abriga a batalha das sensações
Das vaias a Neymar ao sofrimento de Muricy Ramalho, passando pelo espetáculo da torcida uruguaia: saiba detalhes do primeiro jogo da final
Nenhum jogador do atual elenco do Santos havia nascido quando o time enfrentou o Peñarol na decisão da Libertadores em 1962 e acabou com o sonho do tricampeonato uruguaio. Nenhum atleta sequer cresceu ouvindo grandes referências da equipe uruguaia, que passou 24 anos longe da disputa do título. Mas bastou os "Meninos da Vila" pisarem no gramado do Centenário, por volta das 21h15m de quarta-feira, para entenderem o tamanho da paixão dos torcedores locais pelo rival da noite.
No Centenário lotado, 60 mil vozes e milhares de bexigas amarelas e pretas regiam a festa. Por mais que os jogadores do Santos tentassem se concentrar, não havia como não olhar e se impressionar com a alegria dos anfitriões. Rafael observou, Elano também, e Neymar recebeu uma vaia enorme quando começou a se aquecer. Os funcionários do Peixe, à beira do gramado, tiraram centenas de fotos como registro do espetáculo. O Globoesporte.com acompanhou de dentro do campo, em Montevidéu, capital do Uruguai, a primeira batalha da final da Libertadores 2011 e relata, de um ângulo especial, a emoção sentida por quem estava envolvido no jogo mais importante do ano para os dois times.
Neymar aqueceu ao lado de Elano, parceiro inseparável nos treinos, e conversou bastante com Zé Love, companheiro de ataque. O camisa 11 do Peixe, pelo menos no pré-jogo, usou um terço, que deixou no vestiário quando entrou em campo para o início da partida. Ele sabia que todos os olhares estariam voltados para seu desempenho. Inclusive os de Muricy Ramalho.
Naquele momento, o Centenário tinha três cores: amarelo, preto e branco, que desenhavam o céu com a fumaça de milhares de fogos e sinalizadores usados pelos "hinchas". E as músicas só tinham um tema: a obsessão pela Taça Libertadores!
Sensações de Muricy: reclusão, preocupação, agitação, susto e alívio
No banco de reservas, Muricy Ramalho ficou boa parte do primeiro tempo recolhido, mas apreensivo. Porém, não foi com a atuação do time uruguaio, mas sim com Neymar. Com poucos minutos de jogo, o atacante recebeu cartão amarelo do paraguaio Carlos Amarilla, que alegou simulação de uma falta. Neste momento, o treinador levantou do banco e pediu atenção para o craque santista.
Sensações de Muricy: reclusão, preocupação, agitação, susto e alívio
No banco de reservas, Muricy Ramalho ficou boa parte do primeiro tempo recolhido, mas apreensivo. Porém, não foi com a atuação do time uruguaio, mas sim com Neymar. Com poucos minutos de jogo, o atacante recebeu cartão amarelo do paraguaio Carlos Amarilla, que alegou simulação de uma falta. Neste momento, o treinador levantou do banco e pediu atenção para o craque santista.
O comandante ficou pouco de pé nos primeiros 45 minutos. Conversou muito com Tata, auxiliar e parceiro desde a época em que era pouco badalado no Brasil, quando dirigia a Portuguesa santista. Mas, aos 30 minutos, ele arregalou os olhos quando Neymar tentou colocar a bola entre as pernas do experiente Dario Rodríguez, foi atropelado pelo defensor e, caído no chão, foi erguido pelo rival pelos braços, em tom de provocação. As atenções estavam realmente voltadas para o astro santista, mas não da forma que Muricy desejava.
- Os árbitros precisam entender que o Neymar é um jogador leve mesmo. Pelo jeito de jogar, indo pra cima dos adversários, é claro que vão derrubá-lo e ele vai cair. Pode, às vezes, não ser falta, mas o árbitro não precisa dar o cartão amarelo - cobrou o comandante, que foi para o intervalo convicto de que teria de tirar seu melhor jogador em poucos minutos.
Mas Muricy não tirou Neymar porque, antes de a bola rolar, Elano conversou com Amarilla no centro do gramado, e depois foi até o banco de reservas falar para o técnico que o camisa 11 poderia jogar tranquilo, que não corria o risco de receber o cartão vermelho.
Mesmo com esta "boa notícia", o segundo tempo foi de muito sofrimento para Muricy, agora por causa do seu time e da pressão do rival. O técnico lamentou a chance perdida por Zé Eduardo, no começo do segundo tempo, em um dos raros momentos de silêncio no Centenário.
Mas Muricy não tirou Neymar porque, antes de a bola rolar, Elano conversou com Amarilla no centro do gramado, e depois foi até o banco de reservas falar para o técnico que o camisa 11 poderia jogar tranquilo, que não corria o risco de receber o cartão vermelho.
Mesmo com esta "boa notícia", o segundo tempo foi de muito sofrimento para Muricy, agora por causa do seu time e da pressão do rival. O técnico lamentou a chance perdida por Zé Eduardo, no começo do segundo tempo, em um dos raros momentos de silêncio no Centenário.
- Ele chutou certinho... - desabafou, olhando para seus auxiliares.
Mas Sosa espalmou para escanteio, evitando o primeiro gol do jogo. Na outra oportunidade, quando o goleiro só olhou, a bola foi para fora em cabeçada do mesmo Zé Eduardo, após cruzamento do lado esquerdo de Alex Sandro. Todo o banco de reservas do Peixe se levantou, achando que esta entraria. Mais frustração...
Muricy colocou os reservas no aquecimento aos 15 minutos do segundo tempo. O único atleta que permaneceu no banco foi Charles, cortado da relação na concentração. Edu Dracena, suspenso, acompanhou tudo de perto, mas depois disso teve de assistir ao jogo nas cadeiras reservadas para os convidados da diretoria.
Mas Sosa espalmou para escanteio, evitando o primeiro gol do jogo. Na outra oportunidade, quando o goleiro só olhou, a bola foi para fora em cabeçada do mesmo Zé Eduardo, após cruzamento do lado esquerdo de Alex Sandro. Todo o banco de reservas do Peixe se levantou, achando que esta entraria. Mais frustração...
Muricy colocou os reservas no aquecimento aos 15 minutos do segundo tempo. O único atleta que permaneceu no banco foi Charles, cortado da relação na concentração. Edu Dracena, suspenso, acompanhou tudo de perto, mas depois disso teve de assistir ao jogo nas cadeiras reservadas para os convidados da diretoria.
Toda a energia que o comandante poupou na primeira etapa, ao ficar quietinho no banco, gastou no segundo tempo. Muricy não parou: ora levantou para orientar Adriano na marcação de Martinuccio, ora acompanhou a partida na beira do gramado, fazendo seu tradicional gesto de abrir os braços e questionar seus jogadores por algum erro de passe ou de posicionamento.
Levantou-se para cumprimentar Elano e Zé Eduardo quando os dois foram substituídos, e não tirou o olho do relógio quando a batalha estava chegando ao final. Expressou angústia profunda quando Alonso colocou a bola na rede do Peixe, aos 40 minutos, mas o gol foi anulado na sequência. O técnico deu um pulo do banco e seus parceiros festejaram a manutenção do 0 a 0. Que alívio!
Levantou-se para cumprimentar Elano e Zé Eduardo quando os dois foram substituídos, e não tirou o olho do relógio quando a batalha estava chegando ao final. Expressou angústia profunda quando Alonso colocou a bola na rede do Peixe, aos 40 minutos, mas o gol foi anulado na sequência. O técnico deu um pulo do banco e seus parceiros festejaram a manutenção do 0 a 0. Que alívio!
A torcida do Peñarol, inflamada, pediu raça nos minutos finais de jogo. Rafael já havia feito uma grande defesa, e Martinuccio atrapalhou minutos antes a conclusão de Oliveira, que escorregou.
Nem mesmo a troca de bombas dos santistas com os torcedores do Peñarol tirou a atenção de Muricy.
Nem mesmo a troca de bombas dos santistas com os torcedores do Peñarol tirou a atenção de Muricy.
Quando Carlos Amarilla apitou o fim do primeiro encontro, timidamente o treinador comemorou, e a multidão adversária aplaudiu o seu time. O duelo segue empatado, mas agora, quando o técnico brasileiro pisar no gramado outra vez, o cenário em sua volta vai ser bem diferente.
O encontro está marcado: quarta-feira, no Pacaembu, às 21h50m. Prepare os nervos!
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Gol contra, defesas de Rafael, expulsão... Peixe segura e garante vaga
A final chegou! O Santos dominou o jogo no primeiro tempo e sofreu no segundo, mas conseguiu a vaga na decisao da Taça Libertadores ao empatar em 3 a 3 com o Cerro Porteño, na noite desta quarta-feira, no estádio General Pablo Rojas, conhecido como La Olla, em Assunção. O anfitrião, apoiado por 25 mil torcedores incansáveis, fez trapalhadas e até iludiu o Peixe. Mas reagiu na etapa final e tentou buscar uma vitória por dois gols de diferença. O time paulista impediu com sorte, competência e muita qualidade do goleiro Rafael.
Os gols de Cerro Porteño 3 x 3 Santos pela Libertadores 2011
Torcida do Cerro Porteño arremesssa objeto em Muricy
O encontro está marcado: quarta-feira, no Pacaembu, às 21h50m. Prepare os nervos!
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Na final! Santos empata com o Cerro no Paraguai com sorte e competência
A final chegou! O Santos dominou o jogo no primeiro tempo e sofreu no segundo, mas conseguiu a vaga na decisao da Taça Libertadores ao empatar em 3 a 3 com o Cerro Porteño, na noite desta quarta-feira, no estádio General Pablo Rojas, conhecido como La Olla, em Assunção. O anfitrião, apoiado por 25 mil torcedores incansáveis, fez trapalhadas e até iludiu o Peixe. Mas reagiu na etapa final e tentou buscar uma vitória por dois gols de diferença. O time paulista impediu com sorte, competência e muita qualidade do goleiro Rafael.
O adversário do Santos sai do confronto entre Peñarol e Vélez Sarsfield, que fazem o jogo da volta nesta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. A equipe uruguaia, que venceu a primeira partida por 1 a 0, no Centenário, joga com a vantagem do empate. O time argentino precisa vencer por diferença de dois gols, e o placar de 1 a 0 a seu favor levará a decisão da vaga para os pênaltis.
Sorte e competência ao Santos
Talvez nem o mais otimista dos santistas pudesse prever um primeiro tempo como o desta quarta-feira. Um gol rápido, que esmoreceu o Cerro Porteño. Um gol de Zé Eduardo. Ele mesmo, criticado nas últimas partidas, completou cruzamento de Elano e acabou com um jejum de 14 jogos: dez pela Taça Libertadores e quatro pelo Paulista.
Jogadores comemoram o gol de Zé Love, o primeiro do Santos na partida
Talvez nem o mais otimista dos santistas pudesse prever um primeiro tempo como o desta quarta-feira. Um gol rápido, que esmoreceu o Cerro Porteño. Um gol de Zé Eduardo. Ele mesmo, criticado nas últimas partidas, completou cruzamento de Elano e acabou com um jejum de 14 jogos: dez pela Taça Libertadores e quatro pelo Paulista.
Jogadores comemoram o gol de Zé Love, o primeiro do Santos na partida
A torcida azulgrana, que fez uma linda festa antes do início da partida, murchou. O otimismo paraguaio foi por terra logo aos dois minutos. Sorte do Santos. Superior tecnicamente, o time alvinegro passou a ter campo para jogar. O Cerro se abriu. Havia um enorme espaço entre os meias e a zaga da equipe de Assunção. Por ali, Danilo e Arouca circulavam livres.
Neymar, até então, não havia acertado lances. Trocava de posições com Zé Eduardo, mas ainda não havia conseguido uma jogada mais incisiva. O Cerro foi para o abafa. O técnico Leonardo Astrada mexeu com apenas dez minutos. Sacou Torres para a entrada do meia argentino Iturbe, lançando o time à frente.
Neymar, até então, não havia acertado lances. Trocava de posições com Zé Eduardo, mas ainda não havia conseguido uma jogada mais incisiva. O Cerro foi para o abafa. O técnico Leonardo Astrada mexeu com apenas dez minutos. Sacou Torres para a entrada do meia argentino Iturbe, lançando o time à frente.
De repente, um chutão. Edu Dracena mandou a bola para cima para afastar o perigo. Não tinha a menor intenção de armar alguma coisa. Só que ela pingou à frente de Neymar. Antes do atacante alcançar, Pedro Benítez tocou de cabeça para o goleiro Barreto. Era só encaixar, mas o camisa 1, numa espanada bisonha, mandou a bola para dentro da sua própria meta. 2 a 0. Agora, o Cerro precisaria de quatro gols. E o goleiro foi anotado na súmula como o autor do gol.
A situação do Peixe era confortável. A do Cerro, desesperadora. Mas um sopro de esperança percorreu as lotadas arquibancadas da Olla Azulgrana quando Iturbe cobrou escanteio para César Benítez escorar de cabeça, sozinho. A zaga santista ficou olhando. Neste momento, o estádio "explodiu":
A situação do Peixe era confortável. A do Cerro, desesperadora. Mas um sopro de esperança percorreu as lotadas arquibancadas da Olla Azulgrana quando Iturbe cobrou escanteio para César Benítez escorar de cabeça, sozinho. A zaga santista ficou olhando. Neste momento, o estádio "explodiu":
- Si, se puede (sim, é possível)!
Astrada, então, foi para o tudo ou nada. Tirou o volante Burgos e colocou o atacante Lucero. Uma mudança suicida. Abriu-se um imenso buraco atrás da linha média paraguaia. Foi nesse espaço vazio que Arouca arrancou livre para armar a jogada do terceiro gol, marcado por Neymar. Nesse momento, a vaga santista na final da Libertadores era questão de tempo. De 45 minutos e mais os acréscimos.
Neymar marca e comemora. A vaga santista na final estava ficando encaminhada
Astrada, então, foi para o tudo ou nada. Tirou o volante Burgos e colocou o atacante Lucero. Uma mudança suicida. Abriu-se um imenso buraco atrás da linha média paraguaia. Foi nesse espaço vazio que Arouca arrancou livre para armar a jogada do terceiro gol, marcado por Neymar. Nesse momento, a vaga santista na final da Libertadores era questão de tempo. De 45 minutos e mais os acréscimos.
Neymar marca e comemora. A vaga santista na final estava ficando encaminhada
Pressão: não podia ser tão fácil
Era natural que o Cerro Porteño voltasse para o segundo tempo em cima do Santos. O que não foi normal foi a forma como o Peixe aceitou a pressão. Abusando dos chutões, o time da Vila Belmiro não conseguia acertar dois passes seguidos para sair de trás. O domínio paraguaio logo resultaria em gol, marcado por Lucero.
Era natural que o Cerro Porteño voltasse para o segundo tempo em cima do Santos. O que não foi normal foi a forma como o Peixe aceitou a pressão. Abusando dos chutões, o time da Vila Belmiro não conseguia acertar dois passes seguidos para sair de trás. O domínio paraguaio logo resultaria em gol, marcado por Lucero.
O jogo da equipe paraguaia se concentrava do lado direito, em cima de Alex Sandro. Havia muito espaço para o contra-ataque. O que não havia era qualidade no passe nas saídas de bola. Neymar e Zé Eduardo, longe demais um do outro, não se encontravam em campo. Assim, era Cerro em cima. Cruzamentos na área santista. Um atrás do outro. E o Peixe se segurando.
Para tentar aumentar o poder de marcação de sua equipe e roubar alguma bola no meio, Muricy Ramalho tirou Elano, que já não conseguia armar nada, e colocou Possebon. Em seguida, substituiu Zé Eduardo por Maikon Leite. A estratégia era clara: roubar a bola e explorar os dois velozes jogadores de frente.
Para tentar aumentar o poder de marcação de sua equipe e roubar alguma bola no meio, Muricy Ramalho tirou Elano, que já não conseguia armar nada, e colocou Possebon. Em seguida, substituiu Zé Eduardo por Maikon Leite. A estratégia era clara: roubar a bola e explorar os dois velozes jogadores de frente.
A mudança melhorou a marcação santista, mas acabou com o poder de armação de jogadas. Virou um treino de ataque contra a defesa. Faltava ao Cerro, porém, mais qualidade nas conclusões. Quando o time paraguaio conseguiu invadir a área santista, Rafael apareceu. Aos 33, num lance crucial, ele salvou um chute de Cáceres, dividindo a jogada com o adversário usando a mão esquerda. Jogada corajosa.
A pressão era tanta que a defesa santista sucumbiu aos 36. Como entrar na área alvinegra estava difícil, Fabbro recebeu na meia esquerda, livrou-se de dois marcadores e mandou a bomba certeira. Um golaço! A vantagem do Peixe ainda era enorme, mas foi um baque. Desde que Muricy Ramalho assumiu o comando da equipe, há 15 partidas, o time ainda não havia sofrido sequer dois gols num jogo só.
Muricy é atingido na cabeça: 'Não vai acontecer nada'
Virou drama. Jogo de Libertadores. No momento em que o Santos tentava o desafogo, cavando uma falta na entrada da área, Muricy caiu no chão após ser atingido na cabeça por um objeto. Faltavam dois gols para o Cerro. Cabia ao Peixe segurar os paraguaios. Para aumentar ainda mais a carga dramática do jogo, Neymar ainda acertou a trave na cobrança dessa falta.
Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Era a certeza da vaga na final!
Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Era a certeza da vaga na final!
Torcida do Cerro Porteño arremesssa objeto em Muricy
Barreto, Piris, Uglessich, Pedro Benítez e César Benítez; Cáceres, Júlio dos Santos, Burgos (Juan Lucero) e Ivan Torres (Iturbe); Fabbro e Bareiro (Nani) | Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Possebon); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite) |
Técnico: Leonardo Astrada | Técnico: Muricy Ramalho |
Gols: Zé Eduardo, aos dois minutos, Barreto (contra), aos 27, César Benítez, aos 31, e Neymar, aos 46 minutos do primeiro tempo. Juan Lucero, aos 15 minutos, e Fabbro, aos 36 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Iturbe, Uglessich (Cerro); Alex Sandro, Jonathan, Elano, Rafael e Edu Dracena (Santos) Vermelho: Edu Dracena | |
Local: Estádio , General Pablo Rojas em Assunção (PAR). Data: 1/6/2011. Árbitro: Wilmar Roldán (COL). Auxiliares: Abrahan González e Eduardo Diaz (COL). |
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