Verdão chega à vitória com gols de Cicinho e Kléber, no Canindé
De tanto insistir, o Palmeiras conseguiu vencer a Portuguesa por 2 a 0, na tarde deste domingo, pelo Campeonato Paulista, e igualou os pontos do líder Santos. Após um primeiro tempo para esquecer, o visitante apostou na velocidade na segunda etapa e teve boas chances com a bola no chão, mas marcou o primeiro somente aos 37 minutos graças a um chute de longe de Cicinho. Kléber ampliou no fim e garantiu a festa alviverde. A equipe anfitriã se preocupou demais com a defesa e esqueceu de atacar, praticamente não incomodando o rival.
Com a vitória, o Verdão soma agora 13 pontos como o líder Santos, perdendo a primeira posição para o rival apenas no saldo de gols. A Lusa segue com seis pontos. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), a Portuguesa recebe o Americana, no Canindé. Já o Palmeiras encara o Mirassol fora de casa, às 22h.
Marcos salva gol e é ovacionado
A torcida do Palmeiras fez sua parte e compareceu em bom número ao Canindé, lotando quase a metade do estádio, tanto que precisou de mais espaço. A da Lusa estava em menor quantidade, mas não deixou de apoiar a equipe anfitriã.
O jogo começou muito truncado. Os dois times tentavam explorar o meio-campo, que ficou congestionado. Muitos passes errados matavam as jogadas. Tanto que o goleiro Marcos só foi fazer uma defesa mesmo aos 18 minutos do primeiro tempo, após um forte chute de Guilherme. E o Verdão quase marcou aos 23, após Kléber construir a jogada e deixar para Rivaldo, que encontrou Luan livre. O chute raspou a trave esquerda de Wéverton.
Os jogadores da Lusa pediram pênalti aos 25 minutos, quando a bola bateu na mão de Maurício Ramos na área, mas o juiz não entrou na onda e ainda deu cartão amarelo para Preto Costa. O Palmeiras se arriscava mais o tempo todo, e Kléber dava muito trabalho para Domingos. Mas o visitante também deixava espaços. Aos 41, Henrique foi lançado em velocidade e tentou encobrir Marcos. O ídolo palmeirense se esticou todo e impediu o gol, sendo ovacionado pela torcida.
Com o Palmeiras tentando mais o gol e com a Portuguesa priorizando a defesa, o placar não foi alterado no primeiro tempo. Felipão apressou a entrada dos jogadores do Verdão no vestiário. Sinal de muita bronca?
Cicinho abre o placar e Kléber fecha
Parece que teve bronca mesmo no intervalo, já que o Palmeiras voltou com alteração. O treinador mexeu com o objetivo de dar mais força ofensiva e colocou Patrik no lugar de Dinei, que não apareceu na primeira etapa. Mas a primeira boa chance foi da Lusa, em cobrança de falta rasteira de Ferdinando. Marcos fez mais uma boa defesa.
A torcida voltou a se animar quando Felipão chamou Max Santos para estrear com a camisa alviverde. E o jogador já entrou fazendo uma boa jogada, que bateu em Domingos e quase enganou o goleiro Wéverton. O reforço, correndo muito, chamou a torcida para cantar. E o Palmeiras cresceu em campo.
Patrik e Max Santos mudaram a forma de o ataque palmeirense jogar no segundo tempo. Apostaram na velocidade e deram trabalho para a zaga da Lusa, mas nada de o gol sair. Felipão pôs Adriano para reforçar a frente, formando um trio. Aos 30, Max Santos cruzou na frente do gol e Kléber, caído, foi mal na bola, arrancando lamentos da torcida. Um minuto depois, foi a vez de Patrik, de cabeça, quase marcar. A bola passou perto da trave direita de Wéverton.
A Portuguesa começava a mostrar sinais de cansaço, enquanto o Palmeiras, renovado, corria muito. Se a bola no chão não dava resultado, um chute de longe apareceu como a grande opção do visitante. Aos 37 minutos, Cicinho soltou uma bomba com categoria e marcou um belo gol, sem chances para Wéverton.
Quando o placar parecia definido, Kléber ampliou aos 46, ao receber uma bola de Adriano entre dois marcadores. O Gladiador se livrou dos adversários e chutou no cantinho direito de Wéverton: 2 a 0 e festa dos visitantes.
Wéverton; Paulo Sérgio (Rafael Silva), Domingos, Preto Costa e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Guilherme, Ademir Sopa e Henrique (Dinei); Héverton e Luis Ricardo. | Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Rivaldo; João Vitor, Márcio Araújo, Tinga (Adriano) e Dinei (Patrik); Luan (Max Santos) e Kleber. |
Técnico: Sérgio Guedes. | Técnico: Luiz Felipe Scolari. |
Gols: Cicinho, aos 37 minutos, e Kléber, aos 46 minutos do segundo tempo | |
Cartões: Preto Costa, Domingos (Portuguesa), Kléber, João Vitor (Palmeiras). | |
Local: Canindé, em São Paulo. Data: 30/01/2011. Árbitro: Raphael Claus. Auxiliares: Luis Alexandre Nilsen e Marcio Jacob. Público: 9.304 pagantes. Renda: R$ 224.520,00. |
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