O futebol como um todo, é um esporte que desde os primórdios até hoje em dia, é feito por gente comum, malandros e manés.
Ontem vi uma superação da malandragem sobre o Clube de Regatas Flamengo, que até então se achava o malandrão. Descobriu-se um verdadeiro Mané.
Um Mané que foi passado pra trás pelos dois jogadores de maiores salários e importância no elenco. Um Mané que achou que uma pressão de primeiro tempo resolveria para abater o nosso Vozão.
Alô, Flamengão! Vai ser Mané assim na casa do Carvalho.
O episódio dos jogadores malandros eu não vou comentar. Mané é a presidenta que não vai multar as galinhas fujonas. Um abraço!
Então vou comentar o jogo do Malandrão! Aquele que veio lá do Nordeste, se fez de morto, e depois acabou a farrinha rubro negra e decretou Guerra Civil e Estado de Sítio na segunda capital do país.
O Malandro se fez de morto. Foi pressionado por um Mané que sem seus astros (alô, Globo! Coloca Thiago e Ronaldinho na novela!) atacava sem ser contundente. Sem objetividade. E assim foi todo o 1º tempo. O Ceará acuado em seu campo, sentiu a pressão do Flamengo. A coisa ficou séria no final do primeiro tempo quando, o bom jogador, Renato recebeu a bola dentro da área e sozinho finalizou de primeira. Festa dos manés que juravam que a segunda etapa seria igual. Vale lembrar: falha do João Marcos que não acompanhou Renato.
João Marcos que nunca falha. Vamos em frente.
O segundo tempo chegou. Chegou a hora de trollar os caras. E nessa de tirar onda, o Ceará acordou, passou a jogar como manda o roteiro. Aos poucos, foi se soltando em campo. Ao perceber que não seria suficiente para passar pela violenta defesa rubro negra, Vágner Mancini trocou a comodidade pela mobilidade.
FFFFUUUUU, hein, Fla?
Entraram Felipe Azevedo, Enrico e Marcelo Nicácio nas vagas de Thiago Humberto, Boiadeiro e Washington.
O Mané que estava se achando Malandro, começou a recuar. Sentiu a pressão do Alvinegro Mais Querido do Nordeste.
O Ceará, verdadeiro Malandro, sabia que após um gol, o Flamengo ia se transformar diante de sua torcida que já pegava no pé do treinador à beira do campo. Então o que fazer? Segue a cartilha: Deixa o gol para o finalzinho também.
E assim foi. Felipe Azevedo partiu com a bola e tocou para Nicácio. A defesa dos caras afastaram para o próprio Osvaldo que rolou para o mesmo Felipe Azevedo concluir.
Macaé em silêncio. Fogos em Fortaleza! Hahahaha
Era o empate.
Faltando apenas 5 minutos, era correr pro tudo ou nada. Mané na pressão de novo. Malandro no sapatinho, esperando o contra ataque para um golpe final. Ainda tivemos oportunidade, mas não concluída em gol. E dessa forma o juiz terminou a peleja. Malandragem comemorando o empate fora em uma partida não tão boa, mas com um final divertido e feliz.
É assim que é!
VALEEEEU, VOZÃÃÃOOO!!!
FFFFUUUUU, hein, Fla?
Entraram Felipe Azevedo, Enrico e Marcelo Nicácio nas vagas de Thiago Humberto, Boiadeiro e Washington.
O Mané que estava se achando Malandro, começou a recuar. Sentiu a pressão do Alvinegro Mais Querido do Nordeste.
O Ceará, verdadeiro Malandro, sabia que após um gol, o Flamengo ia se transformar diante de sua torcida que já pegava no pé do treinador à beira do campo. Então o que fazer? Segue a cartilha: Deixa o gol para o finalzinho também.
E assim foi. Felipe Azevedo partiu com a bola e tocou para Nicácio. A defesa dos caras afastaram para o próprio Osvaldo que rolou para o mesmo Felipe Azevedo concluir.
Macaé em silêncio. Fogos em Fortaleza! Hahahaha
Era o empate.
Faltando apenas 5 minutos, era correr pro tudo ou nada. Mané na pressão de novo. Malandro no sapatinho, esperando o contra ataque para um golpe final. Ainda tivemos oportunidade, mas não concluída em gol. E dessa forma o juiz terminou a peleja. Malandragem comemorando o empate fora em uma partida não tão boa, mas com um final divertido e feliz.
É assim que é!
VALEEEEU, VOZÃÃÃOOO!!!
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Defesas falham em jogo com muita disposição e apenas dois cartõesDefesas falham, e Ceará e Botafogo ficam no empate
Bom público - ainda que o divulgado oficialmente tenha sido de aproximadamente10 mil pagantes -, boa partida, muita movimentação, quatro gols, emoção até o fim e apenas dois cartões amarelos. Como lado negativo, as falhas das defesas. Mas quem foi ao estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, ou acompanhou pela TV, não se arrependeu. Neste sábado à noite, o duelo em preto e branco entre Ceará e Botafogo mostrou duas equipes empenhadas em vencer. O empate por 2 a 2 até que acabou justo. O Alvinegro carioca mandou na primeira etapa. O Vovô, na segunda.
Elkeson e Antônio Carlos marcaram para o Botafogo que, com quatro pontos, ocupa a zona intermediária da tabela. Osvaldo e Michel fizeram os do time da casa, que também tem quatro pontos. Na quarta rodada, o Vovô vai a Goiânia encarar o Atlético-GO, no Serra Dourada, no próximo domingo. O clube carioca receberá no mesmo dia, no Engenhão, o Coritiba.
Velocidade
Foi num ritmo alucinante que o duelo de alvinegros começou e ficou por um bom tempo na primeira etapa. Com esquema privilegiando ocupar bem o meio-campo - o 4-5-1 -, o técnico Caio Junior deu a senha de que queria um Botafogo frenético na marcação e chegando com velocidade ao ataque. O time imprensou de cara o Vozão em seu campo defensivo. Marcelo Mattos e Lucas Zen faziam o trabalho de operários para os três meias imprimirem seu ritmo.
Muito isolado no ataque, Herrera pouco produz no seu retorno à equipe do Botafogo
Do lado direito, Maicosuel buscava as boas arrancadas que sabe dar com a bola no pé e chamava Alessandro para tabelar nas ultrapassagens. Pela esquerda, era Everton que procurava abrir o leque de opções - na primeira jogada, reclamou com razão de uma falta cometida por Fabrício, que interceptou a bola com o braço perto da grande área. O árbitro Sálvio Spinola mandou o jogo seguir.
E como seguiu. Com dois meias abertos e o outro - Elkeson - mais centralizado, o Botafogo tocava bem a bola. Mas o esquema deixava o atacante argentino Herrera - de volta à equipe - muito isolado na frente. Nenhum dos três armadores se aproximava do camisa 17 na área. Esse foi o grande problema. A zaga do time cearense acabou com o trabalho facilitado.
Se a defesa do Vovô dificultava a vida do Botafogo, o meio-campo, aos poucos, foi tirando o time do sufoco imposto pelos visitantes. Com três volantes e Iarley na armação, procurava explorar os contra-ataques, contando com a velocidade de Marcelo Nicácio e Osvaldo, deslocado para o lado direito para aproveitar as saídas do lateral Cortês.
Gols e show de erros do árbitro
Não dava certo. Pior: foi Cortês quem puxou a jogada fatal do gol alvinegro, aos 28 minutos. Em arrancada pela esquerda, tocou para Elkeson, que arriscou um forte chute da entrada da área. A bola quicou e enganou o goleiro Fernando Henrique, que falhou no lance.
Sorte do Ceará é que a defesa do Botafogo, até então impecável na partida, começou a falhar. O mesmo Osvaldo já aparecia pela meia esquerda. Por ali recebeu presente de Fábio Ferreira, que hesitou com Antônio Carlos para ir na bola e tocou errado dentro da área. O perigoso camisa 10 do Vovô bateu e ainda contou com desvio do camisa 4 do Alvinegro carioca para tirar o goleiro Renan do lance: 1 a 1, aos 35 minutos.
Erros piores, só os do árbitro Sálvio Spinola, que mostrou péssima colocação em dois lances (veja no vídeo acima). Em um, "tabelou" com Everton na jogada do Botafogo. No outro, esbarrou no lateral Vicente, atrapalhando o Vovô. Mas a maior irritação foi de Maicosuel e Herrera, após Lucas Zen errar um contra-ataque pela direita. O jeito era explorar mesmo o lado esquerdo, e Cortês bem que fez o serviço direitinho ao ir à linha de fundo e centrar na medida para Everton cabecear para fora a chance do desempate.
Duelo tático e mais gols
O empate na primeira etapa acabou injusto para o Botafogo, melhor na partida, ainda que o Ceará tenha crescido um pouco nos minutos finais - esbarrou na fraca pontaria dos atacantes. O técnico Vagner Mancini resolveu mexer no lado direito do time: sacou o lateral Murilo, dominado por Cortês. Botou o garoto Sinho, um meia ofensivo pela direita, e deslocou João Marcos para a lateral - justamente o que subiu melhor ao ataque e até criou boa chance.
Caio Junior deu o troco.
Botou Maicosuel no lado esquerdo para ajudar Cortês e passou Everton para armar pela direita. A partida ficou equilibrada. O Vovô melhorou o jogo aéreo, mas Marcelo Nicácio desperdiçava chances. Do lado alvinegro, Elkeson mostrava seu poder de fogo nos chutes de fora da área - em uma boa oportunidade, Fernando Henrique, dessa vez, conseguiu espalmar.
Everton sumia em campo, dando sinais de cansaço. Acabou trocado por Thiago Galhardo. O Ceará subia mais ao ataque, e Michel, que tomava conta do meio-campo e já arriscara antes de fora da área, recebeu de Iarley e bateu na veia aos 17. Renan ainda tocou na bola. Apesar da violência e da beleza, o chute não era indefensável.
A virada do Ceará fazia jus ao domínio no segundo tempo. Mais compacto, o time tocava melhor a bola, e o Botafogo sentia o golpe do segundo gol.
O Alvinegro carioca já não mostrava a velocidade e o vigor da primeira etapa. Mas é aí que a bola pune. Era cedo para o Ceará se limitar a tentar esfriar o jogo. E se no primeiro tempo a zaga do Botafogo deu presente para o Vovô, a cearense devolveu. Em falta cobrada pela direita, aos 28 minutos, Marcelo Mattos veio de trás e deu carrinho na bola, que sobrou para Antônio Carlos, livre, empurrar para as redes.
Os técnicos voltaram a mexer.
Vagner Mancini sacou o apagado Marcelo Nicácio e pôs Júnior. Caio Junior trocou os cansados Lucas Zen e Maicosuel por Somália e Caio, Depois, o Ceará fez a última mexida, com Geraldo no lugar de Iarley. Júnior quase fez de cabeça para o Vovô. Thiago Galhardo mandou na trave. Foi emoção até o fim. Ninguém merecia perder.
Assista aos melhores momentos
Veja gols de Ceará 2 x 2 Botafogo
Fernando Henrique, Murilo (Sinho), Fabrício, Erivélton e Vicente; Michel, João Marcos, Eusébio e Iarley (Geraldo); Osvaldo e Marcelo Nicácio (Júnior). | Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês: Marcelo Mattos, Lucas Zen (Somália), Everton (Thiago Galhardo), Maicosuel (Caio) e Elkeson; Herrera. |
Técnico: Vagner Mancini | Técnico: Caio Junior. |
Gols:no primeiro tempo, Elkeson, aos 28, e Osvaldo, aos 35 minutos. No segundo tempo, Michel, aos 17, e Antônio Carlos, aos 28 minutos. | |
Cartões amarelos: Antônio Carlos (Botafogo) e Erivélton (Ceará) | |
Local: Estádio Presidente Vargas (CE). Competição: Campeonato Brasileiro. Árbitro: Sálvio Spínola (SP). Auxiliares: João Chaves (SP) e Eduardo Neves (SP). Público: 9.945 pagantes. |
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