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FUTEBOL NA NEET

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

No Shakhtar, Dentinho sofre com frio

Atacante abre as portas da sua casa ao Esporte Espetacular, mostra como está vivendo na Ucrânia e conta, sempre sorridente, os 'perrengues' que passa
 (Editoria de Arte / Globoesporte.com)

No Shakhtar, Dentinho sofre com frio e língua local e não esquece do Timão

Ucrânia. Hoje, o menino de 22 anos defende o time do Shakhtar, mas foi revelado no terrão do Corinthians, em São Paulo, e não esconde a paixão pelo clube do Parque São Jorge. O atacante é um dos dez brasileiros que joga na equipe bicampeã ucraniana e ainda está se acostumando com as mudanças dos últimos seis meses, que o fez trocar o calor do Brasil pelo frio do Leste Europeu.
Na certidão de nascimento, Bruno Ferreira Bonfim. Na camisa, Dentinho. Mas quando chegou no novo clube, nem um, nem outro: Bruna. A confusão, garante o jogador, é por causa da pronúncia da letra "o" que vira "a" no idioma russo.
- É estranho, Bruno mudar para Bruna, aí complica o guerreiro. Muda a declinação da palavra, né? Muda e vira Bruna - contou Dentinho.
Dentinho no Shakhtar  (Foto: Divulgação / Site Oficial)
Dentinho chega ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia

Problemas com a língua

A língua local foi um dos primeiros desafios encontrados pelo brasileiro. Até as coisas mais simples, como cortar o cabelo, ficavam difíceis de fazer sem ajuda.
- A primeira vez que eu fui cortar o cabelo, mostrei uma foto para a mulher e falei: 'Quero meu cabelo assim. Faz o pezinho, deixa perfeito'. A mulher começou a cortar meu cabelo e eu já falei: 'Não, vamos parar!'.

Frio extremo

Não bastassem os problemas com o idioma, outro obstáculo apareceu e com força: o frio extremo da Ucrânia. Para treinar, nada menos que quatro calças, quatro camisas, agasalho, chuteira reforçada, além do uniforme, é claro. Foi a primeira vez que conheceu a neve. E aí, gostou?
- No começo é tudo lindo, achei maravilhoso. Mas, como eu estava falando, por dez minutos só e está bom - brincou.

Corinthians, Mano e Ronaldo...

Apesar de estar bem longe do Brasil, Dentinho está sempre por dentro do que acontece no Corinthians, time que o revelou e pelo qual disputou 187 partidas. E foi com a camisa do Timão que ele fez um gol para marcar seu nome no Corinthians, o de número dez mil da história do clube. De olho no Brasileirão, ele não tem dúvidas: "O Timão vai ser campeão brasileiro".
A promoção dos juniores para os profissionais, Dentinho deve ao técnico Mano Menezes, hoje na Seleção Brasileira. Ele não esconde o carinho que sente pelo ex-treinador e sempre contou muito com a sua ajuda. Só não precisou na hora de escolher o número e o nome da camisa.
Ronaldo e Dentinho comemoram gol do Corinthians sobre o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Dentinho em ação pelo Corinthians ao lado do 'pai'Ronaldo

- Quando ele (Mano Menezes) chegou pensei que fosse voltar para os juniores. Aí ele falou: 'Não, você vai ficar no profissional'. A primeira coisa que eu pedi foi para mudar minha camisa. Antes era 24, não dava para jogar com a 24. Fui para 31. Aí o meu nome era Bruno Bonfim. Eu pedi para colocar Dentinho, todo mundo me conhecia assim. Aí começou a dar certo.
Dentinho recordou do momento em que foi apresentado ao "pai". Não o pai verdadeiro, o seu Adonias, mas ao outro pai. Quando ainda era Bruno Bonfim, ele dizia que o Ronaldo Fenômeno era o seu pai, tudo por causa dos dentões. Quando foram apresentados, um ídolo ao lado, levou um susto e ganhou conselhos.
Hoje Dentinho está longe de casa, mas perto de brasileiros e companheiros de Shakhtar Donetsk, como Jadson, William e Alex Teixeira. O time disputa a Liga dos Campeões da Uefa, mas é o lanterna do Grupo G.
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domingo, 27 de novembro de 2011

Há 40 anos no Maracanã... Dinamite fazia primeiro gol como profissional

Maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, ex-jogador escutou pela primeira vez a gravação da vitória do Vasco sobre o Internacional, em 1971

O Esporte Espetacular vasculhou os arquivos da Rádio Nacional com a ajuda do pesquisador Alberto Luís da Silva Santos e encontrou uma relíquia: a gravação em áudio do jogo entre Vasco e Internacional, no Maracanã, em 1971. Seria apenas mais um jogo, mas foi nele, há 40 anos, que o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro marcou seu primeiro gol como profissional. Seu nome, Roberto Dinamite. Depois do primeiro, foram mais 189 na competição nacional, e até hoje ninguém conseguiu superá-lo. Quem chegou mais perto foi Romário, com 155.

Maior ídolo do Vasco da Gama, Dinamite tornou-se presidente do clube em 2008. Duas histórias que se confundem e se completam. E esse "casamento" começou no início da década de 70, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quando Dinamite ainda era Carlos Roberto de Oliveira ou Calu (apelido de infância) - jogador do time juvenil da Colina.

Na casa da família Oliveira moravam os pais e os três filhos. Logo em frente fica o campo do São Bento Esporte Clube, onde Roberto aprendeu a jogar bola, a driblar, correr e, mais importante, fazer gols. Dali saiu para o Vasco em 1969, aos 15 anos, pelas mãos de um olheiro local. Mostrou força e velocidade e logo chegou ao time juvenil, última categoria antes do profissional. E chamou a atenção de treinadores e jornalistas.

- O Vasco perdia muito durante toda a década de 70. Em compensação, o juvenil era um timaço. O Roberto me entusiasmava porque ele chutava muito, era alto. A gente via nele aquilo: 'esse cara vai brilhar - contou o jornalista Sérgio Cabral.
Destaque da base e artilheiro nos treinos, Roberto conseguiu suas primeiras chances no time titular durante o Campeonato Brasileiro. No dia 25 de novembro, o Gigante da Colina recebeu o Internacional no Maracanã, e o técnico Mário Travaglini colocou Roberto no segundo tempo, substituindo o porta-esquerda Gilson Nunes.
Roberto Dinamite (Foto: Reprodução/TV Globo)
Roberto Dinamite ganhou o apelido pelo desempenho nos treinos do Vasco

Era a deixa para o garoto de 17 anos, que, por seu ótimo desempenho nos treinos, já tinha sido apelidado de Dinamite por Sérgio Cabral e Aparício Pires, editor e secretário de redação do tradicional "Jornal dos Sports", do Rio de Janeiro.
- Eu foquei muito naquilo que era importante para mim naquele momento. Peguei uma bola na intermediária, fui carregando, levei pra cima do Pontes, que era o quarto-zagueiro... Cortei ele para o meio, já quase na risca da grande área e bati forte - lembrou Roberto Dinamite.

O "Jornal dos Sports" do dia seguinte já tinha SUA manchete: "Garoto-Dinamite explodiu". As imagens do gol se perderam com o tempo, e restou apenas a gravação histórica da Rádio Nacional, com Jorge Curi e Vitorino Vieira, que o Esporte Espetacular mostrou para Roberto Dinamite, que se emocionou.
- Primeira vez que estou ouvindo... Que legal, é claro que emociona - disse o
presidente do Vasco.

O Gigante da Colina venceu aquele jogo por 2 a 0, e Buglê marcou o outro gol. Mesmo assim, a torcida só falava no tal menino do chute forte. Depois daquele gol, Carlos Roberto de Oliveira, o Vasco da Gama e o futebol brasileiro nunca mais seriam os mesmos.
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BERNARDO GARANTE VITÓRIA SOBRE O FLU NO FIM E MANTÉM VASCO NA BRIGA

Time cruz-maltino vence por 2 a 1 no Engenhão e chega à última rodada com chance de ser campeão. Flu não tem mais possibilidade de título
 (Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM)
O Vasco tinha pouco mais de quatro minutos para fazer um gol e evitar o título antecipado do Corinthians. Fez. Com a dose de superação que se tornou peculiar no time em 2011, Bernardo marcou o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense aos 45 minutos do segundo tempo e manteve acesa a chance de título brasileiro.
O time cruz-maltino chega aos 68 pontos contra 70 do Timão. Na última rodada, o futuro campeão será decidido à base de rivalidades. Vasco e Flamengo duelam no Engenhão, e Corinthians e Palmeiras se enfrentam em São Paulo.
Para levantar o quinto Brasileirão de sua história, o Vasco precisa vencer o maior rival e torcer para o Corinthians perder o seu duelo regional. Mas a calculadora ficou em segundo plano depois do jogo deste domingo.
Vasco dá confirmação: Diego Souza não está suspenso
Diego Souza não está suspenso. Juninho e Allan, sim

Depois de um primeiro tempo pautado pelas chances perdidas e um início de etapa final calcado nas faltas violentas, os times acordaram quando souberam da vantagem do Corinthians em Florianópolis - Liedson marcou o gol da vitória por 1 a 0. Alecsandro abriu o placar, Fred empatou e, quando os torcedores corintianos festejavam o título no Orlando Scarpelli, um lance chorado e na insistência de Bernardo explodiu a maioria vascaína no estádio.
O Fluminense, com 62 pontos, não tem mais como conseguir o título. E ainda corre o risco de perder um lugar na fase de grupos da Libertadores, caso seja ultrapassado pelo Flamengo (que tem 60 pontos). O time novamente sentiu a falta do poder de decisões em clássicos cariocas - são nove no ano e nenhuma vitória. A chance derradeira de triunfo será contra o Botafogo, domingo, em Volta Redonda.

Gols perdidos

Fred entrou em campo com o xodó Maria Clara no colo. A menina, deficiente visual, desembarcou no Rio de Janeiro na sexta-feira a convite do Fluminense e foi ao Engenhão acompanhar o jogo.
Depois de uma semana de expectativa, o Vasco confirmou Elton e Juninho na equipe titular, mas no primeiro tempo ambos deram indícios de que talvez fosse melhor não tê-los. O meia mostrou excesso de vontade e, com 11 minutos de partida, deu dois carrinhos violentos, recebendo cartão amarelo após o segundo. Como estava pendurado, não enfrenta o Flamengo na última rodada. Tentou se redimir depois e levantou uma bola na cabeça de Elton. Livre entre os zagueiros tricolores, ele concluiu mal, por cima do travessão.
Bernardo decide, lembra avó e chora: 'Não esperava'
Bernardo decide, lembra avó e chora: 'Não esperava'

Antes disso, logo a um minuto, o Vasco teve por que reclamar. Fagner lançou, Elton fez o corta-luz e a bola sobrou para Diego Souza chutar rasteiro no canto direito de Diego Cavalieri. O auxiliar Dibert Pedrosa paralisou erradamente o lance, assinalando impedimento.
Deco sofreu com a forte marcação e só conseguiu aparecer aos 20. Ele tabelou com Rafael Sobis, Fred recebeu, girou e chutou. A bola desviou na perna de Renato Silva, encobriu Fernando Prass e caprichosamente bateu no pé da trave esquerda.

Logo na sequência, o gramado molhado salvou o Vasco. Mariano cruzou rasteiro, Leandro Euzébio apareceu na segunda trave, mas escorregou e não conseguiu finalizar. O jogo melhorou e ganhou gols perdidos para o seu índice. Mal no jogo, Elton protagonizou um lance do Inacreditável Futebol Clube. Após escanteio, Rômulo cabeceou, Diego Cavalieri fez ótima defesa e, dentro da pequena área, o atacante finalizou no travessão.
Na jogada seguinte, o Flu respondeu com excelente troca de passes, que terminou com um chute perigoso de Marquinhos, desmarcado, quase na marca do pênalti.
Cristóvão resume: 'Não estou nem raciocinando ainda'
Cristóvão resume: 'Não estou nem raciocinando ainda'

Alecsandro e Bernardo saem do banco para decidir

Na volta para o segundo tempo, Cristóvão Buarque tirou Elton e colocou Bernardo. Desta forma, o Vasco ficou sem atacante de origem em campo - Diego Souza e Bernardo eram os mais avançados.
A partida ficou nervosa - até os 12 minutos da etapa final foram sete amarelos - e caiu tecnicamente. Enquanto se revezavam nas faltas fortes, os times souberam que o Corinthians abria o placar em Florianópolis. O resultado eliminava o Flu e obrigava o Vasco a vencer para manter vivas as chances de título.
Mas a grande chance foi tricolor. Deco foi esperto em cobrança de falta e deixou Rafael Sobis na cara de Fernando Prass. O atacante bateu rasteiro, com estilo, mas a bola saiu a centímetros da trave direita.

Diego Souza se junta a Alecsandro na comemoração da careta que relembra o pai do atacante

Cristóvão colocou Alecsandro na vaga de Felipe e recuou Diego Souza, que colecionou seis impedimentos na partida. O atacante foi letal aos 31. Fellipe Bastos cruzou, Rômulo desviou e Alecsandro, na segunda trave, cabeceou para abrir o placar. A bola ainda tocou nas duas pernas de Diego Cavalieri antes de entrar.
O Vasco teve a chance de decidir o jogo logo depois. Diego Souza entrou na área, cruzou e Diego Cavalieri espalmou parcialmente. Dentro da pequena área, Leandro Euzébio conseguiu bloquear o chute de Alecsandro.

O erro foi imperdoável, e a conta veio depois. Após um balão para a área, Renato Silva pediu falta, Fred dominou no peito e bateu para empatar, aos 38. Um gol tricolor, mas com dividendos corintianos. Os vascaínos se descontrolaram, pedindo falta no lance do gol de empate. Leandro, mesmo no banco, foi expulso por ofender e tentar agredir fisicamente o árbitro Marcelo de Lima Henrique.
Veja a galeria de fotos do jogão deste domingo
Fim de jogo: Dedé, o Mito, vibra com a torcida do Vasco

- Está comprado - gritou.
Aos 45 minutos, Bernardo pôs mais emoção na partida e garantiu sobrevida ao campeonato. Recebeu ótimo cruzamento de Alecsandro na área, apareceu por trás dos zagueiros e cabeceou para defesa de Cavalieri. Ainda aproveitou e chutou, colocando 2 a 1 no placar. Na comemoração, foi em direção à torcida e chorou. Os cinco minutos de acréscimo foram de cenas explícitas de vibração e êxtase da torcida vencedora. Ao fim do jogo, os jogadores agradeceram, e o herói Bernardo voltou a chorar, sem conter a emoção.

Vejas os gols
Postado por Unknown às 18:05 0 comentários
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TIMÃO BATE O FIGUEIRA, MAS DECISÃO DO TÍTULO FICA PARA A ÚLTIMA RODADA

Os seis mil corintianos no Orlando Scarpelli chegam a celebrar o penta com o 1 a 0 no Figueirense, mas vitória do Vasco deixa tudo em aberto

Pela quarta vez consecutiva, o Campeonato Brasileiro será decidido na última rodada. O Corinthians fez a parte dele e bateu o Figueirense por 1 a 0, mas a dramática vitória do Vasco sobre o Fluminense por 2 a 1, no Engenhão, atrapalhou a festa paulista em Florianópolis. Liedson fez o gol o que manteve as boas chances de ser campeão e complicou o sonho catarinense de se classificar pela primeira vez à Taça Libertadores.

Os mais de seis mil corintianos presentes no estádio Orlando Scarpelli já comemoravam o título quando Bernardo marcou no Engenhão, aos 45 minutos do segundo tempo, e empurrou a decisão para o próximo domingo. A matemática, contudo, ainda é simples: com 70 pontos, dois a mais que os vascaínos, o Timão precisa apenas não perder para o arquirrival Palmeiras, no próximo domingo, às 17h, no Pacaembu, para ficar com a taça pela quinta vez em sua história.
Em caso de empate corintiano e vitória cruz-maltina sobre o Flamengo, no mesmo horário, os dois concorrentes empatarão em pontos, mas os paulistas levarão vantagem no número de vitórias (atualmente, 21 a 19). Até uma derrota para o Palmeiras pode ser suficiente, desde que o Vasco não vença.
Liedson comemora gol do Corinthians contra o Figueirense (Foto: Reuters)
Liedson comemora gol que por pouco não foi o do pentacampeonato

Após ser goleado em casa por 4 a 0 pelo Fluminense, o Figueirense perdeu mais uma chance de praticamente se classificar para a Libertadores. Para piorar, caiu da quinta para a sétima colocação, com 57 pontos, e saiu da zona de classificação. Agora, precisará vencer o Avaí na Ressacada e torcer contra dois de três concorrentes - Flamengo, Coritiba e Inter.

Jogo ruim no início

Qualquer desavisado que chegasse ao Orlando Scarpelli sem conhecer a classificação do Campeonato Brasileiro não imaginaria que Figueirense e Corinthians brigam pelos primeiros lugares. Em um misto de nervosismo e incompetência, as equipes abusaram do direito de errar no primeiro tempo e esfriaram a empolgação dos torcedores que se misturaram na arquibancada.
Jogadores de Figueirense e Corinthians posaram juntos, contra o racismo

Precisando vencer para ter chances de voltar a São Paulo como campeão já neste domingo, o Corinthians fez muito pouco ofensivamente. Sempre aberto pelos lados, Emerson chamou a responsabilidade, encarou os marcadores, mas quase não ofereceu perigo. Liedson, Danilo e William foram ainda piores em um time que finalizou a gol apenas uma vez em 45 minutos. Para piorar, o zagueiro Leandro Castán levou três pontos no queixo depois de uma dividida com o atacante Júlio César.

A necessidade de vencer para reagir e seguir com chances de se classificar para a Libertadores também atrapalhou o Figueirense. Os laterais, tão elogiados pelo técnico Jorginho, praticamente não apareceram no ataque. Bruno, pela direita, limitou-se a fazer o lance mais bonito da etapa inicial, aplicando dois chapéus seguidos, em Ralf e Danilo.
Assim como Sheik, Wellington Nem foi quem mais procurou jogar no lado catarinense. Rápido e habilidoso, o jovem atacante que pertence ao Fluminense deu trabalho com lances de efeito, mas não teve o apoio do ídolo Fernandes e do artilheiro Júlio César, escondidos na marcação. O último, aliás, acertou a trave corintiana em cobrança de falta em seu único momento de destaque.

Alex entra e muda o jogo

Insatisfeito com o rendimento corintiano, Tite sacou Willian para a entrada de Alex, meia que já havia mudado o comportamento da equipe na vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Atlético-MG. Com mais qualidade técnica, o Timão subiu novamente de produção, porém, ainda sem construir chances de concluir contra o gol de Wilson.
O Figueirense também decidiu arriscar. Jorginho adiantou suas peças para tentar pressionar, mas foi em vão. O melhor que a equipe conseguiu nos primeiros minutos foi um perigoso chute de Wellington Nem, aos 14, que passou muito próximo à trave esquerda.
jogadores do Corinthians no final do jogo contra o Figueirense (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Jogadores do Corinthians deixam o campo após a vitória

Com Alex aberto pelo lado esquerdo e o maior espaço dado pelo adversário, o Corinthians sentiu a possibilidade de vencer. Aos 23, o meio-campista fez boa jogada pelo setor e cruzou. Liedson, livre, apenas desviou de cabeça, pulou as placas de publicidade e foi comemorar com a torcida. Àquela altura, era o gol do título, já que o Vasco apenas empatava com o Fluminense.
Parte da torcida do Figueirense, revoltada, começou a deixar o Orlando Scarpelli já aos 35 minutos. Os cerca de seis mil corintianos comemoravam como se estivessem no Pacaembu. Pelo rádio, porém, veio a notícia: gol do Vasco.
O clima de apreensão voltou a tomar conta da Fiel. E o Figueira reagiu. Aos 42, Aloísio cruzou da esquerda, e a bola passou por toda a área com perigo. Baita susto. Segundos depois, porém, nova notícia do Engenhão, e desta vez era boa para o Corinthians, já que Fred empatara para o Fluminense. O penta parecia garantido.
Jogadores do Corinthians aguardam resultado do jogo Vasco x Fluminense (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
Jogadores do Corinthians aguardam fim de Vasco x Fluminense

Terminado o jogo no Orlando Scarpelli, os jogadores do Timão permaneceram no gramado, esperando notícias do Rio de Janeiro. Com os resultados de momento, o Corinthians levaria o título. Mas havia jogo ainda no Engenhão. E, para desespero da Fiel, o Vasco chegou ao segundo gol, com Bernardo. Resultado que adia a decisão do título brasileiro para a última rodada. Tensão até o fim.

Veja o gol do jogo
Postado por Unknown às 17:45 0 comentários
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RONALDINHO DESENCANTA, FLA BATE O INTER E VOLTA À ZONA DA LIBERTADORES

Rubro-Negro vence o Colorado por 1 a 0, volta ao G-5 e fica mais perto da vaga. Gaúchos precisam vencer o Gre-Nal e secar concorrentes
 (André Portugal / Vipcomm)
Uma escalação surpreendente, um craque sortudo e um goleiro que mais parecia uma parede. Num domingo de reencontro com a vitória após três jogos, o Flamengo superou o Inter, rival direto na disputa por uma vaga na Libertadores da América, voltou ao G-5 e só depende dele para ir à competição continental na próxima temporada.

No estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, no Norte Fluminense, o Rubro-Negro foi engolido no primeiro tempo, mas mesmo assim conseguiu sair na frente. Ronaldinho voltou a marcar depois de pouco mais de dois meses. Depois, fechou a porta, jogou a chave fora e conseguiu manter um resultado importantíssimo.

O placar de 1 a 0, magrinho, tem importância gigantesca. Com 60 pontos, a equipe sobe da sexta para a quarta posição e só precisa de um ponto no clássico contra o Vasco para ficar com a vaga, na última rodada.

O Colorado, que se via em situação até certo ponto tranquila, não depende mais do próprio esforço. Com 57 pontos, está em sexto, vai precisar vencer o Grêmio e torcer por uma derrota do próprio Flamengo ou para que o Coritiba não vença o Atlético-PR, na Arena da Baixada. Faltou sorte ao time vermelho. Faltou calma ao zagueiro Rodrigo Moledo, que falhou no lance que decidiu o confronto.
Luxa projeta decisão com o Vasco e freia euforia (André Portugal / Vipcomm)
Luxa projeta decisão com o Vasco e freia euforia

Domingo que vem, o Flamengo enfrenta o Vasco. O local da partida ainda será definido, mas provavelmente vai ser no Engenhão. O Inter recebe o Grêmio no Beira-Rio. Todas as partidas da última rodada do Brasileirão serão às 17h (de Brasília).

Mãozinha para R10

É caprichoso esse tal de futebol. E também é cruel. O Inter que o diga. Foram 45 minutos de domínio, de futebol mais organizado e vistoso, de absoluto controle tático. De algumas boas chances de abrir o placar. O gol poderia ter saído com Leandro Damião, em cabeçada forte que Felipe espalmou. Com D’Alessandro, o melhor em campo, em chute colocado que buscava o ângulo. Ou com Gilberto, numa conclusão de dentro da área. Poderia, poderia, poderia...
O Flamengo correu sério risco de ir para o intervalo sob vaias. Cheio de mudanças, o Rubro-Negro jogou na base da vontade. Esforço que não escondeu as deficiências da equipe. Vanderlei Luxemburgo surpreendeu na escalação. Welinton voltou a ser titular, Rodrigo Alvim, que poucas vezes foi relacionado no ano, substituiu o suspenso Junior Cesar - e foi muito vaiado. No meio, Fierro ganhou uma chance. No ataque, Deivid sobrou. O camisa 9, artilheiro do time na competição com 15 gols, foi para o banco. Thomás entrou e fez dupla com Ronaldinho.
Ronaldinho Gaúcho comemora gol do Flamengo contra o Internacional (Foto: André Portugal / Vipcomm)
Ronaldinho Gaúcho comemora gol do Flamengo contra o Internacional

Como referência na linha de frente, R10 vagou em campo, quase não tocou na bola. Uma cobrança de falta que explodiu no peito do goleiro Muriel, algumas tentativas frustradas de dribles e arracandas, um carrinho violento em Nei. Foi o pouco que ele fez. Mas quando fizeram por ele, soube aproveitar. Aos 46 minutos, Thiago Neves tentou cruzamento para a entrada da área, o zagueiro Rodrigo Moledo cortou errado e entregou a bola para o camisa 10. Com calma e categoria, o Gaúcho entrou na área e bateu na saída de Muriel. Gol com jeitão de soco no estômago dos colorados: 1 a 0.
Se gol tivesse nome, este poderia ser chamado de alívio. Ronaldinho, que vive os dias mais conturbados desde a chegada ao Flamengo, não marcava havia dois meses, desde 21 de setembro. Na comemoração, ele encarou os reservas do Inter, saltou, abraçou e foi abraçado, reverenciou a torcida, sambou. Oitavo gol dele em 14 partidas contra o Colorado.
Um torcedor do Flamengo atirou uma garrafa plástica na direção do trio de arbitragem logo depois do encerramento da primeira etapa. Evandro Rogério Roman recolheu o objeto e deve relatar na súmula.

Fla vai na raça, e Felipe segura o Inter

O Inter voltou para o segundo tempo com a certeza de que havia sido bem melhor na etapa inicial, mas com prejuízo no placar. Esbarrou num adversário fortalecido e nos próprios erros. D’Alessandro já não jogava tão bem, Oscar andava sumido, Nei não apoiava tanto, e Damião pouco recebia bolas na área. Pior: o Flamengo quase ampliou com um voleio de R10 – Kléber salvou sobre a linha – e numa cabeçada de Welinton que passou rente à trave. A primeira chegada com perigo do Colorado foi aos 14. D’Alessandro recebeu passe na entrada da área, bateu colocado, mas a bola se perdeu pela linha de fundo.
Colorados não desistem da vaga na Libertadores (André Portugal / Vipcomm)
Colorados não desistem da vaga na Libertadores

Dorival Júnior não esperou muito e lançou Andrezinho no lugar do atacante Gilberto. O toque de bola colorado melhorou, e a equipe passou a fazer pressão. Muita pressão. Ali começava a aparecer outra figura do jogo: Felipe. Numa sequência de ataques da equipe vermelha, o camisa 1 virou um muro. Foi bem nas saídas de gol, não deu rebotes e fez até milagre. Quando Damião recebeu passe na área, Alex Silva até tentou acompanhá-lo, mas o artilheiro girou rápido e bateu forte. Felipe pegou de forma incrível. Na sequência do lance, o atacante dividiu com Fierro e caiu na área. O árbitro nada marcou, mas os gaúchos pediram pênalti. D’Ale também tentou em chute de longe, mas em sucesso.

Luxa lançou Negueba na vaga de Thomás, mas a postura rubro-negra pouco mudou. O time esperava o Inter, se defendia a todo custo e buscava jogar nos contra-ataques. Os gaúchos se lançavam cada vez mais, só que batiam e voltavam. Dorival Júnior foi expulso por reclamação. O tempo foi passando, passando, até que o cenário se tornou irreversível.
Torcida grita 'volta' para Andrade antes do jogo (Richard Souza / GLOBOESPORTE.COM)
Torcida grita 'volta' para Andrade antes do jogo

Foi um domingo especial para os rubro-negros. Dia de dar um tempo na crise, de crescer na hora certa para não deixar o projeto afundar. Foi um domingo chato para os colorados. Dia em que nada deu certo, de frustração. Domingo que vem tem mais.

Veja o gol do jogo
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ASSUNÇÃO MARCA, VERDÃO VENCE E DEIXA TRICOLOR LONGE DA LIBERTADORES

Volante, de falta, faz o gol da vitória do Palmeiras por 1 a 0, no clássico do Pacaembu. São Paulo agora precisa bater Santos e torcer por combinação

Um Palmeiras sem objetivos em campo, mas que entrou para o clássico motivado por ter a chance de complicar a vida do rival, que sonhava com a Taça Libertadores da América, e pela promessa de pagamento de bicho dobrado feita pelo presidente Arnaldo Tirone. Do outro lado, um São Paulo que, com a necessidade de vencer, tinha mais uma chance de apagar os fracassos acumulados em 2011.

Melhor no primeiro tempo, o Verdão fez 1 a 0 no começo da segunda etapa e, mesmo com a suas limitações técnicas, soube ser valente e segurou o resultado diante de um Tricolor que, além de não ter o espírito de decisão que o jogo pedia, foi muito deficiente nas finalizações quando criou as oportunidades.
Rivaldo é expulso e não joga mais pelo São Paulo
Rivaldo é expulso e não joga mais pelo São Paulo

Com a vitória na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o time de Felipão garantiu sua vaga na Copa Sul-Americana de 2012 e assumiu a 11ª colocação, com 49 pontos. Na rodada final, terá a oportunidade de derrubar outro rival, desta vez com consequências maiores. Enfrentará o Corinthians no Pacaembu e, se ganhar, tirará do rival o título brasileiro, desde que o Vasco derrote o Flamengo no Engenhão. Os dois jogos serão às 17h de domingo.
O São Paulo caiu para oitavo, com 56 pontos, e, para ir à Pré-Libertadores, precisará vencer o Santos em Mogi Mirim (também às 17h de domingo) e torcer para que o Inter não vença o Grêmio, para que o Figueirense não derrote o Avaí e para que o Coritiba não leve a melhor sobre o Atlético-PR na última rodada.

Poucas emoções e discussão entre Ceni e Valdivia no primeiro tempo

Uma grande chance de gol para cada lado e mais nada. É dessa maneira que podem ser analisados os primeiros 45 minutos do clássico entre Palmeiras e São Paulo. O Verdão, mesmo com sua limitação técnica, teve mais posse de bola e soube, na grande parte do tempo, controlar o Tricolor. Este, apesar da necessidade de vitória para manter vivo o sonho de estar na Libertadores, entrou em campo desligado. Scolari mandou a campo a melhor equipe possível e apostou tudo na força da bola parada de Marcos Assunção e na criatividade de Valdivia, o único atleta alviverde a receber marcação individual, do volante Wellington. Já Leão repetiu o time testado durante toda a semana, com dois volantes, um homem de criação e três atacantes: Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho, sendo que o primeiro voltava um pouco para buscar a bola.
Palmeirenses querem bater Corinthians pela dignidade (Idário Café/VIPCOMM)
Palmeirenses querem bater Corinthians pela dignidade

O Palmeiras criou o primeiro perigo da partida, em cabeçada de Henrique, após cruzamento de Assunção. O São Paulo tinha liberdade para tocar a bola, mas errava muitos passes, principalmente com Denilson pelo meio e Juan pela esquerda. Leão, no banco, gesticulava bastante, pedindo organização ao seu time, que, no entanto, não esboçava reação. Luis Fabiano, irritado com a forte marcação, discutia a todo instante com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira.
Como uma equipe tinha limitações técnicas e a outra não possuía espírito de decisão, o jogo caiu muito de rendimento. Tanto que uma nova chance de gol só foi surgir aos 34, com Juan, que recebeu de Dagoberto, livrou-se da marcação de Henrique e, dentro da área, bateu cruzado, de pé direito, na trave direita de Deola. Aos 41, Wellington levou cartão amarelo por cometer falta em Valdivia. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose, e o juiz mandou o jogo seguir. O chileno ficou caído e, quando o jogo foi parado para atendimento, houve uma discussão e uma troca de "gentilezas" entre o camisa 10 do Verdão e o capitão do São Paulo, que são velhos desafetos.
Antes do apito final para o intervalo, a melhor jogada da partida. O Verdão desceu ao ataque pela esquerda com Gerley, que cruzou para a área. Ceni espalmou e, na sobra, Patrik, sozinho na área, chutou no canto esquerdo do goleiro, que voou e fez um milagre. No terceiro rebote, Valdivia, de bicicleta, bateu para fora.
Marcos Assunção comemora gol do Palmeiras contra o São Paulo (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)
Marcos Assunção comemora gol diante de um Dagoberto de cabeça baixa

Assunção faz 1 a 0, e Tricolor perde chances incríveis de marcar

Os dois times voltaram para o segundo tempo mais ligados. O São Paulo, aos três, criou a primeira chance com Luis Fabiano, que recebeu belo passe de Dagoberto e bateu cruzado, com muito perigo. O Verdão respondeu na sequência com boa troca de passes e chute final de Valdivia por cima do gol de Rogério Ceni. Aos dez, o Verdão abriu o marcador com sua arma mais poderosa: Marcos Assunção, em cobrança de falta pelo lado esquerdo. A bola não tocou em ninguém na área e morreu no canto esquedo do camisa 1 são-paulino.
Com a vantagem, o Palmeiras tomou conta do jogo, empurrado por sua torcida, que compareceu em bom número ao Pacaembu: mais de 18 mil pagantes. Valdivia chamou o jogo e começou a fazer suas jogadas de efeito para tentar provocar a expulsão de algum rival. Do lado tricolor, Leão tentou dar novo gás com as entradas de Marlos e Rivaldo nas vagas de Dagoberto e Cícero. O time melhorou e criou duas chances de gol imediatamente. Aos 17, após bola cruzada na área por Juan, Deola dividiu com Luis Fabiano e, na sobra, Piris, com o gol aberto, cabeceou por cima do gol. Na sequência, em outro ataque, Fernandinho foi ao fundo e cruzou errado, longe do alcance do camisa 9.
Libertadores longe: Tricolor perde para Palmeiras (Idário Café / Vipcomm)
Disputa acirrada pelos três pontos,mais o Palmeiras levou a melhor

As mudanças fizeram bem ao São Paulo, que ainda fez nova mudança, com Willian José na vaga de Juan. Aos 22, foi a vez de Rhodolfo perder um gol inacreditável, cara a cara com Deola. Percebendo o crescimento do rival, Felipão reforçou a marcação alviverde, com Chico na vaga de Patrik. Depois, João Vítor entrou na vaga de Cicinho. Aos 38, o Verdão perdeu a chance de matar a partida. Em rápido contra-ataque, Luan, um dos melhores em campo, tocou para Valdivia, que só rolou para Fernandão. Cara a cara com Ceni, ele bateu cruzado, na trave direita do goleiro são-paulino.
Ceni espera por 'milagre', e Leão lamenta 'fatalidade'
Ceni espera por 'milagre', e Leão lamenta 'fatalidade'

No fim, desespero dos dois lados - o São Paulo para empatar e o Verdão para segurar a vitória. Mais competente e, principalmente, com mais garra, o Palmeiras soube segurar o resultado. A euforia foi completa no Pacaembu porque o placar eletrônico anunciou o gol da vitória por 2 a 1 do Vasco sobre o Fluminense no Engenhão, resultado que adiou a definição do título brasileiro para a última rodada. Palmeirenses, felizes com a vitória, e são-paulinos, que tiveram pelo menos algo para comemorar, fizeram muita festa.

Veja o gol do jogo

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GOLEADA ACABA COM AMEAÇA SOBRE O GALO; BOTAFOGO ESPERA POR MILAGRE

Atlético-MG se livra definitivamente do rebaixamento, enquanto Glorioso precisa de combinação de resultados para ir à Libertadores

O domingo foi do jeito que a torcida atleticana gosta. A goleada sobre o Botafogo, por 4 a 0, na Arena do Jacaré, pôs um fim ao pesadelo de ser rebaixado e ainda abriu a possibilidade de o time condenar à Segundona o arquirrival Cruzeiro na última rodada. O sonho botafoguense de disputar a Taça Libertadores do ano que vem está ainda mais distante.
O Galo chegou aos 45 pontos e subiu para a 13ª colocação na tabela, não podendo mais ser alcançado pela turma do Z-4. O Botafogo estacionou nos 55, na nona posição, e precisará de uma combinação de resultados para chegar ao G-5, torcendo contra Coritiba, Inter, Figueirense e São Paulo.
Ironicamente, o alívio mineiro veio em partida contra um grande algoz dos últimos anos. Esta foi a segunda vitória sobre o Botafogo nos últimos 23 confrontos entre os dois - a outra havia sido no Brasileiro de 2008.
jogadores atlético-mg comemoram vitória sobre o Botafogo (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
Jogadores do Atlético-MG comemoram vitória sobre o Bota

Apesar de dois sustos no começo do jogo, os mandantes tiveram amplo domínio na partida, marcada por dois tempos distintos. No primeiro, muita correria de ambos os times. No segundo, um Botafogo desinteressado e que oferecia pouca resistência ao entusiasmo atleticano.
Na rodada final do Brasileirão, os dois times terão clássicos pela frente. O Atlético-MG encara o Cruzeiro - que neste domingo ficou no empate com o Ceará - na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. E o Botafogo pega o Fluminense no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Os dois jogos serão às 17h (de Brasília) do próximo domingo.

Galo soberano

O jogo começou e o Atlético-MG mostrou, logo de cara, que iria partir pra cima do Botafogo, repetindo uma estratégia de sucesso usada nos últimos jogos em casa. Mas o time carioca não aceitou a pressão e, com o domínio do meio-campo, criou duas incríveis chances antes dos dez minutos, com Elkeson e Felipe Azevedo, ambas desperdiçadas.
Bota é goleado e vê sonho da Libertadores mais longe
Bota leva quatro do Galo e Libertadores fica mais longe

O Botafogo pagou caro pelos gols perdidos. No primeiro ataque que teve, o Atlético-MG fez o gol. Daniel Carvalho fez 1 a 0 ao cobrar um pênalti sofrido por Neto Berola, que fez um carnaval na área até ser derrubado. Com a tranquilidade da vantagem no placar, o Galo tomou as rédeas do jogo. Bernard perdeu chance clara de gol e, desta vez, não valeu a máxima de "quem não faz, leva". Porque foi o Atlético-MG que marcou, com André, logo no lance seguinte, fazendo a Arena do Jacaré explodir.
O Botafogo acusou o golpe. Por mais que tentasse, não conseguia se organizar em campo, e o Galo, numa tarde inspirada de Bernard e Daniel Carvalho, tocava a bola com tranquilidade. No entanto, um vacilo de Richarlyson permitiu ao Botafogo chegar à área do Atlético-MG e conseguir um pênalti. Um gol o colocaria novamente no jogo, mas a cobrança de Loco Abreu voou por cima do gol de Renan Ribeiro. E os donos da casa foram para o intervalo com 2 a 0.

Golaço pra selar a vitória

A velocidade dos times no segundo tempo foi nitidamente inferior. O placar do primeiro tempo era o que Atlético-MG necessitava para escapar da degola, por isso cozinhava o jogo de forma inteligente e sem se expor desnecessariamente. Com a entrada de Triguinho no lugar de Richarlyson, o sistema defensivo praticamente não dava espaços ao adversário.
O Botafogo, mesmo brigando por uma vaga na Libertadores, parecia desinteressado, jogando apenas para cumprir tabela. Buscava as jogadas lentamente, com toques de lado e sem inspiração, tornando-se presa fácil.
Cuca confirma que continua no Atlético-MG em 2012
Cuca confirma que continua no Atlético-MG em 2012

No entanto, foi nesse panorama de apatia que surgiu uma pintura, o terceiro gol do Atlético-MG. André recebeu lançamento perfeito de Leonardo Silva e deu um leve toque sobre o goleiro Jefferson, fazendo um golaço. O Galo ainda faria mais um, selando a goleada em cima do Botafogo. Nos minutos finais da partida, Bernard cobrou falta para a área, e Leonardo Silva apareceu na segunda trave para escorar para o gol.
Depois disso foi só festa. A torcida do Atlético-MG ensaiou até uma ola na Arena do Jacaré, comemorando aliviada um fim de ano que se desenhou terrível alguns meses atrás.

Veja os gols do jogo
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CORITIBA SOFRE, MAS VENCE O LANTERNA AVAÍ E ESTÁ NO G-5

A vitória aliado com os resultados da rodada deixaram o Coritiba na melhor colocação de todo o campeonato, dentro da zona da Libertadores
 (Heuler Andrey / Ag. Estado)
Foi sofrido, mas o Coritiba venceu o Avaí e está dentro do G-5 pela primeira vez. Na despedida do Couto Pereira no ano, o Coxa não foi brilhante, mas o suficiente para confirmar a lanterna do Avaí e chegar na última rodada como um dos favoritos a uma vaga na Copa Libertadores da América.
O nome do jogo foi o zagueiro Jéci, que aos 40 minutos do segundo tempo, subiu mais alto que todo mundo e abriu o placar, marcando o quinto gol dele no campeonato.
Não foi fácil. Após um primeiro tempo irregular, parecia que o placar ficaria no 0 a 0. O Avaí, apesar de já estar rebaixado, não deu moleza e queria mostrar que ainda estava vivo. Na etapa final, o técnico Marcelo Oliveira colocou o Coxa no ataque, com as substituições, que deram certo no finalzinho, quando Jéci confirmou a vitória alviverde.

Já rebaixado, o Avaí confirma a lanterna do Brasileirão 2011, com 30 pontos. Na última rodada enfrenta o rival Figueirense, no domingo, às 17h (de Brasília).
No mesmo horário, o Coritiba decide a vaga para a Copa Libertadores da América, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. O Coxa é quinto, com 57 pontos, igualando Internacional e Figueirense.

Comemoração? Só o gol do América-MG

O Avaí não deu moleza. Apesar de não conseguir enfrentar o Coritiba de igual para igual na técnica, partiu para a raça mesmo. Com um elenco mais equilibrado, quem decepcionou durante o primeiro tempo foi o Coritiba.
A equipe alviverde estava perdida em campo, com a formação de Everton Ribeiro e Everton Costa no meio-campo, fazendo parceria com Rafinha. O técnico Marcelo Oliveira seguiu a risca a promessa de montar um time bem definido no 4-2-3-1, só que sem compactar, o que se viu foram muitos passes errados e atletas sem alternativas de passar a bola.
Jéci diz que foi seu gol mais importante no Coxa
Jéci comemora o gol que colocou o Coxa no G-5

Em alguns momentos, o Avaí, na base do abafa, provocou alguns momentos de perigo para a meta coxa-branca, mas quem mais chegou perto do gol foi o Coxa. Sem conseguir penetrar na área avaiana, o jeito usado para chegar próximo da meta de Moretto foi através dos cruzamentos. A melhor oportunidade da etapa inicial foi nos minutos finais, quando Jonas conseguiu chutar à queima-roupa, mas acertou o pé da trave esquerda.
Sem ter muito o que assistir em campo, além de reclamar do jogo sonolento, a torcida coxa-branca prestou atenção mais no radinho e nos placares do restante da super rodada do Brasileirão. Quando Bahia, Atlético-MG e Ceará abriram o placar nos jogos em que disputavam, o sistema de som anunciava e a torcida entrava em extâse.
Mas o ápice mesmo foi quando o América-MG abriu o placar no Parque do Sabiá. Com os resultados daquele momento, o Furacão estaria sendo rebaixado com uma rodada de antecedência.
Todo o estádio explodiu e comemorou como se fosse um título alviverde, ainda mais após o anúncio pelo sistema de rádio do Couto. Logo, todos emendaram um coro "homenageando" o rival rubro-negro.

Coxa vai para o tudo ou nada

O empate não ajudava em nada o Coritiba. Pior, tirava a possibilidade de chegar no G-5, após o término da rodada. Então o técnico Marcelo Oliveira ousou. Logo no início da etapa final, colocou o meia Anderson Aquino e o lateral-direito Maranhão. Saíram, respectivamente, os meias Everton Ribeiro e Tcheco. Com isso, Jonas passou a fazer o papel de primeiro volante.
Com dez minutos, Oliveira foi para o tudo ou nada. Sacou o meia Everton Costa e colocou o atacante Bill. Leonardo começou a fazer a função que ele mais gosta: trabalhar a bola e servir o centroavante.
rafinha coritiba fernandinho avaí (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Vitória coloca o time na Libertadores e definição será no Atletiba

O Alviverde Paranaense melhorou claramente. Ainda errava muitos passes, mas rondou mais a área avaiana. Por outro lado, os visitantes se sentiram mais a vontade para sair rapidamente através dos contra-ataques.
Mesmo rebaixado, o Avaí definitivamente não estava com vontade de facilitar as coisas para o Coritiba. Vendo que o Coxa partia com tudo para cima, o técnico Edson Neguinho foi mais cauteloso e tirou o meia Leandro Lima, para a entrada do volante Batista. No ataque, trocou Cleverson por Diego.
Tudo contribuía para uma vitória do Coritiba, que colocaria o time dentro do tão sonhado G-5. O Corinthians ganhava do Figueirense, Flamengo do Internacional e Botafofo e São Paulo perdiam. Bastava um gol coxa-branca,
Jogadores do Coxa são lembrados pelas duas torcidas
Torcidas homenageam jogadores do Coxa

Com os placares da rodada, a pressão aumentou. A torcida incentivava mais e empurrava o time em direção ao gol. O volante Fabiano, do Avaí, foi expulso após chutar a bola em cima do meia Geraldo, quando já estava caído.
Os minutos finais foram só de pressão do Coritiba. Funcionou. Quase ninguém prestou atenção. Ao mesmo tempo em que o América-MG marcou o segundo sobre o Furacão, Jéci subiu mais alto e fez o gol da vitória. Coritiba no G-5!

Veja os gols do jogo
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AMÉRICA-MG VENCE O ATLÉTICO-PR E DEIXA O ADVERSÁRIO EM SITUAÇÃO CRÍTICA

Na próxima rodada, Furacão precisa vencer e torcer contra dois rivais para se manter na primeira divisão na próxima temporada
Gustavo Araújo é suspenso e não joga o Atletiba
Já rebaixado, o América-MG venceu o Atlético-PR por 2 a 1, neste domingo, em Uberlândia, e deixou a situação do Furacão ainda mais crítica no Campeonato Brasileiro. Em 18º lugar com 38 pontos, a equipe paranaense chega na última rodada com a necessidade de vencer o arquirrival Coritiba e torcer contra Ceará e Cruzeiro, que têm 39 e 40 pontos, respectivamente. O time chegou a estar matematicamente rebaixado enquanto a Raposa vencia o Vovô (o jogo terminou 2 a 2).

Os gols da partida foram marcados por Kempes e Gilson, para o América, e Paulo Baier, para o Atlético. O Coelho chegou aos 37 pontos e permanece na 19ª posição.
Guerrón na derrota para o América-MG (Foto: Agência Estado)
Guerrón tentou, mas não conseguiu marcar na derrota para o América-MG

No próximo domingo, na última rodada, o Furacão faz o clássico com o Coritiba na Arena da Baixada. Também no domingo, o América termina sua participação contra o Atlético-GO, no Serra Dourada.

Kempes deixa o Furacão em situação complicada

Diante da necessidade de vencer, o Atlético-PR tomou as rédeas da partida e tentou pressionar desde o início. O jogador mais acionado no Furacão era Guerron, que criou duas boas oportunidades para os paranaenses. Na primeira, ele arriscou um chute de fora da área e a bola passou raspando o travessão. Na segunda, ele cruzou para Nieto, que desviou de cabeça e a bola passou perto. Depois foi a vez de Marcinho, em um chute de perna esquerda, assustar.
Cai ou não cai? Torcedores se dividem após derrota
Torcedores não estão muito confiantes no Furacão

Apesar de pressionar, o Furacão pecava na pontaria, ao contrário do América. Na primeira boa oportunidade que teve, o Coelho abriu o placar. Aos 18 minutos, Amaral desceu pela direita e cruzou para o meio da área. Kempes chegou na velocidade e só empurrou a bola para o fundo da rede: 1 a 0. Animado, o time mineiro quase ampliou em um chute colocado de Rodriguinho.
O gol do América desorganizou ainda mais o Furacão, que tentou correr atrás do prejuízo mas ficou muito exposto na defesa. Os paranaenses abusaram das tentativas de cruzar bolas na área na direção de Nieto. Foram dez contra três levantadas pelo Coelho.

Atlético tenta reagir, mas Coelho faz mais um e vence

O Furacão voltou do vestiário com Cleber Santana no lugar de Marcinho. Depois de um início de segunda etapa confuso em campo, o time paranaense melhorou e passou a ameaçar mais o América. Paulo Baier perdeu uma chance incrível de cara para o gol de Neneca, que fez grande defesa com os pés. Um minuto depois, aos 13, Marcelo Oliveira foi derrubado por Gabriel dentro da área e o árbitro deu o pênalti. Baier cobrou no cantinho e marcou: 1 a 1.
'Não fizemos por merecer a vitória', diz Lopes
Lopes admite que o time jogou muito mal

Apesar do gol, o Atlético seguia vacilante. Renan salvou o time em uma grande defesa após cabeçada de Gabriel. Pouco depois, Alessandro saiu de cara para o gol e o arqueiro fez nova intervenção providencial. O banho de água fria para os rubro-negros veio aos 37. Gilson recebeu ótimo cruzamento e chutou cruzado para balançar a rede: 2 a 1. O Furacão ainda tentou minimizar o prejuízo mas não teve forças para empatar o jogo. E a chance de um novo encontro entre América-MG e Atlético-PR, desta vez na Série B 2012, aumentou consideravelmente.

Veja os gols do jogo
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CEARÁ E CRUZEIRO FICAM NO 2 A 2 E DEIXAM DEFINIÇÃO PARA ÚLTIMA RODADA

Vozão precisa vencer o Bahia fora de casa e ainda torcer para um tropeço da Raposa diante do Atlético-MG
Cruzeiro fica no 2 a 2 e deixa decisão para última rodada
Como já era esperado, o jogo no Estádio Presidente Vargas teve todas as emoções dignas de uma final de Copa do Mundo. Com dois times correndo até os limites das forças, o empate por 2 a 2 acabou justo. O Ceará saiu na frente com um golaço de Osvaldo, mas Anselmo Ramon empatou ainda na primeira etapa para o Cruzeiro. No segundo tempo, Ortigoza virou o jogo em sua primeira participação, mas Daniel Marques fez outro belo gol para deixar tudo igual.

O resultado só não foi pior para ambos porque o América-MG complicou a vida do Atlético-PR ao vencer por 2 a 1. Agora, Vozão e Raposa chegam à última rodada brigando contra a queda. Com 39 pontos e em 17º, o Ceará precisa vencer o Bahia no Estádio Pituaçu, em Salvador, e torcer por um tropeço do time mineiro no clássico contra o Atlético-MG. Já ao Cruzeiro, que tem 40 pontos e continua em 16º, a vitória sobre o arquirrival basta para fugir do Z-4, caso empate, terá que torcer para os cearenses não vencerem os baianos. Em caso de derrota, o Cruzeiro só se salva se o Vovô não vencer o Bahia, e o Atlético-PR também não some os três pontos contra o Coritiba. Todos os jogos serão no próximo domingo, às 17h (de Brasília).

Correria e igualdade no primeiro tempo

Pelo lado do Ceará houve surpresa na escalação. Depois de sinalizar durante toda a semana que Washington seria o substituto de Felipe Azevedo, o técnico Dimas Filgueiras optou por Roger, preferência da torcida alvinegra.
Já pelo lado do Cruzeiro, o técnico Vágner Mancini bem que tentou manter o mistério, mas não fez nenhuma alteração de impacto. O zagueiro Léo, recuperado de estiramento, e o volante Charles foram para o jogo, assim como o atacante Anselmo Ramon, que fez dupla com Wellington Paulista.
'Ceará não está morto, está bem vivo', diz Daniel Marques (Natinho Rodrigues / Agência Diário)
'Ceará não está morto, está bem vivo', diz Daniel Marques

O Ceará começou em cima, mas logo no primeiro lance de ataque, perdeu a bola e deu o contra-ataque para o Cruzeiro. O meia Montillo lançou Diego Renan na cara de Fernando Henrique, mas o lateral mostrou que não vive grande fase e perdeu gol incrível ao chutar por cima.
O clima era quente. Não só pelo forte calor em Fortaleza, mas pela tensão nas jogadas ríspidas. Heleno e Wellington Paulista foram os primeiros a se desentender.
O atacante do Vozão, Osvaldo, cogitado como reforço do Cruzeiro para o próximo ano, não teve pena do seu possível futuro clube. Ele recebeu pela direita, aos 20 minutos, colocou entre as pernas de Diego Renan, e chutou quase sem ângulo para abrir o placar e explodir o Presidente Vargas de alegria. Belo gol.
Mas três minutos depois, Montillo achou Anselmo Ramon, que subiu sozinho e empatou o jogo para delírio da pequena torcida celeste. O jogo passou a ser dos dois lados do campo. Enquanto o time da casa pressionava sem tanto perigo, os mineiros encontravam espaços na defesa cearense, mas sem êxito nas finalizações.
O atacante Roger, de tanto não dar sequência às jogadas de ataque, passou a ser xingado pelos próprios torcedores do Ceará. E o primeiro tempo terminou igual, com muita correria, vontade, mas pouca qualidade técnica, o que reflete as posições das equipes na tabela.

Mais um gol para cada lado e emoção até a última rodada

Na medida em que o tempo passava, a ansiedade tomava conta das duas equipes. Erros de passe, de domínio de bola e finalizações eram comuns para os dois lados. Até o técnico Dimas Filgueiras perdeu a paciência com Roger e colocou Washington no ataque.
Para Mancini, empate com Ceará tem sabor de derrota
Para Mancini, empate com Ceará tem sabor de derrota

Para ganhar velocidade na frente, Vágner Mancini optou por Ortigoza na vaga de Anselmo Ramon. E a estrela do treinador celeste brilhou no primeiro lance do paraguaio. Marquinhos Paraná foi à linha de fundo e cruzou para Ortigoza virar a partida.
O Ceará sentiu o golpe. Com o PV calado, o time alvinegro não conseguia trocar mais do que cinco passes sem errar. Até Osvaldo, o mais lúcido do time cearense, tinha dificuldades de armar as jogadas.
O Vozão corria contra o tempo e contra a marcação forte dos cruzeirenses, além da tradicional "cera" celeste. Parte da torcida do Ceará, que estava atrás do gol de Fábio, começou a jogar objetos, já vislumbrando a queda.
Mas as emoções nesse Campeonato Brasileiro vão até o fim. O zagueiro Daniel Marques saiu na cara de Fábio, e com categoria de matador, tocou por cima de Fábio para empatar e elouquecer o Presidente Vargas.
Com a torcida inflamada, o Vozão foi para cima, e sempre com Osvaldo, levava pânico ao torcedor celeste. Nitidamente sem fôlego, o Cruzeiro se segurava como podia e na base do chutão tentava ligar o contragolpe. Mas apesar dos esforços, o time da casa não conseguiu chegar à virada. Com o empate, os dois times ainda terão que lutar contra a degola na última rodada.

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SANTOS 'A' SE DESPEDE COM EMPATE COM BAHIA, QUE ESCAPA DA DEGOLA

Time principal do Peixe fica no 1 a 1, na Vila Belmiro, e agora só pensa no Mundial, enquanto Tricolor se livra do rebaixamento no Brasileiro
Santos se despede da Vila em empate com Bahia
O último ensaio do Santos antes do Mundial de Clubes não foi lá muito atraente. Contra um Bahia que até então lutava contra o rebaixamento, o 1 a 1 na Vila Belmiro acabou ficando de bom tamanho para os santistas, e enorme para os baianos. Com 43 pontos e na 15ª colocação, o time de Joel Santana deixou para trás qualquer possibilidade de queda para a Série B. O Peixe ficou em décimo, com 53.

Essa foi a despedida do time principal da Vila Belmiro. Agora, Neymar e companhia só voltam a se apresentar nos gramados japoneses, para a disputa do Mundial de Clubes. O Santos 'B' encerra a participação no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, contra o São Paulo, no Morumbi. Na segunda-feira seguinte, a equipe embarca para o Japão. Já o Bahia recebe o Ceará, também no domingo, em Salvador, às 17h (de Brasília)

O último ato

Embora não tenha mais nenhum objetivo no Campeonato Brasileiro, o Santos conseguiu lotar as arquibancadas da Vila Belmiro para expor pela última vez em casa o seu time principal, antes da disputa do Mundial. Mas os torcedores que enfrentaram a tarde de mais de 30 ºC levaram um susto logo nos primeiros momentos do duelo. Com menos de dez minutos, o Bahia já vencia a disputa, para delírio de uma centena de torcedores baianos no estádio. Souza tentou duas vezes até acertar o cantinho esquerdo de Rafael.O
Neymar ganha placa do Santos (Foto: Maurício de Souza / Ag. Estado)
Antes do jogo, Neymar ganhou uma placa pelo gol contra o Flamengodo Santos

Santos expunha alguns problemas. Sem Adriano, que está lesionado e para por até quatro meses, o time demorou a acertar o meio-campo. Henrique tinha de se preocupar em compor o setor com Arouca e ainda cobrir as poucas subidas de Durval, lateral-esquerdo improvisado, ao ataque.
A sorte do Alvinegro é que o Bahia também pecava nos passes - foram seis erros para os santistas contra cinco dos baianos na primeira etapa. Foram poucas as vezes em que Souza esteve frente a frente com Rafael, apesar de o time baiano ter tido boa posse de bola até os 20 minutos. Na frente, o Peixe afinava o quarteto Borges, Neymar, Ganso e Elano, que voltou a jogar pelo time depois de mais de um mês parado – ele teve um problema muscular em outubro.
O Santos só se acertou depois do empate. Na jogada, Neymar recebeu na entrada da área, se livrou de três marcadores e tocou no canto de Marcelo Lomba, que antes já havia defendido uma bela cabeçada do atacante.

O 1 a 1 aliviava um pouco a tensão do lado santista, que fez festa antes do jogo e soltou balões com a frase “Vamos ser Tri, Santos!”. Do lado do Bahia, a torcida mostrava-se abatida, mas ainda cantava. Até mesmo no intervalo.
No segundo tempo, o Santos apresentou outra formação possível para o Mundial. Com a saída de Bruno Rodrigo para a entrada de Léo, Muricy Ramalho deixou o time sem muitos improvisos. Assim, o Peixe se mostrou mais forte principalmente no meio-campo e passou a ter mais posse de bola.
Para Muricy, Neymar terá menos dificuldades no Japão
Para Muricy, Neymar terá menos dificuldades no Japão

Enquanto isso, o Bahia tentava seus contragolpes com Ricardinho, Lulinha e Souza. Mas já não encontravam Rafael com tanta facilidade assim. O empate, porém, garantia o time na primeira divisão do Brasileiro. E deixava cada vez mais a partida sem um atrativo.
Com a queda de rendimento das equipes na segunda etapa, os mais de 12 mil santistas que estiveram na Vila Belmiro pouco gritavam. Só se manifestavam quando o Vasco fazia gols sobre o Fluminense (o que aconteceu duas vezes) e impedia o título antecipado do Corinthians. O show ficou mesmo com a batucada e a alegria da torcida do Bahia, que festejou bastante a permanência na elite do futebol brasileiro.

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Grêmio empata com o Atlético-GO e vai à Sul-Americana

Resultado garante acesso do time gaúcho à competição continental. Dragão depende da última rodada
Grêmio empata com Dragão e vai à Sul-Americana
É pouco. Para um campeão do mundo, é muito, muito pouco. Mas o Grêmio encontrou neste domingo o mínimo de consolo que sua torcida esperava. Com empate por 2 a 2 contra o Atlético-GO, no Olímpico, o time gaúcho garantiu a pontuação necessária para ir à Copa Sul-Americana em 2012. O mesmo não vale para o Dragão, que agora depende da última rodada.

Anselmo colocou os visitantes na frente, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Willian Magrão e Marquinhos responderam. Anderson empatou. Com o resultado, o Grêmio pulou para 48 pontos, na 11ª colocação. O Dragão tem 45, fechando a zona da Sul-Americana.
Aos tricolores, resta atrapalhar a vida do Inter no Gre-Nal de domingo, no Beira-Rio. O rival do Grêmio busca vaga na Libertadores. O Atlético-GO recebe o América-MG, já rebaixado. Precisa da vitória.
Grêmio salva titulares, mas perde Adílson para clássico
Grêmio salva titulares, mas perde Adílson para clássico

Atlético-GO faz o que o Grêmio não fez

O Grêmio fez mais do que o Atlético-GO no primeiro tempo. Atacou mais, teve mais chances. Mas não fez aquilo que realmente importa. O Dragão, com gol de Anselmo, fechou a etapa inicial na frente.
Magrão lamenta gol no fim, mas quer foco no Gre-Nal
Magrão lamenta gol no fim, mas quer foco no Gre-Nal

Foi no primeiro chute a gol dos goianos. O atacante recebeu na área, em profundidade, e desviou do goleiro Victor. Eram 24 minutos de jogo.
O Grêmio foi mais ativo no ataque antes e depois do gol. Tentou com Escudero, duas vezes, em chute para fora e em toque de cobertura que beliscou o travessão de Márcio. Rafael Marques, de cabeça, também teve sua chance. O mesmo aconteceu com Marquinhos, em cobrança de falta por cima do gol. E nada.
O Atlético-GO teve raras chances de gol, mas poderia ter incomodado mais. Em repetidas vezes, saiu na correria, em contra-ataque. Mas sempre faltou o último encaixe.

Grêmio vira, Dragão busca

Celso Roth insistiu no esquema 4-5-1 no segundo tempo, com a entrada de Gabriel na lateral direita, a saída de Rafael Marques, a passagem de Vilson para a zaga e o deslocamento de Vilson para a função de volante. Funcionou. Em dois minutos, saiu a virada.
O primeiro foi de Willian Magrão, em constante busca pela recuperação do futebol de 2008. Ele recebeu na área, pela direita, e bateu cruzado, no canto de Márcio.
Empate tem gritos para Roth e vibração em gol de R10
Empate tem gritos para Roth e vibração em gol de R10

O gol saiu com dez minutos. Um giro dos ponteiros depois, saiu o segundo. André Lima conduziu a bola pelo meio e abriu para Mário Fernandes, que mandou chute cruzado. Antes que a rede fosse movimentada, Marquinhos entrou de carrinho e completou.
Os gols tranquilizaram o Grêmio. E o Atlético-GO não apresentou o rendimento de antes. Mas Celso Roth resolveu fechar o time: tirou Marquinhos, um meia, e colocou Adílson, um volante. Levou o empate. Anderson, aos 38, aproveitou bola solta na área e falha de Victor.
Hélio dos Anjos alerta sobre a Série A do ano que vem (Reprodução/TV Anhanguera)
Hélio dos Anjos alerta sobre a Série A do ano que vem

O que aconteceu depois foi a manifestação constante de incômodo pelos menos de 5 mil pagantes no Olímpico, apesar da vaga Sul-Americana. Em uma temporada em que não há advogado que possa defender o time azul, com queda prematura na Libertadores, perda do Gauchão em casa e campanha sem sal no Brasileirão, é um consolo. Pouco, mas um consolo.

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