Nada como um clássico estadual para acabar com uma crise. Isso funciona para pelo menos um dos lados, e desta vez foi para o Atlético-MG. A equipe de Dorival Júnior derrotou o América-MG por 2 a 0, gols de Jônatas Obina e Neto Berola, um em cada tempo, e agora respira mais aliviado após o início de crise na última semana.
Com um futebol muito superior ao do rival, o Galo somou três pontos depois de seis jogos sem vitória e chegou aos 11 no Campeonato Brasileiro, subindo quatro posições. Deixou a zona de rebaixamento e agora está em 13º lugar.
Já o Coelho completa seu oitavo jogo sem vitória (bateu apenas o Bahia, na estreia, por 2 a 1) e a quarta rodada no Z-4. Com seis pontos, permanece na 18ª posição.
Na décima rodada, o Atlético-MG vai até o Pacaembu, onde enfrenta o Santos, às 21h de sábado, enquanto o América-MG pega o Ceará, domingo, às 16h, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Só o Galo em campo
O clássico começou com os dois times na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas, graças à combinação de resultados da rodada, qualquer placar tiraria um deles da incômoda posição.
O Galo começou o jogo numa verdadeira blitz em cima do Coelho. Em menos de 15 minutos, foram quatro chances claras de gol, desperdiçadas por Patric (duas vezes), Leonardo Silva e Magno Alves. O time do América tentava sair do sufoco, buscando opções de contra-ataque, mas o sistema defensivo do Galo, bem postado em campo, não dava chances para as escapadas americanas.
Bem marcado, Fábio Júnior pouco produziu para o ataque americano (Foto: Agência Estado)
Bem marcado, Fábio Júnior pouco produziu para o ataque americano
A pressão era muita, e o Atlético-MG, de tanto martelar, acabou abrindo o placar, com Jônatas Obina, que fez seu primeiro gol com a camisa do Galo, num chutaço que o goleiro Flávio aceitou. Na comemoração, quase todo o grupo se abraçou, mostrando união e alívio.
Depois do gol atleticano, o América-MG se soltou um pouco mais e descobriu que o gramado da Arena do Jacaré tem duas metades, já que, até então, só tinha ficado na defensiva. Alessandro teve uma boa chance, num chute de fora da área, mas foi só.
O primeiro tempo chegou ao fim, com a vitória parcial - e justa - do Galo. O time saiu de campo aplaudido pela torcida, o que não se via havia muito tempo. E, na saída, mais uma vez os jogadores se reuniram e foram para o vestiário sem falar com os jornalistas.
Depois do gol atleticano, o América-MG se soltou um pouco mais e descobriu que o gramado da Arena do Jacaré tem duas metades, já que, até então, só tinha ficado na defensiva. Alessandro teve uma boa chance, num chute de fora da área, mas foi só.
O primeiro tempo chegou ao fim, com a vitória parcial - e justa - do Galo. O time saiu de campo aplaudido pela torcida, o que não se via havia muito tempo. E, na saída, mais uma vez os jogadores se reuniram e foram para o vestiário sem falar com os jornalistas.
Vitória consolidada
O segundo tempo começou mais equilibrado, com o América-MG precisando tomar uma atitude. Com isso, o jogo ganhou bastante em qualidade. Depois dos dez minutos, o Coelho tomou as rédeas da partida, limitando o Galo aos contragolpes. Rodriguinho era o responsável pela articulação do ataque americano, enquanto Caio distribuía os passes e lançamentos para as ofensivas atleticanas.
Para aliviar a pressão adversária, Dorival Júnior mandou a campo Neto Berola. E a estrela do treinador brilhou. O atacante precisou de 43 segundos para dar seu primeiro toque na bola e marcar o segundo gol do Atlético-MG. Festa na arquibancada e comemoração do João Sorrisão entre os jogadores.
O Atlético-MG teve sabedoria para tocar a bola até o fim do jogo e administrar bem a vitória, que o tira da zona de rebaixamento e dá chance para se reorganizar. O América-MG, pelo contrário, completa a oitava partida sem vencer e deve deixar o sinal de alerta ligado.
O segundo tempo começou mais equilibrado, com o América-MG precisando tomar uma atitude. Com isso, o jogo ganhou bastante em qualidade. Depois dos dez minutos, o Coelho tomou as rédeas da partida, limitando o Galo aos contragolpes. Rodriguinho era o responsável pela articulação do ataque americano, enquanto Caio distribuía os passes e lançamentos para as ofensivas atleticanas.
Para aliviar a pressão adversária, Dorival Júnior mandou a campo Neto Berola. E a estrela do treinador brilhou. O atacante precisou de 43 segundos para dar seu primeiro toque na bola e marcar o segundo gol do Atlético-MG. Festa na arquibancada e comemoração do João Sorrisão entre os jogadores.
Mauro critica postura do time no 1º tempo do clássico
Mauro Fernandes colocou Kempes e Netinho nos lugares de Rodriguinho e Fábio Júnior para tentar um empate heroico nos minutos finais. O América-MG rondava a área atleticana, mas não conseguia jogadas que levavam real perigo ao gol de Giovanni.O Atlético-MG teve sabedoria para tocar a bola até o fim do jogo e administrar bem a vitória, que o tira da zona de rebaixamento e dá chance para se reorganizar. O América-MG, pelo contrário, completa a oitava partida sem vencer e deve deixar o sinal de alerta ligado.
Os gols de Atlético-MG 2 x 0 Coelho pela 9ª rodada do Brasileirão
Giovanni; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Richarlyson, Serginho, Caio (Giovanni Augusto) e Daniel Carvalho (Gilberto); Magno Alves (Neto Berola) e Jônatas Obina | Flávio; Sheslon, Anderson, Gabriel e Gílson; Dudu, Amaral, Fabrício (Luciano) e Rodriguinho (Kempes); Alessandro e Fábio Júnior (Netinho). |
Técnico: Dorival Júnior | Técnico: Mauro Fernandes |
Gols: Jonatas Obina, aos 33 minutos do primeiro tempo; e Neto Berola, aos 24 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Richarlyson, Jonatas Obina, Caio e Daniel Carvalho (Atlético-MG); Amaral, Sheslon e Dudu (América-MG) | |
Data: 10/07/2011. Motivo: 9ª rodada do Brasileirão 2011. Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Árbitro: Antônio Francisco de Carvalho Schneider. Auxiliares: Luiz A. Muniz de Oliveira e Wendel de Paiva Gouveia. Renda: R$ 68.875,00 Público: 7.379 pagantes |
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