sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Dida pega pênalti, Grêmio supera líder Cruzeiro e dorme no G-4
Werley, Barcos e Kleber marcam para o
Tricolor. Nilton desconta
O que significa ganhar do líder? No caso do Grêmio, muito mais do que três pontos. Na vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, gols de Werley, Barcos e Kleber - Nilton descontou -, na fria noite desta quarta-feira, o torcedor gremista ainda viu Dida defendendo pênalti e um time forte mesmo não sendo brilhante. O triunfo determinou o ingresso, ao menos temporário, no G-4 e as pazes com a torcida. A Raposa torce por tropeço do Botafogo para se manter na ponta do Brasileirão.
Não foi uma grande atuação, é verdade, porém, deu um tempo nas vaias da última partida em casa -- derrota para o Coritiba - e reconhecimento do público pela zona da Libertadores, graças ao empate do Corinthians com o Fluminense. O empenho, aliado à infantil expulsão de Souza, mostrou um time ainda em formação. Com um homem a menos, o Cruzeiro deixou de aproveitar o que até então era uma boa apresentação. Será, então, com ânimos diferentes que as equipes irão à 15ª rodada. No sábado, às 21h, no Rio, o time gaúcho desafia o Vasco. No mesmo, mas às 18h30m, em Belo Horizonte, o mineiro recebe Vitória.
Dida salvador A temperatura em Porto Alegre era de 9ºC, a partida, quente. Muito quente. Muita luta pela bola e disposição. Mas o Cruzeiro é um time bem treinado por Marcelo Oliveira. Os jogadores se conhecem, sabem onde se posicionam. Resultado: os erros de passes são mínimos. Dessa forma, dominou o dono da casa nos primeiros minutos. Comandado por Éverton Ribeiro. Foi o meia, aos três minutos, após driblar três marcadores e chutar para defesa de Dida, quem criou a primeira oportunidade. Luan perderia boa chance em chute cruzado. O Grêmio, que teve as baixas inesperadas dos lesionados Adriano e Elano, esteve afoito. Não criou uma chance de gol. Errou demais. E foi assim que Bressan cometeu pênalti.
Eram 31 minutos. Egídio cruzou da esquerda, Vinicius chutou no travessão. No rebote, o zagueiro tricolor colocou a mão na bola. Pois Dida defendeu o chute de Éverton (o primeiro desde sua contratação), lembrando os tempos de Seleção, ao cair no canto esquerdo e mandar a escanteio. A expulsão boba de Souza, depois de segurar a camisa de Barcos, o segundo amarelo, mudou a partida no segundo tempo.
Quem pressiona, marca O intervalo durou 30 minutos, já que os refletores do lado Oeste da Arena se apagaram no momento em que Paulo Cesar de Oliveira iria reiniciar o jogo. Depois de 15 minutos de espera, a luz voltou. E o Grêmio pressionou. A Raposa, que não passava do meio campo, suportou 12 minutos já com Leandro Guerreiro na vaga de Vinicius, a recomposição do treinador. Guilherme Biteco, que substituiria Bressan, cruzou da esquerda. Rhodolfo cabeceou, Fábio deu rebote e Werley completou: 1 a 0. Cinco minutos mais tarde, Barcos ganhou na corrida de Bruno Rodrigo, após lançamento de Pará, e encobriu o goleiro para fazer 2 a 0.
Parecia liquidado o jogo. Mas Nilton, em forte cobrança de falta, deu esperança. Que durou seis minutos. Também de bola parada, Alex Telles obrigou Fábio a fazer boa defesa. No rebote, Kleber determinou os 3 a 1. Agora, as equipes torcem na quinta para manter as posições. O Cruzeiro precisa que o Inter derrote o Botafogo para continuar em primeiro. Inter e Atlético-PR não podem ganhar de Botafogo e São Paulo, respectivamente, para o Grêmio continuar em quarto.
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