Neymar brilha com dribles e golaço, mas Santos mostra falhas na defesa durante a vitória por 3 a 1 sobre os japoneses. Decisão será no domingo
Com sustos e algumas falhas, mas também com pitadas precisas de genialidade, o Santos superou a ansiedade da estreia no Mundial de Clubes e confirmou o favoritismo na disputa com o Kashiwa Reysol. No estádio de Toyota, na manhã desta quarta-feira no Brasil, o Peixe bateu o time nipônico por 3 a 1 e avançou à final da competição.
O placar não foi alcançado com tanta facilidade, como alguns torcedores imaginavam. Apesar de ter ficado atrás no placar o tempo inteiro, o Kashiwa Reysol, do trio brasileiro Nelsinho Batista, Leandro Domingues e Jorge Wagner, levou alguns sustos ao sistema defensivo santista. O Peixe levou sufoco até o final. Mas a apreensão não apagou o brilho dos gols alvinegros.
Neymar, Borges e Danilo foram os autores dos gols santistas – Sakai descontou para os japoneses. Na individualidade ou na bola parada, o Santos mostrou os recursos que tem para se livrar das adversidades.
Agora, o Peixe espera o vencedor da outra semifinal, entre Barcelona e Al-Sadd, nesta quinta-feira, às 8h30m (horário de Brasília), em Yokohama, palco da final da Copa do Mundo de 2002. A decisão ocorre na mesma cidade, domingo.
'Neymaru', Borges e os golaços
Foi tudo registrado pelo cinegrafista oficial do Barcelona: os vacilos nos primeiros 15 minutos, quando a posse de bola chegou a ser de 52% para o Kashiwa Reysol contra 48% para os santistas, as arrancadas de Sakai pelo lado direito e os dribles e golaço de Neymar. E de Borges, outro golaço.
Em sua estreia do Mundial de Clubes, o Peixe demorou para se acertar. Mas fechou a primeira etapa com 2 a 0 no placar. Resultado parcial conquistado com apenas três chutes a gol – além dos tentos, Neymar acertou uma bola na trave, logo aos 4 minutos, depois de uma trapalhada do zagueiro Kondo. O primeiro gol só não saiu tão cedo porque o goleiro Sugeno conseguiu chegar antes do atacante santista.
Após 'tensão', Borges já projeta jogo com o Barça
Mas se enganou quem pensou que o Santos encontraria facilidade logo. Na primeira etapa, os comandados de Nelsinho Batista chegaram a trocar bons passes entre defesa e meio-campo, envolvendo o Santos. Na parte ofensiva, Leandro Domingues era quem mais assustava, comandando a correria na frente. Mas o time japonês não chegava a levar um perigo grande a Rafael.
Enquanto isso, Neymar começava a desfilar dribles e chamar o jogo. Foi dele o primeiro gol, um chute bem colocado, de pé esquerdo. Depois de receber passe de Paulo Henrique Ganso, que não brilhou na primeira etapa, o atacante que tem o moicano copiado no Japão trocou a bola do pé direito para a canhota. E com o zagueiro já caído, chutou no ângulo direito de Sugeno. Golaço aplaudido até mesmo pelos torcedores do Kashiwa Reysol, no estádio de Toyota. Foi o gol de número 99 do atacante na carreira como jogador profissional.
Quatro minutos depois, aos 19, foi vez de o artilheiro Borges deixar a sua marca. O camisa 9 teve bom passe de Durval, que jogou novamente improvisado na lateral esquerda. Usando o corpo, conseguiu se livrar de dois marcadores antes do arremate, desta vez do lado direito de Sugeno. Novo golaço do Peixe.
Ganso disputa com o meia Leandro Domingues, do Kashiwa
Com 2 a 0, o Santos jogou com mais tranquilidade. Até, por algumas vezes, deixou o Kashiwa Reysol chegar mais perto de Rafael, como na cobrança de falta ensaiada entre Leandro Domingues e Jorge Wagner. Mas nada que incomodasse a defesa santista, como poderão ver os jogadores do Barcelona no vídeo.
Sustos na defesa
O Santos voltou para o segundo tempo já com uma boa chance de ampliar o placar logo nos primeiros minutos. Mais ligado na partida, Ganso esticou bem a bola para Durval, que deixou Danilo cara a cara com Sugeno. Mas o goleiro japonês conseguiu evitar o terceiro.
Aos poucos, o Kashiwa voltou a se arriscar na frente, mas com mais perigo. O placar desfavorável parecia não intimidar a equipe japonesa. Leandro Domingues seguia como a principal válvula do time de Nelsinho Batista. E Jorge Wagner era a força na bola parada.
E foi justamente dos pés do ex-são-paulino que o gol japonês começou a ser desenhado. Em cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Sakai aproveitou a bobeira de Henrique na marcação e diminuiu para 2 a 1. O lateral-direito do Kashiwa, que chegou a ser cobiçado pelo Santos, fez o time nipônico se assanhar ainda mais.
Sakai, de cabeça, faz o gol do Kashiwa Reysol
Sustos na defesa
O Santos voltou para o segundo tempo já com uma boa chance de ampliar o placar logo nos primeiros minutos. Mais ligado na partida, Ganso esticou bem a bola para Durval, que deixou Danilo cara a cara com Sugeno. Mas o goleiro japonês conseguiu evitar o terceiro.
Aos poucos, o Kashiwa voltou a se arriscar na frente, mas com mais perigo. O placar desfavorável parecia não intimidar a equipe japonesa. Leandro Domingues seguia como a principal válvula do time de Nelsinho Batista. E Jorge Wagner era a força na bola parada.
E foi justamente dos pés do ex-são-paulino que o gol japonês começou a ser desenhado. Em cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Sakai aproveitou a bobeira de Henrique na marcação e diminuiu para 2 a 1. O lateral-direito do Kashiwa, que chegou a ser cobiçado pelo Santos, fez o time nipônico se assanhar ainda mais.
Sakai, de cabeça, faz o gol do Kashiwa Reysol
Percebendo que o meio-campo não estava no mesmo ritmo, Muricy sacou Elano, apagado na partida, e colocou Alan Kardec. Com um time mais ofensivo, o Santos conseguiu tomar a vantagem de dois gols novamente. Danilo sofreu falta e cobrou com maestria. Sugeno nem se mexeu para tentar alcançar a bola, tamanho o capricho na cobrança.
Danilo brilha e espera final feliz em 'primeira passagem'
Danilo brilha e espera final feliz em 'primeira passagem'
Com o avançar do tempo, o Kashiwa parecia ainda mais ousado nas suas investidas ao ataque. Tanto que Sawa chegou a acertar a trave de Rafael. Ele tmbém perdeu um gol incrível, quando o arqueiro santista já estava batido, fazendo com que a torcida santista pensasse: Messi & Cia não perderiam esses gols.
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