengo, que já tinha tentado a bola aérea num centro de João Paulo para Alecsandro, repetiu a jogada, dessa vez com sucesso - e iniciada por Mugni - aos 32. O camisa 9 foi feliz na conclusão de cabeça. A partir daí, a equipe alvinegra afrouxou a marcação, e os rubro-negros até poderiam ter chegado ao segundo, se Luiz Antônio não tivesse batido fraco.
Pelo lado alvinegro, Edílson, com chute forte de fora da área, obrigou Paulo Victor a fazer a única boa defesa na partida até então.
Na segunda etapa, o Botafogo começou em velocidade em busca do empate. Zeballos deu mais vigor ao ataque, mas as jogadas ofensivas não encaixavam bem e Carlos Alberto não conseguia ser o garçom ideal para Emerson Sheik. Vanderlei tirou Mugni para promover a estreia de outro argentino, Canteros, e com isso o time recuou muito.
A entrada de Negueba no lugar de Paulinho não surtiu o efeito de aumentar a velocidade no contra-ataque.
O sufoco foi até o fim. O Botafogo, que tentou muito o jogo pela direita, não teve em Edílson um lateral eficiente. Agora, a equipe alvinegra vai buscar a recuperação no próximo sábado, diante do líder, o Cruzeiro. Ao Flamengo, cabe seguir na recuperação diante da Chapecoense, domingo, no Sul.
CORITHIANS 2 X 0 PALMEIRAS (12ª RODADA)
TIMÃO VENCE PRIMEIRO DÉRBI DA ARENA E VÊ VERDÃO MAIS DISTANTE NA TABELA
Após primeiro tempo fraco, Corinthians dá as cartas, faz 2 a 0 e afunda Palmeiras. Guerrero e Petros são os responsáveis pela festa em casa
Cada vez mais acostumado à nova casa, o Corinthians joga em sua Arena com a maior naturalidade. Nem mesmo o maior rival causa temor à consciente equipe treinada por Mano Menezes. No primeiro clássico da história do estádio alvinegro, o Timão venceu o Palmeiras por 2 a 0, neste domingo, retomou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e prejudicou um pouco mais o rival na tabela, que esta em 12º. Guerrero e Petros, ambos no segundo tempo, foram os responsáveis pelos gols.
Foi a terceira vitória seguida no Corinthians em sua Arena, onde está 100% depois da Copa do Mundo. Com mais recursos técnicos do que o Palmeiras, o time de Mano tomou as rédeas do jogo, superou um primeiro tempo truncado e deslanchou no segundo graças a Elias, autor das duas assistências que originaram os gols corintianos. Com 23 pontos, o Timão está a cinco do líder Cruzeiro.
O Palmeiras de Ricardo Gareca é organizado taticamente, mas seus jogadores têm deficiências. Quando levou o primeiro gol, o time não soube reagir. Do banco, Gareca propôs soluções, abriu seus atacantes, mas as chances não apareceram. O time alviverde continua com 13 pontos na tabela, mais longe dos primeiros colocados, mais perto dos últimos.
Duro de ver O clássico que prometia ser quente acabou proporcionando, provavelmente, os 45 minutos mais chatos na breve história da Arena Corinthians. O Dérbi teve paz antes do jogo, com chegadas tranquilas dos torcedores do Palmeiras - maior preocupação do dia. Em campo, porém, os times não corresponderam às expectativas. O Timão tocou, tocou, tocou e não conseguiu achar brechas na defesa do Verdão, que se limitou a explorar os contra-ataques.
A escalação proposta por Ricardo Gareca indicava um Palmeiras mais ofensivo, mas Felipe Menezes, Mendieta, Mouche e Henrique viraram mais quatro defensores, que voltavam para dobrar a marcação nos principais corintianos – Renato Augusto, Romero e Guerrero tiveram pouquíssimo espaço. As laterais ficaram abertas, mas Fagner e Fábio Santos erraram muito. Do outro lado, Cássio era mero espectador. O Palmeiras teve apenas uma finalização no primeiro tempo.
O Corinthians tentou propor o jogo e trocou mais passes. Chances, mesmo, só criou no fim. Um chute de Renato Augusto, outro de Guerrero e uma cabeçada de Gil assustaram o goleiro Fábio. O árbitro Sandro Meira Ricci colaborou para amarrar a partida: foram 25 faltas marcadas, grande parte delas em lances leves. O jogo travado irritou os dois lados.
A torcida, também ressabiada, não reclamou do fim da primeira etapa. Elias, o garçom O Corinthians entendeu que precisava de mais peças no ataque e fez isso sem precisar realizar substituições. Bastava acionar Elias, que ainda retoma seu ritmo depois de seis meses sem atuar.
Na primeira chegada mais forte ao ataque, ele expôs as deficiências da zaga palmeirense e incendiou a Arena. Um drible de corpo foi suficiente para Elias tirar Tobio da jogada e dar a bola nos pés de Guerrero. O peruano fez 1 a 0 para o time da casa.
A Arena explodiu, e o Palmeiras sentiu o gol. Se a bola já parecia pesada, ficou mais ainda quando o Verdão tentou atacar com ligações diretas entre defesa e ataque. Mendieta foi substituído por Leandro, deixando o meio-campo ainda mais deserto.
Cássio, mais uma vez, teve pouco trabalho na meta do Corinthians. Apenas Mouche, voluntarioso, tentou fazer tudo sozinho pelo lado direito. Em vão. Aos 46, Elias, mais uma vez, entrou pelo meio e tocou para Petros, que bateu cruzado, da direita. A bola bateu na trave, nas costas de Fábio e entrou.
O clássico serviu para mostrar a atual diferença técnica entre as duas equipes, igualmente bem organizadas por Mano Menezes e Ricardo Gareca. Mano tem talentos à sua disposição e resolveu o jogo a seu favor numa jogada individual de sua peça-chave: Elias. Gareca tem bem menos material para trabalhar. Vai precisar tirar o máximo de seus jogadores para fazer o Verdão subir na tabela do Brasileiro.
SPORT 2 X 1 ATLÉTICO MINEIRO ( 12ª RODADA )
PARA ARIANO SUASSUNA: SPORT VENCE O ATLÉTICO-MG NA ILHA E ENCOSTA NO G-4 Em tarde de homenagens ao escritor paraibano, Felipe Azevedo e Durval garantem vitória no segundo tempo; Tardelli desconta de pênalti
Vestido de encarnado e preto, o bando dos pernambucanos, comandado por Severino de Aracaju (personagem do Auto da Compadecida trazido pelo zagueiro Durval na camisa), não se intimidou com a força da volante mineira e impôs uma derrota categórica aos forasteiros.
Essa seria uma forma de Ariano Suassuna contar a história da vitória do Sport por 2 a 1, sobre o Atlético-MG, neste domingo, na Ilha do Retiro. Com os nomes de personagens dos seus livros às costas, os jogadores rubro-negros prestaram a maior homenagem que o escritor poderia receber.
Venceram. Sem Ronaldinho Gaúcho, que deve ter seu futuro decidido na terça-feira, o Galo foi presa fácil e amargou sua terceira partida sem vencer na Série A.
O Sport chegou ao quinto jogo sem derrota, foi a 21 pontos e subiu para a quinta colocação. A equipe mineira, com 15 pontos, é a 11ª na tabela. Os gols saíram todos no segundo tempo. Felipe Azevedo aos 5 e Durval, aos 23. Tardelli descontou de pênalti, aos 39.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 13ª rodada do Brasileirão. O Leão encara o Figueirense, às 16h, no Orlando Scarpelli, enquanto o Galo recebe o Atlético-PB, às 18h30, no Independência. Sobrou vontade, faltaram gols
O Atlético-MG vinha de uma decisão dura da Recopa, mas quem parecia estar cansado era o Sport, dono da casa. Com dois titulares suspensos, Eduardo Baptista mudou a formação do time e acabou vendo o Galo, mesmo sem Ronaldinho Gaúcho, criar mais oportunidades nos minutos iniciais.
Diego Tardelli e Jô até chegaram a incomodar, mas pararam em Magrão. O Leão, com Neto Baiano apagado, só acordou na reta final e até teve uma chance clara de abrir o placar, desperdiçada por Zé Mário, que foi bastante criticado pela torcida.
Enfim, a rede balança Dispostos a saírem de casa com a vitória, os jogadores do Sport voltaram para o segundo tempo lutando por todos os metros do campo. Se na técnica não conseguiam sobrepor o adversário, os pernambucanos buscaram o resultado na base da força. Foi assim que Felipe Azevedo abriu o placar aos cinco minutos, após belo passe de Durval.
Com o nome de Severino de Aracaju, o cangaceiro do Auto da Compadecida às costas, o camisa 4 usou toda a truculência para invadir a área do Galo e ampliar aos 23. Mesmo sem criar muitas chances, o Galo conseguiu diminuir com Diego Tardelli, de pênalti, aos 39. O time mineiro ainda pressionou no final, mas não conseguiu mudar o placar.
ATLÉTICO PR 0 X 3 FLUMINENSE ( 12ª RODADA )
EM JOGO SEM TORCIDA, FLUMINENSE DOMINA O ATLÉTICO-PR E VENCE: 3 A 0 Jean, Conca e Cícero marcam e ajudam o time carioca a pular para a terceira posição do Campeonato Brasileiro. Apático, Furacão cai
Posse de bola, troca de passes curtos, gols. E não importa se Cristóvão Borges sacrificou Walter para ter mais um volante no time. O Fluminense, com Valencia como titular e mais marcação no meio, jogou bem e venceu o Atlético-PR por 3 a 0 na Arena da Baixada, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nenhum atleticano teve oportunidade de criticar ou vaiar a atuação da equipe neste domingo. Punidos pelo STJD, os paranaenses jogaram com portões fechados. Foi possível, então, ouvir a vibração de Jean, Conca e Cícero com os gols marcados.
O Tricolor carioca chegou aos 22 pontos, na terceira posição, enquanto o Furacão se mantém com 19, agora na 10ª colocação. Lá se vão cinco anos sem saber o que é perder para o Furacão. Agora, com um detalhe a mais: os tricolores têm mais vitórias que o adversário em confrontos na Arena da Baixada na história: cinco a quatro, com mais quatro empates. O clube construiu essa vantagem neste domingo com uma receita simples: ficar com a bola a maior parte do tempo. No fim sofreu pressão, e deu chance a Diego Cavalieri de se destacar também com uma bonita defesa.
Cristóvão Borges terá uma semana pela frente para pensar em como vai encaixar Fred no seu esquema. O atacante voltou da folga de dez dias após a Copa do Mundo e deve ter condições de atuar no próximo fim de semana, contra o Goiás, às 18h30, no Maracanã. Terá ainda que avalliar as condições de Henrique, com problema no joelho, e Rafael Sobis, que deixou o campo com dores no ombro. O Atlético-PR, como disse Otávio na saída de campo, precisará trabalhar nos próximos dias para corrigir os erros para o jogo contra o Atlético-MG, no mesmo horário, no Independência.
Domínio total do Tricolor Antes do apito final, os jogadores do Fluminense evitaram falar sobre vantagem com a ausência da torcida rubro-negra. Wagner deixou claro que "futebol é em campo". E foi em campo que eles mostraram que a vantagem é conseguir botar a bola no chão e jogar, como pedia Cristóvão. Com mais posse, dominaram o primeiro tempo. Jean acertou um bonito chute, e Rafael Sobis trombou com Weverton na área, no pênalti marcado e convertido por Conca para construir boa vantagem.
O Atlético-PR parecia atordoado, e a situação não melhorou no segundo tempo. Não armava, não criava jogadas. Tentava algumas bolas levantadas - foram 16 ao todo -, geralmente cortadas pela defesa. Piorou quando Conca cruzou na medida para Cícero ampliar. No fim, o Fluminense começou a errar passes bobos. O Furacão poderia ter aproveitado. Mas parou em uma bonita defesa de Diego Cavalieri. Por mais que tentasse, o dia era do futebol bonito apresentado pelos cariocas.
sábado, 5 de abril de 2014
Em jogo de arbitragem confusa, Tiva vence o Vitória e entre no G-4
Partida adiada da sexta rodada do campeonato, no entanto, foi marcada também por uma grande confusão após o apito final
Em clássico em que a arbitragem se enrolou e Tabata fez uma pintura de gol, a Desportiva venceu o Vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Salvador Costa e pulou da 6ª colocação para dentro do G-4 do Campeonato Capixaba.
Com 13 pontos e no 4º lugar da tabela, a Tiva folga agora no final de semana pelo Estadual e só volta a entrar em campo na outra quarta-feira contra o ABC, em Natal, pela Copa do Brasil. Já o Vitória, que manteve os 11 pontos e a 5ª posição, recebe no sábado o líder Estrela, também no Ninho da Águia.
A partida começou com o Vitória indo mais ao ataque e a Desportiva recuada, explorava o contra-ataque. Aos 7 minutos, Estevão cruzou e Jandyr subiu mais do que todo mundo dentro da área, mas cabeceou para fora. Aos 12, o atacante roubou a bola cruzou para Ronaldo Capixaba que ajeitou e chutou, a bola passou próxima a trave esquerda do goleiro Felipe da Tiva.
Aos 31, Lewis, Humberto e Ronaldo Capixaba, triangularam, Ronaldo desequilibrado de frente para o gol desperdiçou. Aos 33, a partida começou a tomar outros rumos. Numa disputa de bola com o volante Thiago da Desportiva, o volante Lewis do Vitória recebeu o seu segundo amarelo e foi expulso.
As coisas se inverteram, os grenás passaram a atacar mais e o Vitória a se defender e tentar o contra-ataque. Nos acréscimos, o meia Bombom da Tiva tocou na direita para o atacante Alex Pedrozo, que chutou forte da entrada da área, mas o goleiro Rogen defendeu.
O segundo tempo começou como no fim da primeira etapa, com a Tiva indo mais a frente e o Vitória com um a menos, mais recuado. Porém, só após a parada da água que Tabata fez valer o ingresso no Salvador Costa.
Aos 21 minutos, o volante bateu colocado de longe e no ângulo esquerdo do goleiro Rogen, que ficou parado sem reação. Golaço e 1 a 0 para a Tiva. “Meus companheiros sempre me cobram esse chute. Arrisquei e deu tudo certo. Agora e focar na Copa do Brasil”, disse Tabata.
Aos 30, outro lance crucial. O atacante Guga do Vitória ia entrando sozinho na área da Desportiva e o goleiro Felipe deu uma entrada criminosa no jogador, o juiz não expulsou o goleiro e nem mesmo marcou falta.
A torcida do Vitória, que já reclamava da expulsão de Lewis, foi a loucura com o árbitro. Os jogadores cercaram o goleiro Felipe. Logo após o princípio de confusão, Thiago Almeida do Vitória foi expulso também.
“O juiz expulsou o Lewis numa jogada boba e olha a jogada do goleiro deles. Foi uma entrada criminosa e nem falta ele deu. Ele é um árbitro contraditório, não tem critério. A expulsão do Lewis acabou com o nosso time que estava melhor, depois ele foi e tirou o Thiago também”, esbravejou o técnico Emerson Silva ao final da partida.
Aos 45 Jeffersom ainda deu números finais a partida, sozinho recebeu cruzamento de Badinho e marcou. 2 a 0.
FICHA TÉCNICA DESPORTIVA FERROVIÁRIA 2 X 0 VITÓRIA
Desportiva: Felipe; Renatinho, David, Diego Martins e Tatá (Ayrton); Mayko Jhordan, Thiago (Vitinho), Tabata e Bombom (Jefferson); Badinho e Alex Pedrozo. Técnico: Eleomar Pereira
Vitória: Rogen; Jhonatan, Estevão Toniato, Jaílson e Elder; Lewis, Gabriel Peruzzo e Thiago Almeida; Humberto (Guga), Ronaldo Capixaba (Wesley Carioca) e Jandyr Balotelli (Robinho). Técnico: Emerson Silva
Gols: Tabata (DES) aos 21' e Jefferson (DES) aos 45 do 2° tempo Local: Salvador Costa (Vitória, ES). Árbitro: José Wellington Bandeira (FES)
NOS PÊNALTIS, VAGNER BRILHA E ITUANO ELIMINA BOTAFOGO NAS QUARTAS DE FINAL
Após 0 a 0, Tricolor desperdiça duas cobranças
e Galo vence por 4 a 1; adversário nas
semifinais sai do jogo entre Palmeiras e
Bragantino
Para uns loteria, para outros técnica, condicionamento físico e competência. Nos pênaltis, após o empate em 0 a 0 no tempo normal, o Ituano bateu Botafogo nas "Quartas de final caipira", por 4 a 1, garantindo a vaga na semifinal do Paulistão.
Nas penalidades máximas, Hudson, no travessão, e Borebi, em bela defesa do goleiro Vagner, desperdiçaram para o Fogão, enquanto Jackson Caucaia, Anderson Sales, Marcelinho e Esquerdinha fizeram para o Galo de Itu.
O adversário nas semifinais será definido nesta quinta-feira, na partida entre Palmeiras e Bragantino, no Pacaembu, às 21h. O Jogo
Os primeiros cinco minutos do Ituano foram surpreendentes, como se estivesse jogando no Novelli Júnior. Anderson Sales, com ajuda do goleiro Gilvan, por pouco não abriu o placar em cobrança de falta, no primeiro minuto. No lance seguinte, Rafael Silva recebeu sozinho dentro da área e bateu no ângulo. Gol, porém, em posição irregular. Cristian também levou perigo em chute de longa distância.
A partir do 10º minuto, o Botafogo, menos nervoso e melhor posicionado, passou a tocar melhor a bola, principalmente com os meias Hudson e Wellington Bruno. Pela esquerda, saíam as melhores jogadas do Tricolor. Dos pés do lateral Giovanni, saiu o cruzamento para Marcelo Macedo, sozinho, perder chance incrível. Sem marcação, o camisa nove testou firme, mas alto. Vagner saiu mal e a bola pegou no travessão.
O Tricolor, então, passou a cruzar bolas na área do Galo. Marcelo Macedo exigiu boa defesa do goleiro Vagner. Mike, atrasado, não conseguiu fazer o arremate.
A pressão, embora na base dos "chuveirinhos", foi até os 35 minutos, quando o Ituano melhorou e equilibrou a partida. No segundo tempo, o técnico Wagner Lopes tirou o atacante Leandro para entrada do lateral Diogo, liberando o titular Giovanni como meia. A mudança surtiu efeito, logo aos dois minutos, quando o novo meia chegou pela esquerda e cruzou. Alemão desviou e quase marcou contra.
A partida já estava equilibrada, com o Ituano melhor postado em campo, quando Jean Carlos perdeu, até então, a melhor chance do jogo, aos 18 minutos. Aproveitando a linha de impedimento equivocada da zaga botafoguense, o atacante do Galo bateu na saída do goleiro Gilvan. A bola saiu por cima do gol.
Com o andar dos minutos, as equipes passaram a se respeitar mais, arriscar menos. Somente aos 38, após cobrança de falta na área, Gilmak assustou o goleiro Vagner com um cabeceio por cima do gol.
Nos pênaltis, Ituano vence e avança
Nas penalidades, Hudson e Borebi perderam para o Botafogo. Jackson Caucaia, Anderson Sales, Marcelinho e Esquerdinha marcaram pelo Ituano. Wellington Bruno foi o único a marcar para o Botafogo.
Neymar faz dois e Messi um: Barcelona 3 x 0 Celta
O goleiro Valdés lesionou o joelho direito e
pode perder a Copa do Mundo
O Barcelona conquistou uma importante vitória na tarde desta quarta-feira ao bater o Celta de Vigo por 3 a 0, no Camp Nou, e chegar aos 72 pontos, alcançando a liderança provisória do Campeonato Espanhol. A nota ruim da partida para os espanhóis foi a lesão sofrida pelo goleiro Victor Valdés, no joelho direito - ele saiu de campo de maca e foi levado ao hospital. Segundo nota do Barcelona, ele rompeu o ligamento cruzado do joelho e vai precisar passar por uma cirurgia.
Assim, ele deve perder a Copa do Mundo, além de não atuar mais pelo Barcelona, já que seu contrato se encerra no meio do ano e ele não vai renovar. Ainda nesta quarta, o Real Madrid joga com o Sevilla e o Atlético de Madri enfrenta o Granada - Real e Atlético brigam pela ponta do torneio, pois ambos têm 70 pontos. Se vencerem, pelos critérios de desempate, o Atlético, do brasileiro Diego Costa, retorna ao topo da tabela.
O jogo - Com apenas cinco minutos de partida, Neymar marcou para o Barcelona. Messi tocou para Sánchez na área e o chileno passou para o brasileiro chutar para o gol. Aos 29, Iniesta deu belo passe para Messi, que driblou o goleiro e anotou o segundo. Mesmo com marcação individual, Neymar marcou novamente.
Aos 21 do segundo tempo, o atacante recebeu lançamento de Sánchez e chutou cruzado de esquerda para fazer 3 a 0. Quatro minutos depois, o brasileiro foi substituído por Pedro. O goleiro Pinto, substituto de Valdés no jogo, protagonizou boas defesas e um lance atrapalhado, onde tentou cortar a bola, acertou a própria trave e se machucou. Após atendimento médico, ele retornou à partida.
Atlético-PR 1 x 3 Vélez Sarsfield-FASE DE GRUPOS - 5ª RODADA (LIBERTADORES )
BOLO ESTRAGADO: ATLÉTICO-PR
PERDE PARA O VÉLEZ NO ANIVERSÁRIO
DE 90 ANOS
Clube paranaense tem resultado muito ruim (3 a 1) em noite que deveria ser de festa e agora pode se complicar na Libertadores da América
Não foi exatamente uma data querida, não houve lá muitas felicidades. No dia em que completou 90 anos de vida, o Atlético-PR perdeu por 3 a 1 para o Vélez Sarsfield, nesta quarta-feira, na Vila Capanema, pela quinta rodada do Grupo 1 da Libertadores, diante de 11.585 pagantes, para uma renda de R$ 158.064,78. O resultado ameaça as esperanças de classificação do Furacão no torneio continental.
Allione, Pratto e Canteros fizeram os gols dos argentinos, líderes da chave, com 12 pontos - já classificados. Dráusio descontou para o Atlético, vice, com nove. Os paranaenses agora ficam muito atentos ao jogo entre The Strongest (seis pontos) e Universitario (zero) nesta quinta-feira para saber de qual resultado necessitarão contra o time da Bolívia, fora de casa, no dia 8 de abril. Se o Strongest vencer o lanterna por dois gols de diferença, o clube brasileiro será ultrapassado - e, consequentemente, terá que vencer em La Paz.
A tabela evidencia a perda de conforto que o resultado ofereceu ao Furacão. E ele foi fruto de uma atuação instável da equipe rubro-negra. O Atlético teve altos e baixos, falhou muito e não mereceu a vitória em seu aniversário. Assim, frustrou a torcida que lotou a Vila Capanema. Bobeada:Vélez na frente O começo do jogo foi animador para o Furacão. Com um minuto de jogo, a torcida aniversariante só não comemorou porque Papa cortou em cima da linha. Com o público inflamado e o time vibrante, pairava a impressão de que o Atlético logo pularia na frente. Mas aconteceu o contrário.
Com seis minutos, o Vélez encaixou um lançamento às costas da zaga rubro-negra, que errou feio ao tentar fazer a linha do impedimento. Allione apareceu livre e desviou do goleiro Weverton.
Era tudo que os argentinos queriam. Eles passaram a ter o controle do tempo do jogo, contando com a pressa do Furacão como arma. O Atlético ficou sem norte. Não conseguiu tramar jogadas com naturalidade. Tanto que sua melhor oportunidade surgiu de uma enorme falha do goleiro Sosa, que tentou driblar Ederson, foi desarmado e viu o chute de Bruno Mendes acertar sua trave.
O próprio Bruno teria outras duas chances - sem sucesso. Pratto respondeu pelo Vélez, mas Weverton defendeu o chute. Derrota confirmada Miguel Angel Portugal se viu obrigado a mexer no time. Era evidente a melhor opção no banco: o atacante Marcelo. Saiu Bruno Mendes. E o substituto chacoalhou o time. O ataque ficou mais ágil, passou a pressionar o adversário e logo chegou ao gol de empate. Dráusio aproveitou cruzamento de Mirabaje e marcou de cabeça.
Marcelo, logo depois, desperdiçou chance clara, frente a frente com Sosa. O lance custou caro. Pratto mostrou ao atacante do Atlético como ser oportunista: pegou bonito, de direita, em diagonal, e recolocou o Vélez na frente. O Atlético teve chances para empatar. E parou especialmente em uma defesa impressionante de Sosa.
O goleiro espalmou chute à queima-roupa de Ederson. Douglas Coutinho, no rebote, ainda mandou na trave. O lance foi emblemático: pareceu avisar que não era a noite dos sonhos do Furacão, apesar de seu aniversário. Para piorar, quase no fim do jogo, Canteros avançou com a bola e mandou chute forte para fazer o terceiro. Paciência: restou soprar as 90 velinhas com uma derrota.
ABC-RN 4x1 Desportiva-ES - Alvinegro espanta zebra e está classificado
Equipe potiguar goleia capixabas e reverte resultado negativo da primeira partida
Natal, RN, 02 (AFI) – O ABC não deu chance para o azar e venceu a Desportiva pelo placar de 4 a 1, no Estádio Frasqueirão, em Natal, pela partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, revertendo o placar agregado do confronto. A partida de ida tinha acabado com o resultado de 1 a 0 para os capixabas.
Com esse resultado, o Elefante está classificado para a próxima fase da competição e aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo-PI e Atlético-GO. O Dragão venceu a partida de ida por 1 a 0, fora de casa. O duelo será decidido na próxima quarta-feira.
Chuva de gols Precisando do resultado, a equipe potiguar começou o jogo pressionando o adversário e colocou uma bola na trave logo aos cinco minutos, com Beto. Aos 16, a Desportiva armou contra ataque e também acertou o poste, em chute de Bombom, de fora da área. Logo na sequência, o ABC foi pra cima e fez dois gols em sequência.
Primeiro com Daniel Paulista, aos 18, após grande jogada de Otávio, que tocou para trás, encontrando o meia livre para completar para o gol. Três minutos depois, Beto arriscou de longe, contou com o desvio da zaga e aumentou o placar para o time da casa.
Nem deu tempo para comemorar. Aos 27, Bombom cobrou falta com perfeição, no ângulo de Bruno Fuso. O gol dava a classificação para a equipe capixaba.
Mas o ABC, aguerrido, continuou pressionando o adversário e foi presenteado aos 41 minutos da primeira etapa, quando Somália recebeu cruzamento rasteiro e completou para as redes, dando nova vantagem no placar agregado para o Alvinegro.
Chuva de gols Precisando do resultado, a equipe potiguar começou o jogo pressionando o adversário e colocou uma bola na trave logo aos cinco minutos, com Beto. Aos 16, a Desportiva armou contra ataque e também acertou o poste, em chute de Bombom, de fora da área. Logo na sequência, o ABC foi pra cima e fez dois gols em sequência.
Primeiro com Daniel Paulista, aos 18, após grande jogada de Otávio, que tocou para trás, encontrando o meia livre para completar para o gol. Três minutos depois, Beto arriscou de longe, contou com o desvio da zaga e aumentou o placar para o time da casa.
Nem deu tempo para comemorar. Aos 27, Bombom cobrou falta com perfeição, no ângulo de Bruno Fuso. O gol dava a classificação para a equipe capixaba. Mas o ABC, aguerrido, continuou pressionando o adversário e foi presenteado aos 41 minutos da primeira etapa, quando Somália recebeu cruzamento rasteiro e completou para as redes, dando nova vantagem no placar agregado para o Alvinegro.
sábado, 29 de março de 2014
Palmeiras 2x 0 Bragantino-CAMPEONATO PAULISTA ( Quartas de final )
KARDEC BRILHA, PALMEIRAS VENCE E PEGA O ITUANO NA SEMI DO PAULISTÃO
Verdão bate o Bragantino por 2 a 0, no Pacaembu, e joga em casa de novo no domingo. Atacante se destaca e assume artilharia da competição
Centroavante tem de ter faro de gol, oportunismo e até sorte para se destacar. A cada dia que passa, Alan Kardec mostra que isso não falta para ele. Nesta quinta-feira, mais uma vez foi assim. Com um gol e uma assistência do atacante, o Palmeiras venceu o Bragantino por 2 a 0, no Pacaembu, e se classificou para a semifinal do Paulistão. A vaga na decisão será disputada no próximo domingo, contra o Ituano, no mesmo local, às 18h30. Quem passar pega Santos ou Penapolense, que se enfrentam às 16h, na Vila Belmiro.
Kardec começou a dar seu show ao aproveitar erro bizarro de Alexandre, que cortou escanteio para trás. Ele justificou o apelido de matador que recebeu dos companheiros e mandou para a rede. Depois, ainda deixou Wesley livre, sem goleiro, para fazer o segundo. Foi de Kardec a maior nota do jogo - clique aqui e veja as atuações do Palmeiras.
Com o gol marcado, Alan Kardec chegou aos nove e se igualou a Luis Fabiano, do São Paulo, e Léo Costa, do Rio Claro, na artilharia da competição. Os dois, porém, já estão eliminados, e o palmeirense tem o caminho livre para ser o goleador máximo de um torneio pela primeira vez na carreira. Os santistas Geuvânio, Cícero e Gabriel têm sete.
O público pagante foi de 24.231 (25.714 no total), e a renda, de R$ 861.105,00. O Ituano, rival de domingo, já foi derrotado pela equipe nesse Paulistão, por 1 a 0. Invicto no Pacaembu desde maio do ano passado, o Alviverde também terá esse trunfo ao lado mais uma vez. Ao Bragantino resta se preparar para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Vantagem sem grandes emoções
O Palmeiras entrou em campo como favorito. Jogando em casa, Gilson Kleina optou por um time ofensivo, com Bruno César e Valdivia nas meias e Leandro e Alan Kardec no ataque. A postura das duas equipes na etapa inicial foi como o imaginado: o Verdão tentando atacar, controlando o jogo, contra um Bragantino fechado, esperando o erro do adversário.
Mas, para isso, os visitantes abusaram das pancadas. Não foram poucas as entradas duras e até violentas. Quando tinha a bola, a alternativa era dar chutão para Tássio brigar com os zagueiros e tentar cavar alguma falta ou escanteio, sobretudo por conta da força nas bolas aéreas.
Mas foi exatamente isso que o Verdão aproveitou para abrir o placar, com Alan Kardec, após escanteio, aos 21. Também foi a forma encontrada pelo time de assustar. Com Bruno César e Valdivia apagados na armação, a equipe sofreu para conseguir criar algo. Ficou mais com a bola, sem objetividade. Um primeiro tempo morno, sem grandes chances para ambos os lados, mas com o Palmeiras na frente.
Classificação garantida
Se o primeiro tempo foi brigado, o segundo não ficou atrás. Muitas pancadas, discussões e jogadas ríspidas.
A falta de atitude e as marcações confusas da arbitragem colaboraram para o clima esquentar, principalmente entre Geandro e Valdivia.
Ao menos o desempenho do Palmeiras melhorou. Mais criativo e incisivo, conseguiu chegar com mais perigo e perdeu três grandes chances antes dos 15 minutos. Pouco depois, Wesley só confirmou o que já era esperado e fez 2 a 0 para o Alviverde, após bela troca de passes e assistência de Alan Kardec.
A postura do Bragantino não se alterou. Entradas firmes e muitas bolas alçadas na área. A defesa do Verdão, que costuma ser instável, dessa vez se impôs. Tanto que Fernando Prass praticamente não teve trabalho no jogo.
A partir dos 30 minutos a equipe se preocupou em segurar o resultado, tocar a bola e ouvir o "olé" dos 25 mil torcedores no Pacaembu. Vaga na semifinal garantida, sem grandes sustos.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Barcelona bate Real no Bernabéu em clássico recheado de gols
Polêmicas, viradas e show de Messi: Barça vence Real e embola Espanhol
Argentino faz três e supera compatriota Di Stéfano na artilharia do clássico. Árbitro é criticado ao dar três pênaltis. Atlético de Madrid lidera, seguido de Real e Barcelona
Foi um jogo de futebol, mas poderia ter sido um filme de ação. E dos bons. A vitória por 4 a 3 do Barcelona sobre o Real Madrid teve duas viradas, três gols de Messi, três pênaltis, uma expulsão, um fim emocionante e muita discussão a respeito do desempenho do juiz Undiano Mallenco
O resultado, no Santiago Bernabéu, também serviu para embolar a disputa após 29 rodadas do Espanhol. Agora, o Atlético de Madrid lidera com 70 pontos - o Real perdeu a ponta no critério de desempate, confronto direto contra seu rival local. Os catalães foram a 69 pontos, em terceiro lugar.
Iniesta abriu o placar logo aos seis minutos, em passe do argentino. Benzema chegou a balançar a rede duas vezes e virar para os merengues, mas Messi garantiu o 2 a 2 antes do intervalo. No começo do segundo tempo, CR7 deixou o Real em vantagem novamente, cobrando pênalti, em falta de Daniel Alves, mas cometida fora da área.
Outras duas penalidades máximas mudaram o rumo do jogo e acenderam a discussão: Neymar, aos 19, com Sergio Ramos sendo expulso, e depois em Iniesta, aos 38. As cobranças foram convertidas pelo camisa 10 e garantiram dor de cabeça ao árbitro. No primeiro lance, os merengues reclamam que Neymar teria simulado a falta. No segundo penal, a reclamação é que, desta vez, Iniesta teria ludibriado o juiz, ainda que tenha sido mais claro o toque de Xabi Alonso no meia do Barça.
Além de desequilibrar o clássico, Messi alcançou mais duas marcas históricas. Com os gols, chegou a 21 no clássico, assumindo a artilharia isolada do histórico do confronto e deixando para trás seu compatriota Di Stéfano, ídolo merengue, com 18. Também se tornou o segundo de todos os tempos na estatística do Campeonato Espanhol.
Chegou a 236, superou o mexicano Hugo Sánchez, outro ex-jogador do Real, e também do Atlético de Madrid e Rayo Vallecano, autor de 234, e ficou a 15 do recordista no quesito, Telmo Zarra, ex-Athletic Bilbao, de 1940 e 1955. De quebra, transformou o rival em sua principal vítima. Contra o adversário deste domingo, balançou a rede 21 vezes, uma a mais do que no Atlético de Madrid.
Outro dado interessante é que o resultado acabou com uma invencibilidade de 31 jogos do Real Madrid. A última derrota da equipe foi justamente contra o Barcelona, por 2 a 1, pelo primeiro turno do Espanhol, no dia 26 de outubro do ano passado.
As duas equipes voltam a campo na quarta-feira. O Barcelona recebe o Celta de Vigo, às 16h (de Brasília), e o Real enfrenta o Sevilla, fora de casa, às 18h (de Brasília). O GloboEsporte.com transmite ambas as partidas em Tempo Real. No dia 15 de abril, os rivais têm outro confronto marcado, na final da Copa do Rei, no estádio Mestalla, em Valência.
DI MARÍA DÁ BAILE EM DANIEL ALVES
Desde os primeiros minutos, o jogo foi disputado com intensidade proporcional à expectativa.
O Real Madrid deixou claro em suas investidas iniciais no ataque que forçaria as jogadas pela esquerda, em cima de Daniel Alves.
O Barcelona tratou de aproveitar a liberdade de Messi pelo meio e, assim, armou o primeiro lance de perigo e fez seus dois gols. Logo aos três, o argentino disparou e deu um ótimo toque rasteiro para Neymar entrar na área e concluir, mas o chute do brasileiro foi em cima do goleiro. Pouco depois, o camisa 10 voltou a acertar um lançamento, para a esquerda, descobrindo Iniesta livre. O espanhol entrou na área e soltou a bomba no ângulo oposto, abrindo o placar.
O Real manteve sua estratégia de forçar as jogadas pela esquerda e virou o placar em pouco tempo. Depois de perder duas chances dentro da área, aos 11 e 12, Benzema acertou, empatando aos 19 e fazendo 2 a 1 aos 23.
Em ambos os lances, Di María fez jogada pela esquerda em cima da marcação falha de Daniel Alves e cruzou. Mascherano perdeu pelo alto nas duas e deixou o atacante francês em boas condições para marcar, primeiro de cabeça e depois dominando com a coxa e chutando forte.
A virada abateu o Barcelona, e o Real quase ampliou a vantagem. Aos 25, Di María superou de novo a marcação de Daniel Alves e cruzou, e mais uma vez foi Benzema que concluiu, depois de Jordi Alba e Fábregas trombarem pelo alto, confusos na marcação. Mas Piqué salvou em cima da linha.
Apesar do domínio merengue, o Barça conseguiu empatar antes do intervalo, graças de novo a Messi. Aos 41, o argentino tabelou na entrada da área e descobriu Neymar na marca do pênalti. Mal o brasileiro dominou a bola, foi desarmado por Carvajal, antes de concluir. Mas o camisa 10 pegou o rebote, superou a marcação de Sergio Ramos e chutou no canto.
Na comemoração, a primeira confusão da partida. Fábregas trombou com Pepe quando ia buscar a bola na rede, o brasileiro naturalizado português foi tirar satisfações, os dois trocaram testadas e acabaram caindo. Na sequência, ambos foram punidos com cartão amarelo.
PÊNALTIS E EXPULSÃO
Apesar do castigo antes do intervalo, o Real voltou com a mesma intensidade no segundo tempo. Quase marcou aos seis, em disparada de Bale pelo meio concluída por Benzema na área, mas bem defendida por Valdés.
E balançou a rede aos nove. Discreto até então, Cristiano Ronaldo pedalou para cima de Daniel Alves e, quando ia entrar na área, foi calçado por trás. O pé do brasileiro tocou no português fora, mas o árbitro marcou pênalti. O melhor do mundo cobrou bem, Valdés pulou certo, mas a bola entrou no canto direito.
A resposta do Barcelona saiu dez minutos depois, do mesmo jeito, em pênalti que pode ser considerado polêmico. Messi fez ótimo lançamento pelo meio, Neymar entrou na área e caiu ao ser tocado por Sergio Ramos, por trás, no braço e no pé. O zagueiro foi expulso, e o argentino cobrou bem também, no canto.
Em seguida, Ancelotti recompôs a sua defesa, trocando Benzema, autor de dois gols, por Varane. Do outro lado, Tata Martino adiou um pouco mais a substituição de Neymar, mas acabou tirando mesmo o brasileiro, aos 23, para a entrada de Pedro.
O ritmo do jogo diminuiu, com o Real segurando um pouco o ímpeto por ter um a menos em campo, e o Barça 'cozinhando' o adversário.
Aos 28, Daniel Alves apareceu bem pela primeira vez na partida, acertando a trave em chute com categoria de fora da área. Aos 38, o lance decisivo.
Iniesta recebeu pela esquerda na área e, quando ia se livrar da marcação de Xabi Alonso e Carvajal, foi puxado pelo lateral. Pênalti bem marcado e convertido com precisão novamente por Messi, desta vez no ângulo esquerdo de Diego López.
Só deu tempo para Cristiano Ronaldo tomar um cartão amarelo, por deixar o cotovelo em disputa de bola pelo alto com Mascherano na intermediária, e o Barcelona administrar a vitória até o apito final.
Campeonato Espanhol: Betis 0 x 2 Atlético de Madri
Atlético de Madrid divide liderança com Real
após vitória sobre Bétis
O Atlético de Madrid juntou-se ao vizinho Real Madrid com 70 pontos na liderança do Campeonato Espanhol, depois que gols do capitão Gabi e do atacante Diego Costa asseguraram uma vitória por 2 x 0 sobre o Real Bétis, que teve um homem expulso, neste domingo.
O Atletico, no começo, sofreu para criar chances contra um Bétis bem fechado, que está na lanterna do torneio, mas não quer abrir mão da elite sem lutar. A partida, porém, mudou de panorama quando o atacante Braian Rodriguez recebeu o segundo cartão amarelo ao colocar a mão na bola, aos 11 minutos do segundo tempo, e foi expulso.
O meia Gabi, que raramente faz gols, mas acertou um chute de fora da área no empate por 2 x 2 com o Real Madrid, neste mês, acertou o ângulo, dois minutos depois, e Costa acrescentou o segundo, com boa assistência de Koke, aos 29 da etapa final, seu 23° gol em La Liga.
O Real Madrid, que ganhou as últimas 17 partidas no Santiago Bernabéu por todas as competições, pode restaurar a vantagem de três pontos se vencer, em casa, o Barcelona, no Superclássico deste domingo.
A derrota para o Barcelona, que está em terceiro, com 66 pontos, seria um golpe duro nas chances de conquistar o quinto título em seis anos, mas uma vitória dos catalães abriria completamente a disputa pelo título, a nove rodadas do fim.
A ótima temporada do Atlético sob o comando do técnico Diego Simeone proporcionou uma chance real de outro time, além de Real e Barça, os clubes mais ricos do mundo em receita, vencer La Liga pela primeira vez desde o Valencia, campeão 10 anos atrás.
Se Atlético e Real terminarem a temporada com o mesmo número de pontos, o Atlético fica com o título porque leva vantagem no confronto direto, graças ao empate por 2 x 2 no Vicente Caldéron e a vitória por 1 x 0, no Bernabéu, em setembro, o único jogo em casa que o Real não venceu nesta campeonato.
Desportiva supera Conilon e encerra jejum de vitórias no Capixabão 2014
CAMPEONATO CAPIXABA
Mesmo com um atuação muito aquém da expectativa da sua exigente torcida, Tiva derrota frágil adversário, por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Salvador Costa
Desde a goleada sobre o Colatina, na primeira semana de fevereiro, que a Desportiva Ferroviária não vencia uma partida pelo Campeonato Capixaba 2014. De lá pra cá foram três derrotas e um empate, que afastaram o time do G-4 da competição. Entretanto, 43 dias depois e contra o lanterna Conilon, a equipe grená enfim voltou a vencer.
Mesmo com um atuação muito aquém da expectativa da sua exigente torcida, a Tiva derrotou o frágil adversário, por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Salvador Costa, e voltou para a briga por um lugar entre os semifinalistas. Badinho, David e Thiago marcaram os gols da vitória e Tuta descontou para o Conilon.
O resultado fez com que a Desportiva Ferroviária ganhasse uma posição na classificação geral. Agora com 10 pontos, a equipe treinada pelo técnico Eleomar Pereira chega aos 10 pontos e assume a sexta colocação.
Se a Tiva luta por um lugar entre os quatro primeiros, o Conilon vive um realidade totalmente diferente. Punido no TJD-ES por escalação irregular de jogadores, o time tem uma pontuação negativa de dois e a cada rodada fica mais perto do rebaixamento.
O Campeonato Capixaba 2014 prossegue no próximo final de semana com a realização da 11ª rodada da primeira fase. Na sexta-feira, às 20h15, o Conilon recebe o rival Real Noroeste, em Jaguaré. A Desportiva Ferroviária folga na rodada, mas antes, na quarta-feira, faz o clássico contra o Vitória-ES, no jogo que havia sido adiado. A partida está marcada para as 15h, no Estádio Salvador Costa, e terá transmissão ao vivo do GloboEsporte.com.
O jogo
Os 9 a 0 do time Sub-20 e a situação do vivida pelo Conilon poderia ser o prenúncio de uma tarde de festa. Mas apenas poderia. Com uma atuação muito ruim, o time grená mal chegava ao gol defendido por Raí. Além de estar mal em campo, a Desportiva ainda via o Conilon chegar com perigo.
Aos 20 minutos, Tuta entrou cara a cara com Felipe, mas chutou para fora. Dois minutos depois o mesmo Tuta quase marca, após um desvio em uma cobrança de escanteio, que Felipe saiu abafando. Aos 39, mais uma vez o time de Jaguaré chegou perto de abrir o placar. No lance, Tuta dividiu no alto com Felipe e, na sobra, a bola bateu na trave.
Apesar de ter a maior posse de bola, a Desportiva pouco chegava. O primeiro chute saiu apenas com 21 minutos de bola rolando. Porém, aos poucos o time passou a errar menos e a pressionar. Aos 27, Alex Pedrozo desperdiçou uma chance debaixo da trave. A partir daí o gol era uma questão de tempo.
E, aos 45 minutos, na jogada mais trabalhada da primeira etapa, a Tiva abriu o placar. Depois de uma tabela com Tabata, Renatinho cruzou para a área. De peito, Bombom ajeitou para Alex Pedrozo, na pequena área, fazer o giro e chutar. No rebote do goleiro Raí, Badinho apenas empurrou para o fundo das redes.
Na segunda etapa o panorama do jogo não mudou. A Desportiva Ferroviária jogava em cima e Conilon apenas se limitava a defender. Sem fazer esforço a Tiva ampliou aos 17 minutos. O meia Bombom foi derrubado na grande área e o árbitro marcou pênalti. Com categoria, o zagueiro David deslocou o goleiro Raí e fez o segundo.
Antes do fim do jogo ainda deu tempo da Tiva carimbar a vitória. Dentro da área o volante Thiago aproveitou um cruzamento e, de voleio, fez o terceiro. O Conilon descontou aos 44 minutos, com um gol de Tuta, após uma jogada individual. Placar final: 3 a 1.
Desportiva ferroviária 3 x 1 Conilon
Felipe; Renatinho, David, Diego Martins e Tatá; Thiago, Mayko Jhordan, Tabata (Jeffersom) e Bombom (Marcinho); Vitinho e Alex Pedrozo (Vitinho).
Rai; Edcarlos, João Marcos, Diego e Bruno; Nei, Jean, Rhamon (Fernando) e Hemilio (Romarinho); Tuta e Edmar (Jean Vial).
Técnico: Eleomar Pereira
Técnico: Denílson Pretti
Gols: Badinho (DES) aos 45min do 1° tempo, David (DES) aos 17min, Thiago (DES) aos 38min e Tuta (CON) aos 44min do 2° tempo.
Árbitro: Dyorgines Padovani (CBF). Assistents: Fábio Faustino dos Santos (CBF) e Edson Glicério dos Santos (CBF).
Local: Salvador Costa (Vitória, ES)
Em jogo equilibrado, Linhares e Estrela empatam no Virgílio Grassi
CAMPEONATO CAPIXABA
Alvinegro do Sul corre atrás do resultado, consegue empatar a partida, mas perde a chance de disparar na liderança do Capixabão. Linhares segue invicto como mandante
Em jogo truncado e com poucas chances de gol para as equipes, o embate do alto da tabela, envolvendo Linhares e o líder do Campeonato Capixaba 2014, Estrela do Norte, terminou em igualdade. Disputado na tarde deste sábado, no estádio Virgílio Grassi, em Rio Bananal, as equipes ficaram no empate de 1 a 1.
O Alvinegro do Sul, que levou o gol logo no início da primeira etapa, do lateral Ratinho, correu atrás do resultado e conseguiu igualar o placar perto do fim do segundo tempo, com Alex. O empate não mudou a situação das equipes na competição. Com a chance de disparar na liderança do Capixabão desperdiçada, o Estrela do Norte chega aos 20 pontos na competição. Já o Linhares, desperdiça a oportunidade de encostar no próprio Estrela e fica com 15 pontos.
O Campeonato Capixaba 2014 prossegue no próximo final de semana com a realização da 11ª rodada da competição. As equipes voltam a campo no sábado, dia 29, no mesmo horário. Às 15h, o Estrela vai até o Salvador Costa, em Vitória, para enfrentar o Vitória. Já o Linhares enfrenta o Castelo, fora de casa, no Estádio Emílio Nemer
Jogo truncado do início ao fim da primeira etapa, com Linhares na frente
O início de jogo desta que foi uma das principais partidas da rodada, envolvendo o líder da competição e o terceiro colocado, foi truncado. Com pouca movimentação no ataque e muita marcação pelo meio de campo, as chances para ambas as equipes eram poucas. Logo na primeira grande chance ofensiva, o gol do Linhares que sacramentou o placar na primeira etapa: o meio-campista Ratinho, da entrada da área, arriscou um chute forte e acertou o cantinho do gol defendido pelo goleiro Wagner, do Estrela. 1 a 0 para a Coruja Azul, aos 13 minutos de partida.
O decorrer da primeira etapa continuou bem estudado, e as chances davam mais indícios do segundo gol do Linhares do que o empate alvinegro. Mas não aconteceu nem um nem outro: com uma pequena pressão do Estrela no final do primeiro tempo, os times foram para o vestiário com o placar modificado apenas uma vez.
Segundo tempo equilibrado e empate alvinegro As equipes retornaram para a partida com propostas mais ofensivas, mas o placar do jogo, por boa parte da segunda etapa, seguiu sem modificações.
O Linhares chegava bem com o atacante Paulinho Pimentel, que aos 27 minutos cabeceou uma bola no travessão. Mas o grande destaque do segundo tempo foi da equipe adversária. O Estrela do Norte, um minuto depois, empatou a partida com o jogador Alex. Após boa tabela no meio de campo, a bola sobrou limpa para ele marcar: 1 a 1. Sem mais alterações no marcador, o placar seguiu o mesmo até o fim da partida.
LINHARES 1 X 1 ESTRELA DO NORTE
Pacato; Wilker, Breda, Wagner e Bruninho (Jean); Alemão, Caio, Ratinho e Eduardo (Cássio); Léo Dias (Cícero) e Paulinho Pimentel Wagner; Ernani (Alex), Paganelli (Xavier), Cleber e Renan; Luisinho, Preto, Moreira e Juninho (Jefferson); Paulo Matos e Geraldo Técnico: Roni Eller Técnico: Wagner Oliveira Gols: Ratinho (LIN) aos 13' do 1° tempo. Alex (EST), aos 28 do 2° tempo. Árbitro: Jonas Rissi Chagas (FES). Assistentes:Valberson Zanotti (FES) e Jucinei Máximo de Souza (FES) Data: 22 de março de 2014 Horário: 15h (Horário de Brasília) Local: Estádio Virgílio Grassi (Rio Bananal, ES)
Arthur Maia fala do golaço que fez na vitória do América-RN sobre o Globo
Com uma arrancada incrível, jogador atravessa o campo, passa por quatro adversários e assina uma obra-prima ao marcar o segundo gol da vitória por 2 a 0
"Eu sempre tive por característica a arrancada, mas sempre com o pensamento de achar um atacante e deixar ele na cara do gol. Mas teve um momento que eu vi que a jogada tinha que finalizar comigo mesmo". As palavras são do meia Arthur Maia, ao falar do golaço que marcou pelo América-RN na vitória de 2 a 0 contra o Globo – a sensação do Campeonato Potiguar
O jogo foi realizado na Arena das Dunas, em Natal. Pouco mais de 5 mil torcedores foram ao estádio. Esta foi a primeira partida do América-RN após a eliminação da Copa do Nordeste e contou com a volta do camisa 10. Arthur Maia, à lá Messi, marcou o segundo gol e foi o destaque do jogo.
No primeiro gol, aos 20 minutos da etapa inicial, foi dele o passe para Dener abrir o placar. Quinze minutos depois, o meia assinou a obra-prima. Ele recebeu na intermediária defensiva, atravessou o campo, passou por quatro jogadores do Globo e finalizou no canto esquerdo do goleiro Rafael.
O América-RN volta a campo já na próxima quarta-feira para enfrentar o Santa Cruz-RN. A partida acontece às 20h30 no Iberezão, em Santa Cruz. O jogo é válido pela primeira rodada do returno. O Globo FC descansa no meio de semana e só volta a jogar no domingo, quando recebe o ABC no Barretão, em Ceará-Mirim.
Com a vitória, o América-RN soma 6 pontos em dois jogos e ainda sonha com o título do returno. O líder é o próprio Globo, que soma 9 pontos em quatro partidas.
Náutico 3 x 5 Santa Cruz-SEGUNDO TURNO - 8ª RODADA ( CAMPEONATO PERNAMBUCANO )
EM CLÁSSICO INUSITADO, SANTA BATE
NÁUTICO POR 5
A 3 DE VIRADA NA ARENA
Tricolor sai atrás, vira, toma mais dois gols e comemora a primeira vitória em um clássico no ano. Timbu perde chance de reassumir a liderança
O Santa Cruz chegou por baixo e saiu da Arena Pernambuco por cima na tarde deste domingo. Eliminado da Copa do Nordeste no meio da semana pelo Sport e atrás dos rivais no estadual, o Tricolor começou mal o Clássico das Emoções.
Com apenas três minutos, tomou o gol. Tudo parecia conspirar contra, mas o enredo do jogo tratou de alterar o cenário prévio. Vitória tricolor por 5 a 3. Respirou o técnico Vica, que ainda não tinha vencido um clássico em Pernambuco - neste ano, foram três derrotas para o rival rubro-negro e um empate com o Náutico.
O resultado levou o Santa aos mesmos 14 pontos do Náutico, que perdeu a chance de retomar a liderança, roubada pelo Sport na véspera. O Rubro-Negro venceu o Porto e abriu dois pontos de vantagem em relação aos rivais nesta reta final do hexagonal do segundo turno do Campeonato Pernambucano.
Na próxima rodada, o Santa volta a enfrentar o Sport, quarta-feira, às 22h, no Arruda. O quarto clássico entre os rivais em três semanas. Já o Náutico visita o Salgueiro no Sertão, às 20h. Restam apenas duas rodadas para o fim do Segundo Turno. Os quatro melhores garantem vaga nas semifinais.
Baque relâmpago e reação
O gol alvirrubro logo aos três minutos do primeiro tempo deu uma falsa impressão. Quando Hugo abriu o placar, a torcida explodiu e certamente previu uma tarde vermelha e branca na Arena Pernambuco. Oportunista, o atacante aproveitou o passe açucarado de Marcos Vinícius após boa jogada pela linha de fundo. Do lado tricolor, antes de a bola chegar em Hugo, falharam Oziel, Renan Fonseca e o goleiro Tiago Cardoso.
A reação tricolor começou aos 23 minutos. Exatos 20 minutos depois da falha no gol alvirrubro, Renan Fonseca se redimiu. O zagueiro aproveitou uma bola mal cortada pela defesa timbu e emendou de primeira. Gol. Festa em três cores. Seria apenas a primeira das três falhas decisivas da remodelada defesa do Náutico, com Jackson na lateral direita e William Alves no miolo de zaga - substitutos de Hélder Maurílio, barrado na lateral, e Luiz Alberto, que se machucou seriamente e ficará cerca de três meses afastado. O pior estava por vir para os alvirrubros.
A avalanche tricolor
Na reta final do primeiro tempo, vieram mais dois gols do Santa. No primeiro, uma infelicidade do jovem lateral-esquerdo Izaldo, aos 34 minutos. Primeiro, acertou a própria trave ao tentar cortar um cruzamento. A bola voltou, e ele cabeceou errado, contra a meta alvirrubra. Gol contra. Santa 2 a 1.
Abalado, Izaldo foi substituído no intervalo por Zé Mário. Antes, o Tricolor chegou ao terceiro gol com Léo Gamalho. Em boa trama do ataque, mas também em mais um vacilo da zaga timbu. Estreante da tarde, o lateral-esquerdo Zeca acionou Caça-Rato, que foi à linha de fundo e cruzou na medida para Léo Gamalho escorar. O sétimo gol do atacante no Pernambucano. 3 a 1.
A festa tricolor aumentou aos seis minutos do segundo tempo. Léo Gamalho recebeu passe em profundidade e chegou na frente de William Alves para tocar com categoria na saída de Tiago Cardoso: 4 a 1. Parte da torcida do Náutico então começou a deixar a Arena Pernambuco. Aos 23, Carlos Alberto recebeu a bola pela esquerda e fez um carnaval na defesa alvirrubra, terminando com um chute seco no canto. Outro gol para denunciar a péssima atuação do sistema defensivo do Náutico: 5 a 1.
Os últimos suspiros do Náutico
Quando o resultado já era irreversível, o Timbu esboçou uma reação, com dois gols num intervalo de dois minutos. Aos 41, com Elicarlos, e aos 43, com William Alves. Elicarlos recebeu passe de Zé Mário e bateu rasteiro no canto. Em seguida, William, de cabeça, aproveitou cruzamento na área. Um final surpreendente, para um clássico cheio de reviravoltas e elementos que o tornaram inusitado do início ao fim.
Santos 2 x 1 Palmeiras-PRIMEIRA FASE - 15ª RODADA (CAMPEONATO PAULISTA)
GEUVÂNIO BRILHA, PEIXE BATE O
VERDÃO E PODE TER VILA AO SEU
LADO
ATÉ O FIM
Com duas assistências, meia chega a dez no Paulistão e garante melhor campanha na 1ª fase. Kardec joga bem, faz gol, mas esbarra em Aranha
Antes de o Campeonato Paulista começar, o GloboEsporte.com perguntou a Oswaldo de Oliveira o que o preocupava quando ele enfrentava o Santos, ainda técnico do Botafogo. Ele respondeu: - A Vila Belmiro. Jogar aqui contra o Santos é muito difícil.
O feitiço agora está a favor do feiticeiro. O feiticeiro é Oswaldo, que fez do Peixe de Geuvânio, Gabriel e companhia o melhor time da primeira fase do Campeonato Paulista.
Posto conquistado neste domingo com a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, líder até então. E o feitiço é a Vila Belmiro, que pode vir a ser o palco de todas as decisões da equipe daqui pra frente - para isso, basta se classificar sempre com vitórias, nunca com empates (mais pênaltis), evitando, assim, que o Verdão volte a ultrapassá-lo, já que os pontos continuam a ser somados na fase de mata-mata.
A partida única das quartas de final, contra a Ponte Preta, será dentro do alçapão - a data será confirmada nesta segunda-feira pela Federação Paulista. Se o Santos avançar, também jogará a semifinal em casa. Caso siga adiante, o segundo confronto da final vai ser disputado diante de sua torcida. Um baita trunfo para quem venceu os oito duelos na Vila, com 26 gols a favor e cinco contra.
Já o Palmeiras também assegurou o Pacaembu como palco das quartas diante do Bragantino e da semifinal, caso se classifique. Mérito de quem teve a segunda melhor campanha e um jogador completo como Alan Kardec.
Mesmo na Vila, ele mostrou seu arsenal: chutes, passes, cabeçadas... Foi pelo alto que ele diminuiu, no fim, e fez justiça ao bom segundo tempo do Verdão. Antes, Geuvânio roubou a cena. Deu duas assistências e chegou a incríveis dez no torneio, além de seis gols. As quartas serão disputadas no meio desta semana. Santos e Palmeiras serão favoritos. O público na Vila foi de 12.179 pagantes, com renda de R$ 369.066,00.
Geuvânio, centralizado, se destaca
Por que Geuvânio parece enxergar mais do que os outros? Cabe estudo. O garoto começou o jogo abrindo espaço para grande jogada de Gabriel. O ato seguinte foi achar Alan Santos livre na área quando todos esperavam a bola aérea.
Quando veio o levantamento de seus pés, Neto subiu muito mais do que Marcelo Oliveira e abriu o placar. Pelo chão, o camisa 10 do Santos viu a penetração de Thiago Ribeiro num lance que poucos veem. O atacante ganhou facilmente de Lúcio na velocidade: 2 a 0. Com proposta de jogo bem definida, compactação e velocidade no contra-ataque, o Peixe foi superior.
A atuação do Palmeiras foi branda. Leandro deu dois belos cortes na área, deixou Alison caído, mas David Braz salvou. Valdivia e Bruno César têm qualidade, mas, juntos, ocuparam faixa muito centralizada, enquanto o anfitrião alargou o campo com Gabriel e Rildo. Ponto para Oswaldo.
Quem gosta de futebol precisa rever o chutaço de Alan Kardec e a defesaça de Aranha. Tudo superlativamente bonito. O atacante do Palmeiras se aproveitou da bola no ar e bateu com o lado de fora do pé direito. Ela saiu girando, girando, fugindo do goleiro, que buscou no ângulo. Ainda tocou a trave.
Kardec jogou. Santos controlou Gilson Kleina fez três substituições no intervalo sem usar o banco de reservas. Tiago Alves foi da zaga pra lateral direita. Bruninho saiu da lateral para ser volante, na faixa antes ocupada por Marcelo Oliveira, que se tornou zagueiro. Um carrossel alviverde no sistema defensivo.
Na frente, o que mudou foi a movimentação. E Alan Kardec, cogitado com justiça para a seleção brasileira, abriu rombos na zaga santista ao sair da área. Ele encontrou Bruno César nesse espaço duas vezes. Na primeira, Aranha saiu bem. Depois, David Braz evitou a primeira finalização do meia e, no rebote do próprio Kardec, o goleiro pegou mais uma.
O Santos jogou numa cadência de quem confia plenamente em sua força no estádio, mas incomodou até mesmo Oswaldo de Oliveira, que pediu mais empenho. Seu time observou o Palmeiras tocar pra lá e pra cá, com cada vez menos ímpeto, e esperou pelo apito final. Aos 43, porém, Kardec fez o gol de honra, de cabeça, aproveitando bom cruzamento de Juninho. A reação parou por aí. E o Santos fechou a primeira fase como líder geral, com o Palmeiras em segundo.
Botafogo-SP 0 x 2 São Paulo-PRIMEIRA FASE - 15ª RODADA ( CAMPEONATO PAULISTA )
RESERVAS DO TRICOLOR ACABAM
COM
A INVENCIBILIDADE DO BOTA EM
RIBEIRÃO
Com gols de Lucas Evangelista e Ademilson, São Paulo vence por 2 a 0 sem dificuldades e impõe a primeira derrota ao time do interior em oito jogos
Mais preocupados com os jogos que farão no meio de semana pelas quartas de final do Campeonato Paulista, Botafogo e São Paulo entraram em campo com seus times totalmente reservas neste domingo. E ficou nítida a maior qualidade do elenco comandado por Muricy Ramalho, que, atuando no esquema 3-5-2, foi superior e venceu por 2 a 0, em duelo disputado no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Foi a primeira derrota da equipe do interior dentro de casa no estadual. Até então, o Botinha havia disputado sete partidas e conquistado 100% de aproveitamento
Para Muricy Ramalho, o confronto foi importante para observar jogadores e pensar quem pode seguir no elenco durante a temporada, quando o time terá a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro pela frente. Em nenhum momento, o Tricolor teve sua vitória ameaçada e poderia até ter saído de campo com um placar maior.
Botafoguenses e são-paulinos agora aguardarão a reunião que ocorrerá nesta segunda-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol, para saber quando enfrentarão Ituano e Penapolense, respectivamente. Os duelos serão realizados nos estádios Santa Cruz e Morumbi.
Evangelista marca e ratifica domínio do São Paulo
O primeiro tempo mostrou um São Paulo que, mesmo desfacaldo, jogou muito à vontade. Algumas peças se destacaram. Na defesa, apesar de ter cometido um erro no começo, Lucas Silva se tranquilizou e quase fez um gol de cabeça. João Schmidt e Lucas Evangelista no meio souberam cadenciar o ritmo e acelerar quando necessário. Na frente, com muita rapidez, Ademilson e Ewandro fizeram boas jogadas.
Do lado do Botinha, que tinha apenas dois titulares no banco de reservas (Gilmak e César Gaúcho), o time errou demais e só levou perigo em lance de Vitor, que tentou surpreender Denis por cobertura e errou.
O jogo já caminhava para o intervalo quando o Tricolor conseguiu transferir para o placar o domínio que tinha em campo. O gol foi marcado por Lucas Evangelista, após cruzamento de Reinaldo. Foi o primeiro tento do meio-campista no estadual. O Tricolor também assustou em lance do garoto Ewandro, que só não marcou porque Renan trabalhou bem.
Ademilson faz golaço e define a partida
Insatisfeito com o rendimento de sua equipe, Lopes mexeu no intervalo, colocando Camilo na vaga de Rafael Caldeira. Com um esquema mais ofensivo, a equipe parecia ter crescido de produção e Camilo, de cabeça, exigiu boa defesa de Denis. Mas foi apenas um lampejo. Logo o São Paulo voltou a ter o controle das ações, principalmente valorizando bastante a posse de bola no meio-campo. Tanto que aos 19, em jogada individual, Ademilson marcou um belo gol e aumentou a vantagem dos visitantes.
Com o jogo definido, Muricy Ramalho aproveitou para fazer alterações e observar novos jogadores. Primeiro, Boschilla, destaque da equipe na última Copinha de juniores, entrou na vaga de Ewandro. Dentro de campo, o time seguia tocando à vontade diante de um adversário que não tinha forças para reagir.
Aos 28, Ademilson fez mais um, após cruzamento de Boschilla, mas o lance foi anulado, já que o atacante estava impedido. Logo depois, Muricy resolveu dar uma chance ao argentino Cañete, que entrou pela segunda vez na temporada. E, até o apito final, o Tricolor B seguiu soberano em campo.
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