Um Palmeiras sem objetivos em campo, mas que entrou para o clássico motivado por ter a chance de complicar a vida do rival, que sonhava com a Taça Libertadores da América, e pela promessa de pagamento de bicho dobrado feita pelo presidente Arnaldo Tirone. Do outro lado, um São Paulo que, com a necessidade de vencer, tinha mais uma chance de apagar os fracassos acumulados em 2011.
Melhor no primeiro tempo, o Verdão fez 1 a 0 no começo da segunda etapa e, mesmo com a suas limitações técnicas, soube ser valente e segurou o resultado diante de um Tricolor que, além de não ter o espírito de decisão que o jogo pedia, foi muito deficiente nas finalizações quando criou as oportunidades.
Rivaldo é expulso e não joga mais pelo São Paulo
Com a vitória na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o time de Felipão garantiu sua vaga na Copa Sul-Americana de 2012 e assumiu a 11ª colocação, com 49 pontos. Na rodada final, terá a oportunidade de derrubar outro rival, desta vez com consequências maiores. Enfrentará o Corinthians no Pacaembu e, se ganhar, tirará do rival o título brasileiro, desde que o Vasco derrote o Flamengo no Engenhão. Os dois jogos serão às 17h de domingo.
O São Paulo caiu para oitavo, com 56 pontos, e, para ir à Pré-Libertadores, precisará vencer o Santos em Mogi Mirim (também às 17h de domingo) e torcer para que o Inter não vença o Grêmio, para que o Figueirense não derrote o Avaí e para que o Coritiba não leve a melhor sobre o Atlético-PR na última rodada.
Poucas emoções e discussão entre Ceni e Valdivia no primeiro tempo
Uma grande chance de gol para cada lado e mais nada. É dessa maneira que podem ser analisados os primeiros 45 minutos do clássico entre Palmeiras e São Paulo. O Verdão, mesmo com sua limitação técnica, teve mais posse de bola e soube, na grande parte do tempo, controlar o Tricolor. Este, apesar da necessidade de vitória para manter vivo o sonho de estar na Libertadores, entrou em campo desligado. Scolari mandou a campo a melhor equipe possível e apostou tudo na força da bola parada de Marcos Assunção e na criatividade de Valdivia, o único atleta alviverde a receber marcação individual, do volante Wellington. Já Leão repetiu o time testado durante toda a semana, com dois volantes, um homem de criação e três atacantes: Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho, sendo que o primeiro voltava um pouco para buscar a bola.
O São Paulo caiu para oitavo, com 56 pontos, e, para ir à Pré-Libertadores, precisará vencer o Santos em Mogi Mirim (também às 17h de domingo) e torcer para que o Inter não vença o Grêmio, para que o Figueirense não derrote o Avaí e para que o Coritiba não leve a melhor sobre o Atlético-PR na última rodada.
Poucas emoções e discussão entre Ceni e Valdivia no primeiro tempo
Uma grande chance de gol para cada lado e mais nada. É dessa maneira que podem ser analisados os primeiros 45 minutos do clássico entre Palmeiras e São Paulo. O Verdão, mesmo com sua limitação técnica, teve mais posse de bola e soube, na grande parte do tempo, controlar o Tricolor. Este, apesar da necessidade de vitória para manter vivo o sonho de estar na Libertadores, entrou em campo desligado. Scolari mandou a campo a melhor equipe possível e apostou tudo na força da bola parada de Marcos Assunção e na criatividade de Valdivia, o único atleta alviverde a receber marcação individual, do volante Wellington. Já Leão repetiu o time testado durante toda a semana, com dois volantes, um homem de criação e três atacantes: Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho, sendo que o primeiro voltava um pouco para buscar a bola.
Palmeirenses querem bater Corinthians pela dignidade
O Palmeiras criou o primeiro perigo da partida, em cabeçada de Henrique, após cruzamento de Assunção. O São Paulo tinha liberdade para tocar a bola, mas errava muitos passes, principalmente com Denilson pelo meio e Juan pela esquerda. Leão, no banco, gesticulava bastante, pedindo organização ao seu time, que, no entanto, não esboçava reação. Luis Fabiano, irritado com a forte marcação, discutia a todo instante com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira.
Como uma equipe tinha limitações técnicas e a outra não possuía espírito de decisão, o jogo caiu muito de rendimento. Tanto que uma nova chance de gol só foi surgir aos 34, com Juan, que recebeu de Dagoberto, livrou-se da marcação de Henrique e, dentro da área, bateu cruzado, de pé direito, na trave direita de Deola. Aos 41, Wellington levou cartão amarelo por cometer falta em Valdivia. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose, e o juiz mandou o jogo seguir. O chileno ficou caído e, quando o jogo foi parado para atendimento, houve uma discussão e uma troca de "gentilezas" entre o camisa 10 do Verdão e o capitão do São Paulo, que são velhos desafetos.
Antes do apito final para o intervalo, a melhor jogada da partida. O Verdão desceu ao ataque pela esquerda com Gerley, que cruzou para a área. Ceni espalmou e, na sobra, Patrik, sozinho na área, chutou no canto esquerdo do goleiro, que voou e fez um milagre. No terceiro rebote, Valdivia, de bicicleta, bateu para fora.
Marcos Assunção comemora gol diante de um Dagoberto de cabeça baixa
Assunção faz 1 a 0, e Tricolor perde chances incríveis de marcar
Os dois times voltaram para o segundo tempo mais ligados. O São Paulo, aos três, criou a primeira chance com Luis Fabiano, que recebeu belo passe de Dagoberto e bateu cruzado, com muito perigo. O Verdão respondeu na sequência com boa troca de passes e chute final de Valdivia por cima do gol de Rogério Ceni. Aos dez, o Verdão abriu o marcador com sua arma mais poderosa: Marcos Assunção, em cobrança de falta pelo lado esquerdo. A bola não tocou em ninguém na área e morreu no canto esquedo do camisa 1 são-paulino.
Com a vantagem, o Palmeiras tomou conta do jogo, empurrado por sua torcida, que compareceu em bom número ao Pacaembu: mais de 18 mil pagantes. Valdivia chamou o jogo e começou a fazer suas jogadas de efeito para tentar provocar a expulsão de algum rival. Do lado tricolor, Leão tentou dar novo gás com as entradas de Marlos e Rivaldo nas vagas de Dagoberto e Cícero. O time melhorou e criou duas chances de gol imediatamente. Aos 17, após bola cruzada na área por Juan, Deola dividiu com Luis Fabiano e, na sobra, Piris, com o gol aberto, cabeceou por cima do gol. Na sequência, em outro ataque, Fernandinho foi ao fundo e cruzou errado, longe do alcance do camisa 9.
Como uma equipe tinha limitações técnicas e a outra não possuía espírito de decisão, o jogo caiu muito de rendimento. Tanto que uma nova chance de gol só foi surgir aos 34, com Juan, que recebeu de Dagoberto, livrou-se da marcação de Henrique e, dentro da área, bateu cruzado, de pé direito, na trave direita de Deola. Aos 41, Wellington levou cartão amarelo por cometer falta em Valdivia. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose, e o juiz mandou o jogo seguir. O chileno ficou caído e, quando o jogo foi parado para atendimento, houve uma discussão e uma troca de "gentilezas" entre o camisa 10 do Verdão e o capitão do São Paulo, que são velhos desafetos.
Antes do apito final para o intervalo, a melhor jogada da partida. O Verdão desceu ao ataque pela esquerda com Gerley, que cruzou para a área. Ceni espalmou e, na sobra, Patrik, sozinho na área, chutou no canto esquerdo do goleiro, que voou e fez um milagre. No terceiro rebote, Valdivia, de bicicleta, bateu para fora.
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Assunção faz 1 a 0, e Tricolor perde chances incríveis de marcar
Os dois times voltaram para o segundo tempo mais ligados. O São Paulo, aos três, criou a primeira chance com Luis Fabiano, que recebeu belo passe de Dagoberto e bateu cruzado, com muito perigo. O Verdão respondeu na sequência com boa troca de passes e chute final de Valdivia por cima do gol de Rogério Ceni. Aos dez, o Verdão abriu o marcador com sua arma mais poderosa: Marcos Assunção, em cobrança de falta pelo lado esquerdo. A bola não tocou em ninguém na área e morreu no canto esquedo do camisa 1 são-paulino.
Com a vantagem, o Palmeiras tomou conta do jogo, empurrado por sua torcida, que compareceu em bom número ao Pacaembu: mais de 18 mil pagantes. Valdivia chamou o jogo e começou a fazer suas jogadas de efeito para tentar provocar a expulsão de algum rival. Do lado tricolor, Leão tentou dar novo gás com as entradas de Marlos e Rivaldo nas vagas de Dagoberto e Cícero. O time melhorou e criou duas chances de gol imediatamente. Aos 17, após bola cruzada na área por Juan, Deola dividiu com Luis Fabiano e, na sobra, Piris, com o gol aberto, cabeceou por cima do gol. Na sequência, em outro ataque, Fernandinho foi ao fundo e cruzou errado, longe do alcance do camisa 9.
Disputa acirrada pelos três pontos,mais o Palmeiras levou a melhor
As mudanças fizeram bem ao São Paulo, que ainda fez nova mudança, com Willian José na vaga de Juan. Aos 22, foi a vez de Rhodolfo perder um gol inacreditável, cara a cara com Deola. Percebendo o crescimento do rival, Felipão reforçou a marcação alviverde, com Chico na vaga de Patrik. Depois, João Vítor entrou na vaga de Cicinho. Aos 38, o Verdão perdeu a chance de matar a partida. Em rápido contra-ataque, Luan, um dos melhores em campo, tocou para Valdivia, que só rolou para Fernandão. Cara a cara com Ceni, ele bateu cruzado, na trave direita do goleiro são-paulino.
Ceni espera por 'milagre', e Leão lamenta 'fatalidade'
No fim, desespero dos dois lados - o São Paulo para empatar e o Verdão para segurar a vitória. Mais competente e, principalmente, com mais garra, o Palmeiras soube segurar o resultado. A euforia foi completa no Pacaembu porque o placar eletrônico anunciou o gol da vitória por 2 a 1 do Vasco sobre o Fluminense no Engenhão, resultado que adiou a definição do título brasileiro para a última rodada. Palmeirenses, felizes com a vitória, e são-paulinos, que tiveram pelo menos algo para comemorar, fizeram muita festa.
Veja o gol do jogo
Veja o gol do jogo
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