Coritiba e Inter empatam no Couto e seguem sem engrenar no Brasileirão
Muriel, goleiro colorado, se destaca em partida movimentada e marcada por raça em campo e show dos torcedores nas arquibancadas
O Coritiba bem que tentou: teve volume de jogo e criou oportunidades de gol. Mas o personagem do jogo foi o goleiro colorado Muriel, até há pouco reserva do contestado Renan. Ao fim, Coxa e Inter ficaram no 1 a 1 e vão chegar à sexta rodada do Brasileirão ainda sem mostrar o futebol que gerava expectativas positivas antes do início da competição. Ambos têm apenas uma vitória: o Coritiba ficou com quatro pontos e continuou na 16ª posição, enquanto o Colorado, na 12º colocação, vai para seis pontos.
No primeiro tempo, o que se viu foi um Internacional recuado e explorando os contra-ataques. O Coritiba era melhor, com boas atuações de Rafinha e Davi no meio de campo, mas não foi capaz de abrir o marcador. Os gols saíram na etapa complementar, quando o Inter voltou vibrante e o volante Glaydson acertou um belo chute. Aos 29 minutos, veio o empate: Davi, em rebote de cobrança de pênalti que ele mesmo havia batido. Até o último minuto as duas equipes brigaram pelo resultado e o jogo esteve aberto. Nas arquibancadas, os mais de 300 colorados que foram à capital paranaense disputaram no grito com a torcida local: um belo espetáculo à parte, também sem vencedor.
Everton Ribeiro (Coritiba) e D'Alessandro (Internacional) disputam bola
No início, Coxa atacava e Inter se defendia
Os dois times foram a campo com times taticamente iguais, no 4-3-2-1, mas com o Coritiba mais ofensivo – característica marcante na temporada - e o Inter com a fama de ser ‘retranqueiro’, ainda mais fora de casa. O técnico Falcão até cogitou escalar o quarteto ofensivo, com D’Alessandro, Oscar, Zé Roberto e Leandro Damião, mas preferiu colocar Glaydson e tentar explorar os contra-ataques.
Everton Ribeiro (Coritiba) e D'Alessandro (Internacional) disputam bola
No início, Coxa atacava e Inter se defendia
Os dois times foram a campo com times taticamente iguais, no 4-3-2-1, mas com o Coritiba mais ofensivo – característica marcante na temporada - e o Inter com a fama de ser ‘retranqueiro’, ainda mais fora de casa. O técnico Falcão até cogitou escalar o quarteto ofensivo, com D’Alessandro, Oscar, Zé Roberto e Leandro Damião, mas preferiu colocar Glaydson e tentar explorar os contra-ataques.
Apesar do empenho gaúcho, o Coritiba saía rapidamente com os meias Rafinha e Davi, apoiados pelos dois laterais Eltinho e Jonas, empurrando o Inter para seu campo.
Para conseguir suportar bem a pressão, valeu a estratégia de Falcão, que armou uma linha de quatro defensores (com os zagueiros Juan e Bolívar no comando) para blindar a área do goleiro Muriel. Mesmo assim, o meia-atacante Everton Ribeiro conseguia se infiltrar e teve várias oportunidades de abrir o marcador. Só Bill ficava isolado, anulado pela boa marcação de Juan.
Para conseguir suportar bem a pressão, valeu a estratégia de Falcão, que armou uma linha de quatro defensores (com os zagueiros Juan e Bolívar no comando) para blindar a área do goleiro Muriel. Mesmo assim, o meia-atacante Everton Ribeiro conseguia se infiltrar e teve várias oportunidades de abrir o marcador. Só Bill ficava isolado, anulado pela boa marcação de Juan.
Em todo o primeiro tempo, o Internacional só chegou três vezes com perigo na meta alviverde: duas com o atacante Leandro Damião e uma com o volante Glaydson. Já o Coritiba teve pelo menos cinco finalizações perigosas, a maioria delas arquitetada pela parceria Everton Ribeiro e Rafinha.
Com o Inter recuado, restou ao goleiro Muriel fazer seu nome, com duas belas defesas em um mesmo lance, após o chute de Bill e no rebote pegou a tentativa de Davi.
O ditado típico do futebol foi colocado em prática assim que começou o segundo tempo. No rebote, após cobrança de D’Alessandro, Glaydson chutou forte de fora da área e fez o seu primeiro gol no Brasileirão aos quatro minutos.
Empate maluco: Inter e Palmeiras ficam no 2 a 2 com golaço contra
Com o Inter recuado, restou ao goleiro Muriel fazer seu nome, com duas belas defesas em um mesmo lance, após o chute de Bill e no rebote pegou a tentativa de Davi.
O ditado típico do futebol foi colocado em prática assim que começou o segundo tempo. No rebote, após cobrança de D’Alessandro, Glaydson chutou forte de fora da área e fez o seu primeiro gol no Brasileirão aos quatro minutos.
Quem não faz...
Com o gol, o jogo pegou fogo. Do lado do Coritiba, Rafinha colocou uma bola na trave de Muriel e, no lado colorado, Zé Roberto obrigou Edson Bastos a fazer boa defesa.
Normal seria o Inter se fechar mais, mas não foi o que ocorreu. O Colorado se manteve avançado, sem abrir mão da boa última linha de marcação. Já o Coritiba procurava chegar próximo à área adversária, mas de forma algo desesperada.
Normal seria o Inter se fechar mais, mas não foi o que ocorreu. O Colorado se manteve avançado, sem abrir mão da boa última linha de marcação. Já o Coritiba procurava chegar próximo à área adversária, mas de forma algo desesperada.
Para tentar colocar ordem no Alviverde, o técnico Marcelo Oliveira queimou as suas alterações. Tirou o apagado volante Léo Gago e colocou o atacante Everton Costa, trocou Everton Ribeiro pelo meia-atacante Geraldo e, por fim, sacou o lateral-esquerdo Eltinho para a entrada do experiente meia Tcheco. A intenção era clara: jogar para a frente.
Falcão preferiu recuar o time e tirou o volante Tinga para a entrada de Wilson Matias, da mesma posição. Mas a insistência alviverde fez a diferença. Em boa bola lançada, Bill brigou na pequena área, e foi derrubado: pênalti. Renan ainda defendeu a cobrança de Davi e tocou na bola no chute que o mesmo Davi acertou no rebote. Ainda assim, não evitou que ele igualasse o marcador no Alto da Glória.
Com o empate, aos 39 minutos do segundo tempo, o jogo ficou aberto. O técnico colorado colocou Fabrício no lugar de D’Alessandro, que fez questão de expressar sua contrariedade ao sair de campo. E os minutos finais foram disputados na base da vontade. Tanto o Inter quanto o Coritiba tiveram chances de sair com a vitória. Mas prevaleceu o empate, ruim para as duas equipes.
Melhores momentos do jogo
Coritiba 1 x 1 Internacional
Edson Bastos; Jonas, Jéci, Pereira, Eltinho(Tcheco); Willian, Léo Gago (Everton Costa), Rafinha e Davi; Everton Ribeiro (Geraldo) e Bill | Muriel; Nei, Bolívar, Juan, Kleber; Guiñazu, Glaydson (Ricardo Goulart), Tinga (Wilson Matias) e D´Alessandro (Fabrício); Zé Roberto e Leandro Damião |
Técnico: Marcelo Oliveira. | Técnico: Falcão. |
Gols: no segundo tempo, Glaydson, aos 4 e Davi, do Coritiba, 29 do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Leandro Damião, Guiñazu e D´Alessandro pelo Internacional - Tcheco, Geraldo e Pereira pelo Coritiba | |
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 19/06/2011. Competição: Campeonato Brasileiro. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP), auxiliado por Carlos Nogueira Júnior (SP) e João Nobre Chaves (SP) |
Márcio Araújo (num chute indefensável) e Rodrigo marcam contra, Luan vira o jogo para os paulistas e Leandro Damião empata para os gaúchos
Estranhos são os jogos em que cada time marca um gol contra. Mais estranho ainda é pensar que um deles foi o mais bonito entre os quatro marcados no empate por 2 a 2 entre Inter e Palmeiras, no Beira-Rio, neste domingo. Márcio Araújo concluiu colocado, de lado de pé, no ângulo, fora do alcance de... Marcos! Rodrigo também pôs a bola na própria rede, enquanto Luan e Leandro Damião seguiram a ordem natural das coisas e marcaram a favor de seus times.
Estranhos são os jogos em que cada time marca um gol contra. Mais estranho ainda é pensar que um deles foi o mais bonito entre os quatro marcados no empate por 2 a 2 entre Inter e Palmeiras, no Beira-Rio, neste domingo. Márcio Araújo concluiu colocado, de lado de pé, no ângulo, fora do alcance de... Marcos! Rodrigo também pôs a bola na própria rede, enquanto Luan e Leandro Damião seguiram a ordem natural das coisas e marcaram a favor de seus times.
O Palmeiras segue bem no Brasileirão. E os gaúchos não engrenam. Tudo aconteceu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial muito parelha. O gol contra de Márcio Araújo colocou o Inter na frente, mas os palmeirenses buscaram a virada - em grande parte por culpa do sistema defensivo vermelho. Leandro Damião, quase no fim do duelo, empatou.
O time de Felipão, com o empate, foi para a terceira colocação, com oito pontos. O Inter, com cinco, está afastado das primeiras posições - ocupa a 12ª. As duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras recebe o Avaí, e o Colorado visita o Coritiba.
O Velho Oeste do Beira-Rio: Renan contra Marcos Assunção
Houve momentos no primeiro tempo em que 20 dos 22 atletas em campo bem que poderiam dar no pé e deixar o gramado apenas para Renan e Marcos Assunção. O Beira-Rio pareceria cenário daqueles filmes de faroeste, com dois homens frente a frente, se olhando nos olhos, sem piscar, cada qual com suas pistolas: as chuteiras para o palmeirense, as luvas para o colorado.
O time de Felipão, com o empate, foi para a terceira colocação, com oito pontos. O Inter, com cinco, está afastado das primeiras posições - ocupa a 12ª. As duas equipes voltam a campo no domingo. O Palmeiras recebe o Avaí, e o Colorado visita o Coritiba.
O Velho Oeste do Beira-Rio: Renan contra Marcos Assunção
Houve momentos no primeiro tempo em que 20 dos 22 atletas em campo bem que poderiam dar no pé e deixar o gramado apenas para Renan e Marcos Assunção. O Beira-Rio pareceria cenário daqueles filmes de faroeste, com dois homens frente a frente, se olhando nos olhos, sem piscar, cada qual com suas pistolas: as chuteiras para o palmeirense, as luvas para o colorado.
Falcão vê justiça no placar e diz que empate não preocupa
Foi o reencontro entre eles. No ano passado, o volante fez dois gols de falta no goleiro. Mas o Velho Oeste do Beira-Rio foi diferente desta vez. Nos quatro tiros, Renan foi mais ágil. Marcos Assunção mandou duas de falta: uma no ângulo, outra em pancada em diagonal. E o goleiro espalmou ambas. O palmeirense também mandou duas cobranças de escanteio que costumam cheirar a morte para o time adversário. E o goleiro conseguiu se contorcer, feito homem-elástico, para evitar os gols olímpicos.
Renan venceu Marcos Assunção em 45 minutos de equilíbrio no Beira-Rio. Cada time teve pelo menos quatro boas chances de gol. O Palmeiras, com Adriano no time e Wellington Paulista no banco, deixou em surto o lado direito da defesa vermelha. Fez o que bem entendeu por ali. O Inter reagiu com D’Alessandro aberto pela esquerda e Oscar esparramado para a direita.
Leandro Damião foi figura ativa no ataque vermelho. E Kleber no setor ofensivo alviverde. O camisa 9 do Inter mandou chute de fora, arriscou de cabeça, fez parede para pancada de D’Alessandro. Mas o lance mais impressionante foi em cruzamento de Oscar. O centroavante voou em diagonal contra a bola, como se fosse um foguete disparado rumo ao espaço. Ele cabeceou, e a bola saiu: mas há quem diga que Damião já deixou a órbita terrestre, em trajetória para sabe-se lá onde.
Kleber também incomodou. Brigou por cada centímetro de gramado como se fosse terra sagrada. Ele deu passe precioso para Luan dar de cara com Renan, pertinho do gol, mas sem ângulo. No cruzamento, Rodrigo cortou. O atacante também teve sua chance. Recebeu em profundidade, só que desequilibrado, e aí não concluiu do melhor jeito.
Leandro Damião foi figura ativa no ataque vermelho. E Kleber no setor ofensivo alviverde. O camisa 9 do Inter mandou chute de fora, arriscou de cabeça, fez parede para pancada de D’Alessandro. Mas o lance mais impressionante foi em cruzamento de Oscar. O centroavante voou em diagonal contra a bola, como se fosse um foguete disparado rumo ao espaço. Ele cabeceou, e a bola saiu: mas há quem diga que Damião já deixou a órbita terrestre, em trajetória para sabe-se lá onde.
Kleber também incomodou. Brigou por cada centímetro de gramado como se fosse terra sagrada. Ele deu passe precioso para Luan dar de cara com Renan, pertinho do gol, mas sem ângulo. No cruzamento, Rodrigo cortou. O atacante também teve sua chance. Recebeu em profundidade, só que desequilibrado, e aí não concluiu do melhor jeito.
colorado Oscar chega para fazer a marcação em Kleber
Os colorados deixaram a etapa inicial revoltados com a arbitragem. Em rápido contra-ataque, Zé Roberto acionou Damião, que avançaria livre para a área. Mas a arbitragem marcou impedimento do centroavante. Paulo Roberto Falcão deu pulos na beira do campo, fazendo gestos de "não", falando quase dentro do ouvido do bandeirinha. O Palmeiras, em contrapartida, resmungou dos cartões recebidos na etapa.
Gols dos dois lados. E de todos os jeitos
Márcio Araújo não mandou flores para a bola, não declamou poemas ao pé do ouvido dela, não ofereceu a ela um jantar à luz de velas. Faltou romantismo na relação entre ele e sua eterna companheira no Dia dos Namorados. É a única explicação lógica para a vingança da redonda neste domingo. A relação entre eles foi estremecida por um golaço. Contra...
Foi um lance quase sobrenatural. Oscar, pela esquerda, mandou cruzamento na área. Leandro Damião encaixou o corpo para mandar o chute. Márcio Araújo roubou a ideia do centroavante. Ele mesmo emendou a pancada: precisa, direta, indefensável, no ângulo de Marcos. Não tinha como acreditar naquilo...
Gols dos dois lados. E de todos os jeitos
Márcio Araújo não mandou flores para a bola, não declamou poemas ao pé do ouvido dela, não ofereceu a ela um jantar à luz de velas. Faltou romantismo na relação entre ele e sua eterna companheira no Dia dos Namorados. É a única explicação lógica para a vingança da redonda neste domingo. A relação entre eles foi estremecida por um golaço. Contra...
Foi um lance quase sobrenatural. Oscar, pela esquerda, mandou cruzamento na área. Leandro Damião encaixou o corpo para mandar o chute. Márcio Araújo roubou a ideia do centroavante. Ele mesmo emendou a pancada: precisa, direta, indefensável, no ângulo de Marcos. Não tinha como acreditar naquilo...
Chances perdidas, 'gol besta': Damião lamenta empate
Mas o Palmeiras teve que crer. E logo assimilou o golpe. E logo empatou. Quando a bola foi alçada na área vermelha, jogadores das duas equipes se enrolaram. E a bola, tocada pelo colorado Rodrigo, acabou entrando. Renan ainda espalmou, mas não o suficiente para evitar o gol. Detalhe: a cobrança foi de Marcos Assunção, aquele do duelo do primeiro tempo com o goleiro.
Dos males, o menor para o Palmeiras. E depois o bem. A derrota virou empate, que virou vitória - momentânea, porém. Luan apareceu bem pela esquerda e mandou chute cruzado, mesmo com pouco ângulo. Renan não conseguiu evitar que a bola passasse. Era a virada paulista.
O Inter tentou reagir com as entradas de Gilberto e Fabrício. Os colorados botaram pressão para cima do adversário, especialmente com cruzamentos para a área. E tiveram sucesso. Aos 45 minutos, Leandro Damião, nascido para ser centroavante, conseguiu desviar. Que jogo!
Dos males, o menor para o Palmeiras. E depois o bem. A derrota virou empate, que virou vitória - momentânea, porém. Luan apareceu bem pela esquerda e mandou chute cruzado, mesmo com pouco ângulo. Renan não conseguiu evitar que a bola passasse. Era a virada paulista.
O Inter tentou reagir com as entradas de Gilberto e Fabrício. Os colorados botaram pressão para cima do adversário, especialmente com cruzamentos para a área. E tiveram sucesso. Aos 45 minutos, Leandro Damião, nascido para ser centroavante, conseguiu desviar. Que jogo!
Veja os gols da partida
Confira os melhores momentos de Internacional 2 x 2 Palmeiras.
Confira os melhores momentos de Internacional 2 x 2 Palmeiras.
Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Guiñazu, Tinga (Fabrício), D'Alessandro e Oscar (Gilberto); Zé Roberto e Leandro Damião. | Marcos, Cicinho, Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva (Chico); Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Lincoln) e Luan; Adriano (Dinei) e Kleber. |
T: Paulo Roberto Falcão | T: Luiz Felipe Scolari |
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 12/06/2011. Árbitro:Gutemberg de Paula Fonseca (RJ). Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia (RJ) e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ). | |
Gols: Márcio Araújo, contra, aos cinco, Rodrigo (contra), aos nove, Luan, aos 20, e Leandro Damião, aos 45 minutos do segundo tempo; | |
Cartões amarelos: Patrik, Luan, Marcos Assunção, Danilo (Palmeiras); Zé Roberto, Gilberto (Inter). |
Falcão cita gols a favor para justificar gols sofridos
Inter foi vazado em todos os seus últimos dez jogos, mas também marcou em nove deles. Saldo é positivo
Jogo depois de jogo, o torcedor do Inter tem pelo menos um motivo para resmungos. Sofrer gols virou rotina no time colorado, vazado em todos seus últimos dez jogos na temporada - por Campeonato Gaúcho, Libertadores da América e Campeonato Brasileiro. O time vermelho não passa incólume desde 19 de abril, quando venceu o Emelec por 2 a 0 no Beira-Rio.
Paulo Roberto Falcão admite preocupação com a reincidência de gols, mas coloca ressalvas no processo. Ele usa os gols a favor para amenizar os gols sofridos.
Jogo depois de jogo, o torcedor do Inter tem pelo menos um motivo para resmungos. Sofrer gols virou rotina no time colorado, vazado em todos seus últimos dez jogos na temporada - por Campeonato Gaúcho, Libertadores da América e Campeonato Brasileiro. O time vermelho não passa incólume desde 19 de abril, quando venceu o Emelec por 2 a 0 no Beira-Rio.
Paulo Roberto Falcão admite preocupação com a reincidência de gols, mas coloca ressalvas no processo. Ele usa os gols a favor para amenizar os gols sofridos.
- Tomar gol faz parte, ou tudo termina 0 a 0. Tomamos dois gols (contra o Palmeiras), mas fizemos dois também. Fizemos quatro contra o América-MG. Existe uma exposição quando se organiza um time. Não existe perfeição. Nem o Barcelona é perfeito. Estamos preocupados, mas, se tomar dois gols e fizer três, vai ser campeão brasileiro. Não é o fato de tomar. Tem que ter equilíbrio. Alcançar isso, poucos conseguem. Estamos tentando levar menos gols e ter a competência de fazer mais - disse Falcão.
O treinador não dá sinais de ver grandes problemas técnicos na defesa. Ele diz, por exemplo, que não houve falhas nos dois gols do Palmeiras.
- Não vi, nos dois gols, alguma falha da defesa. O segundo foi um confronto pessoal e, no primeiro, a bola bateu aqui, bateu ali e acabou entrando. Não acredito que seja uma falha da defesa por isso.
Nos dez jogos em que sofreu gols, o Inter só deixou de marcar em um: a derrota de 1 a 0 para o Ceará. Em todos os demais, o ataque foi produtivo. E, de fato, o Inter mais marcou gols do que levou: foram 17 a favor e 16 contra.
- Não vi, nos dois gols, alguma falha da defesa. O segundo foi um confronto pessoal e, no primeiro, a bola bateu aqui, bateu ali e acabou entrando. Não acredito que seja uma falha da defesa por isso.
Nos dez jogos em que sofreu gols, o Inter só deixou de marcar em um: a derrota de 1 a 0 para o Ceará. Em todos os demais, o ataque foi produtivo. E, de fato, o Inter mais marcou gols do que levou: foram 17 a favor e 16 contra.
Os dez jogos sequenciais em que o Inter foi vazado:
Juventude 1 x 2 Inter
Peñarol 1 x 1 Inter
Inter 1 x 1 Grêmio
Inter 1 x 2 Peñarol
Inter 2 x 3 Grêmio
Grêmio 2 x 3 Inter
Santos 1 x 1 Inter
Inter 0 x 1 Ceará
América-MG 2 x 4 Inter
Inter 2 x 2 Palmeiras
Juventude 1 x 2 Inter
Peñarol 1 x 1 Inter
Inter 1 x 1 Grêmio
Inter 1 x 2 Peñarol
Inter 2 x 3 Grêmio
Grêmio 2 x 3 Inter
Santos 1 x 1 Inter
Inter 0 x 1 Ceará
América-MG 2 x 4 Inter
Inter 2 x 2 Palmeiras
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