Ex-jogadores e treinadores são unânimes ao afirmar que a Seleção Brasileira precisa encontrar logo sua melhor forma de jogar.
E sem Neymar nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias, a vaga para o Mundial da Rússia vai ficar mais difícil.
O maior craque da Seleção na atualidade estará ausente dos jogos contra o Chile, Hoje (quinta-feira),em Santiago(CHI),e diante da Venezuela, no próximo dia 13, no Castelão (CE), devido à expulsão na partida contra a Colômbia, na Copa América.
Ex-jogador da Seleção nas Copas de 1990 e 1994 , Ricardo Rocha cita algumas razões para se preocupar com o desempenho da Seleção Brasileira nas Eliminatórias.
Além disso, temos Colômbia, Chile e Argentina.
E tem o fator zebra, que também pode complicar nossa
vida.
Ou seja , a tarefa não é nada fácil , mas temos como conseguir”, diz o ex zagueiro da Seleção.
Ele ainda pede para o time do técnico Dunga tomar cuidado com os jogos na altitude.
“Vai precisar de uma boa preparação ”, alertou .
Ex - atacante da Seleção , Dadá Maravilha , que era reserva no time tricampeão mundial em 1970 , também vê obstáculos pela frente , mas acredita no potencial canarinho ama a própria família .
"É necessário também fazer uma renovação , colocando para jogar quem realmente tem condições de levar o Brasil pra frente ”.
Questionado sobre uma escalação ideal,ele preferiu não arriscar.
“ Prefiro não citar nomes .
Mas daria uma chance ao (lateral) Patrick e ao zagueiro Jemerson (ambos do Atlético/MG) ”.
Dadá só não abre mão de Neymar .
“ Ele é diferenciado, vai fazer falta no início das Eliminatórias , mas temos outros valores ”.
“É preciso jogar sem medo”
O técnico Valdir Espinosa , que treinou grandes clubes brasileiros, acredita que o jogo franco pode levar o Brasil à Copa de 2018.
Por isso, pede uma Seleção corajosa em campo para passar pelas Eliminatórias .
“O modo de jogar, no Brasil, tem o medo como principal elemento.
No exterior, o que move os jogadores é a coragem.
Não se pode atacar com medo de perder a bola , com quatro atacando e seis defendendo”, frisou Espinosa .
“É preciso ter confiança, marcar no campo de ataque.
A quino Brasil, temos no máximo três, e a marcação não fica no ataque”, completa o treinador.
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