sábado, 30 de novembro de 2013
Torcedores do flamengo secam vasco,botafogo e fluminense
Depois da secagem dos rivais,Agorá chegou a vez de torcedores do Flamengo secarem os rivais:Vasco,Botafogo e Fluminense.
Lei da secagem esta vigorando para torcedores do Flamengo.
Em clima pacífico, torcidas de Vasco e Botafogo 'secam rivais' antes do clássico
Antes do jogo das 18h30, no Maracanã, torcedores acompanhavam juntos os jogos dos rivais nos bares em torno do estádio com tranquilidade
Como de praxe em clássicos entre Vasco e Botafogo, o clima fora do estádio foi muito pacífico. Era possível ver pessoas vestidas com as camisas dos dois clubes lado a lado. Alguns alvinegros também passavam pela concentração de uma das principais organizadas vascaínas sem serem incomodados.
SECANDO OS RIVAIS ANTES DO JOGO Neste domingo, os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro jogaram pelo Campeonato Brasileiro. E enquanto o clássico entre Vasco x Botafogo foi às 18h30, Flamengo e Fluminense jogaram às 16h, contra Atlético-MG e Ponte Preta, respectivamente.
Assim, os torcedores que foram ao Maracanã aproveitaram para secar os rivais nos bares que ficam localizados nos arredores do Maraca.
Mister M MUITO REQUISITADO Um dos torcedores mais folclóricos do Vasco, o "Mister M" foi muito requisitado para fotos do lado de fora do Maracanã.
No desespero Vasco encara o Náutico no Maracãna
Vasco abusa da humildade antes de pegar o lanterna.
O volante Abuda afirmou que o time entrefará o Náutico,domingo,como se estivesse jogando contra o Real Madri.
O Náutico é lanterna do Brasileirão,foi o primeiro clube a ser rebaixado na competição e tem sido um verdadeiro saco de pancadas dos rivais Mais,mesmo vindo de 11 derrotas consecutivas,o Timbu é respeitado pelo Vasco. O time carioca confirmou ontem que vai encarar o adversário do próximo domingo,no Maracaná,como se estivesse enfrentado o Real Madri ou Barcelona. A confiança voltou a São Januário após a vitoria por 2 x 1 sobre o Campeão Cruzeiro.
Entretanto,o club sabe que ainda esta com a corda no pescoço e precisa despeadamente da vitoria para continua com chances de fugir da zona de rebaixamento O volante Abuda ressaltou a importância dos trés pontos,mesmo que o time vença por 1x0. "Precisamos entra ligados em campo.Não importa a posição que o Náutico esta na tabela,A gente vai encará-lo como se estivesse enfrentando o Barcelona ou o Real Madri",afirmou o jogado que completou:
"É o jogo da nossa vida e temos que entra em campo pensando na vitoria,nos nossos familiares na nossa torcida.Precisamos ganhar de qualquer jeito para decidimos nossa situação no Brasileirão na ultima rodada ( contra o Atlético/PR ).É decisão.
Jogos que faltam ( Náutico ( casa )e Atlético PR ( fora ) )
Botafogo busca :Vaga na Libertadores para homenagear Nilton Santos
Na briga por uma vaga na Libertadores do próximo ano, o Botafogo ganhou mais um bom motivo para conquistar espaço no importante torneio sul-americano.
De acordo com o vice-presidente Social e de Comunicação Carlos Thiago Cesario Alvim, o clube vai buscar a tão sonhada vaga para dedicá-la a Nilton Santos, falecido nesta quarta-feira.
- Agora nós temos certeza da conquista da vaga. Nilton Santos está conspirando a nosso favor no plano celestial. Vamos conquistar esta vaga e dedicar a ele -- disse Alvim, que rasgou elogios à Enciclopédia.
- O Nilton Santos personificou o Botafogo. Ele conquistou diversos títulos com a nossa camisa. Ele foi realmente glorioso, como o Botafogo é o Glorioso. Felizmente, fizemos muitas homenagens em vida a ele, mas nestes dois últimos dois jogos do Campeonato Brasileiro vamos fazer mais uma série de ações em homenagem ao Nilton -- disse.
O corpo do melhor lateral esquerdo de todos os tempos foi sepultado na tarde da quinta-feira, às 16h, no Cemitério São João Batista, também em Botafogo.
Em reforma após título, Jayme afirma: 'Não vejo a carreira fechada só no Fla'
'Mestre de obras' no tri da Copa do Brasil, ele não decidiu se fica: 'Não vejo que eu precise ter essa ligação intensa, que eu não possa sair e trabalhar em outros lugares'
Há dois meses, Jayme de Almeida e a esposa Cláudia decidiram reformar o apartamento deles, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O trabalho dos pedreiros agitou a rotina da casa. O barulho e o incômodo diários coincidem com a maior reforma na carreira do ex-zagueiro e ex-auxiliar. No mesmo período, Jayme virou técnico do Flamengo. Como mestre de obras rubro-negro, saiu-se muito bem. Livrou o time da ameaça de rebaixamento do Brasileirão e conquistou na última quarta-feira o tricampeonato da Copa do Brasil com a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, no Maracanã. Título que não representa a permanência no cargo. Apesar de dirigentes do clube manifestarem publicamente a vontade de mantê-lo, o treinador respeita a própria faixa zebrada, como aquelas em amarelo e preto que demarcam áreas de risco.
- Eu trabalhei no Flamengo três, quatro vezes, e trabalhei em outros clubes. Não vejo a carreira fechada só no Flamengo. É meu clube do coração, mas não vejo que eu precise ter essa ligação intensa, que eu não possa sair e trabalhar em outros lugares. Já trabalhei em outros lugares e fui feliz em outros lugares. No dia seguinte ao tricampeonato, Jayme recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM em seu condomínio. De camisa de malha, bermuda estampada e tênis esportivo, exibia leveza no visual e sorriso constante. Na conversa, interrompida algumas vezes para que ele tirasse fotos com fãs, deixou claro que não pensa mais em voltar a ser auxiliar. Aos 60 anos e agora campeão nacional, entrou num caminho sem volta.
- Eu acho que quando você é auxiliar, função em que você não tem que tomar as decisões, fica mais fácil. Nos primeiros dois, três jogos, é a adaptação (como técnico). Voltar (a treinar uma equipe). Mas agora não. Já estou adaptado, à vontade mesmo no trabalho. Depois desse título, lógico que o foco é ser técnico profissional.
Mesmo sem ter definido a permanência como técnico do Flamengo, Jayme pensa em 2014. O planejamento para a próxima temporada, que agora terá a Libertadores, foi iniciado há pouco mais de um mês, mas será reformulado com a vaga na competição sul-americana. - O ano de 2014 está chegando, temos que acelerar esse processo, independentemente de quem seja o comandante. Mas o processo tem que ser acelerado, janeiro está aí e temos de trabalhar sabendo que a Libertadores é uma competição muito mais forte, de muito mais peso para a equipe. Jayme se vê na história do clube, mas tem receios. Vira e mexe os casos de Carlinhos e Andrade, interinos que assumiram e foram campeões pelo Flamengo, mas nunca se firmaram, o fazem pensar sobre a continuidade. Jayme está em reforma, assim como seu apartamento.
Abaixo, a íntegra da entrevista: GLOBOESPORTE.COM: você comentou quando chegamos que seu apartamento está em reforma. O técnico Jayme de Almeida também está em obras depois de assumir o Flamengo e ser campeão? Está num processo de renovação? Jayme de Almeida: Eu acho que quando você é auxiliar, função em que você que não tem que tomar as decisões, fica mais fácil. Nos primeiros dois, três jogos (como técnico), é a adaptação. Voltar (a ser treinador).
Mas agora não. Já estou adaptado, à vontade mesmo no trabalho. E eu acho que o Flamengo foi muito feliz nesse campeonato, foi um trabalho bonito de todos. Então eu acho que esse prêmio foi o ponto final muito bonito. É meio repetitivo, mas foi muito bonito, muito justo. O que nós fizemos, o que os meninos fizeram, e principalmente, não querendo falar mal de ninguém, mas pela falta de respeito com os jogadores do Flamengo.
A grande maioria foi chamada de mulambo, que era uma droga, que era horroroso, que ia cair. Então a gente fez um trabalho, e eles fizeram um trabalho fantástico nesse clima muito ruim. Fico feliz por eles, pelo nosso trabalho, pelo Flamengo principalmente. E a gente termina o ano tirando um peso bem grande das costas e conseguimos dar uma alegria muito grande para a torcida.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Flamengo vence o Furacão por 2 a 0 e conquista o Tri na Copa do Brasil
O Flamengo é campeão da Copa do Brasil.
Ou melhor, tricampeão - venceu também em 1990 e 2006. Em um dia triste para o futebol brasileiro, com o falecimento de Nilton Santos e o acidente trágico com mortes nas obras do Itaquerão, coube ao Rubro-negro carioca garantir a fatia de alegria ao histórico 27 de novembro de 2013.
Embalado pela sintonia entre time e torcida no Maracanã, o clube da Gávea venceu o Atlético-PR por 2 a 0 com um gol de Elias e Hernane no finalzinho do jogo, ficou com a taça da competição e ainda garantiu sua vaga na Copa Libertadores do próximo ano.
O Flamengo chegou ao título após onze vitórias, dois empates e apenas uma derrota em 14 jogos. O time do técnico Jayme de Almeida marcou 26 gols e sofreu nove. Antes de vencer o Atlético-PR na grande decisão desta quarta, o Rubro-negro carioca passou por Goiás, Botafogo, Cruzeiro, Asa (AL), Campinense e Remo.
Jogo nervoso Como era de se esperar após o equilibrado empate por 1 a 1 no jogo de ida, a partida decisiva desta quarta-feira começou de maneira tensa. Depois de uma semana de muita expectativa pelo confronto final, Flamengo e Atlético-PR deixaram o nervosismo tomar conta dos primeiros minutos e tiveram muito mais erros do que acertos na metade do primeiro tempo.
Pouco tempo depois, em um caso típico de jogo muito truncado, era um volante do Flamengo quem comandava as ações. Sem maiores jogadas trabalhadas, Luiz Antônio apostava nos chutes de longa distância para chegar ao gol adversário. Foi assim em três oportunidades. Uma cobrança de falta chegou a carimbar o travessão do goleiro Weverton, mas os cariocas não conseguiam balançar a rede do Atlético-PR.
Nada, porém, que desanimasse a torcida do Flamengo. Com um 0 a 0 no placar que dava o título ao clube da Gávea, os donos da casa faziam uma bela festa nas arquibancadas. Do outro lado, pouco mais de seis mil atleticanos tentavam incentivar o time paranaense, mas a tensão de ter que reverter o cenário do jogo deixava os visitantes aflitos no intervalo.
Na volta para o segundo tempo, a festa nas arquibancadas continuava. Assim como a tensão. Mas o panorama do jogo se alterou. O Flamengo recuou em uma clara tentativa de segurar o empate e viu o Atlético-PR chegar mais vezes ao campo de ataque. A intensidade no setor ofensivo paranaense, porém, não era das maiores.
A ideia do técnico Jayme de Almeida de tirar o meia Carlos Eduardo e lançar o volante Diego Silva "convidava" ainda mais o adversário ao ataque. O Rubro-negro carioca se defendia como podia e conseguia poucas saídas em contra-ataque.
Nos minutos finais, táticas e orientações técnicas foram deixadas de lado, prevalecendo o coração e a transpiração. As equipes se lançaram abertamente ao ataque. E foi o Flamengo, dono da festa desde os primeiros minutos, quem se deu melhor. Aos 41min, Paulinho chegou à linha de fundo pelo lado esquerdo e cruzou para Elias, que chutou firme para o fundo das redes.
A torcida já gritava tricampeão, mas a festa ainda não estava completa. Para selar o título, o tricampeonato e vaga na Libertadores, Hernane, artilheiro da Copa do Brasil com oito gols, marcou aos 49min e deu números finais ao placar que entrará para a história.
FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS) Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo C. Van Gasse (SP)
Flamengo Felipe; Léo Moura (Marcos González), Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane Técnico: Jayme de Almeida
Atlético-PR Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro) Técnico: Vagner Mancini
Público: 57.991 pagantes / 68.857 presentes Renda: R$ 9.733.785,00 Cartão amarelo: Dellatorre (ATL) Gols: Elias, aos 41, e Hernane, aos 49 minutos do segundo tempo
Rivais ligam secador no centro do Rio, e flamenguista cai em pegadinha
Final da Copa do Brasil 2013
TV Globo entrega aparelho a torcedores no Centro do Rio, e
adversários fazem a festa contra Felipe e Hernane, duas peças-
chave do Flamengo
As torcidas de Vasco , Fluminense e Botafogo estão mais unidas do que nunca nesta quarta-feira - dia da final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-PR. Fãs destes três clubes aceitaram uma brincadeira da TV Globo no Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro. Receberam um secador do repórter Kiko Menezes, o ligaram na última potência e despejaram todo o calor sobre as imagens do goleiro Felipe e do atacante Hernane.
- Sou Atlético do Paraná desde pequeno - disparou um dos "secadores", sendo logo corroborado por outro:
- Flamengo não vai ser campeão da Copa do Brasil .
Houve também quem arriscasse o placar da decisão, mesmo sem saber o nome de um dos possíveis carrascos do Flamengo .
- Dois gols do Paulo Baier e um daquele artilheiro que esqueci o nome dele (Éderson, goleador isolado do Campeonato Brasileiro ).
Questionados sobre quem secariam entre Felipe ou Hernane, os torcedores rivais do Flamengo se dividiram. Um primeiro escolheu Felipe. Outro secou a canela do Brocador, já que o considera "caneleiro". O camisa 9 ainda foi alvo do ressentimento de um botafoguense ferido nas quartas de final da competição, na qual o artilheiro fez três gols na vitória flamenguista por 4 a 0.
- Tenho que secar esse camarada, porque esse camarada prejudicou a gente.
No fim da brincadeira, até os flamenguistas, mesmo que sem saber, secaram o próprio time. O repórter entregou uma camisa rubro-negra, listrada horizontalmente, a um torcedor do Fla, que prontamente a vestiu.
- Claro (que vestiria), é Mengão. 'É nois', é o reforço. Vamos lá, Mengão. Vamos lá salvar o Rio de Janeiro - disse.
Ao notar que tratava-se de um modelo retrô da camisa do Furacão, ele se desesperou.
- Ih, rapaz, o que que há? Então tira. Pegadinha? Então tira. Não. não. Tira. Cadê a do Mengão? - disse.
Outro flamenguista não caiu na pegadinha e logo convidou seus companheiros a soltarem o grito de "tricampeão".
TV Globo entrega aparelho a torcedores no Centro do Rio, e
adversários fazem a festa contra Felipe e Hernane, duas peças-
chave do Flamengo
As torcidas de Vasco , Fluminense e Botafogo estão mais unidas do que nunca nesta quarta-feira - dia da final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-PR. Fãs destes três clubes aceitaram uma brincadeira da TV Globo no Largo da Carioca, Centro do Rio de Janeiro. Receberam um secador do repórter Kiko Menezes, o ligaram na última potência e despejaram todo o calor sobre as imagens do goleiro Felipe e do atacante Hernane.
- Sou Atlético do Paraná desde pequeno - disparou um dos "secadores", sendo logo corroborado por outro:
- Flamengo não vai ser campeão da Copa do Brasil .
Houve também quem arriscasse o placar da decisão, mesmo sem saber o nome de um dos possíveis carrascos do Flamengo .
- Dois gols do Paulo Baier e um daquele artilheiro que esqueci o nome dele (Éderson, goleador isolado do Campeonato Brasileiro ).
Questionados sobre quem secariam entre Felipe ou Hernane, os torcedores rivais do Flamengo se dividiram. Um primeiro escolheu Felipe. Outro secou a canela do Brocador, já que o considera "caneleiro". O camisa 9 ainda foi alvo do ressentimento de um botafoguense ferido nas quartas de final da competição, na qual o artilheiro fez três gols na vitória flamenguista por 4 a 0.
- Tenho que secar esse camarada, porque esse camarada prejudicou a gente.
No fim da brincadeira, até os flamenguistas, mesmo que sem saber, secaram o próprio time. O repórter entregou uma camisa rubro-negra, listrada horizontalmente, a um torcedor do Fla, que prontamente a vestiu.
- Claro (que vestiria), é Mengão. 'É nois', é o reforço. Vamos lá, Mengão. Vamos lá salvar o Rio de Janeiro - disse.
Ao notar que tratava-se de um modelo retrô da camisa do Furacão, ele se desesperou.
- Ih, rapaz, o que que há? Então tira. Pegadinha? Então tira. Não. não. Tira. Cadê a do Mengão? - disse.
Outro flamenguista não caiu na pegadinha e logo convidou seus companheiros a soltarem o grito de "tricampeão".
Perto de título, Felipe vê chance de igualar sucesso de Bruno: 'Vou buscar'
Após rápida recuperação de cirurgia no joelho esquerdo, goleiro volta ao Flamengo na decisão da Copa do Brasil e tem meta de superar o antecessor
Felipe perdeu noites e mais noites de sono em 2013. Por culpa do Flamengo, que foi mal no Carioca e no Brasileiro, mas também por Maria Eduarda, a primeira filha do goleiro, de pouco mais de dois meses. O fim de ano, no entanto, tem sido de doces sonhos para o camisa 1. Duda começa a dormir melhor, e o time pode conquistar o tricampeonato da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira, contra o Atlético-PR, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã.
Felipe tem a chance de chegar ao segundo título pelo clube -- ganhou o Estadual de forma invicta em 2011. Mas seria o primeiro nacional. Conquista que o deixaria mais perto de Bruno, o último a passar com sucesso pelo gol rubro-negro. Com ele, que está preso pelo desaparecimento de Eliza Samudio, o Flamengo ganhou o tri estadual, 2007, 2008 e 2009, e o Brasileirão de 2009. - Quero ocupar meu espaço no Flamengo como ele conquistou, por méritos. Quando saiu o Julio (César), nenhum outro goleiro conseguiu se firmar. Só o Bruno. Vou buscar isso com títulos.
A participação de Felipe na decisão da Copa do Brasil era incerta. Há 28 dias, ele passou por uma artroscopia no joelho esquerdo e correu o risco de ficar fora pelo resto da temporada. Recuperou-se uma semana antes do previsto e voltou logo na primeira partida da final, no empate por 1 a 1, em Curitiba.
Foi a segunda cirurgia da vida do jogador. Mas não a mais séria. A primeira, quando tinha quatro anos (hoje tem 29), ocorreu depois de uma queda na praia de Itapoã, em Salvador. A fratura exposta no cotovelo direito da criança gerou um diagnóstico preocupante.
- O médico falou que tinha grande chance de ter algum problema no braço, de não esticar todo, e hoje sou goleiro. Então não quero mais encontrar esse médico (risos). Mais uma vez, Felipe contrariou a previsão médica. Às vésperas da segunda partida da decisão da Copa do Brasil, o camisa 1 contou a história curiosa para a reportagem do GLOBOESPORTE.COM numa entrevista no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Na conversa, mostrou confiança na conquista do título, que pode ser conquistado com um 0 a 0, mas também pediu respeito ao Furacão. Tudo para que a única surpresa do fim do ano seja o Flamengo.
- Eliminamos na Copa do Brasil três dos cinco primeiros do Brasileiro (Cruzeiro, Botafogo e Goiás). Mostra que a equipe é forte, surpreendeu e podemos coroar esse ano ruim com o título.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
TRICAMPEÃO!!! CRUZEIRO BATE O VITÓRIA E CONQUISTA O BRASILEIRÃO
Vitória 1 x 3 Cruzeiro-BRASILEIRÃO SÉRIE A ( 34ª RODADA )
Aquilo que era absolutamente provável se torna 100% certo com o 3 a 1 em Salvador. Raposa festeja já no intervalo no Barradão
Contam-se nos dedos os títulos tão bem saboreados quanto este do Cruzeiro. Foi uma conquista a conta-gotas, a conta-rodadas, jogo após jogo, um pouquinho de cada vez. Faz tempo que a torcida celeste se celebra como grande vencedora do Campeonato Brasileiro de 2013. Afinal, a Raposa não foi campeã (tricampeã!) nesta quarta-feira, 13 de novembro, com o triunfo de 3 a 1 sobre o Vitória em Salvador, como diz a matemática, fria por natureza. Não, não: ela vem sendo campeã há meses.
O que aconteceu no Barradão foi uma formalidade, quase uma burocracia -- a assinatura final na lista de façanhas do time cruzeirense. Melhor: do timaço cruzeirense, essa equipe que é mecânica sem ser quadrada, que é agressiva sem ser afobada, que joga bonito sem cair na tentação da firula. Desde 2003, quando o próprio Cruzeiro ganhou o primeiro Brasileirão por pontos corridos, poucos títulos foram tão inquestionáveis. De Fábio a Borges, de Dedé a Everton Ribeiro, a Raposa sobrou.
E foi campeã fazendo aquilo que mais sabe, aquilo que mais repetiu: vencendo. Nem precisava. A derrota de 2 a 1 do Atlético-PR para o Criciúma já garantia o título ao Cruzeiro. Mas campeão é campeão (tricampeão é tricampeão). Contra um adversário forte, mergulhado na batalha por vaga na Libertadores, foi lá e venceu. Já no intervalo, com o fim da partida no Heriberto Hülse, os jogadores celestes festejaram o título - mesma ação da torcida azul mundo afora.
Por outro lado, o resultado foi péssimo para o Vitória. A equipe baiana precisava dos três pontos. É curioso: o jogo da confirmação do título do Cruzeiro era mais importante para o Leão do que para os mineiros. Com a derrota, a equipe de Ney Franco estacionou nos 51 pontos, na sexta colocação, cinco atrás do G-4. A Raposa foi a 74, inacreditáveis 16 a mais que o Atlético-PR, o segundo colocado. Os gols da partida foram marcados por Willian, Julio Baptista e Ricardo Goulart para o Cruzeiro e Dinei para o Vitória.
Santa Cruz de volta a serie B
Com 60 mil no Arruda, Santa Cruz garante acesso
A equipe coral passou pelo Betim e está confirmado na Série B de 2014.
RECIFE - A longa espera acabou neste domingo. Sob os olhares e gritos eufóricos de 60 mil torcedores, o Santa Cruz venceu o Betim por 2 a 1 e garantiu o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro após seis anos de espera -- três deles na quarta divisão nacional.
Como venceu a partida em Minas Gerais por 1 a 0, o Santa dependia apenas de um empate para confirmar o acesso. O time, no entanto, partiu para cima do Betim e abriu o placar aos 12 minutos do segundo tempo, com André Dias. Oito minutos depois, porém, Max empatou de cabeça e deixou a partida dramática em Recife. Xodó da torcida, Flávio Caça-Rato entrou no segundo tempo e matou o jogo a três minutos do fim.
Na semifinal, o Santa Cruz terá pela frente o Luverdense. A primeira partida, em Lucas do Rio Verde, será disputada no próximo domingo. Na semana seguinte, o jogo será no Arruda. Quem levar a melhor no duelo encara o vencedor de Sampaio Corrêa e Vila Nova na grande final -- o primeiro jogo, em Goiás, acabou empatado em 0 a 0.
O jogo
Inflamado por sua torcida, o Santa Cruz começou a partida a mil. Logo aos três, Raul aproveitou confusão na área do Betim e tocou para Dedé, que foi travado na hora de finalizar. Dois minutos mais tarde, André Dias tabelou com Siloé e chutou em cima do goleiro Felipe Sanchez.
A partir daí, o Betim equilibrou as investidas e o jogo ficou aberto no Recife. Foram sequências de chances para os dois lados, todas desperdiçadas. Aos 18, Marion aproveitou escorregada de Everton Sena e saiu cara a cara com Tiago Cardoso, mas demorou para chutar. Oito minutos depois, Raul cruzou para André Dias que, livre, cabeceou para fora.
Apesar da velocidade dos dois times, a forte marcação de ambos impediu a criação de jogadas dentro da área. Com isso, a melhor opção foi arriscar chutes de longa distância. Pelo Santa, Raul assustou Felipe Sanchez. Do outro lado, Marion fez Tiago Cardozo trabalhar.
O panorama seguiu o mesmo no segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Raul cruzou e André Dias obrigou o goleiro rival a fazer um milagre. Seis minutos depois, Wescley soltou uma bomba e Tiago Cardozo espalmou para escanteio.
De tanto insistir, André Dias finalmente deixou sua marca. Aos 12, o atacante aproveitou a sobra em cobrança de falta e chutou cruzado para abrir o placar no Arruda. Festa da torcida coral e choro do jogador na comemoração.
O gol abalou o Betim e animou o Santa, que passou a dominar as investidas. Uma jogada de bola parada, no entanto, recolocou o time mineiro na partida. Aos 20, Max aproveitou cruzamento de Patrick e cabeceou firme para deixar tudo igual.
O cenário, antes amplamente desfavorável aos visitantes, se inverteu. Aproveitando o nervosismo do Santa Cruz e no Arruda, que diminuíram os gritos de incentivo momentaneamente, o Betim lançou-se ao ataque em busca do gol que o garantiria na segunda divisão.
Em ao menos dois momentos o time mineiro quase comemorou. Primeiro, Marion fez boa jogada individual e chutou à direita do gol. Depois, Tássio passou por Everton Sena e bateu forte, obrigando Tiago Cardozo a fazer ótima defesa.
O sofrimento do Santa Cruz só acabaria aos 42. Um dos xodós da torcida, Flávio Caça-Rato, que havia entrado no momento do gol do Betim, aproveitou falha do goleiro Felipe Sanchez e cabeceou para garantir o acesso de um dos mais tradicionais times do nordeste brasileiro.
Botafogo conquista a Série D e é o primeiro paraibano campeão nacional
Botafogo da Paraiba 1ª Campeão nacional de 2013 Campeão da Serie D
Diante de um Almeidão lotado, com mais de 20 mil torcedores, clube de João Pessoa vence o Juventude-RS por 2 a 0 e conquista o título inédito
Foi emocionante. Foi arrepiante. Um teste para as torcidas dos dois times. Mas estava escrito que o ano de 2013 seria do Botafogo-PB, que neste domingo venceu o Juventude por 2 a 0 e foi campeão brasileiro da Série D. É o primeiro clube da Paraíba a conquistar um título nacional homologado pela CBF, justamente no ano que que a equipe de João Pessoa renasceu.
Isto mesmo. O Botafogo-PB não era campeão paraibano desde 2003 e não participava de um Brasileirão desde 2006. Mas este era o ano de quebrar as escritas e voltar a ser grande. O Belo venceu o Estadual no primeiro semestre e neste final de semana conquistou o que nenhum outro paraibano tinha conquistado ainda.
Já o Juventude saiu de campo com um vice-campeonato honroso. Ao longo de todos os 90 minutos o clube ficou perto do título. Atacou e buscou o gol. Esteve muito perto de conseguir. Quase marcou nos acréscimos. Mas não deu. Os gaúchos, que no passado já foram campeões da Série B e da Copa do Brasil, desta vez ficaram em segundo lugar.
Festa começa ainda no 1º tempo O jogo começou com o Botafogo partindo para o ataque logo no início. Sempre pela esquerda, com boas participações de Celico, o clube de João Pessoa conseguiu três escanteios a seu favor. Num dos lances, Lenílson passou a bola para Fausto, que chutou forte em gol. O volante Possebon foi quem salvou o time gaúcho.
E com o Belo no ataque, a festa da torcida botafoguense era grande. A massa empurrava o time da casa, que seguia no setor ofensivo. Só dava Belo. E aos 14 minutos o time esteve perto de abrir o placar. Em cobrança de escanteio de Pio, Rafael Aidar desviou no primeiro pau. A bola sobrou para Rafael Aidar, que desmarcado, perdeu um gol incrível.
Seguia-se o jogo, com o gol do Belo cada vez mais perto de sair. Isto aconteceu aos 20 minutos, mais uma vez de cobrança de escanteio pela esquerda. Pio cobrou na cabeça do zagueiro uruguaio Mario Larramendi, que colocou com violência em gol. Festa do Belo. Festa no Almeidão. Com mais de 20 mil torcedores em festa.
O título, contudo, não sairia sem muito sofrimento. Porque após o gol, o Juventude, que via a taça lhe escapar, resolver ser mais agressivo em campo. E o time que até então estava acuado foi para o ataque. Rogerinho e Zulu eram as duas principais referências ofensivas do clube gaúcho, que chegava com cada vez mais perigo ao gol de Rémerson. A melhor chance do Juventude no primeiro tempo, no entanto, só saiu aos 43 minutos. Rogerinho avançou até a intermediária, puxou mais para o meio e soltou uma bomba. A bola beliscou a trave e foi para fora.
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