E o time B do Grêmio voltou a campo pelo Gauchão do 2014. Usando uma terceira escalação diferente em três jogos, dessa vez com uma formação mais defensiva, com três volantes. Nem deu tempo pra ver se a estratégia foi bem pensada, porque logo aos 5 minutos o time sofreu o gol, novamente numa bola mal cortada pela defesa, que Gustavo Papa aproveitou para chutar e, com auxilío do desvio em Cleylton, superar o goleiro Follmann. O tricolor sentiu o golpe, o Xavante se animou, mas o jogo em si foi muito ruim. Os atletas gremistas tinham grande dificuldades em articular jogadas, raramente encaixavam uma sequência superior a dois passes. Já o Brasil tentava o contra-ataque, mas muito na base do "vamo que vamo". Assim o restante da partida foi um festival de chutões, com muitas disputas pela bola no alto e rebotes, com incontáveis faltas cometidas nesse tipo de lances.
O Brasil até esteve mais perto de ampliar (especialmente nas cabeçadas de Gustavo Papa) do que de levar o empate, mas aos 25 minutos do segundo tempo, numa das raras jogadas conscientes do Grêmio, Felipe Ferreira deu bela assistência e Luan tocou com categoria, por cima do goleiro Luiz Muller, para empatar o jogo. O Brasil pressionou nos minutos finais. Follmann fez grande defesa na cabeçada de Cirilo e Forster teve duas boas chances de desempatar nos acréscimos. Mas tanto na primeira (falta na entrada da área) como na segunda (pênalti duvidoso marcado em Márcio Hahn) o lateral esquerdo acabou isolando a bola por cima do gol.
O juiz da partida era desconhecido para mim. Devemos saudar a renovação e reconhecer que ele foi bem no único critério relevante para a comissão de arbitragem da FGF: Saber fazer cara de brabo.
Me pareceram um tanto exagerados os elogios que os jornalistas da RBS TV fizeram ao gramado do Bento Freitas. O curioso é que nesse processo deu até para dar uma crítica injusta a Arena do Grêmio (o que já é de praxe)
Everton entrou bem no jogo. Conseguiu reter a bola na enfrente, enfrentar a zaga e concluir a gol. Poderia até ter começado a partida.
A explicação talvez passe pela desconfiança na sua zaga, mas Follmann poderia maneirar nas saídas tresloucadas do gol.
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