Pênalti desperdiçado, vaias ao time da casa, bola na trave, gol anulado e gol sem querer acrescentam emoção a confronto equilibrado
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco esteve próximo de emplacar uma boa vitória fora de casa no retorno do time titular à disputa do Campeonato Brasileiro. Mas o Grêmio conseguiu igualar no fim da partida disputada na tarde deste domingo, no Estádio Olímpico. Em confronto de bom nível técnico e emoção nos minutos derradeiros, Grêmio e Vasco empataram em 1 a 1, pela quinta rodada da competição.
Bernardo não dá migué e admite que tentou o cruzamento
Bernardo marcou o gol vascaíno, e Roberson fez o gol tricolor, ambos no segundo tempo. Com o empate, o Vasco sobe para 8 pontos, contra 7 do Grêmio. No próximo fim de semana, as duas equipes voltam a jogar. Às 16h de domingo, o Grêmio visita o Botafogo, no Engenhão; no mesmo dia, às 18h30m, o Vasco enfrenta o Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada.
Lá e cá
Belas defesas, pênalti desperdiçado, bola na trave, gol anulado, chuva torrencial, impaciência nas arquibancadas...não faltaram elementos para tornar muito agradável aos espectadores o primeiro tempo da partida. Interessados e ofensivos, Grêmio e Vasco não abdicaram do ataque constante, alternando confrontos de uma área à outra. O velho 'lá e cá'.
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco de Ricardo Gomes apresentou um grande repertório de movimentos táticos complexos. Sem a bola, Eder Luis recuava pela direita, formando com os volantes Allan e Romulo, e com Felipe na esquerda, uma segunda linha britânica no 4-4-2; com a posse, entretanto, Eder Luis avançava pela direita, tendo Alecsandro centralizado e Diego Souza na esquerda, em uma espécie de 4-3-3.
Lá e cá
Belas defesas, pênalti desperdiçado, bola na trave, gol anulado, chuva torrencial, impaciência nas arquibancadas...não faltaram elementos para tornar muito agradável aos espectadores o primeiro tempo da partida. Interessados e ofensivos, Grêmio e Vasco não abdicaram do ataque constante, alternando confrontos de uma área à outra. O velho 'lá e cá'.
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco de Ricardo Gomes apresentou um grande repertório de movimentos táticos complexos. Sem a bola, Eder Luis recuava pela direita, formando com os volantes Allan e Romulo, e com Felipe na esquerda, uma segunda linha britânica no 4-4-2; com a posse, entretanto, Eder Luis avançava pela direita, tendo Alecsandro centralizado e Diego Souza na esquerda, em uma espécie de 4-3-3.
Sob chuva, Grêmio e Vasco empataram em 1 a 1 no Estádio Olímpico
No Grêmio, Renato Gaúcho voltou ao 4-4-2 com meio-campo reproduzindo o desenho de um losango. E também resgatou a iniciativa nos jogos em casa. A equipe pressionou, conquistou um pênalti - defendido por Fernando Prass na cobrança de Gabriel - e ainda marcou um gol de falta, anulado porque Willian Magrão estava impedido no momento do chute de Fábio Rochemback.
Prass fez outras lindas defesas, além do pênalti, segurando o zero gremista no placar.
Prass fez outras lindas defesas, além do pênalti, segurando o zero gremista no placar.
Em contra-ataques rápidos, o Vasco criou boas chances. A melhor, entretanto, surgiu em bola parada - Alecsandro cobrou falta na trave. Aos vestiários, os gremistas desceram abaixo de vaias, manifestação corriqueira dos torcedores durante os primeiros 45 minutos.
Fim emocionante
Com Escudero substituindo Lúcio, o Grêmio melhorou no segundo tempo. O argentino ingressou em campo interessado, participativo, dividindo as atribuições de articulação defensiva com Douglas, até então sobrecarregado. E esta parceria elevou a qualidade das jogadas ofensivas.
Não por acaso o Vasco recuou, resignando-se a apenas combater. Marcou mais, atacou menos, e dependeu das cobranças de escanteios para ameçar o goleiro Victor. Mas quando Ricardo Gomes recorreu ao banco de reservas, a equipe encontrou o caminho para o gol.
Fim emocionante
Com Escudero substituindo Lúcio, o Grêmio melhorou no segundo tempo. O argentino ingressou em campo interessado, participativo, dividindo as atribuições de articulação defensiva com Douglas, até então sobrecarregado. E esta parceria elevou a qualidade das jogadas ofensivas.
Não por acaso o Vasco recuou, resignando-se a apenas combater. Marcou mais, atacou menos, e dependeu das cobranças de escanteios para ameçar o goleiro Victor. Mas quando Ricardo Gomes recorreu ao banco de reservas, a equipe encontrou o caminho para o gol.
Gomes lamenta falta de lucidez do setor ofensivo do Vasco
Bernardo substituiu Diego Souza faltando 15 minutos para o fim. Em seu primeiro lance, apostou nas dificuldades impostas pela chuva - gramado escorregadio, bola pesada - para vencer o goleiro da Seleção Brasileira: aos 31, Bernardo cruzou da direita e deu sorte ao surpreender Victor, fazendo 1 a 0 para o Vasco. Depois do jogo, o próprio vascaíno reconheceu que marcou sem querer.
Se a torcida tricolor já se mostrava impaciente, com vaias e perseguição a jogadores como Douglas e Gabriel, o gol acentuou o clima ruim. Em contraste com a insatisfação dos gremistas, ecoou no Estádio Olímpico a festa dos vascaínos, em bom número nas arquibancadas. Oito minutos depois, entretanto, os gremistas se reconciliaram com o time. Após cobrança de escanteio, Roberson empatou de cabeça: 1 a 1.
Vasco empata com o Grêmio
no estádio Olímpico: 1 a 1
Grêmio 1 x 1 Vasco
Vasco empata com o Grêmio
no estádio Olímpico: 1 a 1
Grêmio 1 x 1 Vasco
Victor; Gabriel (Vilson), Mário Fernandes, Saimon e Neuton; Fábio Rochemback, Willian Magrão, Lúcio (Escudero) e Douglas; Lins e Júnior Viçosa (Roberson). | Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Allan e Felipe (Jumar); Diego Souza (Bernardo), Eder Luis e Alecsandro (Elton). |
Técnico: Renato Gaúcho. | Técnico: Ricardo Gomes. |
Data: 19/06/2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Árbitro: André Luiz de Freitas Castro, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Márcio Soares Maciel (trio de GO). | |
Gols: Bernardo (Vasco), aos 31m; Roberson (Grêmio), aos 39m, ambos no segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Fábio Rochemback, Willian Magrão e Saimon (Grêmio); Fagner, Allan, Bernardo e Jumar (Vasco). | |
Público: 16.322 torcedores. Renda: R$ 248.001,50. |
Vasco é campeão da Copa do Brasil de 2011
Em jogaço de bola, Vasco é campeão mesmo com derrota para Coxa: 3 a 2Vasco perde para o Coxa, mas conquista a Copa do Brasil
Vasco perde para o Coxa, mas conquista a Copa do Brasil
Os gols de Coritiba 3 x 2 Vasco pela final da Copa do Brasil 2011Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo.
Os torcedores do Vasco tentaram se proteger do frio no Couto Pereira
O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.
A comemoração trem-bala no gol de Eder Luis, que dá o título ao Vasco
No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto levaria fora do Rio, no Morumbi, o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário.
Bill empatou o jogo para o Coritiba ainda no primeiro tempo
A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
a comemoração trem-bala no gol de Eder Luis, que dá o título ao Vasco
Foi uma vibração das mais intensas.
O Coritiba pressionava muito, ainda que mais no coração do que na estratégia. Já fora de campo, substituídos, Felipe e Diego Souza rezavam encolhidos, como autênticos torcedores, juntando-se aos quatro mil vascaínos no estádio que explodiram de alegria.
Diego Souza tenta fugir da forte marcação no Couto Pereira
O técnico Ricardo Gomes, um dos responsáveis pela recuperação vascaína no início da temporada, se sentia, enfim, recompensado. Roberto Dinamite, ídolo agora presidente, falava do seu primeiro título na nova função. Fernando Prass, goleiro que sofreu a pressão e capitão da equipe, levantava a taça, antes da volta olímpica consagradora. Agora, é só pensar em festa.
Alecsandro esfria os coxas
A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas.
A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas.
Alecsandro comemora o gol do Vasco ao lado do Felipe
Superstições à parte, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao escalar três volantes no meio-campo e apenas um atacante. Sem Anderson Aquino, o craque da companhia - suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota no Rio, no primeiro jogo, por 1 a 0 -, ele optou pelo marcador Marcos Paulo. A intenção era povoar o meio-campo, ter a posse de bola, evitar um gol do Vasco no início - que certamente desanimaria, e muito, a equipe no restante da partida.
A tática só durou dez minutos.
Foi pura ilusão de Marcelo Oliveira.
Realmente, o time imprensou o Vasco em seu campo. Estava difícil para sair jogando. Até Felipe errava passe na saída de bola. Dedé mostrava nervosismo em entrada dura em Davi. Na falta, Jonas fez Fernando Prass voar junto com os milhões de vascaínos para tocar a escanteio.
Mas o Vasco tinha bons trunfos tirados da manga: um bom camisa 10 para armar a jogada, um atacante veloz, com característica de ponta, para centrar na medida. E um artilheiro nato na área. Bastou isso para abrir o placar e mudar o jogo.
A comemoração trem-bala no gol de Eder Luis, que dá o título ao Vasco
O passe de Diego Souza para Éder Luis, que já tinha assustado o Coritiba ali pela direita, fez o atacante disparar até a linha de fundo. O toque rasteiro encontrou Alecsandro livre. Foi só tocar e correr para o abraço, aos 11. O mesmo artilheiro da vitória em São Januário, dessa vez, não comemorou à la seu pai, o atacante Lela, ídolo do Coritiba, que botava a língua para fora. Preferiu homenagear Ronaldo Fenômeno ao usar o indicador apontando para frente e balançar a mão, gesto que o Fenômeno eternizou na final da Copa de 2002.
Torcedor do Vasco presta homenagem aos bombeiros do Rio de Janeiro
Os 4 mil vascaínos comemoraram como loucos e tiveram a companhia do solitário goleiro Fernando Prass, que foi em direção à parte destinada à torcida e emocionou todos ali. Afinal, aquela vantagem não só dava ao time a vantagem de sair sem a taça apenas se perdesse por dois gols de diferença como também esfriava o ímpeto do Coxa e de sua torcida. Com isso, os mais experientes cozinharam a partida por bons 15 minutos. Anderson Martins e Dedé garantiam a defesa, Allan e Ramon pouco subiam., Rômulo e Eduardo Costa fechavam bem o meio-campo.
Virada do Coritiba
O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.
Voltou tudo.
O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.
Voltou tudo.
De canhota, Davi virou para o Coxa
Empolgação da torcida do Coritiba, correria do time... E o Vasco sentiu também o golpe. Só Felipe aparecia mais, conseguindo prender bem a bola. Do outro lado, Davi ditava melhor ainda o ritmo da equipe. Leonardo não deixava Bill mais isolado na briga com a zaga vascaína. E se Jonas já atacava melhor pela direita, Emerson melhorou um pouco na briga com Eder Luis pela esquerda.
Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davia para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.
Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davia para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.
Torcida do Coritiba fez uma bonita festa fora do estádio, com sinalizadores
Mais gols e emoção vascaína
Os dez primeiros minutos do segundo tempo foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor.
Os dez primeiros minutos do segundo tempo foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor.
Mas futebol tem dessas coisas. Brilhou a estrela de Eder Luis, e faltou a do goleiro Edson Bastos. Ao receber bola na meia-direita, o camisa 7 resolveu arriscar um chute. O goleiro pulou errado, a bola passou justamente onde estava colocado antes: o Vasco empatava a partida e botava a mão na taça.
Ramon chega duro no jogador do Coxa
Precisando de dois gols para virar a situação, Marcelo Oliveira fez duas mexidas. Botou Eltinho no lugar de Lucas Mendes e Marcos Aurélio no de Léo Gago. O Coxa ganhou um gás. A partida voltou a ferver quando, aos 21, após uma pixotada de Rômulo para fora da área, Willian acertou uma bomba que tomou efeito e foi à esquerda de Fernando Prass. Era o terceiro gol do Coritiba.
Esperança renovada.
Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado.
Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado.
A pressão aumentava quando Ricardo Gomes sacou, de uma vez só, Felipe e Diego Souza, para pôr Jumar e Bernardo.
Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava.
Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava.
A taça da Copa do Brasil 'vigiada' por modelos contratadas pela CBF
Nem era mais técnica. Era coração. O Vasco se defendia como podia, heroicamente. Fernando Prass largou uma bola quase - isso mesmo, quase - nos pés de Bill. As câmeras de TV mostravam, fora de campo, Felipe e Diego Souza rezando. Bernardo, que sempre entra ligado, quase empatou no fim. O jogo foi um perigo para os cardíacos.
O capitão cruz-maltino, o goleiro Fernando Prass, levanta a tão sonhada taça acompanhado de Felipe: o inédito troféu, enfim, vai para São Januário
Mas, mesmo com a derrota, a explosão foi vascaína.
Jogadores do Vasco se abraçam dentro do campo após conquista
Roberto Dinamite entra em campo e é ovacionado pela torcida
Edson Bastos, Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); Willian, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill. | Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro |
Técnico: Marcelo Oliveira. | Técnico: Ricardo Gomes. |
Gols: no primeiro tempo, Alecsandro, aos 11, Bill, aos 28, e Davi, aos 44 minutos. No segundo tempo, Eder Luis, aos 12, e Willian, aos 21 minutos. | |
Cartões amarelos: Léo Gago, Bill e Leonardo (Coritiba) e Eduardo Costa e Felipe (Vasco). | |
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Data: 08/06/2011.Competição: Copa do Brasil (decisão). Árbitro: Sálvio Spinola (Fifa/SP). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP). Renda: 892.600,00. Público: 31.516 pagantes e 35.142 presentes. |
Vasco quer encerrar as festas e mirar mais um título: o Brasileiro
Vasco quer encerrar as festas e mirar o título Brasileiro
Fernando Prass e Ramon estão confiantes de que a equipe, apesar de já ter a vaga na Libertadores, fará um bom papel na competição nacionalDepois do domingo e da segunda-feira de folga, os jogadores do Vasco se apresentaram na manhã desta terça-feira, na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para um treino físico na praia. A ordem no clube é deixar de lado o título da Copa do Brasil e passar a se concentrar inteiramente na disputa do Campeonato Brasileiro. Para o goleiro Fernando Prass, os jogadores estão prontos para isso.
O camisa 1 lembrou que, apesar de não ter jogado com força máxima ainda na competição, o Vasco está nem posicionado na tabela de classificação (sétimo lugar).
- Antes, nós íamos treinar, dar entrevista, e todos só queriam falar sobre Copa do Brasil. Mas a nossa pontuação está boa até agora, apenas três clubes têm mais pontos do que nós (São Paulo, Palmeiras e Corinthians). Por mais que já tenhamos garantido a Libertadores, temos que lugar para ficar na melhor posição possível.
O lateral Ramon garantiu que a vaga assegurada na Libertadores não irá fazer o time esmorecer no Brasileiro. Ele afirmou que todos têm a ambição de colocar mais um título nacional no currículo.
- A festa passou. Agora temos que concentrar no Brasileiro. Nosso objetivo agora é o título, já que garantimos a Libertadores. No Brasil, isto é o auge de qualquer clube. Para as nossas carreiras seria maravilhoso mais um título nacional. Conseguir antes um objetivo como a Libertadores acaba fazendo muitos clubes relaxarem, mas nós temos objetivos e, acima de tudo, condições de ganhar.
Para "começar" bem o Brasileiro, nada melhor que uma rara semana inteira de treinos para recuperar os jogadores e fazer os ajustes para o jogo contra o Grêmio, domingo, às 16h (de Brasília), no Olímpico.
- Eu não me lembro da última semana completa de treinos que tivemos. Tem sido muito aeroporto e pouco treino - encerrou Fernando Prass.
Dedé se anima com declarações de Mano: 'Sonho ficou mais perto'
Dedé: entrevista de Mano fez o 'sonho ficar mais perto'
Técnico afirmou que o zagueiro pode ter uma chance na Seleção Brasileira caso mantenha o nível de suas atuaçõesDurante o programa "Bem, Amigos" da noite de segunda-feira, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, afirmou que, caso o zagueiro Dedé mantenha o nível de suas atuações, poderá ter uma oportunidade. O comandante do Brasil acompanhou de perto a decisão da Copa do Brasil, em Curitiba. Os elogios deixaram o jogador cruz-maltino muito animado.
Dedé disse que não vai dar bobeira em campo e deixar passar este bom momento. A declaração de Mano fez a "ficha cair".
- Depois da entrevista eu vi que o sonho ficou mais perto. Vou guardar na cabeça o que o Mano falou e colocar isso em campo. Não posso deixar o momento passar. Não quero que a minha oportunidade caia no colo de outro. Preciso continuar tranquilo em campo, lutando para fazer o meu melhor e esperar a minha vez. Ser convocado sempre foi o meu grande sonho e eu só posso agradecer a todos que me cercam pelo meu bom momento - afirmou.
O bom momento do zagueiro não encheu os olhos apenas de Mano Menezes. Dedé tem propostas para deixar o clube, e, entre os interessados, estão o Benfica e o Genoa. A saída da Colina é considerada inevitável, mesmo que não seja agora no meio do ano. O goleiro Fernando Prass acredita que o elenco vascaíno poderá suprir a ausência do defensor.
- O momento de o Dedé sair vai chegar, cabe ao clube qual será este momento. Temos jogadores no nosso elenco que podem substituí-lo. Muitos também não acreditavam no Dedé quando ele chegou ao Vasco - disse o camisa 1.
Juninho Pernambucano irá passar por mais uma bateria de avaliações
Juninho irá passar por mais uma bateria de avaliações
Primeiro treino em campo com os novos companheiros será apenas na quinta-feira. Comissão técnica vai desenvolver trabalho específicoEsperava-se que Juninho Pernambucano fizesse na manhã desta terça-feira o primeiro treino com os novos companheiros de Vasco. Mas enquanto o grupo participou de uma atividade na praia da Barra da Tijuca, o apoiador fez avaliações físicas em São Januário (veja o vídeo ao lado).
Na manhã de quarta-feira, Juninho irá reencontrar os jogadores na Colina, mas ainda não será desta vez que irá à campo. A comissão técnica do Vasco programou mais uma bateria de exames e avaliações para tomar conhecimento das reais condições do jogador.
Com os resultados em mãos, o departamento de preparação física e fisiologia vai desenvolver um trabalho específico para colocá-lo em condições de jogo. Mesmo sem ter o programa montado, a presença de Juninho em campo na próxima quinta-feira é dada como certa. Ele, inclusive, foi muito elogiado pela comissão após seu primeiro treino.
- Ele vai continuar o trabalho de fisiologia. Além disso, passará por mais uma bateria de exames que serão analisados pela preparação física. A partir daí, vamos definir o trabalho que será feito com ele. Mas na quinta-feira o Juninho estará em campo normalmente - afirmou o preparador.
A expectativa da comissão técnica é de que Juninho Pernambucano faça sua estreia apenas em julho. Como o primeiro jogo do próximo mês é contra o Corinthians, em São Paulo, a reestreia ficaria para o dia 9, contra o Internacional, na Colina histórica.
A expectativa da comissão técnica é de que Juninho Pernambucano faça sua estreia apenas em julho. Como o primeiro jogo do próximo mês é contra o Corinthians, em São Paulo, a reestreia ficaria para o dia 9, contra o Internacional, na Colina histórica.
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